rosamelo Posted September 17, 2015 at 04:44 PM Share Posted September 17, 2015 at 04:44 PM Não achei a tese do Rodolfo Oliveira de Souza: "A Ocorrência de Neve em Planaltos Subtropicais: o Caso do Sul do Brasil" Encontrei um artigo dele, relacionado ao tema: CONDICIONANTES METEOROLÓGICAS E GEOGRÁFICAS PARA A OCORRÊNCIA DE NEVE NO SUL DO BRASIL http://www.cbmet.com/cbm-files/13-66e55f09eabcdc92e1e368c18f37b6b9.pdf Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
André Shimutz1515095408 Posted September 17, 2015 at 04:58 PM Share Posted September 17, 2015 at 04:58 PM Atentem ao tema do tópico. Se restringe a congregar informação sobre volume e forma de medição. Acho que podemos debater isso, com harmonia, respeitando as opiniões de todos. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
deividbecker Posted September 17, 2015 at 05:30 PM Share Posted September 17, 2015 at 05:30 PM No BOLETIM AGROCLIMATOLÓGICO MENSAL do INMET, do mês de Julho de 2013, na página 28 é relatado a ocorrência de chuva congelada e neve, por grau de intensidade: fraca, moderada ou forte. A metodologia de medição não é descrita. http://www.inmet.gov.br/portal/arq/upload/BOLETIM-AGRO_MENSAL_201307.pdf Minha tórrida Indaial figurando no meio das geladas do país, e mais, figurando entre as ''cidades nivosas'' do Brasil :laugh: :laugh: Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
cacella Posted September 17, 2015 at 07:48 PM Author Share Posted September 17, 2015 at 07:48 PM Caro rosamelo, Entendo que isso possa ocorrer, afinal o processo é meio caótico e há a possibilidade de mesmo caindo 10cm de neve em um local, que outro a 500metros de distância tenha uma acumulação de 30cm. O meu ponto não é esse. É que as medidas devem ser feitas em um mesmo local com padronização. Assim teremos dados comparáveis e podemos ter um posicionamento melhor do tipo e intensidade de neve que cai no Brasil. Quando eu digo que não caiu 30cm, falo isso em termos de dados. Não estou desmentindo o seu Jose das Candongas que viu 30cm, na borda d um rio na fazenda de um vizinho. Apenas esse não é um dado médio e nem tem consistência. Isso não impede de relatarmos a experiência do Sr das Candongas...Mas não usar essa informação com o mesmo carater de um dado para estudos. Na internet, tem documento muito bom em PDF, que explica, o que causou a nevasca de julho de 2013. A metodologia de medição de neve não foi descrita. http://www.cptec.inpe.br/~rupload/arquivo/Nevada_Historica_Curitiba_23jul2013_corrigido.pdf "...Em alguns municípios houve relatos de mais de 30 cm de neve acumulada. Na cidade de Papanduva, no norte catarinense, houve prejuízos na agricultura e também em edificações, como por exemplo em telhados que não suportaram o peso da neve. Os prejuízos no município foram estimados pela prefeitura em 18 a 20 milhões (Fonte: g1.com.br)... " Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
cacella Posted September 17, 2015 at 07:57 PM Author Share Posted September 17, 2015 at 07:57 PM (edited) Se achar por favor coloque um link. Esse trabalho que voce citou é meio raso e me pareceu pouco fundamentado em algumas afirmações como a questão de não se mencionar o papel fundamental da altitude no fenomeno e outras coisas mais. Tambem destacaria a frase "Acreditamos ser o baixo valor do fator continentalidade que provoca, por um lado,um reduzido tempo de permanência da neve no solo e por outro" que, além de não ser muito lógica carece de qualquer evidência no trabalho. O reduzido tempo de permanência na neve deve ter uma correlação alta com o superavit de energia solar devido a latitude, o que ocasiona máximas diárias expressivas pouco tempo após o meteoro. Sinceramente estou curioso com a tese porque esse paper não me impressionou :pleasantry: :pleasantry: :pleasantry: Não achei a tese do Rodolfo Oliveira de Souza: "A Ocorrência de Neve em Planaltos Subtropicais: o Caso do Sul do Brasil" Encontrei um artigo dele, relacionado ao tema: CONDICIONANTES METEOROLÓGICAS E GEOGRÁFICAS PARA A OCORRÊNCIA DE NEVE NO SUL DO BRASIL http://www.cbmet.com/cbm-files/13-66e55f09eabcdc92e1e368c18f37b6b9.pdf Edited September 17, 2015 at 08:16 PM by Guest Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Marcelo Posted September 17, 2015 at 08:00 PM Share Posted September 17, 2015 at 08:00 PM Eu tinha os arquivos da dissertação e tese. Vou procurar e posto aqui. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
rosamelo Posted September 17, 2015 at 08:02 PM Share Posted September 17, 2015 at 08:02 PM Caro rosamelo, Entendo que isso possa ocorrer, afinal o processo é meio caótico e há a possibilidade de mesmo caindo 10cm de neve em um local, que outro a 500metros de distância tenha uma acumulação de 30cm. O meu ponto não é esse. É que as medidas devem ser feitas em um mesmo local com padronização. Assim teremos dados comparáveis e podemos ter um posicionamento melhor do tipo e intensidade de neve que cai no Brasil. Quando eu digo que não caiu 30cm, falo isso em termos de dados. Não estou desmentindo o seu Jose das Candongas que viu 30cm, na borda d um rio na fazenda de um vizinho. Apenas esse não é um dado médio e nem tem consistência. Isso não impede de relatarmos a experiência do Sr das Candongas...Mas não usar essa informação com o mesmo carater de um dado para estudos. Na internet, tem documento muito bom em PDF, que explica, o que causou a nevasca de julho de 2013. A metodologia de medição de neve não foi descrita. http://www.cptec.inpe.br/~rupload/arquivo/Nevada_Historica_Curitiba_23jul2013_corrigido.pdf "...Em alguns municípios houve relatos de mais de 30 cm de neve acumulada. Na cidade de Papanduva, no norte catarinense, houve prejuízos na agricultura e também em edificações, como por exemplo em telhados que não suportaram o peso da neve. Os prejuízos no município foram estimados pela prefeitura em 18 a 20 milhões (Fonte: g1.com.br)... " Cacella, Entendi aonde você quer chegar. Falta adoção de metodologia pelo INMET, Epagri/Ciram e Simepar, para medir adequadamente a precipitação de neve. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
cacella Posted September 17, 2015 at 08:27 PM Author Share Posted September 17, 2015 at 08:27 PM EXATO ! Essa falta de metodologia padronizada faz com que números estapafúrdios ou questionáveis sejam apresentados na internet. Eu creio que o fato do INMET ou outros institutos não considerar o método não é negligência, simplesmente é tão raro o evento (neve) que não justifica o trabalho. Daí eles fazem apenas anotações do tipo nevou no seu Jose. É o mesmo que uma estação pluviometrica no Atacama. Deve ser dureza lembrar o que se deve fazer no dia da chuva. Um exemplo clássico : Imagine que voce tem uma estação na cidade XX. Caiu neve no dia YY. Na casa do seu Joao caiu por 1 hora e até acumulou. Na estacao XX não caiu neve nesse dia. Resultado : NAO CAIU NEVE nesse dia na estação. Não podemos contabilizar dia de neve em locais diferentes. Isso não faz sentido. Quando voce usa o método correto os numeros do Brasil vão cair dramaticamente em relação ao que as pessoas imaginam. Afinal falar que a "nevasca" de 30cm na casa do seu Mateus dá um charme que uma medida de 3.5cm nesse dia na estacao meteorologica não teria. Resumindo : Eu nao estou dizendo que nao caiu neve na casa do seu João, estou dizendo que esse dado não pode ser computado como dia de neve na estação. Isso criaria um monte de dias de neve que não são corretos, pois não foram registrados no mesmo local. Uma coisa é anotação de que caiu neve nas redondezas outra é o quanto cai de neve em um local, uma estação meteorologica. Todos os dados internacionais se referem a esse último número. Caro rosamelo, Entendo que isso possa ocorrer, afinal o processo é meio caótico e há a possibilidade de mesmo caindo 10cm de neve em um local, que outro a 500metros de distância tenha uma acumulação de 30cm. O meu ponto não é esse. É que as medidas devem ser feitas em um mesmo local com padronização. Assim teremos dados comparáveis e podemos ter um posicionamento melhor do tipo e intensidade de neve que cai no Brasil. Quando eu digo que não caiu 30cm, falo isso em termos de dados. Não estou desmentindo o seu Jose das Candongas que viu 30cm, na borda d um rio na fazenda de um vizinho. Apenas esse não é um dado médio e nem tem consistência. Isso não impede de relatarmos a experiência do Sr das Candongas...Mas não usar essa informação com o mesmo carater de um dado para estudos. Na internet, tem documento muito bom em PDF, que explica, o que causou a nevasca de julho de 2013. A metodologia de medição de neve não foi descrita. http://www.cptec.inpe.br/~rupload/arquivo/Nevada_Historica_Curitiba_23jul2013_corrigido.pdf "...Em alguns municípios houve relatos de mais de 30 cm de neve acumulada. Na cidade de Papanduva, no norte catarinense, houve prejuízos na agricultura e também em edificações, como por exemplo em telhados que não suportaram o peso da neve. Os prejuízos no município foram estimados pela prefeitura em 18 a 20 milhões (Fonte: g1.com.br)... " Cacella, Entendi aonde você quer chegar. Falta adoção de metodologia pelo INMET, Epagri/Ciram e Simepar, para medir adequadamente a precipitação de neve. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
coutinho Posted June 26, 2018 at 02:08 PM Share Posted June 26, 2018 at 02:08 PM Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
coutinho Posted June 26, 2018 at 02:09 PM Share Posted June 26, 2018 at 02:09 PM 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
coutinho Posted June 26, 2018 at 02:10 PM Share Posted June 26, 2018 at 02:10 PM 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
coutinho Posted June 27, 2018 at 07:02 AM Share Posted June 27, 2018 at 07:02 AM OS MAIS ANTIGOS DAQUI FALAM QUE EM 1928 FOI MAIOR E DADOS DE JESUÍTAS ACUSAM UMA MAIS FORTE EM SET DE 1910 OU 1912. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
stankevecz1 Posted June 28, 2018 at 11:33 PM Share Posted June 28, 2018 at 11:33 PM Em 27/06/2018 em 04:02, coutinho disse: OS MAIS ANTIGOS DAQUI FALAM QUE EM 1928 FOI MAIOR E DADOS DE JESUÍTAS ACUSAM UMA MAIS FORTE EM SET DE 1910 OU 1912. A de 1928 também foi a maior de Curitiba e, segundo relatado pelos paulistas, em Campos do Jordão. Em Curitiba existem fotos impressionantes da altura da neve. Sobre a neve em setembro, a data correta é 02/09/1912. Nevou em vários locais do sul do Brasil, desde a serra RS até o Paraná. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
marinhonani Posted June 29, 2018 at 01:52 AM Share Posted June 29, 2018 at 01:52 AM 2 horas atrás, stankevecz1 disse: A de 1928 também foi a maior de Curitiba e, segundo relatado pelos paulistas, em Campos do Jordão. Em Curitiba existem fotos impressionantes da altura da neve. Sobre a neve em setembro, a data correta é 02/09/1912. Nevou em vários locais do sul do Brasil, desde a serra RS até o Paraná. Stankevecz, esse nevada de setembro de 1912 deve ter começado no penúltimo ou último dia de agosto e prolongou o dia 2 setembro. Foi uma massa polar fortíssima,atingiu com força o Sul de Minas, Zona da Mata de Minas e todo Rio de Janeiro. Lavras-MG registrou -0,6ºC dia 3( a mínima absoluta é de -1,2 em 1º/6/1979). Campos Goitacases-RJ registrou 8,2ºC dia 3 ( a mínima abs é 7,0 (12/7/1918) o frio continuou no mês de setembro, méd. mín 14,6 e méd.máx 24,4, atualmente nenhum mês do inverno consegue ter média mínima abaixo de 15ºC em Campos-RJ. A estação continua no mesmo lugar desde 1911, fica uns 100 metros da margem do rio Paraíba do Sul. 1 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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