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A circulação meridional (C) dominou em 1890-1920 e 1950-1980. As épocas de circulação combinadas "zonais" (W + E) dominaram em 1920-1950 e 1980-1990. A atual época "latitudinal" (WE) de 1970-1990 ainda não foi concluída, mas está chegando ao seu estágio final e, portanto, a época "meridional" (circulação C) está agora em seu estágio inicial.
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Os períodos dominados por qualquer forma única de circulação atmosférica se alternaram com um período de aproximadamente 30 anos nos últimos 100 anos. Esses períodos foram denominados "épocas de circulação". Estes podem ser agrupados em dois grupos principais: épocas meridionais (C) e "latitudinais" combinadas (W + E): (W + E) = - (C)
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George Vangengeim, o fundador da ACI, é um conhecido climatologista russo. A classificação Vangengeim-Girs é a base da moderna escola de pensamento climatológica russa. De acordo com esse sistema, todas as variações observáveis na circulação atmosférica são classificadas em três tipos básicos de acordo com a direção da transferência de massa de ar: Meridional (C); Ocidental (W) e Oriental (E). Cada uma das formas mencionadas acima é calculada a partir dos gráficos diários de pressão atmosférica sobre a região norte do Atlântico-Eurásia. A direção geral da transferência de massas de ar ciclônicas e anticilônicas é conhecida por depender da distribuição da pressão atmosférica sobre a região Atlântico-Eurásia (a topografia da atmosfera).
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Me parece que os Meteorologistas brasileiros desconhecem o fato de predominância por determinado período (~30 anos) de escoamento Meridional.
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O que posso perceber é que a região do Nino 4 está bem mais fria que do Nino 3. Os ventos em superfície tão trazendo águas mais frias da costa dos EUA. Isso não é caracterização de La Nina.
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Em 04/11/2021 em 15:46, CloudCb disse:
De novo ! Vão errar novamente como erraram em 2020/21. A dinâmica de La Nina ocorre quando os ventos em superfície na costa oeste da América do Sul estão fortes. As águas superficiais são empurradas para Norte fazendo ressurgência de águas frias na região do Nino 3.
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Em 04/11/2021 em 00:14, André L P Souza disse:
PERIGO!
ZCAS pode se formar a partir de sexta-feira entre o norte de Minas Gerais e o Amazonas, por conta de um ciclone extratropical na costa do Espírito Santo.
São esperados volumes acumulados no MATOPIBA de até 200 mm. Bahia poderá receber os maiores volumes de chuva, principalmente os extremos leste e oeste do estado
Esse "monstro" que aparece agora nas imagens de satélite no litoral da Bahia pode ser ou é um Ciclone ?
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Em 25/10/2021 em 12:27, Tstorm disse:
Ontem teve apenas pancadas isoladas em Queimada Nova. No início da noite, alguns pequenos se formaram ao norte e oeste, na qual foi possível fotografar alguns raios.
Até sábado nunca tinha conseguido tirar uma foto de um raio nuvem-solo de perto (na única que tinha conseguido, o raio caiu a mais 100 km). Isso demonstra como a estação chuvosa passada foi fraca de temporais de início de noite, pois já faz 1 ano que tenho um celular que tem uma câmera melhor e só agora consegui fotos assim.
A semana promete ser seca aqui, mas as chuvas devem retornar na próxima semana.
Diz o conhecimento popular que relâmpagos em outubro é sinal de muita chuva no trimestre JFM. Agora é aguardar !
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Em 17/10/2021 em 18:29, Monotov disse:
Vish... E com essa crise energética (falta de gás e carvão para as usinas na Europa) vai ser bem pior passar o inverno 2021/2022 😱
Bem lembrado ! Mas a crise energética atinge o planeta como um todo impulsionado pelo preço do petróleo. EUA também estão sofrendo...
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Em 14/10/2021 em 20:33, SandroAlex disse:
Boa noite ilustre. Tem algum link para compartilhar de onde tens lido sobre isso? Me interessei também.
Pesquisa sobre "vortex polar 2022". Busca os links mais recentes. Me parece que parte da Europa e Ásia também podem enfrentar um inverno rigoroso (Europa e Ásia não me interessam muito)
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Em 12/10/2021 em 21:22, bruno124 disse:
é por aí mesmo, alguns lugares de Montana e Wyoming pode nevar em qualquer época do ano então temperaturas assim em outubro não é anormal
Valeu ! É que venho acompanhando o clima do HN há pouco tempo. Tenho percebido uma certa preocupação de alguns climatologistas quanto ao Inverno que se aproxima no que diz respeito ao enfraquecimento do Jato Polar. Se as condições não mudarem até lá, parece que boa parte dos EUA e Canadá sofrerão extremos de frio no Inverno.
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Áreas de instabilidade vão se formando no Matopiba. Será que a La Nina vem ?
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Me parece que o frio vai chegando ao Oeste do Canadá na divisa com os EUA. É normal para essa época do ano ?
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Em 07/10/2021 em 09:48, Renan disse:
E o que dizer dessa enorme instabilidade que se formou de madrugada ? Em conversa com o @Vinicius Lucyrio, ele me disse que existe a possibilidade desse sistema ter sido um CCM, o que é extraordinariamente raro de acontecer nessas latitudes nossas de MG. Para ter certeza, só estudando cada um dos critérios, mas a aparência do sistema lembra demais os típicos CCM da região Sul.
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Em 05/10/2021 em 17:07, Samihr Hermes disse:
https://www.nytimes.com/2021/10/05/science/nobel-prize-physics-manabe-klaus-parisi.amp.html
Esse ano um dos vencedores do prêmio Nobel de física é um cientista climático que construiu um modelo que conecta o tempo ao clima.
Pois é meu amigo da Ciência, no inverno que se aproxima no hemisfério Norte, vão se queimar combustíveis fósseis para o aquecimento das pessoas, até porque, os recursos por outras fontes estão bem esgotados por lá, melhor, por aí.
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Primeira média compensada de -0,5 na anomalia da região Nino 3.4. Será que teremos um verão com La Nina ? Agora é ficar espertos e acompanhar as anomalias do Nino 3.
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17 horas atrás, CloudCb disse:
Eita ! Dilúvio no semiárido...brincadeirinha. Não confio muito nos modelos para projeções tão estendidas. Em grande parte do Nordeste, chove pouco ou quase nada nesse trimestre, como diz o Coutinho, o que vier é lucro. Todavia, diferente do início do ano, as águas do Atlântico em parte da costa nordestina estão acima da média. Águas aquecidas, aumento de evaporação. Alisios fortes trazem umidade para o continente. Interessante perceber que o "modelo" tá enxergando umidade vinda de Norte.
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3 horas atrás, André PV disse:
É bastante difícil comparar temporadas tão distantes, já que além do fator climatológico, naquela época os quesitos para se nomear uma depressão/tempestade tropical aparentemente eram mais rígidos. Mas até agora ambas as temporadas possuem 7 furacões, têm como mês mais ativo setembro, e a maior parte das mortes e danos foi causada por 1 furacão (1963- Flora; 2021- Ida).
Se você se refere à força dela, este ano tivemos Ida, tão intensa quanto Flora, e agora Sam. Mas se o caso na verdade é a localização e impacto, até agora o Caribe está bastante calmo. Porém algo que notei é que o OHC (Ocean Heat Content) está altíssimo em vastas áreas do Mar das Caraíbas, o que é um perigo, ainda mais em outubro e novembro, quando a maioria dos ciclones tropicais passam a se formam lá.
Em tempo, grato por sua informação !
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3 horas atrás, André PV disse:
É bastante difícil comparar temporadas tão distantes, já que além do fator climatológico, naquela época os quesitos para se nomear uma depressão/tempestade tropical aparentemente eram mais rígidos. Mas até agora ambas as temporadas possuem 7 furacões, têm como mês mais ativo setembro, e a maior parte das mortes e danos foi causada por 1 furacão (1963- Flora; 2021- Ida).
Se você se refere à força dela, este ano tivemos Ida, tão intensa quanto Flora, e agora Sam. Mas se o caso na verdade é a localização e impacto, até agora o Caribe está bastante calmo. Porém algo que notei é que o OHC (Ocean Heat Content) está altíssimo em vastas áreas do Mar das Caraíbas, o que é um perigo, ainda mais em outubro e novembro, quando a maioria dos ciclones tropicais passam a se formam lá.
Então, apesar de quase 50 anos de diferença e da falta de dados mais precisos aquela época, poderíamos dizer que está sendo, no mínimo, parecida.
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7 minutos atrás, Davi Silva disse:
No hemisfério sul.
Certo, e principalmente durante julho foi possível observar por cartas sinoticas e imagens de satélite que os meandros eram bastantes significativos, chegando as vezes até 20° de latitude Sul. Já em maio, circularam alguns artigos dando conta dessa "Onda longa" que trazia frio para parte da Austrália e possivelmente poderia trazer frio no inverno em parte do Brasil.
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57 minutos atrás, Davi Silva disse:
Queda na AAO!
Quando o índice é negativo, há indícios de enfraquecimento do Vórtice Estratosférico Polar e dos ventos de oeste (geopotencial aumenta na Antártica e se reduz nas latitudes médias). Isso pode ser observado através da corrente de jato polar que passa a meandrar em torno do Hemisfério Sul, dando suporte dinâmico para que as frentes frias e ciclones extratropicais se desenvolvam em latitudes mais baixas (próximo do Brasil por exemplo).
Link: Tempo Online
Acredito que o meandrar das correntes de jato, até por conta do relevo (70% da área continental encontra-se no HN bem como o aquecimento do Ártico ser infinitamente maior que na Antártica) o meandrar das Ondas de Rossby são muito maiores (gigantescos) no HN que no HS. Por outro lado, são só suposições, até porque não tenho conhecimento científico para formular uma Tese.
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Monitoramento e Previsão Climática (ENSO/SST/AAO/PDO) 2021
in Monitoramento e Previsão - América do Sul
Posted
Verificou-se que as épocas "zonais" correspondem aos períodos de aquecimento global e as meridionais aos períodos de resfriamento global. (Lamb 1972; Lambeck 1980). As séries temporais generalizadas sobre as formas de circulação atmosférica para 1891-1999 foram gentilmente colocadas à nossa disposição pelo Instituto Federal de Pesquisa Ártica e Antártica (AARI) em São Petersburgo (Rússia). Isso também é consistente com as teorias e observações descritas po