RamirezFZ

Em 29/09/2023 em 12:43, Luide Luckmann disse:

Acumulados até dia 31/10

Situação de extrema atenção devido aos Rios no centro-norte do RS, também em estado de atenção SC e PR, toda e qualquer chuva que cai no centro-sul do Paraná vai para o Iguaçu, com esses volumes com toda certeza haverá transtornos na divisa dos estados, lembrando também que a chuva que cai no primeiro planalto na região de Curitiba acaba fluindo tanto para o Iguaçu como o Vale da Ribeira, tendo aí outro local que pode ter alagamentos.

Máxima de 33,1°C no INMET de Curitiba com temperatura já em queda devido a vários núcleos de tempestade se espalhando pelo planalto, não ameaçando a absoluta mensal, hoje era o dia, o calor do dia 26 foi drasticamente reduzido e daqui pra frente a temperatura se manterá dentro da normalidade para a região, não foi dessa vez que renovamos a mensal.

Assim como eu havia comentado, esses eventos de calor intenso raramente se sustentam por muito tempo por aqui no leste Paranaense, a proximidade com o mar e a geografia da região acabam por resultar num clima meio isolado do restante do estado, não raramente tendo condições diferentes conforme se afasta da costa até finalmente chegar nas escarpas do segundo planalto, onde a influência do oceano atinge seu limite.

O calor intenso antes previsto vem gradativamente sendo reduzido devido a ela, a umidade, sendo que agora apenas o dia 26 tem sequer alguma chance de apresentar um recorde de máxima...
 

Em 19/09/2023 em 14:48, Renan disse:

O fator latitude, ditando as regras da atmosfera de uma forma total nesta tarde:

 

Latitude ou a massa de ar atuante no momento?

Sydney tem 31°C de agora no paralelo 33, sei não hein, pré-frontal intensa por lá, pra falar a verdade tem cidade quase no paralelo 40°S chegando nos 30 por lá, algo que não será muito diferente daqui 15-20 dias por aqui, não está bom pra ninguém esse ano no hemisfério sul.. 

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Sobre as previsões de 38 em Curitiba, é uma temperatura quase impossível para a localidade, nem nas piores ondas de calor a barreira dos 35° foi superada, a quantidade de energia requerida pra fazer a temperatura chegar a 38 aqui a 1000m faria regiões baixas ultrapassar os 45°C facilmente, isso em condições ideiais de baixa úmidade, com úmidade é termicamente impossível, e digo novamente, GFS tem resolução baixíssima se comparado a um WRF da vida, não tem como levar como fatídico a previsão do mesmo pra regiões serranas ou de planaltos.

Como tem ocorrido tempestades localizadas, indicando que há úmidade na atmosfera, esse possível recorde de 35°C está bem ameaçado, Curitiba fica num planalto rochoso que cronicamente tem problemas de drenagem (há inúmeros motivos para a cidade ter vários parques com lagos) onde naturalmente se formam lagoas e pantanos, especialmente ao redor do vale do rio Iguaçu, com as chuvas recentes, há muita água nessa área, entre outras, isso acaba fornecendo úmidade para chuvas localizadas, dificultando e em muito que a temperatura suba o suficiente antes de ocorrer alguma chuva localizada ou saturação.

Ao que tudo indica o calor deve ir embora ali pelo dia 24, sem recordes oficiais mas talvez tenhamos definido uma nova "maior sequencia de máximas ≥ 30°C" para Setembro.

Passando pra lembrar que a máxima absoluta de Curitiba em Setembro é 34,2 sendo que o percentil de máximas acima de 30°C no mês, gira em torno dos 20~40%, ou seja, é incomum. (sem tempo de abrir o Excel pra ver o valor exato, quem souber estatistica e quiser compartilhar, sinta-se a vontade)

Aguardo ansiosamente os records.

últimos dias pra secar a roupa por aqui, acho que o @Carlos Camposjá deve estar se preparando mentalmente kkk

Minha saúde NÃO agradece isso aqui, sinceramente frio fora de Junho-Julho não me apetece, é frio fora de época e quase nunca é bem vindo, nada pior do que fazer frio quando deveria já estar um clima aprazível, pior de tudo é que vai ser com aquele vento leste chatíssimo:

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Agora, referente as últimas páginas, precisamos de uma vez por todas parar de fazer essas comparações usando só um tipo de dado, por favor, cessem esse hábito de analisar precipitação média quando se fala de climas subtropicais x tropicais

FORA DE SEUS PRÓPRIOS CONTEXTOS, NÃO SIGNIFICA NADA, NADA

Olhem como essa linha de raciocínio é, digamos, incorreta:

O que essas cidades tem em comum no sentido do QUE e COMO se dá os eventos chuvosos que causam essas MÉDIAS?

PRATICAMENTE NADA. O único ponto em comum é que, fora Belo Horizonte, todas as outras são atingidas, com frequência e ao longo de TODO o ano, por frente frias.

Se for pela linha de pensamento exibida a alguns dias atrás inclusive, posso afirmar que Córdoba e Uruguaiana são tropicais de latitudes médias, afinal apresentam o "U" clássico, apesar de estarem abaixo da linha de capricórnio, mas vamos ignorar isso, não importa, não é? 🙄

Em 09/08/2023 em 19:28, Carlos Campos disse:

Parece com uma baixa na altura do nordeste do RS. 

 

Bem na borda oeste de uma baita Alta.

Pior que tem uma baixa nessa região mesmo aí, entre 700hPa e 500 hPa, a partir de 400 hPa ela se abre em um cavado numa ondulação do jato subtropical.

É provavél que nos detalhes que os modelos perdem, essa baixa esteja interagindo com níveis mais baixos da atmosfera também!

Em 23/07/2023 em 15:40, BrunoSaoPauloCapital disse:

Curitiba não tem neve uma vez a cada 10 anos? Pelo menos algum centímetro em algum bairro?

Com acumulação a última foi 1975, fora 2013 que até chegou a acumular em algumas regiões, mas volta e meia ocorre episódios de precipitação invernal que a midia gosta de esquecer como Agosto de 2020 onde flocos agraciaram os bairros mais sul da capital, sem nenhuma acumulação, ou em Julho de 2017 onde ocorreu chuva congelada. Entre 2013 e 1975 ainda houve outro episódio em 1979 similar ao de 2020, somente flocos breves, 1979-2013 foi o maior período recente sem o registro de qualquer fenomeno de precipitação invernal na cidade e região.

Em 19/07/2023 em 14:20, Nestor Antonio Bresolin Junior disse:

 

Boa tarde,

 

Acontece que eu não afirmei isso, eu comentei que estatisticamente falando, o PR no geral tende a ter invernos mais secos dos que os seus verões, o que é, de fato, uma característica de climas tropicais e tropicais de altitude, e isso se dá pelo posição geográfica. Sei que as definições não são engessadas, mas meu comentário foi em uma análise do panorama geral, e tenho certeza da complexidade dos sistemas que trazem chuvas que você citou.

 

Nos mapas do CPRM da pra ter uma ideia disso.

 

Nesse aqui dá pra ver que, estatisticamente, dezembro e janeiro tendem a ser os meses mais chuvoso, assim como grande parte de SP, MG, MS, GO e etc

 

 

Assim como o trimestre mais seco tende a ser junho-julho-agosto, também semelhante a SP e demais estados do sudeste e centro-oeste, justamente com climas tropicais/tropicais de altitude.

 

 

Boa tarde, estou ciente desses mapas e de toda a análise realizada por trás deles, mas reitero que é necessário verificar mais a fundo quando se fala de pluviometria, embora, estatisticamente os meses mais secos em local A ou B são JJA ou DJF, isso não torna a pluviometria desses locais comparáveis, ali no segundo mapa que você mesmo postou, há cidades com o mesmo trimestre mais seco em locais variádos, a diferença é, em alguns destes não chove, em outros só chove menos, é o caso do PR.

No caso de Curitiba, na normal 91-20 os meses menos chuvosos são; Agosto, Abril e Maio, são os únicos com pluviosidade média abaixo de 100mm, os únicos dois meses que se destacam com chuva exacerbada para os padrões daqui é Janeiro e Fevereiro, o resto do ano não apresenta nenhum comportamento particular em termos de pluviosidade, eu diria que se não fossem as tempestades de verão que são responsáveis pelo grosso dessa precipitação toda entre a segunda quinzena de Dezembro e a primeira quinzena de Março, nosso trimestre DJF seria bem seco, uma particularidade comum em regiões com altitude.

Para não ficar 100% off topic:

Uma tarde que nenhum Matheus pode colocar defeito, máxima de 12,9°C no INMET, abaixo gráfico da PWS no Pq Barigui.

Devido a úmidade alta, a sensação é de muito frio.

Em 19/07/2023 em 11:23, Nestor Antonio Bresolin Junior disse:

 

Em temperaturas pode ser, mas não em regime de chuvas. Os invernos na bacia do mediterrâneo são mais úmidos que os verões, e em Curitiba é o contrário.

Por falar em regime de chuvas da capital Paranaense, sempre notei como este é complexo, apresentando de certa forma um Outono, final de inverno e ínicio de verão atipicamente secos, com os picos de precipitação ocorrendo quase sempre em Janeiro, Setembro ou Junho/Julho, não havendo uma correlação clara com qualquer outra região do planeta. Numa live do Carlos Dias lembro de um participante do Simepar comentando do mesmo fato, você tem inúmeros fatores causando chuva no primero planalto do Paraná, seja os ventos ocêanicos que causam garoa ou chuva leve por dias, passagem de sistemas frontais, ciclogênese no Chaco/Oeste do Sul, chuva orográfica próximo a serra do mar (pegando primariamente a região de Piraquara, como o Carlos Campos sempre comenta) entre outros fatores momentaneos como frentes estácionárias devido a bloqueios no sudeste. 

Por essa complexidade que não concordo com a afirmação que este regime de chuvas é o típico ou similar ao tropical de altitude mas enfim.

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Afins de monitoramento;

Curitiba vai tendo outra tarde gelada, atingimos 12°C mas a temperatura já deu uma leve queda, variando entre 12,5 e 11,4 pela cidade, um dia típico de frente bloqueada por aqui.

Estação do Ahú tem os seguintes extremos até o momento:

Pq. Barigui (leve baixada):

Colocaram um Novembro no meu Julho... Enfim retorno quando houver algo interessante em Agosto ou para acompanhar o tempo severo na primavera, já que teremos el nino, esse inverno não tem trazido nada de interessante, nem nas estações que acompanho ali da Argentina tem ocorrido alguma coisa interessante, ano desprezível e esquecível. Tão bizarro e rídiculo que em 160hrs o Euro chega a apontar 24~26°C para a região de Buenos Aires..

Pra cá a **da já está feita para o resto do mês afinal de contas previsão de calor nunca falha, mPa no fim da grade some, mTc dominando a grade não, huahuahua

/q

Curitiba já tem 10~11°C nas áreas urbanas, com as áreas mais afastadas já beliscando 9°C, Colombo já caiu pra 9.6°C, ainda temos rajadas que chegam aos 30km/h mas apesar disso a temperatura segue em queda por toda a região.

Semana bem dinâmica, pré-frontal extremamente agressiva:

Mais de cem mil pessoas no Paraná sem luz, em Curitiba quase toda a região Nordeste e Norte da cidade está sem luz, danos inimaginaveis, trafegando por alguns locais encontramos de tudo, queda de árvores, postes totalmente sem fios, transformadores estourados, que estrago!

Aqui na região norte de Curitiba a chuva chegou com violência, causando quedas de luz até que por fim as 3h da madrugada com as rajdas fortíssimas pós LI, finalmente ficamos sem eletrecidade. Na estaçã do Ahú, mais proxíma de mim que ainda está operando, o "tally" dos ventos é o  seguinte:

Em 08/07/2023 em 12:36, Matheus b Santos disse:

E pelo euro ensemble, a MP é bem tiro curto, após o dia 18 a convergência dos modelos é para calor no sul, centro-oeste e parte do sudeste. 
 

 

Aliás, o sul tem tido um inverno padrão 2015, principalmente o oeste da região sul, conforme comentou o @jean10ljcomigo Chapecó/SC tem uma mínima absoluta média de -1/0°C e até o momento o Inmet de lá 4,5°C sendo que o ano de 2015 detém o recorde de mínima mais alta (2,2°C) e a previsão não é animadora, essa próxima MP deve ter mínimas de 4/5°C por lá.

 

Aqui o padrão está uma porcaria também, mas só de ter feito sub-10 eu já comemoro, não esperava absolutamente nada para 2023, a mínima absoluta média por aqui ronda 4/5°C e vamos ficar nos 8/9°C.

 

 

Curitiba segue pelo mesmo caminho, até o momento 2023 vem se equiparando a 2015 e 2012 em muitos sentidos, em especial no tempo seco que vem se extendendo desde a metade do verão. Outro ano que teve uma certa ausência de boas minimas absolutas foi 1995, mas este, foi devido ao inverno extremamente chuvoso que houve entre PR e SC, no entanto foi um ano de médias máximas baixas.

Afins de monitoramento;

Curitiba tem entre 15°C e 16°C pela cidade, a frente fria passou rápidamente e com pouca chuva, já temos aberturas de sol.

Não tenho muita expectativa da MP para o dia 12/13 pois os valores previstos pra cá são comuns, nada de saltar os olhos, creio que será até dificil para o nosso amigo Kim registrar alguma geada em Piraquara devido aos fortíssimos ventos que irão castigar o planalto durante a madrugada mais fria do evento, anulando qualquer expectativa de geadão.

Em 24/06/2023 em 14:41, Matheus Vinicius disse:

Nesse caso é da estação do meu bairro.

Essa estação deve estar fumada, instalada em local fora do padrão ou descalibrada, INMET no pleno centro da mancha urbana da RMC não passou de 25.2°C até o momento, um valor ainda considerávelmente acima da média.

Em 19/06/2023 em 21:00, João Vicente disse:

https://instagram.com/hotelfazendaterradogelo?igshid=MzRlODBiNWFlZA==

 

Perfil do hotel terra do gelo...lá eles postam diariamente fotos do frio por lá

 

 

Pq esse lago nao congela mesmo com -10?? Precisa de mais horas seguidas de frio??

 

 

Inércia térmica da água é muito alta, dado o tamanho do lago, a perda por irradiação em uma noite não é sequer suficiente para congelar as bordas do lago. Da mesma maneira que um objeto resiste a alteração de seu estado quando pensamos em movimento, o mesmo ocorre com o estado energético molecular da matéria, ela resiste alterações, por isso a água não ferve imediatamente ao ser aquecida numa panela ou chaleira, a inércia térmica tanto do metal presente na panela ou chaleira como água 'resistem' ao aquecimento.

No Brasil esse termo é mais utilizado na engenharia civil, por razões óbvias, a conversa (meio longa) sobre "o frio dentro de casa" tem a ver diretamente com essa propriedade da matéria, a inércia, qual pode ser verificada no quanto aquele material resiste a alteração em sua energia seja cinética ou térmica, isso seja do ar da atmosfera ou do tijolo que compõe uma casa, ou ainda, os atomos que compõe a água do lago. Eu acho fascinante como a medição da temperatura que tanto adoramos é apenas a aferição do quão energética a atmosfera se encontra em determinado ponto naquele determinado momento.

Para não ficar off-topic;

Em Curitiba tivemos um dia ensolarado porém frio, como já comentado, a temperatura está caindo bem mas eu já sei que o nevoeiro e as MMs não vai deixar cair muito mais 🤡

Pelo o que entendo, a previsão do Simepar usa como base dois modelos, o WRF para até 4-5 dias no futuro e o membro de controle do GFS para além disso, em algumas localizações pode ter ajuste por um meteorologista mas na vasta maioria das cidades é basicamente o controle do GFS.

Mas ressalvo que ninguém precisa depender de apenas uma fonte, um outro exemplo e alternativa que posso dar é o Weather Underground, que fornece previsões bem realistas com base no algoritmo proprietário deles que leva em conta as médias de vários membros do GFS, ECMWF, WRF, CMC, NAVG, JMA entre outros dependendo da localidade do mundo.

A tendência para Curitiba pelo Wunderground está boa, temperaturas na média, não há do que reclamar considerando que poderíamos estar tendo um Maio de 2015/2019 nesse momento.

Chove torrencialmente em Curitiba desde as 19:30, diversas regiões da cidade registram pontos de alagamento.

Estação do Boa Vista, no norte da cidade registrou 104mm/hr

Dia ardente para os padrões de Curitiba, temperatura variando de 32° a 29°C pela cidade, INMET até o momento bateu 31,1°C , por momentos a ausência do vento aliada a URA de 50~60% vem causando sensação de abafamento que eu não sentia a alguns anos por aqui. Apesar de o ano ter iniciado com temperaturas baixas para a estação, tudo indica que o verão deve ser caloroso por aqui, lá pelo dia 05 de Fevereiro o Euro indica um ciclone forte na altura do Uruguai, qual deve trazer noites frescas para as áreas altas do Sul com vento de sul/sudoeste/oeste, mas só as noites mesmo rs o ar mais seco que ele irá trazer deve aumentar o calor diurno, especialmente após o afastamento do sistema para alto mar.

Por enquanto, a monotonia do verão por aqui reina:

A chuva voltou a castigar o leste do Paraná, as operações de resgate na BR 376 estão quase impossíveis... Se a 116 (Régis) sofrer algum tipo de bloqueio total, com certeza muitas encomendas e mercadorias entre Sul e Sudeste, vão dobrar o prazo de entrega.. Nesse momento chove em quase toda a extensão da Rodovia.

Uma pequena onda de calor deve ocorrer nas latitudes entre 20°S e 40°S, leste do Sul se salvando pela altitude como sempre hahahah

Abaixo uma prévia do Euro para oque aparenta ser o pico geral do evento (não necessariamente para o Brasil)

No Brasil, em especial região Oeste dos estados do Sul e Sudoeste do MS, como de praxe, devem ferver, não me surpreendo se aparecer algum lugar bater 40°C.

Parece que a "chavinha" está virando de primavera para verão pleno, e na verdade, já é hora, Dezembro está aí já, o que me deixa triste é que iremos pagar a conta por Agosto e Novembro sendo que Julho foi aquela decepção assombrosa.

Pico do evento para o Brasil, pelo ICON:

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Em Curitiba temos temperaturas variando entre 27° e 30°C com uma sensação de abafamento considerável, UR em 62% no Centro.

Em 01/12/2022 em 20:27, Moretão disse:

Como foi o maior acumulado no Paraná? Em Santa Catarina, o maior acumulado parece que ficou em Schroeder com 706 mm em Novembro.

Fora os 525mm de São José dos Pinhais, tem um 730 e outro 760 que me repassaram ter atingido em alguma das estações abaixo:

(ainda não consta no sistema SEMA_AguasParana, então não faço ideia de onde foi, me "telegramizaram" a informação, se me entende, só vamos saber quando entrar no sistema, pq infelizmente é assim que funciona com essas estações "privadas")

Os acumulados nas estações do IAT na bacia  Litorânea  são as seguintes, detalhe que estas não necessariamente "pegam" a chuva de encostas:

PS: Não são medições de estações meteorológicas, mas sim hidrometeorológica, na prática os instrumentos são os mesmos!

Em 01/12/2022 em 18:07, Carlos Campos disse:

Perfeito! 

É bom lembrar q nossa costa paranaense, bem como a região litorânea/serrana é bem estreita, se compararmos com Santa Catarina, São Paulo e mesmo Rio Grande do Sul.  E não temos estações nos pontos onde ocorre frequentemente maior precipitação de origem orográfica.  

Havia uma estação pluviométrica  na região serrana, entre Piraquara e Morretes q esteve em operação por muitos anos, em décadas passadas, e essa estação apresentava números inimagináveis, levando em consideração os valores q vemos hoje no Estado do Paraná. 

Em dois desses anos o acumulado ultrapassou 7.000 mm , ou, a soma do acumulado dos dois anos mais pluviosos atingiu nada menos do q 14.000 mm.

Porém, sempre tem um porém... a falta de interesse dos órgãos públicos não permitiu q essa estação continuasse operando e não foram efetuadas mais observações em outros pontos serranos de grande interesse.

Vou ter q falar: o brasileiro é um bicho lazarento de preguiçoso e não faz absolutamente nada se não obtiver lucro!  Quem acredita q não se enquadra nessa categoria q abrange 90% da população, se dê por satisfeito e não venha me atirar pedras.

Eu estou falando uma verdade e verdades são pouco faladas, numa sociedade onde a maracutaia domina todos os setores, principalmente os órgãos públicos. 

A verdadeira ciência foi jogada na lata do lixo e quem tiver interesse, por exemplo, em estudar as nuances climáticas de uma determinada área hoje em dia, terá q agir por conta própria ou conseguir informações com os colegas aqui no fórum/grupos relacionados ao fórum, mas q não participam mais, por algum motivo. 

São poucas pessoas nos tempos atuais q estudam o clima por mero interesse ou curiosidade.  Os estudos acadêmicos na maioria das vzs são feitos por obrigação, para conseguir "bolsa" e futuramente um emprego tranquilo e bem remunerado. Raramente os estudantes fazem um estudo por paixão, já sabendo q esses estudos não tem prazo para terminar, uma vez q o clima está em constante mutação. 

E, por quê estou falando sobre isso, quando o assunto seria sobre a pluviosidade deste último evento na costa dos Estados do Paraná e de Santa Catarina? Acho q não necessito dar uma explicação. 

(não revisei o texto, pode conter erros ortográficos então, beijos)

A Sanepar/Copel ainda têm eu creio 8 pluviômetros (no total) em funcionamento na serra porém é extremamente difícil obter dados de todos eles, costumo ver alguns deles somente nos reports anuais de estatísticas de hidrologia da Sanepar (por vezes da Copel, normalmente quando as coisas não estão indo bem rs), são usados para monitoramento de chuva em afluentes e áreas de captação/abastecimento de represas, em especial a Parigot de Souza que é BEM desconhecida e leva água do planalto para o litoral para geração de energia ao longo de 15km de tuneis.

A Copel disponibiliza alguns compilados aqui: https://www.copel.com/site/copel-geracao/monitoramento-hidrologico/

Mas nem sempre são atualizados, algumas estações pararam de reportar. (Procure por Postos Hidrométricos)

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Imagem curiosa no radar nesta noite, chove ao redor da capital Paranaense quase que perfeitamente kkk

Em 01/12/2022 em 10:40, BrunoSaoPauloCapital disse:

Estou enganado, ou a chuva pegou mais Santa Catarina do que o Paraná?

Os valores de pluviosidade no Paraná (em especial na Serra do Mar) foram astronomicamente maiores (estamos falando de 600~800mm e eu não duvido NADA que em algum local deve ter chegado aos 1000mm), a diferença é que aqui no PR, no leste, em especial as áreas próximas ás montanhas da Serra do Mar são pouco ou totalmente desabitadas, as tragédias que ocorreram foram justamente nas rodovias que cortam as serras como a 376, 277 e a Estrada da Graciosa, com exceção da 277 que está com bloqueio parcial, as outras duas estão com bloqueio total.

Em Santa Catarina as chuvas intensas que caem na Serra e na Escarpa afetam diretamente quem mora ao leste da serra em vales e planícies pois a água escorre diretamente para estes mesmos vales, que por via de regra, no Leste de SC, são densamente povoados.

Creio que o único caso comparável no PR com o que se vê em SC seria Morretes, a cidade ficou alagada por 2 dias (29, 30/11)

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Aqui em Curitiba o tempo segue quente e instável, 27°C

Hoje a chuva está se apresentado mais em núcleos pequenos espalhados pelo interior com alguma coisa mais organizada ali em SC mas nada comparável com o que aconteceu no leste nos últimos 4 dias:

Em 25/09/2022 em 13:59, stankevecz1 disse:

 

Bem, eu estava cuidando com as palavras até falar com algum especialista.  O VAR analisou o vídeo e confirmou que se trata de precipitação hibernal em Curitiba, em condições raríssimas, fenômeno ocorrido hoje de manhã 25/09/2022, as 9h30, no Parque Barigui em Curitiba.

 

Explicações do meteorologista Guilheme Schild, da UFPEL, que faz pesquisas sobre granizo, direto lá do BAZ Zap:

 

 

"Sondagem de chuva congelada. Sem instabilidade:

 

 

Camada fria a partir 500 -600 hpa. Logo abaixo ar quente e frio em superfície

Granizo teria que ser maior tbm.a partir.d.0

De 0.5 cm

Camada profunda e úmida com congelamento e perfil muito seco abaixo..

ar mais seco diminui a taxa de derretimento

Conservou a pedrinha mais tempo.

A ponto de algumas chegarem a superfície

Granizo quase certeza que não é

Granizo sem trovoada

Não precisa estar muito frio pra chuva congelada

Quando ainda há ar frio em superfície

Mas diria que 90% de chance de tu ter visto chuva congelada ou sleet , como preferir

 

Graupel ou sleet.

Deixa bastante dúvida nesses dois..mas granizo deste tamanho não tem como

Temos um caso raro aí

Deve ser anotado

Acontece eventos tardios em períodos de lá nina geralmente"

 

 

 

 

 

 

 

Se não me engano, na terra longínqua do tio Sam e seu chapéu ainda mais frio, vulgo United States e Canada, chamam isso de ice pellets, grãos de gelo no nosso idioma, essa ocorrência é extremamente bizarra, pois indica que em alguma camada da atmosfera, houve condição propicia para a neve, eu não me assustaria com as temperaturas no solo pois não é muiiito raro de lá acontecer de começar a nevar com 6°~8°C, as vezes até 9°~12°C conforme o ar frio avança em camadas mais altas mas se atrasa na média-baixa atmosfera por motivos de bloqueio ou geografia...

Fato é que, por definição, isso não pode ser granizo, além de tamanho, há a característica do cristal de gelo apresentado no vídeo evidenciar que se trata de um mecanismo diferente qual resultou na sua formação, do que os comumente vistos durante granizo, enfim, com toda certeza é um caso para se deixar anotado.