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Brasil Abaixo de Zero

LeoP

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  1. Como eu imaginava, esquentou mais do que o previsto em BH e o tempo chegou a ficar abafado à tarde, embora sob temperaturas tranquilas para o verão. A cidade teve máximas de 27/28 graus, com céu parcialmente nublado e grande alternância de sol e momentos de nublado. Por causa desse tempo mais abafado, temos raios e relâmpagos novamente na cidade, porém até o momento sob chuva bem mais fraca, isolada e intermitente que ontem. Com as tempestades recentes, a área central de BH tem bons 258 mm até o momento (sem contar com acumulados de hoje) e há chance real de a média de 330 mm ser alcançada até o fim do mês. O conjunto dos reservatórios da RMBH subiram 1,4% só de ontem pra hoje. Depois de uma primavera como a de 2023, não tem nenhuma notícia melhor que essa.
  2. Hoje completa-se exatos 4 anos do dia mais chuvoso da história climatológica de Belo Horizonte, com ~170 mm/24 h entre 23 e 24 de janeiro de 2020. Data essa que parece ser muito propícia a tempestades, tendo em vista a chuvarada de ontem (23), que foi localmente destrutiva: na área central de BH, foram 75 mm, um dos maiores acumulados de toda a região metropolitana e que condizem com os estragos ocorridos na região. Essa previsão aí já tá furada, dado que, mesmo que fraco, o sol aparece entre muitas nuvens na RMBH agora pela manhã. O corredor de umidade deve estar bem mais ao norte do que o previsto. Como disse o Ênio, parece que o ar frio empurrou as instabilidades e, na capital, passado o temporal, praticamente não houve mais chuva pela madrugada. A temperatura baixou para bons 17,5C na Pampulha e 18,0C no centro, as menores marcas deste ano até aqui mas, como não temos aquele tempo carrancudo que era esperado, acredito que a tarde será mais quente que o previsto, embora mais fresca que a de ontem. Enfim, dadas as circunstânias, não me agrada o cenário pra cá, já que estaremos num chato meio termo entre o sul e o norte: não teremos o friozinho e nem a chuva leve constante. Esse possível aquecimento da tarde, inclusive, pode alimentar novos temporais mais pro fim do dia.
  3. INUNDAÇÕES GRAVES em BH em mais uma tempestade de raios. Carros arrastados como se fossem de brinquedo num dos bairros mais nobres da cidade: As pessoas nadando com água até o pescoço no meio da rua, um absurdo Essa chuva deve persistir ao longo de todo o dia de amanhã que, por esse motivo, terá queda significativa de temperatura. É a inauguração da ZCAS. 19ºC.
  4. Como diz o ditado popular, "tudo na vida tem um preço". O inverno muito bom ou excepcional (para a latitude) de Hong Kong não vem de graça e, pra quem mora lá, tem uma continha bem cara a se pagar depois 😈 O verão dessa região também é atípico para a latitude, porém dessa vez pendendo para o calor: é tenebrosamente quente e abafado, com média mínima de quase 27ºC mesmo sob 400 mm de chuva mensal. É uma Belém, Manaus ou Macapá pioradas. Todo esse calor em parte do ano faz a média anual da cidade ser parecida com a de Campo Grande e levemente superior a de Santos.
  5. Sobre esta semana, ao que tudo indica, teremos a 2ª ZCAS deste verão e de janeiro, confirmando as previsões mensais feitas lá em dezembro. Aliás, que desempenho excelente dos modelos desta vez, apontando nova tendência após muita irregularidade pluviométrica prévia. Felizmente, o sistema vai atuar com muita intensidade mais a norte, o que é excelente para um verão sob forte El Niño: Fonte: climatempo - matéria: Nova ZCAS deixa estados brasileiros em alerta na próxima semana A RMBH, apesar de não estar no epicentro do sistema, será bastante afetada e terá uma semana de muita chuva, pouco sol e queda de temperaturas: Apesar de muito necessária nesse momento, fica o alerta para inundações e enchentes em grande área do centro do Brasil.
  6. bom dia! A frente fria passou voando ontem pela RMBH que, apesar das formações bonitas e ameaçadoras no meio da tarde, teve só chuva rápida com trovoadas. No meu sítio em Sabará, registrei nuvens muito pesadas, mas que trouxeram apenas uma pancada passageira de 10/15 minutos com raios e rajadas de vento. O tempo abriu logo em seguida, o que permitiu um fim de tarde também bonito: Na capital, o acumulado da Pampulha ficou em apenas 2 mm - o que é mais ou menos o que presenciei no sítio - de forma que a condição de chuva passageira parece que foi geral pelos municípios da região.
  7. Eu nunca vi uma frequência de relâmpagos tão alta nos meus 32 anos de vida aqui como tá no seu vídeo depois do minuto 40. Na tempestade de antes de ontem, houve uma quantidade elevada de descargas elétricas: a imprensa mencionou 282 raios em 2h - o que acredito ser nuvem-solo - portanto o n° de relâmpagos/clarões é superior, mas não era desse jeito aí, igual um pisca-pisca. Havia um intervalo entre um e outro. Eu já senti o calor de construções, mas basta distanciar 1 m dela (chegar numa esquina, atravessar a rua etc) para você sentir a temperatura real da cidade. O que moradores de zonas urbanas sentem mesmo é a ilha de calor, um fenômeno "global" para o contexto da cidade. Vale lembrar que esse tipo de aquecimento ocorre, em menor escala e de forma natural, no campo, quando o piso é mais pedregoso ou próximo de pedras maiores (a região de Governador Valadares tem um caso desse). Não faria sentido medir a temperatura nesses pontos, por exemplo, ou medir dentro de um bosque num bioma não florestado. Na verdade, faz sentido sim pois são valores reais, mas quase ninguém sente e, quando sente, é por muito pouco tempo. . . . Noite abafada por aqui também, com mínima na casa dos 21°C na Pampulha. A chance de chuva hoje volta a aumentar e tem muita água prevista para os próximos 10 dias, inclusive com possibilidade de nova "invernada" em meados da semana que vem.
  8. Sobre a tempestade elétrica de ontem na RMBH: Por causa do aguaceiro, a temperatura baixou para 18,8°C na Pampulha, a mínima do dia. A noite foi mais fresca de forma geral mas, com o sol, o dia hoje foi muito quente novamente, com máxima de 33,3C. Depois da ZCAS (o sistema meteorológico mais severo para nossa região), considero essa a condição mais hostil do nosso clima (junto das ondas de calor de primavera): uma tempestade de verão com potencial destrutivo seguido de calor forte no outro dia.
  9. CHUVA TORRENCIAL COM AGUACEIROS, RAIOS CONSTANTES, VENDAVAIS E RISCO DE INUNDAÇÕES E ENCHENTES EM BELO HORIZONTE. É a chuva mais pesada da temporada até aqui, num dia em que a previsão mal marcava 2 mm! Bombardeio:
  10. Festival de raios e trovões não previstos em BH nesse começo de noite, após um dia de calor muito intenso (máxima de elevadíssimos 34,0C no inmet Pampulha, uma das maiores marcas para janeiro da estação desde sua inauguração em 2006). São muitos clarões do lado de fora e um céu tapado por nuvens densas que podem provocar temporais isolados. A previsão para hoje era de chance de chuva muito localizada e de baixa intensidade, ou seja, não havia indicativo de uma convecção forte como estou observando agora. @Renan esse "bônus" da chuva deve ser sido mais generalizado pelo estado (especialmente centro-sul), basicamente causado pelo forte calor. Os modelos não pegaram. A previsão de frescor na semana que vem apareceu por aqui. Tem previsão indicando máxima de até 22ºC. Agora ainda faz 24ºC, mas essa temperatura pode cair rápido nos locais onde chover.
  11. Bastou o tempo abrir para o ar aquecido, nativo deste verão sob El Niño forte, exercer toda sua expressão e o calor voltar com força em BH também. A temperatura máxima hoje subiu exatos 5ºC em relação a ontem e alcançou elevados 32,8ºC. A facilidade para esquentar é impressionante. E o calor que tem feito em SP e, principalmente, em Curitiba tem me chamado a atenção.
  12. Bom dia, Carlos Acho que a questão desta estação é a irregularidade na forma de medir a temperatura e não a urbanização. Como já disseram aqui, a urbanização tem efeito significativo nas temperaturas mínimas de uma localidade, não nas máximas. Inclusive, existe o tal "efeito caverna" que pode fazer áreas densamente edificadas de uma metrópole mais frescas durante o dia que as adjacências pela falta de sol causada pelos edifícios. Esta localidade que está em discussão registrou, por 2 vezes em poucas semanas, temperaturas maiores que a área central de Belo Horizonte em 114 anos de dados (37,5C). O centro de BH é completamente urbanizado desde a década de 1940 e, atualmente, é bastante verticalizado - muito mais que o bairro Boqueirão, em Curitiba. Isso não pode ser natural. A questão aí parece ser a ventilação ou a influência artificial de algum elemento (parede desse prédio, por exemplo). Inclusive, até árvores dentro de um parque gramado podem provocar aquecimento se diminuir a ventilação de uma estação. A temperatura até existe, mas ela é tão pouco representativa que não vale a pena considerar. Ela mede, basicamente, a sensação de alguém que tá andando ali dentro daquelas paredes e, se a pessoa der alguns passos e sair do prédio, sentirá mais ou menos o que o INMET marca (resguardadas diferenças de altitude e relevo, que não sei). É como eu considerar a temperatura de uma avenida num horário de pico: o valor até existe, mas ele é artificial demais. O mesmo local pode, poucos segundos depois, estar livre da influência do calor do escapamento dos carros (que se dissipa) e ficar sob temperatura parecida com a atmosfera livre. Eu ando de moto e sinto essas nuances o tempo todo, bastando eu virar uma rua pra temperatura mudar, ou seja, basicamente eu senti a temperatura do escapamento do carro da frente e não a temperatura do ar. Por isso é importante demais a padronização. . . . Hoje o tempo abriu aqui e o dia tá bem bonito: A temperatura mínima ficou em 19°C e agora já temos calor de 29/30°C.
  13. Dia bem interessante em BH hoje, por causa da expressiva e atípica diferença nas condições de tempo entre a parte sul e a parte norte da RMBH: enquanto a primeira teve tempo fechado quase o dia todo, com muita chuva de manhã, a segunda teve períodos de sol desde cedo, com algumas localidades provavelmente sem chuva. A capital mineira ficou bem no meio dessa bagunça: de manhã cedo, muita chuva nas regiões próximas da Serra do Curral, com volumes próximos dos 70 mm em Ibirité e 30 mm no INMET Cercadinho, ambas no extremo sul da cidade. Conforme avançamos pra norte, os volumes de chuva diminuem: 20 mm no centro da capital e 14 mm na Pampulha. É provável que em alguns pontos do norte da região metropolitana nem tenha chovido. Passada a chuva, a nebulosidade praticamente não mudou de lugar e onde estava nublado de manhã permaneceu assim até o fim da tarde, enquanto que o mesmo azul no céu que eu via de manhã na direção norte da RMBH permaneceu inalterado. Muito interessante, me lembra em parte as diferenças enormes de tempo que ocorrem no município de São Paulo quando há chuvas de infiltração. A partir do meio da tarde, a nebulosidade diminuiu pra tudo quanto é lugar com a entrada de um ar mais seco, que inaugura um episódio de tempo firme nos próximos dias. Foi o 1º momento do dia em que todas as regiões estiveram sob a mesma condição de tempo: Como a maior parte da capital teve predomínio de nuvens ao longo do dia, foi um começo de semana felizmente fresco na cidade. Os bairros mais a sul pararam nos 25ºC hoje e acredito em máximas de 27/28C nos bairros mais a norte, máximas essas registradas mais pro fim da tarde, com as aberturas de sol (inclusive foi esse o período em que houve uma leve sensação de abafamento). A noite de hoje é estrelada. Volta a chover no final de semana.
  14. Final de semana marcado por chuvas intensas e destrutivas pelo Sudeste do Brasil. Até onde sei, houve 1 morte na região metropolitana de São Paulo e uma verdadeira tragédia na região metropolitana do Rio, com 11 mortos. Infelizmente, a gente só não tem tragédia com chuva quando ela fica abaixo da média. Bastou um mês dentro ou acima da climatologia de precipitação para problemas sérios surgirem. Muita chuva na região metropolitana de BH também, mas felizmente sem maiores transtornos até onde me informei. Houve chuva excessiva em alguns pontos, como o Rafael comentou da cidade de Sabará, mas, de forma geral, as precipitações foram mais amistosas que nas outras 2 metrópoles. Na capital, os volumes variam entre 40 e 90 mm nas últimas 48h. O dia hoje começou com chuvas fortes pela região, com registro de 14 mm na Pampulha. Houve a iminência de transbordamento de alguns córregos da capital, contagem e Betim: Dessa vez a temperatura conseguiu baixar bem e refrescou pra valer. A Pampulha atingiu 18,3°C entre 7 e 8 h da manhã.
  15. Tivemos sim algumas tardes mais frescas/frias que esse valor, como na MP do final de agosto, quando fazia 17 graus pouco depois do meio da tarde, mas o dia tem 24 horas, então a máxima pode ocorrer em qualquer horário. Agora, é inegável como 2023 foi um ano péssimo para máximas baixas. Temos um bom histórico delas na primavera, mas o que dizer da primavera de 2023? Dito isso, BH não é uma cidade favorável para frio diurno. São cerca de 2/4 máximas abaixo de 20 por ano aqui, muito pouco comparado a boa parte do centro-sul e inferior até a sua Cuiabá.
  16. Dia ainda foi de bastante calor em BH, principalmente de manhã, quando o sol predominou. A máxima chegou aos 30,8C no começo da tarde, antes do usual, por causa do grande aumento de nuvens que ocorreu ainda no final da manhã. A tarde foi nublada a encoberta, com formações bonitas de tempestades pela RMBH: As chuvas foram fortes, porém isoladas pela região e alguns pontos tiveram chuva fraca ou só chuviscos. Desde o meio da tarde, a temperatura estacionou na casa dos 22 graus, o que deixou a tarde amena porém seguiu abafado nos interiores. Agora a noite, por volta das 22h, temos rajadas de vento e novas chuvas com trovoadas pela cidade e está ficando fresco dentro de casa. 🙌🏻 Amanha promete ser um dia mais suave por aqui, provavelmente com máximas de 27/28 graus.
  17. Janeiro marcado por chuvas frequentes também em Belo Horizonte, aliviando um pouco a estiagem que se acumulou na primavera. Além da ZCAS, temos tido muitas chuvas tropicais nos últimos dias e o acumulado mensal está em torno de 125 mm na capital, o que está próximo da normalidade se considerado o período que já se passou do mês. A última noite por aqui também teve chuvas e trovoadas fracas, mas em volume muito menor que em São Paulo, claro. Agora, o que me chamou a atenção nas duas cidades foram as temperaturas: mesmo com chuva aqui e chuvarada em São Paulo, ambas estacionaram nos 20ºC de temperatura mínima. Uma marca dessa com chuva é digna de auge de verão mas eu não acho que seja só isso. Já faz meses que o El Niño tem mantido a atmosfera sistematicamente aquecida e as temperaturas estão 1/2ºC acima do normal por padrão, em seu estado natural. Creio que até a água da chuva deve estar ligeiramente mais quente. Infelizmente isso não deve mudar tão cedo até esse pacífico aquecido ceder lá no outono. Continuam as condições de calor moderado e chuvas e trovoadas no final de semana.
  18. Muito calor e temporais localizados pela RMBH hoje. Após máxima perto dos 32ºC, nuvens bem pesadas tomaram conta do céu a partir das 14 h e trouxeram chuvas e trovoadas em várias regiões. Em alguns pontos, ocorreram precipitações com potencial de danos. Tudo muito a cara do verão: sol e muito azul no céu de manhã, com os primeiros cúmulos formados logo cedo, antes das 9 h, devido ao calor e abafamento, aumento rápido de nebulosidade densa perto da hora do almoço, muito ensaio na 1ª metade da tarde, a chuva propriamente dita em seguida e o dia ainda terminou com tempo aberto novamente. A condição de verão (sol, calor e temporais) persiste quase a grade de 15 dias inteira na cidade. Não é o ideal, porém, pelo menos, parece que será um janeiro aceitável do ponto de vista pluviométrico, longe da anomalia de 2014 e 2019 - o que era o temor de alguns aqui - até mesmo pela ZCAS dos primeiros dias. Outra situação clássica do nosso verão: pós chuva, está fresco lá fora, com 22ºC desde o fim da tarde, porém abafado nos interiores devido ao calor prévio.
  19. Resumo de 2023 em Belo Horizonte - Pampulha: Destaque para a primavera quentíssima, uma verdadeira fornalha, com 4 meses seguidos com média máxima acima dos 31°C. Se tem 1 coisa interessante desse padrão é a maior variabilidade térmica ao longo do ano. Nosso inverno tem sido bem menos afetado pelas alterações do clima que a primavera e esse ano isso ficou exacerbado. Houve um contraste grande entre as estações. Junho foi 7°C mais frio que novembro, isso é bastante para a latitude 20ºS.
  20. Dia de céu encoberto e garoa/chuviscos ocasionais em Belo Horizonte, com temperaturas subindo menos que nos dias anteriores. 25ºC no final da manhã: Verão meteorológico (principalmente parte de novembro, dezembro e janeiro) por aqui é isso: qualquer sistema meteorológico alinha com a umidade da amazônia e fecha completamente o tempo, mesmo que não esteja chuvoso, como é o caso de hoje. Essa característica só foi aparecer a partir do período do Natal, muito atrasado.
  21. Aos dados: Como normalmente acontece, as altas latitudes são as áreas que mais aquecem no planeta e chama demais a atenção parte do Canadá com temperaturas entre 3 e 6ºC acima da média. Isso para um período longo (um ano inteiro) é um absurdo. A onda de frio desse mês no Hemisfério Norte compensa muito pouco ou quase nada esse quadro acumulado dos últimos meses. Na América do Sul, nenhuma surpresa: o maior aquecimento é observado entre a região de Cuiabá e o centro-norte da Argentina (mas menos que nas altas latitudes do HN). Apesar das nossas lamentações e do El Niño, o Brasil, especialmente sua porção mais central e a nordeste, teve um aquecimento bem mais modesto, com várias áreas dentro da média, muito por causa do 1º semestre camarada. Aqui em BH (Pampulha), a média horária do ano de 2023 ficou em 22,5°C, o que tá mais ou menos 1°C acima da média. Bateu com o mapa. Por curiosidade, o tempo esteve mais úmido que a média, com média de 65% (+2%) de umidade do ar.
  22. INMET Curitiba com 35,1°C na leitura das 15h, muito próximo do recorde histórico. Impressionante isso acontecer pela 2ª vez em 1 mês e fora do período mais tradicional para extremos da cidade, que é a primavera.
  23. Outro ponto nessa discussão é a mudança do termo "aquecimento global" para "mudanças climáticas". Aqueles que negam a existência do aquecimento antropogênico costumam usar essa mudança de nome de forma irônica e jocosa, como se fosse uma gambiarra semântica dos cientistas para manter a tese do aquecimento viva (como se isso fosse necessário, a própria existência nessa última década já é uma evidência suficiente). Mas eu acho essa mudança extremamente natural. Há um aquecimento do planeta, que se manifesta de forma desigual pelas regiões - em função da elevada complexidade do sistema - de forma que, grosso modo, haverá algumas regiões que vão aquecer muito, muitas que irão aquecer um pouco, algumas que terão poucas alterações e, pontualmente, pode até haver locais que terão resfriamento - por exemplo, uma alteração na dinâmica dos ventos pode fazer uma área ficar mais chuvosa e provocar uma diminuição de temperatura máxima. Além disso, nem tudo se resume a temperaturas. Outras variáveis climáticas podem mudar, como precipitação, cobertura de nuvens, direção e velocidade dos ventos, umidade relativa do ar, insolação, etc. O termo "aquecimento global", além de fazer referência exclusivamente às temperaturas, não pega todas essas nuances que ocorrem no clima, daí "mudanças climáticas", que é muito mais amplo e adequado para ao contexto.
  24. Eu não sou expert, mas vou tentar dar minha contribuição. Como em todas as análises estatísticas para diversas áreas, seja para dados de mercado, futebol, tendências sociais e também para a meteorologia e climatologia, o mais relevante é utilizar a média pra chegar a uma conclusão. O aquecimento verifica-se nas médias de todos os dias e meses para um período de 30 anos e não somente o intervalo de uma onda de frio. É como o Botafogo: registrou o melhor 1º turno da história, mas perdeu para o Palmeiras na média do campeonato. É tendencioso vc utilizar um único evento que provoque recordes negativos pra tentar "provar" sua tese, enquanto parece ignorar todos os outros recordes positivos que se avolumam pelo planeta. Há de se ter coerência. Aqui em Belo Horizonte, em maio de 2022, a estação do centro da cidade registrou mínima de 7,6ºC com advecção de forma extremamente precoce (começo da 2ª quinzena de maio). Essa marca é histórica para a climatologia da cidade e rivaliza com as maiores ondas polares da história (para o mesmo período). Imagine eu usar esse exemplo pra dizer que a cidade está ficando mais fria e fingir que esta última primavera não aconteceu, por exemplo? Em tempo, finalmente um inverno gelado em Paris - FR: Essas temperaturas, associadas com a instabilidade no tempo (presença constante de nuvens, vento, apesar de quase não ter chuva) deve gerar uma sensação de frio intenso. Bem que poderia nevar, mas acho que isso é raro em Paris, né? Praticamente não vejo imagens da Torre Eiffel sob neve.
  25. Aquecimento e bastante calor em Belo Horizonte também, que teve máximas de 31/32 graus e abafamento. Durante a tarde, nuvens carregadas avançaram pela cidade e provocaram chuvas isoladas com alguns raios: Na estação da Pampulha, foram 12 mm e o interessante é a limitação da queda de temperatura, causado pelo ar excessivamente tropical: mesmo diante desse volume razoável, a temperatura ficou em 22 graus durante a chuva e segue nesse patamar até agora. Pelo menos o tempo ficou mais fechado à tarde (bloqueando o sol por horas) e refrescou mais cedo.
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