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Pelo boletim do Bureau Australiano de Meteorologia, apenas 2 membros apontando El Niño fraco em fevereiro de 2018, a média coloca condição neutra levemente positiva (e 4 membros apontam La Niña no mesmo período):
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Eu entendi que o gráfico mostra apenas redução gradativa dos ciclos de Schwabe (manchas solares). Os Niños e Niñas só foram colocados pra mostrar a relação com a atividade do Sol, foram apenas digitados encima das curvas para mostrar em que ponto da atividade solar ocorriam...
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Pessoal, acho que vocês confundiram! O gráfico mostra apenas a atividade de manchas solares, os dados de ENSO estão colocados por escrito encima da data que ocorreram, pra mostrar que sempre ocorrem em sequencia. Como a atividade de manchas solares está caindo devido o fim do atual ciclo de Gleissberg, por isso que a cada onda o valor é menor! Abaixo segue o gráfico das manchas solares para vocês verem:
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Caco, acho que não enxergamos a mesma coisa no gráfico! A linha média do ensemble mostra situação neutra na primavera, sem contar que a maioria dos membros vai "descendo" a cada previsão. Como bem disse Mafili, "ao sabor do vento..." Veremos a partir de julho como será essa dança!
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O tão falado ciclo nodal lunar de 18.5 anos: Os valores do gráfico são a diferença entre a angulação mínima e máxima. Agora é só comparar com os eventos de ENOS... uma observação rápida parece mostrar que os Niños costumam ocorrer próximos dos mínimos e máximos do ciclo enquanto as Niñas ocorrem mais no meio (ascendente ou descendente do ciclo). Fonte dos dados: http://www.jgiesen.de/sunmoonpolar
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Na realidade esses dados são da Oscilação Multi-decadal do Atlântico, um índice que ainda é muito questionável quanto a sua existência e abrangência (alguns estudos sugerem que represente apenas o Atlântico norte). Já mostrei aqui nesse fórum comentando da possível relação dele com a diminuição do gelo no Ártico a partir de 1996: É só comparar esse gráfico com o da AMO que postei antes. Segue o link com os dados para quem quiser brincar: https://www.esrl.noaa.gov/psd/data/correlation/amon.us.long.data By the way... se temos correntes oceânicas importantes percorrendo o Atlântico do sul para o norte e o norte está aquecendo, muita coisa pode ser cogitada!
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Assim que gosto de ver esse sub-fórum, meu preferido no BAZ! Aos que indagam sobre as mudanças "de Curitiba para o sul": tentem esquecer por algum momento do Pacífico e seus Niños e pensem no Atlântico só um bocadinho, principalmente depois de 1996...
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Eu só me preocuparia depois de julho caso esse Niño se confirme... por hora apenas modelos! E se realmente ocorrer, será um modoki! Somente a região 1+2 está persistindo com anomalias positivas mais intensas, não enxergo a priori a teleconexão com Walker (oeste da África sem "La Niña)", apenas efeitos locais (chuvas intensas na costa do Peru).
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Caramba... curiosíssimo mesmo! Sim, bem curioso mesmo! Pelo que li no tal artigo, essa anomalia no cinturão geomagnético existe a milhões de anos, mas só teria começado a formar El Niños depois que a América Central e do Sul se uniram na região do Canal do Panamá (istmo do Panamá). Essa junção ocorreu uns 3 milhões de anos atrás devido a movimentação das placas tectônicas, bloqueando a comunicação que existia entre o Atlântico e o Pacífico naquele local e favorecendo a formação dos eventos.
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Mais didático que isso, só desenhando! Assino embaixo... Em geral, a duração dos El Niños é bem distinta das La Niñas: os Niños costumam ser mais intensos nas anomalias mas durar de 9 a 12 meses; já as Niñas não alcançam anomalias tão profundas, mas podem durar mais de 24 meses. Quanto a origem dos eventos, uma vez li um artigo muito interessante que infelizmente não lembro os autores, que mencionava sobre a gênese do ENSO e que não tem nada a ver com a teoria dos vulcões submarinos: seria na verdade uma anomalia que temos no cinturão geomagnético do Pacífico sul, que ao oscilar permite a entrada maior ou menor de radiação solar e raios cósmicos na região, modificando a circulação atmosférica, a cobertura de nuvens e alterando os alísios (quando enfraquece gera Niños e quando fortalece as Niñas). O resto vocês já conhecem...
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Belas análises que você fez sobre o canal de umidade Rodolfo! Curioso para saber o nível dos reservatórios de SP com toda essa chuva! Parcial dos Reservatórios de hoje, segundo a SABESP: Cantareira: [highlight=yellow]62,1%[/highlight] (Sem contar o volume morto). Chuva: 243,1mm (média 262,6mm) Em 1 de Janeiro de 2017: 58,3% - Em 18/01/2016: 31,0% - Em 18/01/2015: 5,9% Alto Tietê:[highlight=yellow]46,1%[/highlight] Chuva: 124,9mm (Média 246,1mm) Guarapiranga:[highlight=yellow]77,3%[/highlight] Chuva: 291mm (média 228,9mm) Alto Cotia: [highlight=yellow]103,0%[/highlight] Chuva: 209mm (média 224,7mm) Sistema Rio Grande (Billings): [highlight=yellow]90,3%[/highlight] Chuva 145,6mm (média 250,6mm) Sistema Rio Claro:[highlight=yellow]95,9%[/highlight] Chuva 309,1mm (média 296,6mm) Valeu!!!!