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Brasil Abaixo de Zero

LeoP

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  1. Ênio, o INMET de Ouro Branco é uma estação extremamente instável e fica fora do ar todos os dias, em algum horário. Hoje, além da noite, perdeu os dados do horário mais quente do dia (entre 13 e 14h), o que abre a possibilidade de uma máxima maior que essa. Eu acho que é fumaça. Na região de BH, como comentamos antes, o céu estava atipicamente limpo (no sentido de límpido, livre de partículas suspensas) nesse mês de setembro. Mas isso se deve ao fato da ausência de vento norte esse mês até aqui, que ainda não havia tido picos intensos de calor por causa disso. A fumaça vem com vento norte - já que é na Amazônia que ocorrem os grandes incêndios - e o vento norte é a causa das nossas ondas de calor de primavera, daí a associação. Esses dias todos estou rodando o estado de MG e peguei forte aquecimento hoje na região de Capitólio, próximo do norte do estado de SP. Vento muito quente e atmosfera opaca, típico de ondas de calor, quando o vento é transportado do centro do país pra cá (cheio de fumaça). Nessa região, formaram-se algumas nuvens a tarde, até com chuva muito pontual. Irrisória, mas soma-se as nuvens que apareceram pelo Brasil central hoje. O céu “azul” de Capitólio hoje 👇🏻 Não sei a temperatura máxima, mas foi acima de 35 graus, de acordo com meu termômetro de pele. Amanhã será a vez de BH me proporcionar a mesma experiência.
  2. Eu tô confiante nesse recorde, mas acho estranha essa previsão de aumento de nuvens justo nos dias mais quentes. O dia hoje foi de “calor normal” lá em BH também (estou em São Roque de Minas, próximo do triângulo), com 29/30C. O clima de São Roque é parecido com o de BH, com um pouquinho mais de latitude mas um pouquinho menos de altitude. A previsão pra cá é de 40 graus. Em todo caso, será um festival de altas temperaturas, próximas ou superiores ao recorde absoluto em ampla área do país. ……… A quem ainda não considera o aquecimento do planeta, fica a pergunta: quando é que a gente vai ter uma onda de frio que quebre recordes mensais ou absolutos de forma generalizada em ampla área?
  3. Essa onda de calor será a cara de setembro, em sua versão pós-2012, porém ainda mais forte que o habitual desse período. Mês esse que segue se tornando um monstrinho cada vez mais forte - mais uma vez, corre-se o risco de deixar outubro pra trás, que tem maiores chances de escapar da fornalha pelo aumento de chuvas. Aqui pra BH, não é totalmente garantido, mas os recordes históricos da cidade (35/38), quase idênticos aos de Sampa, estão seriamente ameaçados. Eu, particularmente, não sinto nenhuma empolgação de narrar e acompanhar essa dinâmica porca e artificial, mas vale lembrar que o mundo inteiro passa por isso, muitas vezes de forma mais intensa que aqui no Brasil - especialmente as latitudes mais altas do HN - o que dilui um pouco a frustração com as mudanças climáticas. Após mínima de 19, faz 27 graus em BH nesse fim de manhã, com sol e vento leve.
  4. Me referi à estação convencional da área central, onde passei boa parte do dia, que teve máxima de 33,3ºC. Essa ideia entra em contradição com uma tese já muito comentada (e defendida) aqui no fórum, a de que a bolha de calor é alimentada pelo maior albedo causado pelo solo descoberto. Se houveram poucas geadas e menor quantidade de incêndios, há mais vegetação cobrindo o solo (efeito potencializado pelas chuvas atípicas do final de agosto) - o que "deveria" reduzir o albedo e enfraquecer a bolha de calor. Vale lembrar que existe uma data-chave para a atual situação do bimestre setembro-outubro: 2012, que foi quando o calor ganhou outro patamar de forma generalizada no país. Houve uma mudança repentina da circulação atmosférica e é algo em grande escala, visto que ocorreu em uma área de milhares de quilômetros quadrados e ao mesmo tempo. O fato é que são muitas perguntas e poucas respostas. Eu discordo. A região de Cuiabá deve ser uma das mais afetadas pelas mudanças climáticas no país, os dados sobre o registro de 40C não mentem. O que acontece é que, como o epicentro desta onda de calor ocorrerá mais a leste/sul, o calor será "drenado" para estas regiões, que ficarão proporcionalmente mais quentes que o MT. Situação semelhante ocorre quando ondas de frio atingem com força o Sudeste: nesses casos, normalmente, o Sul não tem destaque. ..................... Em tempo, acho que a mudança no termo "aquecimento global" para "mudanças climáticas" veio em ótima hora, pois é exatamente isso o que acontece. Não há uma alteração geral e drástica na atmosfera, é mais complexo que isso. Parece que há um aquecimento geral moderado, porém com alguns "hotpots", a depender da localidade e da época do ano. Aqui no Brasil, vivemos uma situação de relativa normalidade ou sensação de normalidade na maior parte do ano, com viés de aquecimento, claro, porém mais brando, com muitos meses próximos da média e não raros desvios negativos. Agora, a situação está deteriorada em setembro e outubro, espeficicamente (mais setembro que outubro, ultimamente). Um exemplo daqui de BH é o recorde de maio (32,9C), que ocorreu em algum momento no passado, mas não consigo imaginar a quebra desse recorde atualmente. Com exceção da primavera, todos os recordes dos demais meses parecem difíceis de serem quebrados. Já setembro e outubro, nem sabemos mais qual é a média do mês. Vale lembrar o que já comentaram aqui: existe outra bolha de calor mais no centro do continente durante o verão, quando o tempo fica excessivamente quente e seco por semanas - já que as chuvas no verão se concentram no Brasil. Essa bolha de calor poderia ser outro "hotspot", que afetaria a Argentina, MS e oeste do Sul do Brasil, principalmente o RS. Enfim, todo mundo tem uma amostra do inferno para chamar de sua. Aqui em BH, tempos tempo nublado hoje, com 24ºC na leitura das 11h, valor seis graus a menos que ontem no mesmo horário.
  5. Dia de forte calor em BH, no mesmo patamar do recorde do ano. Na área central da cidade, onde passei boa parte do dia, a máxima bateu os 33,2ºC, com aquele ventinho estilo secador de cabelo. O sol estava ardido mas, por sorte, a área central de Belo Horizonte é muito arborizada e isso fez toda a diferença na sensação térmica no local, que não estava insuportável: O tempo virou rápido logo no começo da noite e temos fortes rajadas de vento pela cidade, que levantaram muita poeira. Na Pampulha, as rajadas chegaram a 59km/h na última hora e, nos bairros próximos da Serra do Curral, o vento se aproximou de 100km/h! A previsão para amanhã é de muitas nuvens e temperatura mais agradável, sem frio, com chuvas acompanhadas de raios.
  6. As chuvas de ontem em BH apresentaram alguma severidade em alguns pontos, especialmente devido as rajadas de vento: https://x.com/tvbandminas/status/1699167101703885215?s=46&t=nU6ezwikfxfn1gYJIrxztA https://x.com/fotografo_f1/status/1699360468857467067?s=46&t=nU6ezwikfxfn1gYJIrxztA Hoje, o tempo virou e temos um dia muito diferente de ontem. O predomínio é de céu encoberto desde cedo, com queda acentuada de temperatura (mais do que o previsto): 15h, 23C As temperaturas estão quase 10C mais baixas que ontem no mesmo horário.
  7. Mais um dia em que a primavera se impõe amplamente diante do inverno. Dia de muito calor em BH, com variação 18,9 - 32,4C na Pampuha, seguido de chuva com raios e queda de temperatura. Hoje, durante a tarde, após forte calor e abafamento, tivemos isso na área central de BH, com fortes trovoadas: Vale lembrar que ainda não é época de chuvas por aqui. A quantidade de raios também está atipicamente alta. Agora, 21ºC. As temperaturas caem um pouco a partir de amanhã.
  8. Isso tem mudado, ainda bem. As novas leis e o Plano Diretor do município são mais favoráveis ao verde atualmente. Tenho percebido que boa parte dos empreendimentos recentes têm deixado um espaço amplo entre a construção e a rua, onde é implantado um jardim com mudas arbóreas associado a estacionamento. Essa avenida aí ganhou muitas árvores nos últimos 10 anos. Outra iniciativa muito boa são as microflorestas que estão implantando nos canteiros, como essa: Fizeram isso numa avenida muito árida da cidade, vai mudar o aspecto nos próximos anos. . . . Falar que vai ter calorão do BR central em setembro é redundância, faz parte da climatologia do período as ondas de calor. Isso se aplica, em parte, a outros pontos do país também. As máximas do ano em ampla área costumam ocorrer nas próximas semanas. A questão são os aquecimentos bizarros e anômalos. Por enquanto, a previsão está tranquila nesse sentido, o que pode ter relação com essa entrada antecipada de umidade, mas a época é favorável e é bom muita cautela, especialmente no cenário atual de mudanças climáticas. Após as chuvas, a temperatura até que está agradável em BH, mesmo com a máxima muito alta. Tenho ótimos 18,8C na Pampulha.
  9. Tarde com chuva e raios em Belo Horizonte, após uma noite amena (mínima de 17C) e calor bastante abafado no começo da tarde (máxima de 31 graus, acima do previsto). Temos, nesse meio de tarde, um tempo bastante escuro e a temperatura baixou para 22 graus: Esse já é o 5o ou 6o dia sob chuva (ou condição de chuva) nessa segunda quinzena de agosto, padrão típico de outubro.
  10. A ilha de calor é realmente importante, mas houve uma mudança de dinâmica atmosférica muito evidente. Montes Claros aqueceu mais que a capital Belo Horizonte da última normal para esta atual, mesmo você considerando uma estação rural lá (portanto fora da cidade) e uma do hipercentro de BH. ............... Creio que a discrepância foi devido ao fato de sua análise ter levado em consideração um extremo frio de Juiz de Fora e um extremo quente de Belo Horizonte. Eu baseei meu comentário no que eu registro aqui na Pampulha e no que o Renan registra na estação dele, uma vez que, segundo ele sempre enfatiza, é a estação mais relevante para a realidade de Juiz de Fora. Creio que o INMET para Juiz de Fora seria o equivalente à estação Cercadinho para BH (ou estou exagerando?) Aqui na capital, embora a estação hipercentral (que vc usou) seja muito relevante (pela localização), ela não é a mais representativa para a cidade e seus moradores. Além de percepções empíricas, me baseio neste estudo da UFMG sobre o assunto, em que foi feito um mapa climático analítico de Belo Horizonte. Deixo, aqui abaixo, o mapa, em que quanto mais próximo de 8 (tons alaranjados/vermelhos), maior a influência urbana sobre o clima local: Vê-se, claramente, que o INMET Central representa uma porção relativamente pequena do município - a mais artificialmente aquecida - e a Pampulha está numa região muito mais dentro da média dos bairros (em verde), sem viés frio, uma vez que há vastas áreas do município mais frias que ela (tons em azul). Tendo isso em vista, fazendo uma extrapolação, estimo que a média de julho da Pampulha seja de 18,X e a anual próxima de 21,5C. Na média anual, BH (Pampulha) já fica ligeiramente mais próxima de Juiz de Fora (Bandeirantes) que Moc.
  11. Nenhuma classificação vai abarcar todas as nuances climáticas existentes. Sempre terá uma localidade que se sentirá "mal representada" o até mesmo injustiçada por ter seu potencial desconsiderado na tal classificação, em qualquer critério que for utilizado. Achei a proposta do @sjmolive interessante. E olhem o que acontece: BH tá na mesma classificação climática que Montes Claros ("tropical"), porém tem médias mais próximas de Juiz de Fora ("subtropical"). Por que? Simples. Juiz de Fora está no limite superior da faixa subtropical e BH no limite inferior da faixa tropical. Estão próximas, mas com um critério entre elas, acontece. A propósito, o que seria AM? Seria bem vinda, embora algumas nuances são realmente muito sutis pra justificarem classificações novas. Tipo BH e Brasília, são cidades-irmãs, no meu ponto de vista. Têm médias térmicas e precipitação muito parecidas ao longo do ano, mas por motivos diferentes. Bsb tem mais altitude, BH sofre mais influência do oceano atlântico, tanto a ASAS quanto os sistemas polares que passam ali - e essa frente foi um exemplo. Essas diferenças justificam uma classificação diferente entre ambas? A meu ver, não. Juiz de Fora não difere muito da capital nas médias (térmicas e pluviométricas) ao longo do ano, embora a dinâmica (do inverno) seja realmente diferente em momentos específicos. E o @Nestor Antonio Bresolin Junior tem razão aí. A palavra "tropical" é quase um bicho-papão aqui rsrs. Não pra mim, claro, que faço questão de sempre salientar a tropicalidade de Belo Horizonte. A capital mineira tem um clima tropical diferente do de Palmas, simples assim. Climas tropicais podem ser muito agradáveis, visto o observado em várias áreas de MG, e também apresentar bom dinamismo em alguns momentos. Além de o verão ser muito interessante de acompanhar, justamente pelo excesso de acontecimentos. Vou tentar assustar alguns aqui: TROPICAL 👻
  12. Já que você citou a sensação térmica daqui, vale o comentário: Belo Horizonte saiu rapidamente de uma condição outonal, sob influência de ar polar, ventos, nebulosidade e chuva frontais, para ar tropical altamente primaveril, com abafamento leve e trovoadas. Hoje o sol reapareceu, a temperatura já subiu muito em relação a ontem e alcançou 26 graus! Durante o horário da máxima, formaram-se nuvens carregadas que trouxeram chuvas com raios por 2 vezes ao longo da tarde. Contribuindo com a discussão recente, é notório o quanto a cidade é mais tropical em relação ao sul de MG e zona da mata. A latitude foi suficiente para ser bem influenciada pelo ar polar, mas foi rapidamente engolida pelo ar tropical antes dessas regiões, muito interessante! Ontem fazia um pouco de frio à noite, por causa dos ventos polares. Hoje, a Pampulha reporta 20 graus às 20h, com ar mais saturado de umidade e vento calmo. Obs.: Volta a chover aqui (20:37), sem frio algum, com ar totalmente tropicalizado. A imagem de satélite mostra o corredor de umidade no auge da estiagem de inverno. Parece 2a quinzena de outubro.
  13. Aqui na RMBH, tanto as máximas quanto as mínimas estão muito fracas nessa temporada. Até o momento, só baixamos de 10 (8,8C) na MP forte do começo de julho - e não foi na cidade inteira, já que a área central parou nos 11C - e só os bairros serranos tiveram máximas abaixo de 20 até o momento. Essa MP atual é boa pra cá, trouxe uma grande virada no tempo, precedida por chuva de verão. Foram 2 dias encobertos, ventosos, com chuva leve e queda acentuada de temperatura. No entanto, seu ar polar foi fraco e não batemos nem a máxima do ano, contrariando as expectativas. Na MP de julho, tivemos máxima menor com sol. Mas isso não é uma reclamação, até pq é esse sistema que fez agosto não ser completamente trágico. Trouxe alguma dignidade e sensação de frio leve. A temperatura já começou a subir, mas ainda podemos ter surpresas nos próximos dias, especialmente quanto à chuva. No momento, temos um tempo fechado em BH, mas é uma nebulosidade muito mais primaveril, diferente das últimas 48h. Ja temos chuvas moderadas e RAIOS em vários bairros de BH e região, numa dinâmica completamente atípica: Interessantíssimo final de inverno.
  14. Dia adorável em BH que, embora não esteja com tardes frias como outras cidades (sequer tivemos as menores máximas do ano), vive uma ótima sequência para fins de agosto que, certamente, vai ajudar a melhorar a média final do mês. São temperaturas que, aliadas ao vento constante, pede um agasalho leve: 15,4 / 22,1 Pampulha 13,6 / 20,3 Cercadinho 15,9 / 21,1 Cid. Jardim/centro O dia foi completamente encoberto, com chuva de madrugada e vento fraco persistente: No momento (19 h), faz 18ºC.
  15. Esse mapa é didático para uma MP marítima. A nebulosidade densa se concentra no centro-leste do Sudeste e fica bem mais rala a oeste, praticamente respeitando a fronteira da Mata Atlântica (o que não deve ser uma coincidência). Em MG, as áreas de full Cerrado estão com nebulosidade bem mais desorganizada, com tempo mais abafado e ocasionais temporais elétricos. A partir da latitude 21, a capital mineira é praticamente a fronteira leste do sistema, sendo uma das últimas cidades a receber o grosso das nuvens. A região do triângulo, ontem, teve temperaturas quase 10ºC a mais que a capital durante a tarde. A chuva tem vindo fraca na cidade, com 13mm na últimas 36h, valor já acima da média de agosto. Hoje a capital mineira amanheceu com 15,4ºC e faz 19,4C às 11h, com céu nublado e vento fraco persistente. Tudo dentro do previsto.
  16. Ar polar chegou forte na RMBH, que tem um domingo frio, encoberto, ventoso e com chuviscos. Às 16h, temperaturas entre 15 e 18C na capital👇🏻 Esses valores estão 11C mais baixos que ontem no mesmo horário. A máxima foi registrada às 21h de ontem, no começo do dia meteorológico, com 22C.
  17. Tive, aqui na Pampulha, a 1a virada fotogênica de tempo da temporada que se inicia. Depois de um dia quente, o último desta onda de calor, com máxima de 31 graus, o tempo foi fechando ao longo da tarde e tivemos chuvas fracas a moderadas na Pampulha, com rajadas de vento. Algumas fotos que fiz de antes e durante a chuva: Com isso, acabamos de sepultar a onda de calor, que foi mais branda do que era previsto. Para os próximos dias a previsão já é de tempo encoberto e chuvoso, com variação de 15 a 21 C, máximas cerca de 10 graus a menos que hoje e 13 graus a menos que o pico do calor dessa semana.
  18. Como eu desconfiava, o calor flopou em BH hoje, o que acontece com frequência na primavera. O dia foi muito diferente do previsto, cheio de nuvens e com temperatura na casa dos 25ºC ao meio dia, o que é muito pouco para o contexto de uma onda de calor. O tempo abriu rapidamente após as 14h e, com a atmosfera muito quente ao redor, a temperatura subiu rápido e não deixou de fazer calor, porém a máxima chegou aos 30C "apenas", vários graus abaixo do que foi amplamente previsto. Apesar de ainda estar quente (e agora mais abafado), foi um dia mais tolerável que ontem, quando o sol era implacável. Tivemos chuviscos ao longo da manhã e voltou a chuviscar/chover fraco agora no fim da tarde: O jeitão da atmosfera é muito a cara do final de setembro: o calor, a presença inesperada de cobertura de nuvens, a atmosfera se instabilizando com mais facilidade, as primeiras chuvas, as aleluias nas lâmpadas (pela 1ª vez na temporada), etc. Para amanhã, tudo isso ganha intensidade e a chance de chuva com raios é alta. Estou com saudades dessa dinâmica.
  19. Olhando a previsão mais recente, parece que o pico desta onda de calor foi hoje, com "modestos" 32,8ºC na área central de BH (pode aumentar alguns décimos na leitura das 21h). Para amanhã, há uma pequena redução do potencial de calor e já há possibilidade de alguma chuva antecipadamente, o que justificaria a redução. Pra completar, parece que teremos uma longa e sequência de dias úmidos e chuvosos, atípica para agosto, com temperaturas muito mais baixas que agora: Além dos bons volumes de chuva (fora de época) e do frio leve persistente, me chamou atenção que não esquenta quase nada no começo de setembro, com umidade. Setembrão vai começar dormindo e o inverno vai voltar firme depois da onda de calor. Por enquanto, noite quente, com 26ºC às 21h.
  20. Calor intenso (extremo, para a data) em Belo Horizonte hoje, com as seguintes marcas - mais quente que boa parte dos dias de verão: 19,0 / 32,8 Cid. Jardim/área central 17,3 / 34,3 Pampulha 18,9 / 31,9 Cercadinho Eu não tenho os dados mastigados, mas acredito que essa máxima na área central (série mais longa) não é recorde para o mês. O dia apresentou aumento de nuvens à tarde, o que pode ter freado ligeiramente o aquecimento e pode frear novamente amanhã: Parque Estadual Florestal da Baleia, junto da Serra do Curral, na capital. Foi um dia muito desconfortável, que em nada lembra um final de agosto. A temperatura entra em declínio por aqui a partir de domingo, com chuva. Amém.
  21. Off: @Caco Pacheco concordo com tudo o que disse. A minha maior torcida atualmente é pelo Vini Jr se tornar um craque mais completo, já que ele é muito novo e tem potencial. É, junto do Neymar, o principal nome atual da Seleção Brasileira e é indispensável no maior time do mundo (Real Madrid). . . . Belo Horizonte teve um dia de forte calor e enorme amplitude térmica: 14,5 / 33,0 Pampulha (@sjmolive reveja os dados desta estação na sua tabela) 17,0 / 32,4 Cid. Jardim/Centro 17,4 / 30,2 Cercadinho/Buritis Já há algumas rodadas, as previsões reduziram um pouco o resfriamento aqui em BH e expandiram os dias com chuva e umidade. Mudou um pouco a "cara" da frente fria. Será mais branda, porém mais duradoura, o que distancia este evento do fim de agosto de 2020, quando tivemos máximas baixíssimas e notáveis. Parece que não será um evento de tarde gélida, como chegou a se projetar. No entanto, a radical mudança de tempo segue garantida. O tombo das temperaturas entre sexta e segunda será enorme, um típico contraste térmico, porém sentiremos frio leve, apenas. Continua excelente.
  22. Boa noite a todos, o vento mudou de direção e BH teve um dia muito diferente de ontem - que também foi bem diferente de domingo. A máxima subiu quase 8ºC em relação a ontem e chegamos aos 29,8C (área central) e 30,8C na Pampulha, com sol ardido, ar seco e um céu claro, mas opaco por causa da fumaça de incêndios distantes. A temperatura continua subindo muito nos próximos dias e teremos tardes escaldantes, muito atípicas para a época. Curioso para saber a máxima na estação convencional do Cidade Jardim, em BH, que tem um histórico longo. Deve figurar no top-5. A chuva e o resfriamento intenso que virá em seguida já é uma certeza, resta saber a intensidade. Será uma senhora frente fria pro clima tropical de altitude, daquelas que ocorrem 1 ou 2 vezes no ano. Agora tenho 22ºC na Pampulha.
  23. A nebulosidade persistiu durante todo o dia de hoje na RMBH e, com isso, as temperaturas máximas ficaram muito abaixo do que estava previsto, o tal do flop do bem. As temperaturas mal passaram dos 23ºC na capital, uma queda (não prevista) de sete graus em relação a ontem. Com a variação de 14/23, conseguimos ter um dia abaixo da média de agosto, o que nenhuma previsão cogitava. Para amanhã, o sol tende a aparecer mais e o tempo firmar, com isso a temperatura já dispara novamente, configurando o começo da maior onda de calor do ano. Até sexta, teremos máximas quase 12 graus mais altas que hoje para, em seguida, caírem 18ºC, com muita chuva e máximas baixas. Uma dinâmica pra nenhum portoalegrense ou cuiabano botar defeito. O gráfico tá show:
  24. Bom dia, a chuva de ontem acumulou cerca de 7 mm nas estações de BH, num evento típico de primavera, muito importante agora, no período crítico para incêndios florestais no estado. Por causa dessa instabilidade e da queda de temperatura à noite, a manhã é de céu encoberto e muita névoa na capital e RMBH: Ao fundo, a área central de BH tomada pela névoa. Em alguns pontos mais favoráveis, tivemos nevoeiros. As mínimas ficaram abaixo do previsto (14/15C) e agora faz 18°C, ainda sem nenhuma aparição do sol. Corre-se o risco de um flop nas previsões pra hoje, caso o tempo permaneça como está. Como é típico da climatologia, após uma grande estabilidade atmosférica ao longo do inverno, o tempo ganha dinamismo na RMBH com a aproximação da primavera, a partir de meados para final de agosto. É nesse período que historicamente registramos nevoeiros mais frequentes e tombos enormes das temperaturas, os maiores do ano. Para terem uma ideia de como o padrão muda, podemos ter a tarde mais quente e mais fria do ano separadas por apenas 3 dias nos próximos dias - uma queda de 18°C!
  25. E o tempo virou em toda a RMBH. Passei o final de semana no meu sítio em Sabará e o domingo teve dinâmica total de primavera por lá, com calor, aumento de nuvens e TROVOADAS em agosto! Mas foi chegando a capital que a chuva veio pra valer, com até moderada intensidade, atípico pra agosto - conforme foi bem relatado pelo @RafaelBHZ: Eu não sei se a estação chuvosa vai realmente se antecipar, mas é muito notável o aquecimento precoce já em julho, essa chuva de hoje - que lembra muito aquelas primeiras que costumam ocorrer no final de setembro, já que a FF associada é fraca - e a prevista para o próximo final de semana. Parece que estamos exatos 1 mês adiantados no calendário. Tudo isso é típico da climatologia da segunda quinzena de setembro. Não reclamo! Se não tem frio, que ao menos a gente tenha o bônus da chuva, que é importantíssima nessa época do ano.
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