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Brasil Abaixo de Zero

RamirezFZ

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  1. Parte dessa confusão se deve ao fato de Alerta e Informativo, terem conotações diferentes entre o Brasil e o resto da américa latina, nossos alertas aqui são informativos lá, o que os metereologistas do país vizinho não entenderam é que a Marinha está apenas informando sobre a situação, ademais, se vento de 80~130km/h que deve atengir ali o leste do pais vizinho, não é motivo para estar atento, então esse problema não é nosso, é do país vizinho.
  2. Trajetória ATUAL do remanescente do olho de Milton é PÉSSIMO para a baía de Tampa! Ao que tudo indica o olho deve atingir mais ao norte que previsto na maioria dos modelos, o consenso era Sarasota porém a não ser que o ciclone curve subitamente para leste, a trajetória atual empurra o landfall para norte, talvez até mais ao norte de Tampa.
  3. Milton está finalizando seu primeiro (e o que pode ser o único) ERC, no radar de Cancun já podemos perceber uma parede bem definida, ainda não 100% saudável, possivelmente há algum shear em médios níveis que está perturbando o olho, a tendencia é que esse novo olho se consolide e Milton volte a se intensificar, mas também temos a questão que a partir de agora, Milton estará cada vez mais sob influencia de cisalhamento em médios e altos níveis, isso já é um pouco visível nas imagens de satélite, o Outflow de Milton já está interagindo com o cavado no quadrante NO, esse mesmo cavado deve se intensificar e eventualmente absorver o ciclone.
  4. O olho interno já era, no GOES (IR) já fechou tudo, queria ver o radar que ficava próximo e estava conseguindo captar o ciclone, mas saiu fora do ar amanhã devemos ver Milton voltar a se intensificar, com a expansão do campo de ventos fica a piora do quadro para as previsões de storm surge na Florida.
  5. Em todos os casos logo após um ERC a tendência é uma intensificação rápida, no caso do Milton pelo o que tem de dados, pode ser explosiva, mas o maior problema de um ERC agora é a expansão do campo de ventos, uma parede mais organizada com um núcleo quente mais profundo e vasto, horizontalmente, também dificultam a ação de shear, mas no caso do Milton, não deve influenciar, a tendência é ele encontrar shear moderado a severo conforme se aproxima da Florida. Mas isso temos que aguardar, ver como a tempestade começa a interagir com o shear, por enquanto Milton está numa zona excelente para desenvolvimento.
  6. Pelas imagens mais recentes, parece que Milton iniciou um ERC, circulação na parede do olho bagunçou e o outflow deixou de ser simétrico, fortes indícios de um eyewall replacement cycle em progresso, o que vai de acordo com alguns modelos. Numas imagens de radar que vi de manhã ali dos nossos colegas no México, já havia um indício de uma segunda parede no lado leste, creio que vamos ter uma melhor ideia só amanhã cedo. Mas claramente há algo perturbando bastante a circulação do sistema.
  7. Creio que no caso do México os maiores danos fiquem com município portuário de Progreso (efetivamente é o porto de Mérida), inclusive a coisa deve estar muito feia por lá agora, depois disso Milton deve se afastar, Cancún pode ter incidentes envolvendo vento intenso e alguma chuva volumosa, mas o ciclone em si não deve se aproximar da cidade ao ponto de causar danos diretos, e, nem da zona hoteleira nos bancos de areia.
  8. É quase certeza que esse valor de Curitiba não se mantem até 2030, já foi igualada em outros meses 4 vezes, a mais recente foi agora em Maio se não me engano, esse ano mesmo ainda tem chances altíssimas de renovar esse valor, especialmente dado os verões extremamente secos que andamos tendo por aqui, o estrago da nossa média e extremos está feio, bem feio.
  9. Janeiro/2019 passei em Paranaguá, nunca mais, peguei máxima de 40 e mínima de 25, tinha dias que era 2 da madrugada e ainda fazia 28, insuportável, o clima de verão nas baixitudes sulistas é totalmente intragável. -- Próximos dias pelo Euro pra cá são 'meh', ficamos na borda da bolha quente ao norte, faz calor mas nada surpreendente... desanimador. Pelo andar da carruagem, considerando os fatores expostos agora, maçarico vem com tudo em Outubro hein, já to me preparando psicologicamente.
  10. Máxima de 13.5°C em Curitiba, com sol entre nuvens, como já comentado, vento minuano cortante, com rajadas entre 30 e 35km/h nos pontos altos. Devemos ter algo entre 0 e -1°C na região central da capital, o que se traduz em -2 a -3°C nas áreas suburbanas, nas baixadas pode descer mais se o vento não atrapalhar, creio que deva vir um valor interessante das estações da Borda da Mata e principalmente do Orleans. Panorama do dia (webcam):
  11. Exatamente, desculpe se fui rude. Mas, é bom pensar nessa interação, pois, quando se fala em Amazonia ser a fonte das águas (de certa forma é) se está vendo algo micro sem perceber o macro, e, ao entender isso como um todo, você começa a facilmente entender a ZCIT e seu comportamento, o porquê a TSM ao longo do Equador afetar tanto seu posicionamento, o porquê das interações da ENSO com o padrão de chuvas, é o oceano comandando cara, sempre foi, tudo por massa ascendente de ar e ela, a umidade. Ainda estendendo um pouco, sobre o uso da água por árvores, há vários estudos que apontam uma certa ineficiência de florestas tropicais, como um todo, no uso de seus recursos hídricos, isso se deve a competitividade extrema e o clima sempre quente, algumas árvores chegam a usar mais de 100 litros de água por dia durante os meses mais secos. O que cito abaixo é mais relacionado a Amazonia e é parte de outro estudo mais complexo mas vale a pena, claro que nada destes artigos afirma ser a verdade absoluta, somos apenas alguns dos que tentam entender o meio que vivemos, e, questionamos onde é possível o por que das coisas. https://doi.org/10.3389/fpls.2022.825097
  12. Tipo, o estudo como um todo simplesmente concorda comigo ¯\_(ツ)_/¯ Talvez não tenha expressado bem, note que estou afirmando, a floresta é um mecanismo obrigatório na manutenção da umidade, mas em momento algum é afirmado de forma explícita que é o produtor dessa umidade, se fosse o caso, o padrão de chuvas observado nessas regiões seria drasticamente diferente. In layman's terms: árvore recebe umidade do oceano Atlántico e também extrai do aquífero amazônico (as de grande porte); usa a maioria para seu desenvolvimento e devolve uma parte para a atmosfera através da evapotranspiração; essa umidade é removida da floresta pela atmosfera; cai no sudeste na forma de chuva durante ZCOUs e ZCAS; profit Tendeu agora?
  13. ² . Me lembro do debate e embate sobre a definição da nascente do Rio Nilo, o que tem certa relevância para o tema, oras, onde o rio nasce, no lago, na floresta, nas montanhas do Quênia, ou, das montanhas na Tanzania? Ou talvez esse rio, como a vasta maioria dos outros, deva de alguma forma a sua sustentação aos oceanos e aquíferos de nosso planeta, que precedem e em muito a existência de todos os rios, florestas e lagos atualmente existentes em nosso tempo?
  14. Não há proporção considerável vindo da floresta, a influência dela e outras é como exatamente descrito nos estudos realizados sobre o tema, elas são um mecanismo imperativo na manutenção do ingresso de umidade para dentro do continente, mas não produzem essa umidade, seria insano afirmar tal coisa, tendo em vista que uma das funções de uma árvore é consumir água para se sustentar e desenvolver, o processo de Evapotranspiração é apenas a devolução da umidade recebida pela planta de outro local de volta para a atmosfera, e como a atmosfera é um sistema fluido e dinâmico, sempre em movimento, essa umidade é inevitavelmente transportada para outro local. Você pode imaginar que não faz o menor sentido, a conta jamais fecharia, é óbvio que a maior fonte de umidade em qualquer ciclo hídrico é o oceano, o que é um Amazonas próximo do oceano Atlántico, só na parte intertropical são mais de 30 milhões de quilômetros² de área em evaporação constante durante o dia. Se você hipoteticamente cortar essa fonte oceânica desses mecanismos, nenhuma floresta tropical duraria muito mais que alguns meses. O próprio fenômeno que abastece as nuvens das regiões equatoriais, a ZCIT, basicamente DEVE a sua existência a evaporação oceânica. Sobre o La Plata, a afirmação que 20 ou 70% de recursos hídricos vem da Amazônia, bom, é só ver da onde a umidade da Amazônia vem, é bem simples. O problema desse tipo de afirmação é que há um certo ativismo que o cerca, pois rastreia-se o funcionamento de um sistema somente até uma parte a fim de criar uma afirmação que possa vir a ser usada com algum cunho secundário, eu sumariamente descarto esse tipo de afirmação.
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