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Brasil Abaixo de Zero


coutinho
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acho que nos jogamos pedra na cruz ,mesmo hehhe.

bom ,mas esta muito bom esse sistema , pelo interior as temperaturas ja cairam muito em foz do iguacu agora faz 3 graus , campo grande/ms 7 e em cuiaba 13 graus .

agora aqui ewm joinville 10 graus com muita chuva , sera que la no alto do quiriri deve estar algo em torno de 2 a 3 graus com chuva , o rodrigo de curitiba deve estar la agora hehe .

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Gurizada

 

Para corroborar com que eu estou postando vejam as saídas das simulações dos modelos meteorológicos e de ondas em http://www.fnmoc.navy.mil DAS 06 Z . Essas coisas ainda continuarão ruins nas próximas 24 horas e insisto: NÃO BAIXEM A GUARDA com a falsa impressão de que tudo já passou! O gradiente no campo da pressão à superfície permanece intenso. "Vâmu a ferro"!!

 

Saudações E N C A R N A D A S

 

PARA MIM, VAI SER A MAIOR RESSACA JÁ REGISTRADA NO LITORAL DE SC, OS ESTRAGOS SERÃO MUITOS :(

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Hoje à tarde atualizamos o alerta no site da Defesa Civil:

 

 

REDE DE ESTAÇÕES DE CLIMATOLOGIA URBANA DE SÃO LEOPOLDO

 

BOLETIM ESPECIAL

 

ALERTA METEOROLÓGICO - ATUALIZAÇÃO 7

 

QUA 10 AGO 2005 - 15:00

 

ALERTA DE CICLONE EXTRATROPICAL - VENTO FORTE A INTENSO NO LITORAL E RISCO DE RESSACA

 

Ciclone extratropical que provocou danos e vento de até 140 km/h em Santa Catarina seguirá atuando no sul do Brasil nas próximas 48 horas e litoral norte gaúcho deve experimentar vento mais forte nas próximas horas

 

---

 

Clique sobre a imagem no alto deste boletim para ver a região compreendida no alerta da Climatologia Urbana de São Leopoldo. As áreas em vermelho estão sujeitas às rajadas mais fortes de vento enquanto as regiões costeiras indicadas em amarelo estão sob alerta de vento moderado com ocasionais rajadas fortes nas próximas 48 horas. Entretanto, tanto a faixa costeira em vermelho apontada em vermelho como em amarelo estão sob risco de forte ressaca.

 

---

 

A Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo atualiza neste momento o alerta sobre vento forte e ressaca no Rio Grande do Sul devido á atuação de um ciclone extratropical que nas últimas horas provocou danos e rajadas de vento que chegaram a 140 km/h no litoral catarinense.

 

Neste momento o vórtice do ciclone encontra em alto mar entre os litorais de Santa Catarina e de São Paulo. De acordo com as projeções computadorizadas dos modelos analisados pela Climatologia Urbana, espera-se um deslocamento de sul para sudeste da área de baixa pressão nas próximas 48 horas com gradual perda de força dos ventos associados.

 

A Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo adverte que os litorais de Santa Catarina e do Paraná seguirão registrando fortes rajadas de vento nas próximas 24/36 horas com velocidade entre 60 e 90 km/h. Entretanto, em alto mar, ao longo do litoral sul do país seguem sendo previstas rajadas de vento de 90 a 130 km/h até o final da quinta-feira. O litoral de Santa Catarina, em especial, estará sujeito ao vento mais forte nas próximas horas e no decorrer da quinta-feira. O deslocamento do ciclone numa trajetória sudeste deve favorecer ainda a intensificação do vento no litoral do Rio Grande do Sul, sobretudo no litoral norte, nas próximas 24/36 horas. Nas praias gaúchas as rajadas de vento mais fortes devem apresentar picos de 50 a 80 km/h com rajadas esporádicas mais fortes.

 

Deve ventar muito forte também na região dos Aparados da Serra com rajadas de 60 a 90 km/h. Já na Grande Porto Alegre, que apresenta vento de até 50 km/h agora à tarde, o vento deve diminuir de intensidade durante a noite e voltará a soprar com força moderada a ocasionalmente forte nesta quinta-feira.

 

No decorrer da sexta-feira o vento deve perder força substancialmente e as condições de alerta devem gradualmente cessar.

 

Ciclone extratropical é um fenômeno comum no clima do Atlântico Sul. Caracteriza-se como um sistema de baixa pressão, sendo frequente a sua formação no extremo sul do continente quando do avanço de massas de ar frio. Diferente do furacão, que apresenta vento intenso constante acima de 120 km/h, o ciclone extratropical se caracteriza por rajadas de vento muito fortes altenadas com períodos de velocidade menor.

 

O furacão, por sua vez, é um ciclone de natureza tropical, logo de característica distinta de um ciclone extratropical. O que furacão e ciclone extratropical têm em comum é a pressão atmosférica muito baixa em seu centro. Quanto mais baixa a pressão, mais intenso é o vento.

 

Na análise dos meteorologistas da Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo, o que vem favorecendo o vento muito intenso ao longo do litoral sul brasileiro não é a pressão mínima no centro do ciclone extratropical, que não chega a ser muito baixa (está estimada em 1.010 hpa), mas o elevado gradiente (diferença) de valores de pressão atmosférica entre o ciclone (sistema de baixa pressão) e o sistema de alta pressão que está a sudeste do vórtice ciclônico com centro de 1.040 hPa. Esta alta pressão está associada à massa de ar polar que chegou ao estado no final de semana e que já se encontra sobre o mar.

 

Renova-se igualmente o alerta que as condições de tormenta em alto mar vão deixar as águas do Atlântico muito agitadas ao longo do litoral sul brasileiro. A Climatologia Urbana adverte para o risco de forte ressaca entre o litoral do Rio Grande do Sul e o litoral de São Paulo, podendo se estender ainda à orla do Rio de Janeiro, esperando-se que a agitação marítima mais forte se concentre nas orlas catarinense e paranaense com ondas de 5 a 7 metros em alto mar e de 3 a 5 metros na orla.

 

Este sistema de baixa pressão vai manter o tempo instável no nordeste gaúcho nas próximas 24 horas, mas gradualmente o ar seco vai tomando conta do estado. As noites seguirão frias e as tardes agradáveis.

 

Responsáveis Técnicos: Meteorologistas Luiz Fernando Nachtigall e Eugenio Hackbart

 

De posse do boletim, o comando dos bombeiros de Torres resolveu fazer uma interpretação maluca e suspendeu as aulas na cidade. Em minutos, os boatos de um novo furacão tomaram conta da cidade de Torres:

 

11/08/2005 00h02min

 

Clima

 

Medo de furacão cancela aulas em Torres

 

Boato em torno de alerta meteorológico preocupou moradores

 

Boato em torno de um alerta meteorológico da Defesa Civil Estadual veiculado na internet acabou antecipando as aulas em Torres, na noite desta quarta.

 

Depois de lerem a nota no site da Defesa Civil, moradores congestionaram as três linhas do Corpo de Bombeiros local perguntando sobre a possibilidade de um furacão como o Catarina, que devastou Torres em março do ano passado.

 

Depois de entrar em contato com a Defesa Civil, os bombeiros passaram a desmentir a possibilidade. O que há no site é a informação de que o ciclone extra-tropical, que provocou ventos de até 140km/h em Santa Catarina ressaca no mar esta semana, ainda manteria influência sobre o Litoral Norte nas próximas 48 horas. Mas, segundo a própria Defesa Civil, a alteração seria mínima. O vento, que geralmente sopra a 70km/h na região, pode atingir, no máximo, 85km/h.

 

Mesmo assim, como chovia na cidade, o comando do Corpo de Bombeiros sugeriu que as aulas à noite fossem antecipadas.

 

As informações são de Zero Hora.

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Impressionante esse sistema, tanto pela força quanto pela beleza!! Caso ele tivesse se formado anteriormente, teria feito metade do Brasil passar frio!

Não sei dizer a freqüência, mas deve ser de incomum à raro haver ondas de 7 metros de altura em alto-mar. :shock: Lembro certa vez que isso ocorreu aqui no Litoral do RS e o calçadão de Imbé (onde veraneio) na época foi destruído. Foi em torno de 1990/92. Também Havia ondas de 7 m em alto-mar na ocasião e o Jornal Nacional mostrou um navio petroleiro ondulando com a ressaca.

Há em casos de grandes tempestades mundo afora onde esses navios enfrentam ondas gigantescas e, ao ficarem com cada ponta da embarcação sobre a crista da onda, concentram a pressão nesses pontos. O vão central pode até mesmo ficar fora da água. O resultado é que o navio pode rachar ao meio!!! :shock: Meu professor de Climatologia II na época do curso de Geografia disse que isso ocorria em tempestades no litoral da África do Sul, mas certamente deve haver outros casos pelo mundo.

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Impressionante esse sistema...

 

Marcos,

 

Que legal saber que você cursou Geografia, parabéns!!! Era meu sonho de consumo intelectual. Se não estivesse tão cansada de estudar iniciaria o curso! Bom, é o seguinte, resolvi meter o bedelho nesse tópico porque tenho ido propositalmente ao litoral observar o efeito dos ciclones já tem 2 anos. Realmente esse foi poderoso em arquitetura visual :D , mas fraco em termos de ressaca no litoral gaúcho. O vento foi intenso sábado e domingo da semana passada, nesta quinta e sexta estive lá e fiz um grande passeio + vigília e nada de muito radical. Posso afirmar que em termos de ressaca e destruição os ciclones de maio de 2004 foram realmente potentes, ainda bem. De resto, vento apenas ontem a tardinha foi forte e novas árvores e galhos com diâmetro de bola de tênis partidos, alguns pinheiros derrubados. O que me chamou atenção mesmo foi o frio de quinta a noite e o nevoeiro ontem na volta, perto de 00h. Impressionante, a massa de nuvens nas montanhas da serra (aquelas montanhas próximas a 101) se formou perto de 17h e cobriu o litoral as 21h, quando pela manhã tinha observado muita nebulosidade se formar no mar e invadir a praia. Esses foram os fenômenos que percebi do efeito deste ciclone lá na linha de frente.

 

Abraços,

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