RafaelBHZ

Eu moro na parte mais alta, vejam só como ficou na parte mais baixa da minha região: VID-20231231-WA0046.mp4

Foram em torno de 60 mm acumulados em 1 hora de chuva, entre 17:00 e 18:00 em partes das cidades de Betim, Contagem e Ibirite na RMBH. No momento, segue chovendo de forma constante porém com fraca intensidade. Na capital e em outras cidades, a chuva ainda não veio tão volumosa, mas seguiremos com plenas condições para novos temporais durante toda a noite na RMBH.

É amigos, a situação aqui não está nada boa, já vamos para quase 1 hora de chuva forte em Contagem. Reparem a enxurrada descendo a avenida, no mesmo ângulo que eu sempre tiro foto.

Acredito estar testemunhando o nascimento da ZCAS neste exato momento aqui na RMBH. A direção dos ventos já estava diferente desde a manhã, com as nuvens vindo de N/NO, e ao longo da tarde o tempo foi escurecendo e agora vamos nos despedindo de 2023 com uma vibe "dark" e chuvas de até forte intensidade dependendo do local e do momento. Antes desta pancada estava 27°C, mas já caiu para 23°C aqui em casa. O perfil da chuva de ZCAS é bem diferente das chuvas de verão, geralmente elas não possuem muita atividade elétrica e nem vendavais, caem de forma suave porém volumosa. É o que está acontecendo agora. Atualização: ALAGAMENTOS pela cidade de Contagem, inclusive no meu bairro, com apenas 25 minutos de chuva forte e volumosa. É a ZCAS mostrando seu potencial! E, pasmém, vai jogar a média de dezembro la em cima aos 45 do segundo tempo.

Agora sim posso dormir tranquilo! Que venha mesmo! Por enquanto, pancadas esparsas pela RMBH e muito abafamento neste penúltimo dia do ano. 30°C e 69% de URA. Podia vir uma chuva de respeito pra refrescar mais tarde.

Outra informação impressionante é que Oslo, Noruega, poderia estar diante de um novo recorde histórico, atualmente em -26°C.

Nessa previsão em específico sim, o problema é a chuva. Em outras palavras, seria a manutenção da ausência de corredores de umidade e pancadas de chuvas irregulares. Os principais sites não estão, até o presente momento, conversando com a previsão de chuvas acima da média em janeiro dos modelos. Estamos falando de outro mês com mais de 300 mm de média, onde qualquer semana com pouca chuva já impacta fortemente nos desvios. Nessa época, nossa maior preocupação aqui em MG raramente é com o calor, e sim com as chuvas, que por sua vez, ajudam a controlar as temperaturas e impedir extremos. Sempre bom lembrar que ao contrário da região sul, onde pode chover o ano inteiro, nosso período chuvoso aqui é de outubro a março, depois praticamente não chove e até agora está bastante irregular e abaixo da média. Conforme o tempo passa e a chuva não vem como deveria, mais fica difícil amenizar o estrago desse El Niño.

Curiosidade: O mês de dezembro mais seco já registrado em BH foi na histórica seca de 1963, com 83 mm acumulados, em um ano que não chegou nem a 500 mm. Um outro mês recente que teve pouca chuva foi dez/2019, com 129 mm acumulados. A verificar, mas outros meses de dezembro recentes também não foram grandes coisas e competem de igual pra igual com 2023, como por exemplo 2014. Aliás, já percebeu como é difícil BH ficar próxima da média nas chuvas? Ou é muito abaixo ou é muito acima dependendo do ano.

Infelizmente não é isso que estou visualizando ao olhar as previsões para MG, independente do modelo utilizado. BH mesmo seguiria patética após o reveillon.

Tem uma formação espetacular ao norte da RMBH, próxima de Confins. Lembra até uma supercélula. Vejo alguns raios e a pista do aeroporto foi invertida agora a pouco.

É o que estou reparando. Algumas previsões mostravam um bom janeiro para MG, mas agora parece que as chuvas dentro da normalidade e temperaturas amenas serão restritas ao reveillon, voltando logo depois a esse LIXO de padrão e chovendo pouco na primeira quinzena. O repeteco de 2016 vai ficando cada vez mais distante. Provavelmente é essa MP fora de época se transformando de novo, novamente, outra vez, em um bloqueio que inibirá as chuvas e favorecerá o calor. Difícil de engolir que além de todo sofrimento com esse calor acima da média ainda perderemos os 3 meses mais chuvosos do ano.

Após 23 dias, finalmente temos um dia com as características que se esperam de um mês de dezembro aqui na RMBH: Predomínio de tempo chuvoso e pancadas de chuva intercaladas, algumas de forte intensidade. Aliás, nessa temporada chuvosa inteira, isso só tinha acontecido uma vez até então, o que é muito pouco. Com isso, temos temperaturas entre 21°C e 24°C pela cidade, o que nem de longe lembra todo o sofrimento que passamos ao longo da primavera. Espero que o início do verão astronômico realmente tenha sido a virada na chave e os corredores de umidade se concretizem.

Já tem algum tempo que as previsões do GFS estão "subindo" com o corredor de umidade previsto para o réveillon. Se isso confirmar, vai ser excelente para o nordeste e centro-norte do país, mas a maior parte do sudeste, principalmente o estado de SP e o centro-sul mineiro, continuariam com chuvas bem abaixo da média.

Por aqui, a combinação calor + alta umidade permaneceu, trazendo pancadas localizadas aqui em Contagem, como ocorreu com frequência no inicio do mês. Desta vez, ao contrario do meu último relato, realmente parece ter chovido apenas aqui, conforme pluviômetros do CEMADEN. 17 mm acumulados. Resultado disso é que apesar de uma chuva de verão comum, estamos sem energia no meu bairro até agora.

Credo, agora eu entendo melhor o seu perrengue. Saudades nenhuma de ter vivênciado situação parecida em setembro e em novembro. 29ºC/30ºC dentro de casa na madrugada é uma das piores sensações possíveis. Pelo menos aqui em BH, apesar das mínimas de até 27ºC naquelas ondas de calor, a umidade não estava elevada igual ocorre frequentemente em POA.

Idem aqui na RMBH. Os últimos dias estão típicos daquelas ASAS de 2014 e 2015, com um calor tolerável e ventos até agradáveis dependendo do horário. Se eu pudesse escolher, optaria por verões secos com variações de 17ºC a 32ºC e jogaria toda a chuvarada e ZCAS para o período do inverno. As férias de janeiro e as festas de final de ano seriam muito mais aproveitáveis. Voltando a esse lixo que foi 2023, dificilmente dezembro vai se salvar, mas espero que a tendencia de retorno das chuvas se confirme e já embale para um mês de janeiro melhor. Faltando 15 dias para terminar, não tenho dúvidas de que este ano ocupa o primeiro lugar entre os piores da história recente. Minhas expectativas para 2024, com base nas previsões que tenho visto a longo prazo e em delírios da minha cabeça, são de que será um ano melhor, porém razoável. Espero algo como 2018, um grande picolé de chuchu, totalmente sem graça mas que também não compromete.

O temporal desta tarde na RMBH em três imagens, por ordem cronológica: Refrescou bem após mais um dia de muito calor, mas é aquele padrão de sempre, chuva localizada principalmente para os lados de cá e nem todos os lugares receberam grandes volumes.

Não sei se eu comemoro ou se eu fico com medo dessa MP provocar outro bloqueio de grandes proporções, como tem sido rotineiro.

O europeu não coloca nem 15 mm para Belo Horizonte nos próximos 15 dias, está apostando em um massacre do novo bloqueio sobre qualquer condição que favoreça o desenvolvimento de instabilidades. O GFS, por outro lado, aposta em uma virada na chave a partir de meados do dia 20, com bons acumulados próximos ao natal. Infelizmente, pela experiência de outros anos, acho que o europeu tem maior probabilidade de acerto. Ou então, será um meio termo, o que ainda continuaria péssimo.

É um cenário muito diferente de 2014/2015. Naquela época o desenho da ASAS ficava muito evidente nesses mapas de anomalias, pegando o sudeste e a Bahia. Agora, notamos que é um padrão seco a nível continental. Preparados para o retorno da bandeira de escassez hídrica na conta de luz?

Estou sumido com a correria mas vou atualizar sobre o que aconteceu na semana. Até terça-feira estávamos com o padrão que comentei aqui, de chuvas localizadas atingindo principalmente Contagem, na RMBH. Até aquele momento sempre era um alívio saudável no calor mas que em nada ajudava os reservatórios. Pois bem, na terça deixou de ser uma chuva amiga e foi uma tempestade de atípica intensidade. Foram 60 mm em 1 hora e ventos muito intensos deixaram a cidade de Contagem com um cenário digno de um furacão. Muitas árvores caíram, asfalfos e muros cederam e muitas casas destelhadas. Pelo tamanho do estrago, acredito que os ventos passaram de 100km/h. E sabe o que é incrível? Eu estava em Belo Horizonte no Coração Eucarístico, próximo do limite com Contagem no momento da chuva e na capital mesmo praticamente não choveu, como tem sido de praxe. E desde então, temos uma sequência de dias de muito sol, calor, com pouca ou nenhuma chuva isolada. A máxima nesta sexta-feira chegou a 33,4°C na Pampulha. Agora a noite, contudo, temos chuvas distantes e alguns raios, mas acredito que na área urbana não chegue nada por enquanto. Já perdemos novembro e só um milagre poderá salvar as chuvas de dezembro em MG. Era para o padrão ser de chuvas generalizadas e volumosas, mas o prognóstico não é nada animador. Até então, pífios 30 mm acumulados em 8 dias deste mês na Pampulha. Média climatologica: 339 mm Já começo a me perguntar se este poço tem fundo e sobre qual a chance de permanecer com pouquíssima chuva durante todo o período chuvoso

O correto para a época seria SO/O/NO, com frentes frias frequentes aliadas aos corredores de umidade. Tem horas que em cada altitude a circulação está para um lado diferente. Nuvens baixas ficam querendo ir para um lado e nuvens médias e altas para o outro. Não parecem estar "conversando" entre si. Como o @Renan mencionou, precisamos ZCAS com urgência. O último periodo chuvoso praticamente acabou em janeiro, dali pra cá já são 11 meses de pouca chuva e temperaturas acima da média. Olha a automática da Pampulha: Janeiro/2023: 504 mm Fevereiro/2023 a 03/12/2023: 573 mm Se eliminasse o mês de janeiro, significaria dizer que estamos em um período parecido com a histórica seca de 1963, onde choveu em torno de 500 mm no ano inteiro em BH. Já em 2014 e em 2015, por exemplo, não tivemos ZCAS, apenas momentos bem isolados de ZCOU (que era como chamavam os corredores de curta duração). O fenômeno so voltou a ocorrer em janeiro de 2016 e como consequência, todos sabem que foram anos terríveis e com crises no abastecimento. Infelizmente acho que caminhamos para um repeteco disso.

Nos ultimos 7 dias até tem chovido bem aqui onde eu moro, na cidade de Contagem, oeste de BH. Um pluviômetro próximo já registrou mais de 100 mm neste período. Isso me transmite uma sensação de que as coisas deram uma normalizada, porém... Olhando um panorama geral da RMBH, podemos perceber que a maioria dessas pancadas estão ocorrendo de forma isolada, e os acumulados nos últimos 7 dias estão muito, mas muito abaixo do que se espera para essa época do ano nas demais localidades. Sempre chove ao final da tarde e a noite após um dia e muito calor. Não me recordo quando foi a última vez que tivemos um dia completamente chuvoso, com bons acumulados e temperaturas comportadas. Talvez tenha sido apenas lá em janeiro, antes dessa bagunça começar. Fazendo uma analogia com futebol, a circulação atmosférica está parecendo um catado de jogadores se movimentando pra lá e pra cá totalmente perdidos em campo, sem um padrão de jogo e sem um treinador para organizar as jogadas. Isso dificulta a formação de bons sistemas e chuvas generalizadas e duradouras.

Bela pancada de chuva neste inicio de noite aqui na RMBH. Forte intensidade e aparentemente está atigindo uma região mais ampla.

Longos períodos de umidade e calor constante, porém quase certo que com precipitações muito abaixo do normal. Não tenho nenhuma expectativa com esse verão, espero tudo de ruim e do pior enquanto esse El Niño não acabar.