Bruno D

Esse ano a estação Marcilac não tá conseguindo se destacar com a mesma constância do ano passado, como a estação mais fria da rede CGE. Acho que isso deve ao fator de poucos dias de alta subsidência do ar neste Outono, grande parte das noites estão sendo nubladas, e quando não, nevoeiros se formam logo no começo da noite... E a região do Marcilac sofre ainda mais com isso do que as outras estações frias, por estar na borda do Planalto, rente a serra do mar.

Eles sempre subestimam as temperaturas Na verdade as projeções deles são mais assertivas para a periferia urbana da Cidade. A temperatura do núcleo urbano nervoso de São Paulo, na maioria dos dias fica uns 2°C mais alta do que eles projetam (principalmente nas mínimas)

Isso aqui com um anticiclone poderoso, faria um estrago: Europeu 12z

Para não só falar, as vezes melhor esquematizar um pouquinho rs. Na saída do Europeu: Observem que mesmo com profundos ciclones lá embaixo nas altas latitudes, a orientação das isolinhas se dá de maneira quase que horizontal na maior parte das áreas próximas a América do Sul: Desta maneira o Fluxo se dá muito de leste-oeste, e os sistemas transientes tendem a passar com essas orientações, sem avançar tanto para o norte. Temos aí um padrão de circulação praticamente zonal, oq desfavorece a entrada de massas de ar estrangeiras, no nosso caso: MPs. Na saída do GFS: Observe que a solução do americano já é bem diferente, quanto a orientação das isolinhas, elas se direcionam num padrão de orientação mais Sul-Norte, a rigor a orientação tende ao SO-NE, o que é plenamente habitual para a circulação meridional por aqui. Desta maneira o movimento dos Anticiclone e Ciclones tendem a avançar mais numa trajetória para o norte, configurando um padrão de advecção de vento do quadrante Sul (Pista de ventos), e essa configuração gera um maior aporte de ar frio para o fortalecimento do anticiclone transiente, e ajuda na sua migração para latitudes mais baixas. Com essa configuração existe a entrada de massa de ar estrangeira, no nosso caso de interesse a massa de ar que vem de Sul: as queridas MPs.

Eu tbm conheço muito pouco sobre o assunto... Mas o pouco que eu sei, me leva a crer que o prognóstico do GFS, aponta um escoamento mais Meridional (Sul-Norte), sendo assim, os sistemas transientes se locomovem desta maneira, e é esse mecanismo que traz o ar polar ou frio (temperado), até a gente. Quando a circulação é zonal, os movimentos dos sistemas transientes se dão predominantemente de Oeste-Leste, desta maneira a chegada de massas de ar de latitudes mais altas por aqui é mais limitada. Nem sempre que um padrão de escoamento zonal acontece por aqui, é por conta de bloqueios tropicais ou subtropicais por Anticiclones semi-permanentes. As vezes o padrão de ondas, não favorece a formação de Anticiclones transientes mais amplos e potentes, nem a configuração de baixas e cavados, com um escoamento direcionado a um fluxo Meridional. Quando a mágica acontece, geralmente temos bons Anticiclones transientes, e profundos e amplos ciclones e cavados no Atlântico Sul, guiando o fluxo atmosférico (massas de ar) de maneira Meridional (de Sul para Norte) e é assim que as MPs chegam até a gente (Médias e baixas latitudes). Pela solução do Europeu, o padrão de ondas do escoamento, não favorece a formação de um bom Anticiclone (daí a sua avaliação que ele está fragmentado), as baixas e cavados drenam ar polar de maneira quase Meridional, não direcionando uma pista de vento Sul-Norte bem configurada sobre a América do Sul, desta maneira o anticiclone não ganha corpo (fica mirradinho rs).... E o marasmo continua...

Europeu não dá o mesmo prognóstico pra depois do dia 24. E o problema nem vai ser o bloqueio do Brasil central ou de Asas... Mas a falta de um padrão de drenagem de massas de ar melhor: Anticiclone transiente potente, ciclone e cavados bem configurados para o avanço de sistemas polares até latitudes mais baixas. Pelo Europeu 12z o marasmo deve continuar... Observe os ciclones profundos nas latitudes mais altas, pelo Europeu eles serão muitos e abundantes, mas falta um melhor sincronismo e direcionamento para um escoamento menos zonal das massas de ar.

O GFS 12z, veio com uma sinótica ótima para um bom episódio de frio de mínimas na Região Sul, MS e SP. Confirmando um desenho sinótico desses, com um anticiclone de 1027hpa no miolo da Região Sul, teremos marcas muito boas para o atual padrão de Maio. Até o Mirante de Santana pode afundar bem dos 10°C de mínima.

Bom dia. Muito incertos os prognósticos para depois do dia 23-05... Tudo vai ser possível, desde sucessivas erupções de ar frio, até mesmo um veranico prolongado, ou ainda a continuação do marasmo.

Se depender do GFS 00z que está saindo, parece que um comboio polar vai se estabelecer no Cone-Sul... Um pulso de ar frio atrás do outro... É esperar pra vê rs 😬

O ciclone seria muito profundo e rente a costa pelas últimas projeções... Se o cenário se manter, talvez a atenção maior não seja só o frio, mas toda a ventania e a possível ressaca que essa baixa fortíssima vai provocar.

O GFS 18z veio com uma sinótica parecida, ao quadro muito promissor sugerido pelo Europeu 12z: Profundo Ciclone no Atlântico Sul na altura do Plata, cavado de boa envergadura, e Anticiclone Continental. Mas ele não aposta numa advecção tão pesada de ar frio em altitude como o Europeu sugeriu... Mas diante desta sinótica, talvez a advecção ainda não esteja sendo bem captada por essa projeção. De qualquer forma, o evento vindo com essa configuração vai ser classicamente invernal, e possivelmente muito bom para mínimas.

Chuva em Maio pode ser um bom presságio. Lembro do Maio chuvoso de 2016, e logo depois veio aquele magnífico Junho. Isso sem falar, que tamos precisando de chuva. Na torcida 😛

E vamos para mais uma projeção amagedonica fictícia e imaginativa 😛: *Evento inspirado sinoticamente no pico segundo pulso frio da super onda polar de Julho de 1988 Sinótica durante o auge da advecção fria no Brasil: Temperaturas em 850hpa durante o auge da advecção fria no Brasil: Antecedentes do Evento: Junho 2021: Após uma forte MP continental entre os dias 16 e 22, se estabelece um padrão de Asas prolongado sob o Centro-Sul do Brasil. Até o final do mês as anomalias negativas são mantidas no Centro-Leste da região Sudeste (Leste de Minas, RJ e ES), enquanto isso de São Paulo para o sul e em todo o Brasil Central, as anomalias positivas tornam-se assombrosas, na ordem dos +6°C/+8°C no período 23/06 a 30/06. Um dos motivos para o bloqueio permanente é o AAO fortemente positivo e sem nenhuma oscilação, ficando nos constantes +3/+4 em sua escala desde o dia 13/06. Grande parte das latitudes médias do hemisfério sul experimentam fortes anomalias positivas de temperatura, sem eventos frios significativos. O forte represamento do ar polar provoca um início de inverno histórico na Antártica, com anomalias na ordem dos -20/-30°C em quase todo o continente. No dia 28/06 o recorde de menor temperatura registrada no planeta Terra é completamente extrapolado, com o registro de -112,6°C na Estação Vostok no miolo do continente antártico, o rigoroso inverno antártico e o forte calor em pleno inverno, nas latitudes médias do hemisfério sul,vira assunto internacional, e pauta principal dos assuntos do clima e mudanças climáticas. De antemão muitos cientistas já diziam do risco de um evento extremo de frio em médias e até baixas latitudes, diante um bloqueio atmosférico tão forte, e o consequente represamento do ar polar em pleno o solstício de inverno do hemisfério sul, os fortes indicativos de um evento polar extremo já começavam a aparecer na maioria dos modelos globais, uma MP possivelmente catastrófica começa a ser uma ameaça para as latitudes médias do continente sul-americano. Início de Julho 2021: O Leste Brasileiro que até então, permanecia livre do forte calor, passa a registrar também altas temperaturas, a ASAS já não aporta nenhum ar fresco significativo, nem mesmo para as regiões litorâneas. Um forte calor primaveril é registrado em amplas áreas do País. São Paulo registra a maior temperatura para um mês de Julho: 34,6°C no dia 03/07. Na região temperada do continente, as anomalias permanecem constantemente em torno dos +10/+12°C, no Norte da Argentina e no Paraguai, os valores chegam a +20°C durante o dia 05/07, com temperaturas de 40°C durante a tarde. O fortíssimo bloqueio atinge valores extraordinários de geopotencial, e a aridez extrema é cada vez mais forte no continente sul-americano. Enquanto isso o índice AAO que permanecia em estáveis (+4) em sua escala, despenca subitamente e extrapola o limite mínimo da escala de (-4). Os modelos já começam a apontar em maior concordância uma fortíssima onda polar sobre a América do Sul. Até o dia 07/07 às médias na estação Mirante de Santana em São Paulo era: 17,5 nas mínimas (Uma anomalia na ordem dos +5°C) e de 33,5°C nas máximas (uma anomalia na ordem dos +11°C). Evolução do Sistema: Início do evento sinótico: A queda abrupta e extrema do índice AAO provoca uma onda Baroclínica intensa entre as longitudes E157° e W74°, entre as latitudes subpolares de 75/80°S e as latitudes médias de 40°S, no dia 06/07. O intenso vórtex polar e seu profundo cavado e área de baixa pressão em superfície, geram um imenso Anticiclone transiente no Pacífico-Sul, o seu centro chega a 1055 hpa no dia 10/07 sob às latitude S62° longitude W100° durante o dia 10/07. A forte onda Baroclínica segue seu curso de maneira rápida. O forte calor pré frontal potencializa sua envergadura sobre o Atlântico Sul, aprofundando ainda mais o cavado e a ampla baixa subpolar em superfície, que drena o fortíssimo e abrangente Anticiclone desde a Terra do Fogo ao final do dia 11/07 Dia 12/07: Durante o dia 12/07 com o centro do anticiclone (1052hpa) na Patagônia Argentina, a pré frontal é extrema em todo o centro sul brasileiro, os ventos continentais chegam a 130km/h em muitas áreas da região sul. A fortíssima frente fria de deslocamento rápido, chega ao final do dia no Rio Grande do Sul, o tempo severo pré frontal é fortíssimo, com o registro de eventos de tornados em SC, PR, MS, MT e SP. A trajetória do imenso Anticiclone, e seu enorme valor de pressão, provoca uma advecção polar sem precedentes registrados sobre o continente, a temperatura em 850hpa chega a -25°C no Centro da Argentina, enquanto isso as temperaturas chegam a -30°C em superfície na Patagônia, em Buenos Aires o resfriamento é colossal já na noite do dia 12. Dia 13/07: durante a madrugada do dia 13 todos os recordes de frio da capital portenha seriam extrapolados com registros Mínimos entre -8°C/-12°C. A neve de rabeira de frente é intensa durante a madrugada em 70% do território gaúcho, e em todo o Planalto Sul Catarinense. Na tarde do dia 13/07 o centro do anticiclone encontra-se em Buenos Aires com 1050 hpa de pressão, as temperaturas permanecem abaixo dos -2°C mesmo durante a tarde na região, a nevasca de rabeira de frente é forte em 90% do território do Paraná, inclusive em altitudes baixíssimas de (150m) na Serra do Mar, a Neve em toda região sul paulista já se mostra sem precedentes históricos. A imensa alta pressão projeta seu ramo continental sobre as terras baixas do continente, a Friagem se mostra intensa no Sul e no Oeste da região Amazônica. A frente fria chega a MG e RJ no final do dia meteorológico. Na região da capital Paulista a neve começa no final da tarde, e só pararia de vez ao longo dia 15/07. Dia 14/07: No início do dia 14, uma baixa se aprofunda próximo a costa do RJ, aumentando ainda mais a intensidade da onda Baroclínica, e o aporte de umidade na atmosfera congelada dos Estados de SC, PR, SP, RJ e no leste de MG. A neve é intensa na Mantiqueira durante toda a quarta-feira (14 de julho), os acumulados chegam a 25cm em Campos do Jordão, no PNI se estimam valores surreais acima dos 60cm. Na capital paulista a neve moderada e constante, proporciona um evento único, com os acumulados chegando a 10/15 cm, durante a tarde as temperaturas em 850 hpa chegam a -10°C até mesmo em áreas muito próximas a RMSP. O centro do amplo Anticiclone agora se encontra entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul, as temperaturas noturnas com céu limpo já vão abaixo dos -12°C em quase todo o território gaúcho, na Capital Porto Alegre, mínimas de -5°C são registradas ao final do dia meteorológico. O intenso ar polar já se faz presente em 95% do território nacional, a imensa frente fria já extrapola a linha do Equador, se estendendo de NO-SE do litoral das Guianas, passando pelo extremo-nordeste do país, e se convergindo a sul em alto mar em direção ao ciclone na costa do Rio de Janeiro. Na capital carioca, noite chuvosa com temperaturas ao redor dos 5°C, muitos meteorologistas apontavam a possibilidade de água-neve na cidade, que infelizmente não se confirmou. Dia 15/07: Com o imenso Anticiclone de 1046hpa no miolo do Sul do país,o congelamento é severo na região, quase todo o Brasil apresenta temperaturas mínimas recordes. No Rio Grande do Sul às mínimas variaram de -15°C/-6°C; no estado Catarinense as mínimas oscilaram entre -18°C registrado nas partes altas dos planaltos, a -4°C em Florianópolis; no Paraná entre -16°C e -5°C do Planalto ao litoral. Em São Paulo o destaque foi para o interior com temperaturas entre -7 e -9°C, na região metropolitana o tempo ainda úmido impediram mínimas ainda mais extremas. Os dados da Friagem tbm são estarrecedores: -8°C em Campo Grande; -3°C em Cuiabá; +1,5°C em Rio Branco. As mínimas bateram recordes históricos em praticamente todas as estações do Brasil, excetuando o litoral da Paraíba, do RN, e do Ceará. Dia 16/07: O amplo Anticiclone (1044hpa) se maritimiza na altura do litoral catarinense, às mínimas são recordes na ainda coberta de neve RMSP, o frio continua extremo em todo o território brasileiro, e a menor temperatura da nossa história é registrada no PNI: -20,6°C. A frente fria continua sua trajetória, e seu alcance extraordinário, ao longo do dia 16 nem mesmo o RN e o Ceará escapou de receber os fortes ventos frios do magnífico Anticiclone polar. Ao longo dos próximos dias a atmosfera ainda permaneceu fria, só aquecendo mais significativamente após o dia 21/07. Registros nas estações INMET da capital paulista: São Paulo (Mirante de Santana) 11/07: 19,5/29,1. 12/07: 20,2/28,4 (Fortíssimos ventos continentais) 13/07: -1,1/20,2 (Máxima às 0UTC) 14/07: -1,9/2,7 (Neve durante todo o dia) 15/07: -3,6/4,4 16/07: -4,7/9,5 17/07: -1,6/12,8 18/07: 5,6/15,4 19/07: 8,1/17,5 20/07: 9,2/16,8 21/07: 12,2/22,5 Sesc Interlagos: 11/07: 18,5/30,2 12/07: 18,2/29,4 (Fortíssimos ventos continentais) 13/07: -1,5/18,2 (Máxima às 0UTC) 14/07: -3,9/-0,2 (Neve durante todo o dia) 15/07: -2,8/1,5 16/07: -5,6/6,4 17/07: -3,1/10,5 18/07: 0,0/13,9 19/07: 7,6/15,1 20/07: 8,1/16,2 21/07: 11,2/22,3 Qual são as suas apostas, para um evento com essa sinótica em suas regiões? 😛

Tive a menor temperatura do ano hoje em casa: 12,9°C . Pela cidade, mínimas muito parelhas, devido a advecção e o tempo úmido, oscilaram entorno dos 12-14°C na maior parte do município. Mínimas nas estações INMET: Sesc Interlagos: 12,8°C Mirante de Santana: 13,2°C

Acabo de bater a mínima diária neste momento em casa: 15,4°C , e caindo... Pela capital, chuva moderada, e temperatura entre 15 e 17°C na maior parte das estações. No Extremo Sul, anota-se 14°C:

Já chove moderado neste momento na Zona Sul de São Paulo. Agora anoto 17,5°C em casa e caindo... A maior parte da cidade já se encontram no sub-20°C: Torcendo para o evento de chuva desta F.F surpreender. O Europeu prevê uns 10mm de acumulação, já o GFS está sendo mais generoso em suas últimas projeções.

Coisa boa vê essa chuva generosa no Paraná... Torcendo pra chegar alguma sobra dessa chuva no estado de São Paulo.

Bem mais frio do que o previsto agora em São Paulo, tenho 18,6°C em Casa, pela previsão estaria uns 22-23°C neste momento. Tou sentindo que amanhã teremos um episódio interessante de frio de máximas, para os padrões de Maio. Pela cidade temperaturas entre 19 e 21°C na maior parte das estações CGE. No extremo sul anota-se 17°C.

Confesso que eu era team Helena 😂😂😂😂... Dava tudo pra ela acertar 10% da aposta... Pena que ela errou feio a previsão. Já eu hj, tou propondo um exercício imaginativo, um e se por acaso... 😂

Não tenho dúvidas, quanto a natureza conseguir produzir um evento do calibre que eu especulei... O complicado é a casualidade, e as infinitas engrenagens necessárias, se sincronizarem na medida e no timing certo.

Acho que ia sim, abaixo dos 5°C nos dias 03 e 04/07, o centro do anticiclone passaria por cima do Sul do ES (Como aconteceu com a MP de Junho de 1994), e com mais de 1035hpa, apostaria em algo entre 2 e 4°C para essa estação... E o Alto Caparaó/Pico da bandeira, aí perto, estaria todo branquinho de neve rs.

Eu apostaria uns -8°C para Rancharia 😛... Ela chega a valores próximos ao que vc apostou em qualquer MP continental mais forte.

Sonhar não custa nada... Já seria extraordinário se um evento com 80% do calibre de Junho de 94, voltasse a ocorrer.

Ali é só uma Isoterma limite (-7°C em 850hpa), dentro dela, iria abaixo de -14°C em alguns pontos de SC no dia 01.

Já que estamos numa pegada saudosista, lembrando eventos extremos de frio em nosso país. Resolvi fazer um exercício imaginativo, pensando no que aconteceria caso um hecatombe polar se abatesse sobre nos, no auge do inverno. Proponho, um evento semelhante a Junho de 1994, só que extremamente potencializado 😛: As temperaturas em 850hpa ficariam assim, no pico do evento: Linha Azul : Isoterma dos 0°C/-2°C em 850hpa Linha Roxa: Isoterma dos -5°C/-7°C em 850hpa Evolução do Evento: 28 e 29/06: Intensa Onda Barocliníca se amplia e se aprofunda sobre o Cone Sul, um poderoso Anticiclone transiente no Pacífico Sul começa a transpor os andes. Um violento Ciclone se forma no Atlântico Sul, gerando uma F.Fria de rápida locomoção sobre o Centro da Argentina. A Pré Frontal é forte em todo o Centro-Sul do Brasil, eventos de tempo severo ocorrem durante todo o dia 28 e 29 em uma ampla área do Cone-Sul. 30/06/2021: Anticiclone cavalar rompe-se sobre o miolo do continente sul-americano, chegando a beirar os 1050hpa, sobre o norte da Argentina, e o Paraguai, em sincronia se registra um potente cavado, e um extraordinário ciclone sobre o Atlântico Sul, que se aprofunda a menos 960hpa sobre as latitudes 38/54°S. Nevadas intensas, são registradas em amplas áreas do Sul do País, incluindo cidades de baixíssima altitude como Pelotas no RS. Na Serra gaúcha a acumulação chega a 30cm em alguns setores, com temperaturas negativas durante todo o dia. No morro da Igreja (SC), se estimam acumulados acima de 40cm. No Sul gaúcho a geada foi amagedónica. Dia 01/07/2021:Durante a madrugada, nevasca pesada sobre todo o Estado de SC, e todo o Centro-Sul e Leste do Paraná, incluído as partes altas do sul do estado de São Paulo. Em Curitiba os acumulados chegam aos 10-15cm, e a máxima é negativa, na tarde anterior a temperatura já se encontrava abaixo dos 0°C na capital paranaense. Neve pontual é registrada na capital paulista, capuchos de neve são registrados na Avenida Paulista, no alto do Pico do Jaraguá, e nos pontos altos da serra da Cantareira e do Sul da RMSP, a neve chega a acumular. A temperatura atinge -14°C em 850hpa, sobre quase todo o Estado Catarinense, no leste paulista as temperaturas nesta camada chegam aos -3°C. O centro do anticiclone migra-se com intensidade surreal sobre a fronteira entre o Paraguai e o estado do MS e PR ao final da tarde, começa uma forte nevasca sobre as partes altas do Sul de Minas, em Campos do Jordão, a neve já acumulava mais de 10 cm. Ao final do dia meteorológico as temperaturas já se encontravam abaixo dos -13°C em muitos pontos do sul do país, o congelamento seria severo durante a madrugada que se aproximava. A Friagem é violenta sobre quase todo o Centro-oeste e o Sul e Oeste da região amazônica, em muitos setores, máximas sub 10°C ocorrem, incluindo em Rio Branco (AC). Dia 02/07/2021: O centro do Anticiclone migra-se sobre o Estado de São Paulo, com intensidade surreal, acima dos 1040hpa, a Frente Fria ultrapassa a linha do Equador. Mínimas abaixo dos -6°C são registradas em amplas áreas do interior paulista, a geada é catastrófica para a agricultura. No Sul do país todos os recordes são batidos, com mínimas beirando os -20°C nos locais mais propícios. Neve é registrada nos demais pontos altos de MG (Acima dos 1500m), o Alto Caparaó registra acumulados acima de 15cm. No Sul do Estado, a geada é fortíssima no final do dia. Dia 03/07: O poderoso Anticiclone agora se encontra, sobre o Leste de SP, Sul de MG e o RJ, com mais de 1036hpa em seu centro. Mínimas extraordinárias são registradas sobre todo o Sudeste Brasileiro, e até mesmo cidades litorâneas de SP e RJ registram geadas. Ao final do dia meteorológico a Alta se dirige ao Mar, entre a dívida de ES e RJ, com poderosos 1038hpa em seu centro, se fundindo com outro Anticiclone ao Sul (Reforço) dando origem a um episódio de Asas, que prolonga o frio por mais 7-10 dias em todo o Sudeste, e Leste do PR e SC. Algumas apostas, para um evento deste calibre nos dias atuais: Mirante de Santana - INMET 28/06: 17,5/27,4 29/06: 17,2/28,1 30/06: 7,9/23,8 (Máxima às 00z) 01/07: -1,6/5,9 02/07: -1,9/10,8 (Tarde ensolarada) 03/07: 1,5/15,6 04/07: 5,4/18,2 05/07: 4,5/19,3 06/07: 4,9/18,7 07/07: 8,2/21,1 IAG 28/06: 16,2/28,7 29/06: 15,5/28,5 30/06: 6,2/22,7 (Máxima às 00z) 01/07: -1,4/5,0 02/07: -3,8/9,5 (Tarde ensolarada) 03/07: -2,2/14,4 04/07: 2,3/17,1 05/06: 1,8/18,0 06/07: 3,1/18,4 07/07: 6,5/21,3 Capela do Socorro (CGE) 28/06: 14,2/27,7 29/06: 14,5/28,1 30/06: 3,2/17,2 (Máxima às Meia Noite) 01/07: -1,9/3,8 02/07: -4,5/9,2 (Tarde ensolarada) 03/07: -6,2/12,4 04/07: -1,3/17,5 05/06: -1,8/17,2 06/07: 0,4/18,1 07/07: 2,2/20,2 Mínimas Extremas no Sul de Minas/Mantiqueira -21,2: PNI (03/07) -14,1: Bairro do Chaco (03/07) -13,4 : Maria da Fé (03/07) -10,2: Poços de Caldas (03/07) -8,9: Campos do Jordão (03/07) E quais seriam suas apostas, se uma sinótica como essa ocorresse neste ano? 😛