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Brasil Abaixo de Zero

LeoP

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Posts posted by LeoP

  1. bom dia! A frente fria passou voando ontem pela RMBH que, apesar das formações bonitas e ameaçadoras no meio da tarde, teve só chuva rápida com trovoadas. No meu sítio em Sabará, registrei nuvens muito pesadas, mas que trouxeram apenas uma pancada passageira de 10/15 minutos com raios e rajadas de vento. O tempo abriu logo em seguida, o que permitiu um fim de tarde também bonito:

     

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    Na capital, o acumulado da Pampulha ficou em apenas 2 mm - o que é mais ou menos o que presenciei no sítio - de forma que a condição de chuva passageira parece que foi geral pelos municípios da região.

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  2. Em 19/01/2024 em 09:05, Marcos disse:

    Vou postar os vídeos do temporal aqui, mas aos poucos.

     

    Por sinal, registrei a tormenta ao vivo!! Havia começado a transmissão no meu canal pra mostrar os relâmpagos, até que começou o festival de clarões e a virada no tempo.

     

    No vídeo, o feio mesmo começa ao 44 minutos.

     

     

     

    Eu nunca vi uma frequência de relâmpagos tão alta nos meus 32 anos de vida aqui como tá no seu vídeo depois do minuto 40. Na tempestade de antes de ontem, houve uma quantidade elevada de descargas elétricas: a imprensa mencionou 282 raios em 2h - o que acredito ser nuvem-solo - portanto o n° de relâmpagos/clarões é superior, mas não era desse jeito aí, igual um pisca-pisca. Havia um intervalo entre um e outro.

     

    Em 19/01/2024 em 00:23, Aldo Santos disse:

     

    Carlos, como dizia um tio meu: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. :D

     

    Por exemplo, eu acho que é possível colocar uma estação no telhado sim.

     

    Agora, uma coisa é eu colocá-la a meio metro ou menos das telhas e pegar todo o calor irradiado, que uma pessoa no solo não vai pegar (Ou vai pegar bem menos) e falar: "Nossa!! em Sampa fez 42°C, estamos igual a Cuiabá".

    Quando sabemos que uma pessoa na calçada pegou bastante calor mas com certeza não foi isso tudo.

    Outra coisa é eu tomar o cuidado de colocá-la numa distância das telhas em que não vai pegar o aquecimento do telhado ou vai pegar o mínimo possível.

     

    Eu já senti o calor de construções, mas basta distanciar 1 m dela (chegar numa esquina, atravessar a rua etc) para você sentir a temperatura real da cidade. O que moradores de zonas urbanas sentem mesmo é a ilha de calor, um fenômeno "global" para o contexto da cidade.

     

    Vale lembrar que esse tipo de aquecimento ocorre, em menor escala e de forma natural, no campo, quando o piso é mais pedregoso ou próximo de pedras maiores (a região de Governador Valadares tem um caso desse). Não faria sentido medir a temperatura nesses pontos, por exemplo, ou medir dentro de um bosque num bioma não florestado. Na verdade, faz sentido sim pois são valores reais, mas quase ninguém sente e, quando sente, é por muito pouco tempo.

     

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    Noite abafada por aqui também, com mínima na casa dos 21°C na Pampulha. A chance de chuva hoje volta a aumentar e tem muita água prevista para os próximos 10 dias, inclusive com possibilidade de nova "invernada" em meados da semana que vem.

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  3. Sobre a tempestade elétrica de ontem na RMBH:

     

     

     

     

    Por causa do aguaceiro, a temperatura baixou para 18,8°C na Pampulha, a mínima do dia. A noite foi mais fresca de forma geral mas, com o sol, o dia hoje foi muito quente novamente, com máxima de 33,3C.

     

    Depois da ZCAS (o sistema meteorológico mais severo para nossa região), considero essa a condição mais hostil do nosso clima (junto das ondas de calor de primavera): uma tempestade de verão com potencial destrutivo seguido de calor forte no outro dia.

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  4. Festival de raios e trovões não previstos em BH nesse começo de noite, após um dia de calor muito intenso (máxima de elevadíssimos 34,0C no inmet Pampulha, uma das maiores marcas para janeiro da estação desde sua inauguração em 2006). São muitos clarões do lado de fora e um céu tapado por nuvens densas que podem provocar temporais isolados.

     

    A previsão para hoje era de chance de chuva muito localizada e de baixa intensidade, ou seja, não havia indicativo de uma convecção forte como estou observando agora. @Renan esse "bônus" da chuva deve ser sido mais generalizado pelo estado (especialmente centro-sul), basicamente causado pelo forte calor. Os modelos não pegaram.

     

    A previsão de frescor na semana que vem apareceu por aqui. Tem previsão indicando máxima de até 22ºC.

     

    Agora ainda faz 24ºC, mas essa temperatura pode cair rápido nos locais onde chover.

     

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  5. Bastou o tempo abrir para o ar aquecido, nativo deste verão sob El Niño forte, exercer toda sua expressão e o calor voltar com força em BH também. A temperatura máxima hoje subiu exatos 5ºC em relação a ontem e alcançou elevados 32,8ºC.

     

    A facilidade para esquentar é impressionante. E o calor que tem feito em SP e, principalmente, em Curitiba tem me chamado a atenção.

     

     

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  6. Em 16/01/2024 em 09:49, Carlos Campos disse:

    Concordo. Bastante, inclusive.

    Essa estação representa sim o microclima local, uma vez que é sabido por todos que o "efeito estufa" é realidade nos dias atuais.

    Não há a menor possibilidade de querer que áreas densamente povoadas/asfaltadas de Curitiba apresentem temperaturas semelhantes às registradas no campus aberto da UFPR, onde ficam os sensores do INMET e do SIMEPAR.

    Acredito que, para questões de estudos climáticos regionais os padrões INMET são os mais corretos, por outro lado, se o intuito do estudo for mostrar a realidade climática de um determinado local, no caso o bairro Boqueirão, onde a urbanização cobre praticamente toda a área geográfica, é errôneo querer apanhar os registros do INMET "fresquinho" e aplicar ao Boqueirão.

    Eu acredito que nesse ponto é necessário haver um consenso e vai uma pergunta: sob intensa radiação diurna, é mais quente ao nível de 2m no Boqueirão ou no INMET? A resposta é simples: no Boqueirão, ou pelo menos numa grande área daquele bairro. É a realidade que as pessoas estão enfrentando ao ar livre numa área urbanizada, sem gramados ou vegetação abundante.

    Como exemplo prático, em um dia de intenso calor é comum as pessoas quererem passear nos parques arborizados pra se refrescarem. Então isso mostra a diferença de realidades locais. 

    A finalidade deste post não é mostrar que alguém aqui está errado e sim apontar que o dado nessa estação específica, que registra até 3°C a mais que os registros do INMET não significa uma irrealidade e sim uma micro realidade. Para um estudo regional, no caso o clima predominante na região metropolitana de Curitiba, como um todo, anulando baixadas e topos, anulando áreas asfaltadas, etc, a estação Boqueirão não é um parâmetro confiável, mas é confiável localmente.

    Da mesma forma, eu jamais poderia pegar os registros de vento obtidos no topo de um edifício em Jaraguá do Sul e os aplicar como realidade da cidade, uma vez que frequentemente esses ventos superam 90-100 km/h mesmo algumas vzs sob condições de bom tempo. 

    Quanto à esses pormenores, durante muitos anos eu fiquei indignado por não poder mostrar de maneira "confiável" a realidade das baixadas aqui em Piraquara, onde no inverno, sob condição estável as mínimas eram muito inferiores às do INMET em Curitiba. Me aventurava de madrugada indo até a baixada, pra medir a temperatura, algumas vezes sob frio congelante e tendo que instalar meus aparelhos no meio da noite pra ninguém ver e depois roubar (e isso já aconteceu, inclusive). Hoje, não me preocupo mais. 

    Minha estação atualmente está a quase 8 metros do chão, no telhado e estou tranquilo e satisfeito, mesmo tendo consciência de que as mínimas absolutas anuais serão em média +3/+5°C em relação às mínimas possíveis na baixada.

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    O fato de acontecer um -5°C lá no campo aberto e -1°C no topo do meu telhado não irá mudar em nada a minha realidade, até pq eu vou registrar com fotos a geada.

    Ninguém hoje se impressiona mais com nada: em BH a sensação térmica chega às vzs a -30°C e é só uma notícia. Poucos vão atrás pra saber de fato a realidade.

    Voltando a origem do problema, no caso do @Matheus Vinicius, está correto em dizer que lá onde mora é mais quente que no INMET, pois é. A solução é se mudar... de bairro, de cidade, de estado, de país, de planeta.

    E tirar a blusa de moletom quando está calor.

    🫠

     

    Bom dia, Carlos

     

    Acho que a questão desta estação é a irregularidade na forma de medir a temperatura e não a urbanização. Como já disseram aqui, a urbanização tem efeito significativo nas temperaturas mínimas de uma localidade, não nas máximas. Inclusive, existe o tal "efeito caverna" que pode fazer áreas densamente edificadas de uma metrópole mais frescas durante o dia que as adjacências pela falta de sol causada pelos edifícios.

     

    Esta localidade que está em discussão registrou, por 2 vezes em poucas semanas, temperaturas maiores que a área central de Belo Horizonte em 114 anos de dados (37,5C). O centro de BH é completamente urbanizado desde a década de 1940 e, atualmente, é bastante verticalizado - muito mais que o bairro Boqueirão, em Curitiba. Isso não pode ser natural.

     

    A questão aí parece ser a ventilação ou a influência artificial de algum elemento (parede desse prédio, por exemplo). Inclusive, até árvores dentro de um parque gramado podem provocar aquecimento se diminuir a ventilação de uma estação.

     

    A temperatura até existe, mas ela é tão pouco representativa que não vale a pena considerar. Ela mede, basicamente, a sensação de alguém que tá andando ali dentro daquelas paredes e, se a pessoa der alguns passos e sair do prédio, sentirá mais ou menos o que o INMET marca (resguardadas diferenças de altitude e relevo, que não sei). É como eu considerar a temperatura de uma avenida num horário de pico: o valor até existe, mas ele é artificial demais. O mesmo local pode, poucos segundos depois, estar livre da influência do calor do escapamento dos carros (que se dissipa) e ficar sob temperatura parecida com a atmosfera livre. Eu ando de moto e sinto essas nuances o tempo todo, bastando eu virar uma rua pra temperatura mudar, ou seja, basicamente eu senti a temperatura do escapamento do carro da frente e não a temperatura do ar.

     

    Por isso é importante demais a padronização.

     

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    Hoje o tempo abriu aqui e o dia tá bem bonito:

     

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    A temperatura mínima ficou em 19°C e agora já temos calor de 29/30°C.

     

     

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  7. Dia bem interessante em BH hoje, por causa da expressiva e atípica diferença nas condições de tempo entre a parte sul e a parte norte da RMBH: enquanto a primeira teve tempo fechado quase o dia todo, com muita chuva de manhã, a segunda teve períodos de sol desde cedo, com algumas localidades provavelmente sem chuva.

     

    A capital mineira ficou bem no meio dessa bagunça: de manhã cedo, muita chuva nas regiões próximas da Serra do Curral, com volumes próximos dos 70 mm em Ibirité e 30 mm no INMET Cercadinho, ambas no extremo sul da cidade. Conforme avançamos pra norte, os volumes de chuva diminuem: 20 mm no centro da capital e 14 mm na Pampulha. É provável que em alguns pontos do norte da região metropolitana nem tenha chovido.

     

    Passada a chuva, a nebulosidade praticamente não mudou de lugar e onde estava nublado de manhã permaneceu assim até o fim da tarde, enquanto que o mesmo azul no céu que eu via de manhã na direção norte da RMBH permaneceu inalterado. Muito interessante, me lembra em parte as diferenças enormes de tempo que ocorrem no município de São Paulo quando há chuvas de infiltração.

     

    A partir do meio da tarde, a nebulosidade diminuiu pra tudo quanto é lugar com a entrada de um ar mais seco, que inaugura um episódio de tempo firme nos próximos dias. Foi o 1º momento do dia em que todas as regiões estiveram sob a mesma condição de tempo:

     

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    Como a maior parte da capital teve predomínio de nuvens ao longo do dia, foi um começo de semana felizmente fresco na cidade. Os bairros mais a sul pararam nos 25ºC hoje e acredito em máximas de 27/28C nos bairros mais a norte, máximas essas registradas mais pro fim da tarde, com as aberturas de sol (inclusive foi esse o período em que houve uma leve sensação de abafamento).

     

    A noite de hoje é estrelada. Volta a chover no final de semana.

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  8. Final de semana marcado por chuvas intensas e destrutivas pelo Sudeste do Brasil. Até onde sei, houve 1 morte na região metropolitana de São Paulo e uma verdadeira tragédia na região metropolitana do Rio, com 11 mortos. Infelizmente, a gente só não tem tragédia com chuva quando ela fica abaixo da média. Bastou um mês dentro ou acima da climatologia de precipitação para problemas sérios surgirem.

     

    Muita chuva na região metropolitana de BH também, mas felizmente sem maiores transtornos até onde me informei. Houve chuva excessiva em alguns pontos, como o Rafael comentou da cidade de Sabará, mas, de forma geral, as precipitações foram mais amistosas que nas outras 2 metrópoles. Na capital, os volumes variam entre 40 e 90 mm nas últimas 48h.

     

    O dia hoje começou com chuvas fortes pela região, com registro de 14 mm na Pampulha. Houve a iminência de transbordamento de alguns córregos da capital, contagem e Betim:

     

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    Dessa vez a temperatura conseguiu baixar bem e refrescou pra valer. A Pampulha atingiu 18,3°C entre 7 e 8 h da manhã.

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  9. Em 13/01/2024 em 23:14, Leandro A M Leite disse:

    Nenhuma máxima abaixo de 22 C? Mas, não teria alguma máxima invertida com máxima diurna menor?


    Tivemos sim algumas tardes mais frescas/frias que esse valor, como na MP do final de agosto, quando fazia 17 graus pouco depois do meio da tarde, mas o dia tem 24 horas, então a máxima pode ocorrer em qualquer horário.

     

    Agora, é inegável como 2023 foi um ano péssimo para máximas baixas. Temos um bom histórico delas na primavera, mas o que dizer da primavera de 2023? 
     

    Dito isso, BH não é uma cidade favorável para frio diurno. São cerca de 2/4 máximas abaixo de 20 por ano aqui, muito pouco comparado a boa parte do centro-sul e inferior até a sua Cuiabá.

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  10. Dia ainda foi de bastante calor em BH, principalmente de manhã, quando o sol predominou. A máxima chegou aos 30,8C no começo da tarde, antes do usual, por causa do grande aumento de nuvens que ocorreu ainda no final da manhã.

     

    A tarde foi nublada a encoberta, com formações bonitas de tempestades pela RMBH:

     

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    As chuvas foram fortes, porém isoladas pela região e alguns pontos tiveram chuva fraca ou só chuviscos.

     

    Desde o meio da tarde, a temperatura estacionou na casa dos 22 graus, o que deixou a tarde amena porém seguiu abafado nos interiores.
     

    Agora a noite, por volta das 22h, temos rajadas de vento e novas chuvas com trovoadas pela cidade e está ficando fresco dentro de casa. 🙌🏻

     

    Amanha promete ser um dia mais suave por aqui, provavelmente com máximas de 27/28 graus.

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  11. Janeiro marcado por chuvas frequentes também em Belo Horizonte, aliviando um pouco a estiagem que se acumulou na primavera. Além da ZCAS, temos tido muitas chuvas tropicais nos últimos dias e o acumulado mensal está em torno de 125 mm na capital, o que está próximo da normalidade se considerado o período que já se passou do mês. A última noite por aqui também teve chuvas e trovoadas fracas, mas em volume muito menor que em São Paulo, claro.

     

    Agora, o que me chamou a atenção nas duas cidades foram as temperaturas: mesmo com chuva aqui e chuvarada em São Paulo, ambas estacionaram nos 20ºC de temperatura mínima. Uma marca dessa com chuva é digna de auge de verão mas eu não acho que seja só isso. Já faz meses que o El Niño tem mantido a atmosfera sistematicamente aquecida e as temperaturas estão 1/2ºC acima do normal por padrão, em seu estado natural. Creio que até a água da chuva deve estar ligeiramente mais quente. Infelizmente isso não deve mudar tão cedo até esse pacífico aquecido ceder lá no outono.

     

    Continuam as condições de calor moderado e chuvas e trovoadas no final de semana.

     

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  12. Muito calor e temporais localizados pela RMBH hoje. Após máxima perto dos 32ºC, nuvens bem pesadas tomaram conta do céu a partir das 14 h e trouxeram chuvas e trovoadas em várias regiões. Em alguns pontos, ocorreram precipitações com potencial de danos.

     

    Tudo muito a cara do verão: sol e muito azul no céu de manhã, com os primeiros cúmulos formados logo cedo, antes das 9 h, devido ao calor e abafamento, aumento rápido de nebulosidade densa perto da hora do almoço, muito ensaio na 1ª metade da tarde, a chuva propriamente dita em seguida e o dia ainda terminou com tempo aberto novamente.

     

    A condição de verão (sol, calor e temporais) persiste quase a grade de 15 dias inteira na cidade. Não é o ideal, porém, pelo menos, parece que será um janeiro aceitável do ponto de vista pluviométrico, longe da anomalia de 2014 e 2019 - o que era o temor de alguns aqui - até mesmo pela ZCAS dos primeiros dias.

     

    Outra situação clássica do nosso verão: pós chuva, está fresco lá fora, com 22ºC desde o fim da tarde, porém abafado nos interiores devido ao calor prévio.

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  13. Resumo de 2023 em Belo Horizonte - Pampulha:

     

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    Destaque para a primavera quentíssima, uma verdadeira fornalha, com 4 meses seguidos com média máxima acima dos 31°C.

     

    Se tem 1 coisa interessante desse padrão é a maior variabilidade térmica ao longo do ano. Nosso inverno tem sido bem menos afetado pelas alterações do clima que a primavera e esse ano isso ficou exacerbado. Houve um contraste grande entre as estações.

     

    Junho foi 7°C mais frio que novembro, isso é bastante para a latitude 20ºS. 

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  14. Dia de céu encoberto e garoa/chuviscos ocasionais em Belo Horizonte, com temperaturas subindo menos que nos dias anteriores.

     

    25ºC no final da manhã:

     

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    Verão meteorológico (principalmente parte de novembro, dezembro e janeiro) por aqui é isso: qualquer sistema meteorológico alinha com a umidade da amazônia e fecha completamente o tempo, mesmo que não esteja chuvoso, como é o caso de hoje. Essa característica só foi aparecer a partir do período do Natal, muito atrasado.

     

     

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  15. Aos dados:

     

     

     

    Como normalmente acontece, as altas latitudes são as áreas que mais aquecem no planeta e chama demais a atenção parte do Canadá com temperaturas entre 3 e 6ºC acima da média. Isso para um período longo (um ano inteiro) é um absurdo. A onda de frio desse mês no Hemisfério Norte compensa muito pouco ou quase nada esse quadro acumulado dos últimos meses.

     

    Na América do Sul, nenhuma surpresa: o maior aquecimento é observado entre a região de Cuiabá e o centro-norte da Argentina (mas menos que nas altas latitudes do HN). Apesar das nossas lamentações e do El Niño, o Brasil, especialmente sua porção mais central e a nordeste, teve um aquecimento bem mais modesto, com várias áreas dentro da média, muito por causa do 1º semestre camarada.

     

    Aqui em BH (Pampulha), a média horária do ano de 2023 ficou em 22,5°C, o que tá mais ou menos 1°C acima da média. Bateu com o mapa. Por curiosidade, o tempo esteve mais úmido que a média, com média de 65% (+2%) de umidade do ar.

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  16. Outro ponto nessa discussão é a mudança do termo "aquecimento global" para "mudanças climáticas". Aqueles que negam a existência do aquecimento antropogênico costumam usar essa mudança de nome de forma irônica e jocosa, como se fosse uma gambiarra semântica dos cientistas para manter a tese do aquecimento viva (como se isso fosse necessário, a própria existência nessa última década já é uma evidência suficiente).

     

    Mas eu acho essa mudança extremamente natural. Há um aquecimento do planeta, que se manifesta de forma desigual pelas regiões - em função da elevada complexidade do sistema - de forma que, grosso modo, haverá algumas regiões que vão aquecer muito, muitas que irão aquecer um pouco, algumas que terão poucas alterações e, pontualmente, pode até haver locais que terão resfriamento - por exemplo, uma alteração na dinâmica dos ventos pode fazer uma área ficar mais chuvosa e provocar uma diminuição de temperatura máxima.

     

    Além disso, nem tudo se resume a temperaturas. Outras variáveis climáticas podem mudar, como precipitação, cobertura de nuvens, direção e velocidade dos ventos, umidade relativa do ar, insolação, etc.

     

    O termo "aquecimento global", além de fazer referência exclusivamente às temperaturas, não pega todas essas nuances que ocorrem no clima, daí "mudanças climáticas", que é muito mais amplo e adequado para ao contexto.

     

     

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  17. Em 07/01/2024 em 14:29, Garisto disse:

    Gostaria de saber dos “experts” em aquecimento global aqui do BAZ a razão desses recordes negativos de temperatura na Europa 🤔

     

    Eu não sou expert, mas vou tentar dar minha contribuição. Como em todas as análises estatísticas para diversas áreas, seja para dados de mercado, futebol, tendências sociais e também para a meteorologia e climatologia, o mais relevante é utilizar a média pra chegar a uma conclusão. O aquecimento verifica-se nas médias de todos os dias e meses para um período de 30 anos e não somente o intervalo de uma onda de frio. É como o Botafogo: registrou o melhor 1º turno da história, mas perdeu para o Palmeiras na média do campeonato.

     

    É tendencioso vc utilizar um único evento que provoque recordes negativos pra tentar "provar" sua tese, enquanto parece ignorar todos os outros recordes positivos que se avolumam pelo planeta. Há de se ter coerência. Aqui em Belo Horizonte, em maio de 2022, a estação do centro da cidade registrou mínima de 7,6ºC com advecção de forma extremamente precoce (começo da 2ª quinzena de maio). Essa marca é histórica para a climatologia da cidade e rivaliza com as maiores ondas polares da história (para o mesmo período). Imagine eu usar esse exemplo pra dizer que a cidade está ficando mais fria e fingir que esta última primavera não aconteceu, por exemplo? 9_9

     

     

    Em tempo, finalmente um inverno gelado em Paris - FR:

     

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    Essas temperaturas, associadas com a instabilidade no tempo (presença constante de nuvens, vento, apesar de quase não ter chuva) deve gerar uma sensação de frio intenso. Bem que poderia nevar, mas acho que isso é raro em Paris, né? Praticamente não vejo imagens da Torre Eiffel sob neve.

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  18. Aquecimento e bastante calor em Belo Horizonte também, que teve máximas de 31/32 graus e abafamento. Durante a tarde, nuvens carregadas avançaram pela cidade e provocaram chuvas isoladas com alguns raios:

     

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    Na estação da Pampulha, foram 12 mm e o interessante é a limitação da queda de temperatura, causado pelo ar excessivamente tropical: mesmo diante desse volume razoável, a temperatura ficou em 22 graus durante a chuva e segue nesse patamar até agora. Pelo menos o tempo ficou mais fechado à tarde (bloqueando o sol por horas) e refrescou mais cedo.

     

     

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  19. Hoje tivemos o primeiro dia de sol da semana. Além de quente, o sol apareceu na maior parte do tempo, apenas com períodos parcialmente nublados à tarde e precipitações por demais isoladas.

     

    No fim da tarde, as nuvens deram um show:

     

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    Foi um dia de calor típico da época, quando há predomínio de sol: 19 a 31ºC. Quente sim, mas não é insuportável, principalmente pelo fato de ficar agradável à noite.

     

    Agora (19h40) já faz 23ºC com brisa. Tá gostoso.

     

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  20. Em 05/01/2024 em 17:16, Renan disse:

    Máxima de 30,8°C por aqui, a primeira sob-30 do ano. Áreas de trovoadas isoladas já se formaram hoje, mas é a partir de Domingo que essas instabilidades ficarão mais abrangentes pelo estado.


    Sua máxima foi idêntica a minha (INMET Pampulha). O sol voltou a aparecer por bons períodos à tarde, principalmente após as 14h, primeiro período de tempo firme e com sol do ano.

     

    O dia terminou completamente diferente dos últimos 7 dias, no mínimo:

     

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    Foi uma tarde muito agradável e bonita, apesar do calor que voltou.

     

    19h40, 25C.

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  21. Em 04/01/2024 em 21:03, RafaelBHZ disse:

     

    Qual a explicação para a Pampulha registrar apenas 13 mm nas últimas  24 horas? A chuva em partes de BH foi tão fraca assim novamente? 

     

    Nas regiões mais ao sul de BH e também nas cidades vizinhas a sul e a oeste, os acumulados estão muito elevados, choveu com forte intensidade em diversos momentos do dia. Além da chuva fraca constante, me lembro de pelo menos umas 6 pancadas muito fortes de até 10 minutos de duração. Fato refletido também nos acumulados da automática de Ibirite (80 mm) e na Cercadinho (63 mm). 

     

    Houve de fato uma breve melhoria a tarde (foto abaixo) mas agora a noite duas fortes pancadas já foram registradas e parece que vem mais.

     

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    Com tudo isso, já tem reservatório da RMBH atingindo a marca de 200 mm nestes 4 primeiros dias de janeiro, o que é excelente depois de tudo que passamos. Mas o nível subiu pouco, acho que boa parte dessa água ainda está penetrando no solo seco e castigado pelos últimos meses. 

     

    De toda forma, essa ZCAS é de altíssima qualidade e está ajudando bastante todo o estado de MG. Se não fosse pedir muito, queria pelo menos mais umas 3 iguais a essa até março. 

     

    Eu não sei como foi a chuva na Pampulha pq eu não passei o dia todo lá (trabalho no bairro Monte Castelo, divisa de Contagem com Betim), o que sei é que quando saí de lá, por volta das 8h e pouco, estava garoando forte. Passei pela região no meio da tarde, quando já estava sem chuva e com momentos de mormaço. Provavelmente o predomínio foi de chuva fraca ao longo do dia.

     

    Eu olhei o acumulado em outras cidades e me parece verossímil. Sete Lagoas, pouco a norte, teve em torno de 10 mm apenas. Mesmo aqui onde trabalho (divisa de Contagem com Betim), a chuva que vi caindo nem de longe é compatível com esses volumes altos da estação do INMET de Ibirité, pelo olhômetro diria que choveu em torno de 20 mm até 17 h (pode ter caído mais depois), o que tá de acordo com a estação da área central de BH (23 mm em 24 h).

     

    Achei interessante essas diferenças pois lembram a discrepância que costuma ocorrer na cidade de SP, com o extremo sul sob clima diferente da maior parte da cidade. É claro que lá ainda tem a maritimidade muito mais forte, porém parece que a área mais serrana da RMBH, que pega parte de Contagem, de BH, Nova Lima, Ibirité, entre outros municípios, tem um microclima ligeiramente diferente do restante quanto às chuvas e nebulosidade, inclusive com incidência de orografia em certo grau. Isso é mais evidente com as chuvas de verão, que são mais frequentes nesse setor. Agora, essa notícia é ótima, chover mais nos reservatórios do que na cidade pois, normalmente, o que costuma ocorrer é o contrário.

     

    ........................

     

    Conforme previsto, a ZCAS já se desconfigurou por aqui, embora o dia permaneça com muitas nuvens (foto, por volta das 8 h). Algumas aberturas de sol começam a surgir e acredito que teremos algum período de sol pleno à tarde, o que seria o 1º do ano:

     

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  22. Choveu a maior parte do dia em Belo Horizonte hoje, com um breve momento de melhoria na 2ª metade da tarde, quando tivemos períodos de mormaço, que trouxeram a máxima do período (26ºC).

     

    Hoje no meio da manhã:

     

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    Se a previsão estiver certa, a partir de amanhã a ZCAS perde intensidade (ao menos por aqui), mas vai sobrar muita nuvem ainda e deve chover de forma mais espaçada. O sol deve reaparecer e, por causa disso, a gente pode voltar a ter formações bonitas, com nuvens bem escuras no céu. Acredito que teremos efeitos indiretos do corredor de umidade até domingo, aproximadamente.

     

    Agora chove com 21ºC.

     

     

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  23. Dia chuvoso e escuro em Belo Horizonte, com enorme sensação de frescor e, pasmem, até uma relativa e leve sensação de frio. A temperatura máxima foi muito pontual e não representou em nada o dia de hoje: chegou aos 25,2 graus no final da manhã, durante um período de maior claridade no céu (que não chegou a abrir sol). A mínima, de 19,9ºC, veio logo em seguida, no começo da tarde, num período de chuva moderada e muita escuridão. O acumulado do dia está em torno de 30 mm distribuídos desde o amanhecer.

     

    O tempo seguirá chuvoso amanhã e, com a previsão de um ciclone subtropical na costa do sudeste, fico pensando nos acumulados que poderão vir. A última vez que tivemos uma combinação desse tipo (ZCAS + a tempestade subtropical Kurumi, na ocasião) aconteceu o dia mais chuvoso da história da cidade (em 23 de janeiro de 2020). Não é o caso de agora, mas os acumulados podem surpreender.

     

    19h40: 20ºC e chuva.

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