Jump to content
Brasil Abaixo de Zero

Michel do Lago Amaro

Members
  • Posts

    1421
  • Joined

  • Last visited

Everything posted by Michel do Lago Amaro

  1. Meus parabéns pela FANTÁSTICA aquisição! 1600m! Na MÉDIA deve ter uns 12,5ºC anuais (julho na Curitiba dos bons tempos!) e ter uns 16º C em janeiro e uns 7º C em julho! É o clima da Irlanda em pleno Brasil!
  2. Mais pelo vento mesmo, que realmente era forte. Não sei onde que filmaram para aparecer no telejornal, mas uma coisa interessante sobre nosso centro da cidade é que muitas das principais ruas comerciais, onde está o "fervo" do centro, é no sentido oeste-leste. Daí não tem como escapar do vento leste, que nesta época do ano é uma benção! Quanto aos agasalhos, acho que é mais porque o curitibano médio é muito friorento. Em frente ao palácio avenida. Mas é normal, todo paranaense sente frio abaixo dos 22 graus, em Paranavaí ou em Curitiba. Povo friorento! É cultural! Bem abaixo dos 22º C no caso - eu estava ontem assistindo à primeira apresentação do Palácio Avenida. A temperaatura era em torno de 15º C com garoa e vento constantes - acredito que a sensação estava por volta de 10º C.
  3. Eu também gosto. Em geral, temos isso no inverno de Curitiba, mas para ser perfeito, seria uma boa pedida este dia azul com mínima negativa, ser antecedido com um dia cinzento e com neve. Aí sim seria legal. Num dia curte-se a neve. No outro, o céu azul e a geada! Em ambos, o frio!!!
  4. É o estereótipo da região. Clima mediterrâneo, céu azul, lindas praias, clima quente, e reminiscências mouriscas na cultura. Mas a Península Ibérica é muito mais que isso! Qualquer estereótipo é empobrecedor na minha opinião. Acho que os próprios países Ibéricos vendem essa imagem para o exterior, ressaltando só o que eles têm de diferente do resto da Europa, para atrair turistas. E como o Brasil. Turismo de frio por aqui, só atrai os brasileiros, mas europeu não vai querer viajar prá cá para conhecer Campos do Jorão ou São Joaquim. Vão querer ver o Rio, Salvador, a Amazônia, em suma, tudo o que difere do contesto deles.
  5. Pela TV, em 94, vi neve em Bagé, e também em Chapecó e em Palmas, bem bonita, com flocos! Bagé não fica na Campanha? No ano 2000, também pela TV, me surpreendi com o fenômeno em Cascavel.
  6. :?: :?: :?: De fato, vento e friozinho sao artigos comuns, mas dificilmente eles estao combinados a um céu azul como o de hoje. 8) é Luciano, céu azul por aqui é muito raro! De qualquer forma prefiro o cinzento em qualquer situação. Eu já prefiro o céu azul de brigadeiro. Acho que embeleza a cidade (valoriza as cores dos jardins e praças), e alegra o ambiente. Só que é engraçado que após alguns dias seguidos assim, eu já começo a me sentir um pouco agoniado, com saudade das núvens - sabe naqueles longos veranicos de inverno com El Niño? Agora, o céu cinzento também me agrada bastante, mas por dois ou três dias no máximo. Depois disso, começo a me sentir bastante deprimido.
  7. Foi 1993, e naquele dia eu vi a primeira neve da minha vida em Caxias do Sul. Em Caxias, nevou continuamente desde o amanhecer até logo após o meio-dia, variando de -1° a 0°, quando a neve começou a virar chuva. A máxima ficou em 3° e à noite estava 2° com chuvisco. 8) Abraços!
  8. Não acordei às 6:00 para ver a temperatura (acordar às 6h da manhã é ruim né?! Ainda mais no domingo...), mas acho que a minha mínima foi menor que os 12,2º C oficiais, pois eu já tinha 13,5º C uma hora da manhã, e com tempo absolutamente limpo e sem vento. Calculo que na minha região a mínima tenha chegado aos 11º C tanmto no sábado quanto no domingo. Tenho 15º agora às 23horas, mas acho que a mínima dessa segunda feita não vai baixar tanto - há núvens no horizonte!
  9. Eu também sinto pressão nos ouvidos, tanto na hora em que estou descendo a serra rumo às praias, quanto no momento em que faço o caminho inverso.
  10. Naquele livro sobre a neve no Brasil, fiquei impressionado pelo fato de São Joaquim já ter registrado máximas NEGATIVAS por pelo menos uma meia dúzia de vezes, sendo a menor de todas, -2º C. Desde 1948 e 2005, apenas em 1971 e 1976 não se registrou a ocorrência de neve na região.
  11. Mês dos recordes mesmo! Uma cidadezinha do interior do Piauí alcançou nesta semana, a marca de 44,6Cº, que empatou com o record brasileiro de calor, batido pela cidade de Orleães em Santa Catarina (irônicamente o mesmo estado em que se registrou a mais baixa temperatura oficialmente registrada no País, -14º C em Caçador), em 1963!
  12. Pois é, as imagens são realmente lindas, tanto as da cidade quanto as das regiões rurais. No perímetro urbano de CJ nevou (e bastante) em 1928 e em 1942 (quando caiu por três horas seguidas!), sendo a ultima vez registrada. Acredito que nessas regiões rurais a quase 2000m, tenha nevado outras vezes, e até mais recente. O que dificulta a ocorrência do fenômeno na serra da Mantiqueira não é o frio, que tem de sobra por aí, mas sim, a posição geográfica tropical, que faz com que os invernos sejam secos. Entretanto, eu acredito que deve ter ocorrido várias eventos de neve granular em pontos isolados da região e que nunca foram registrados. É como em Curitiba, onde todo mundo fala de 1928 e 1975, quando nevou também em 1942, 1955, na década de 80, só que de forma fraca... Imaginem essas imagens com neve, caso o fenômeno se repetisse!
  13. Você pode ter certeza disso! Fico imaginando a "lindeza" que ficou isso aqui, na manhã do dia 17 de julho de 1975! Duquia, realmente, o mapa de Curitiba, lembra o de uma picanha - muito melhor a sua associação do que a minha - sempre achei o nosso mapa parecido com aquel triângulo invertido que é a Argentina - aaargh! E por falar em mapa, comparem o mapa do Paraná com o da Romênia, e procurem a capital (que fica no sudeste do país e a uns 100km de um mísero litoral)...
  14. Mas veja, uma coisa é dizer que já houve períodos semelahtes a 2001/2005 no passado recente (100 anos) do Rio Grande do Sul, e outra coisa seria uma eventual constatação semelhante para o Paraná. Digo isso porquê, enquanto o Paraná enfentou um qüinqüênio muito mais quente que o habitual, o RS (inclusive POA e Região Metropolitana), neste mesmo período, continua sob o seu padrão histórico de temperaturas.
  15. Muito boa! Não compreendi o alcance da pergunta, mas se referir a Curitiba, a comparação é com a última normal (1961/90, que resultou em uma média de 16,5º Curitiba - no final da qual, a cidade já era bem urbanizada, com a cidade industrial a todo vapor e com 1.200.000 de habitantes - praticamente igual a de 1931/60 e apenas 0,1º C acima da de 1901/30, quando Curitiba era uma cidade pequena, com baixíssimo grau de urbanização e ainda sob os requícios da pequena idade do gelo). Só que para compreender até que ponto a urbanização têm tido a sua participação no aquecimento brutal enfrantado por Curitiba nos últimos 15 anos (e particularmente nos últimos 5), é IMPRESCINDÍVEL, comparar os registros de cidades próximas como Lapa, Campo do Tenente, Piraí do Sul, ou mesmo regiões rurais da RMC, atuais e antigos, para que se possa verificar quanto foi o aquecimento nessas áreas de baixa urbanização, mas muito próximas à Curitiba e com idêntica dinâmica climática. E mais uma "pergunta que não quer calar"? Porquê Porto Alegre, tão ou provavelmente mais urbanizada do que Curitiba, continua com praticamente as mesmas médias de 60 ou 90 anos atrás (não vêemo me dizer que POA já era super urbanizada naquela época!)?
  16. Com toda certeza, o texto deixou muitas lacunas. Certamente só uma pesquisa minuciosa no histórico climático paranaense e paulista poderá explicar se o aquecimento atual é ou não inédito na histórica recente (últimos 100 anos), mas caso os dados constantes no artigo forem fidedignos, Curitiba teve um aquecimento entre 1º C e 2º C e o interior entre 1º C e 1,5º C. Ou seja, segundo o artigo, Curitiba aqueceu MAIS do que o interior, pois este também teria sofrido um aquecimento. Assim, trabalhando-se com os dados constantes no texto (sem adentrar ao mérito de sua fidedignidade), seria possível concluir que à urbanização Curitibana das últimas décadas só se poderia atrabuir a DIFERENÇA entre o aquecimento verificado em Curitiba e aquele verificado no interior (que, por sua vez não pode ser explicado pela urbanização). Assim, a urbanização só seria parcialmente culpada pelas mudanças climáticas ocorridas em Curitiba. Agora no que se refere à minha experiência pessoal (tenho 31 anos) percebo uma diferença brutal entre a Curitiba de hoje e a da minha infância e adolescência, no que se refere ao clima. E qualquer um que more por aqui há mais de 15 anos diz o mesmo. Curitiba, pelo INMET, teve 16,5º C de média anual entre 1961/90. Outros dados apontam valores semelhantes, tanto para esta normal, quanto para normais anteriores. No livro do prof. Maak, consta valores em torno de 16,4º C para 1891-1920, com 11,9º C em julho. Só que em 1920, Curitiba era uma cidadezinha, e em 1985, já tinha 1.200.000 habitantes. Agora, de 1991 para cá, se fechassemos uma semi normal, teriamos algo em torno de 17,4º C. Entre 2001-2005, subiria para uns 17,9º C. A questão é pegar uma cidade pequena, mas próxima daqui, para comparar, como Lapa, Campo do Tenente, Pien, etc.
  17. Com toda certeza, o texto deixou muitas lacunas. Certamente só uma pesquisa minuciosa no histórico climático paranaense e paulista poderá explicar se o aquecimento atual é ou não inédito na histórica recente (últimos 100 anos), mas caso os dados constantes no artigo forem fidedignos, Curitiba teve um aquecimento entre 1º C e 2º C e o interior entre 1º C e 1,5º C. Ou seja, segundo o artigo, Curitiba aqueceu MAIS do que o interior, pois este também teria sofrido um aquecimento. Assim, trabalhando-se com os dados constantes no texto (sem adentrar ao mérito de sua fidedignidade), seria possível concluir que à urbanização Curitibana das últimas décadas só se poderia atrabuir a DIFERENÇA entre o aquecimento verificado em Curitiba e aquele verificado no interior (que, por sua vez não pode ser explicado pela urbanização). Assim, a urbanização só seria parcialmente culpada pelas mudanças climáticas ocorridas em Curitiba. Agora no que se refere à minha experiência pessoal (tenho 31 anos) percebo uma diferença brutal entre a Curitiba de hoje e a da minha infância e adolescência, no que se refere ao clima. E qualquer um que more por aqui há mais de 15 anos diz o mesmo.
  18. ` Pois é, mas o que eu gostaria de saber é se Curitiba e várias áreas do Estado do Paraná e de São Paulo tiveram, nos últimos 100, um qüinqüÊnio (isto é, 5 anos CONSECUTIVOS) tão quente quanto o atual.
  19. Pois se a situação atual está idêntica à do aquecimento medieval, é sinal que existe mesmo um aquecimento global em nossos tempos. Resta saber então porquê aqueceu naquela época e porquê está aquecendo de novo agora. Não discarto a possibilidade ser parte de um ciclo natural, mas certamente desta vez o homem está agravando e acelerando.
  20. Ótima notícia se o aquecimento do Rio Grande do Sul foi inexpressivo nos últimos 100 anos! Pena que o mundo é mais do que o Rio Grande do Sul e que outras regiões do planeta não têm apresentado um destino tão feliz. Com certeza houve invernos ridiculamente amenos no sul do Brasil há 50 ou 100 anos atrás, tanto quanto os últimos. Só que naquela época certas regiões do Alasca não tinham aquecido 6º C, a península norte da Antártida não tinha sofrido elevação em sua temperatura média, as geleiras do Quirimanjaro não estava com os dias contados, o Paraná (e não só Curitiba) não havia aquecido 1º C em apenas uma década, e o Círculo Polar Ártico não se encontrava com as geleiras em processo de derretimento e com a tundra emigrando progressivamente para o Norte. Também não se ouvia falar em furacões em Santa Catarina. É isso que me preocupa!
  21. Em outras palavras, o primeiro novembro NORMAL desde 1999, pois em Curitiba, HISTORICAMENTE falando, só os meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março, são megatermicos (acima de 18º C).
  22. 17,04 para o mês de novembro como um todo, representaria uma anomalia negativa de 0,36º C. Tomara que a tendência continue!
  23. 1996, juntamente com 1999, foram um dos poucos anos, depois de 1990, em que Curitiba fechou o ano dentro ou muito próximo da média histórica (entre 16,5º C e 16,8º C). Julho de 1996, pelas minhas anotações caseiras da época (que eu não tenho mais), teria fechado abaixo de 12º C em Curitiba. 1996, com exceção da grande nevasca que deu em São Joaquim em junho, não teve eventos extremos como 2000 ou 1994, mais teve muitas massas polares fortes (nenhum "monstro", mas bem fortes) e de abrangência média, o que garantiu um inverno com frio contínuo, com pouquissimos bloqueios.
  24. Também pensei que viria coisa boa, mesmo porquê, na TV, estavam prevendo mínimas de 10º C e máximas de 17º C para hoje e amanhã...isso na semana passada. Entretanto, eu já tinha 16º C às 8:00 da manhã, e a sensação de frio era mais por causa do ventinho úmido e do tempo nublado. Acho que não chega a dez graus nem à pau nessa semana em Curitiba (ao contrário da semana passada). Com muita sorte poderemos chegar a uns 12º C ou 13º C amanhã ou 4ª. Não tão ruim para novembro, mas decepcionante pelo que foi previsto (não sei qual instituto, eu vi a previsão no jornal da RPC na sexta feira)
  25. Com toda certeza, mas no Paraná, o mapa que foi postado revela que anomalias positivas não foram privilégios da Capital e cidades da RMC. Há regiões no interior com baixo grau de urbanização, com anomalias bem semelhantes, e em algumas, até maiores! Então, ainda que a urbanização influencie, no caso de Curitiba não é a única culpada de jeito nenhum, como insistem em dizer. Outra coisa, se cidades com população e perímetro urbano têm grau de urbanização diferentes, eu acredito que Curitiba é uma das que, para o seu porte, os efeitos da urbanização são menos pronunciados. Veja, a cidade, ainda que não seja esse paraíso ecológico que se apregoou por aí, tem uma boa área verde por habitante, tem muitos parques e praças, sem contar que muitas das suas regiões periféricas são circundadas por áreas semi rurais, ainda com muitas chácaras e matas. Isso se vê claramente no Jardim Pinheiros em Santa Felicidade, onde próximo ao contorno norte, pode-se ver belíssimas chácaras. E se você pegar o contorno norte, você verá quanta área verde ainda existe encostada em regiões urbanas em Curitiba. Já em outras partes a cidade é bem conurbada com municípios vizinhos, mas, por exemplo, entre Curitiba e São José dos Pinhais, existem alguns poucos quilômetros de área verde pantanosa. Ou seja, do jeito que falam, dá a impressão de que Curitiba é igual a São Paulo, ou seja, uma cidade gigantesca e quase que totalmente conurbada com todos os municípios vizinhos, que são cidades de médio porte. Aliás, eu acho que o grau de urbanização em Porto Alegre é maior que o de Curitiba. Ao menos foi a impressão que eu tive quando viajei até lá. A Região Metropolitana de POA é mais populosa (e talvez até um pouco mais industrializada) que a de Curitiba e isso deve influenciar também na urbanização. Não obstante, POA tem apresentado médias exatamente dentro da normal de 1961/90, o que em Curitiba, só ocorreu em 1996 e 1999, após 1991. Esse último outubro é um exemplo: Curitiba com anomalia positiva de 1,2º C (SIMEPAR) ou de 1,7º C (INMET) na média do mês, enquanto POA ficou possivelmente com ligeira anomalia NEGATIVA. Definitivamente, atribuir TODO o aquecimento de Curitiba à urbanização, é algo que deve ser totalmente desconsiderado e é coisa de quem não vive e nem conhece direito a cidade. Não é a toa que nenhum baziano que reside em Curitiba concorde com isso. Todos os que insinuam que nosso aquecimento brutal e sem precedentes se deve simplesmente à urbanização, são de fora...
×
×
  • Create New...

Important Information

By using this site, you agree to our Guidelines.