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Brasil Abaixo de Zero

Peregrine

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Posts posted by Peregrine

  1. 12 horas atrás, LeoP disse:

    Um adendo semântico: não é o consenso que faz a ciência, mas as evidências. Um dia, tempos atrás, era consenso que a terra era plana, que o sol girava em torno dela, abiogênese... Quem manda são as evidências que podem, inclusive, mudar um consenso.

     

    Nesse caso, há fortes evidências para o AGW.

    Gostaria de sua opinião sobre esse artigo (Ciência Política)

  2. 12 horas atrás, LeoP disse:

    Um adendo semântico: não é o consenso que faz a ciência, mas as evidências. Um dia, tempos atrás, era consenso que a terra era plana, que o sol girava em torno dela, abiogênese... Quem manda são as evidências que podem, inclusive, mudar um consenso.

     

    Nesse caso, há fortes evidências para o AGW.

    O consenso faz surgir evidências. A Ciência é feita de Teses e Antítese.           https://maup.com.ua/ru/ob-akademii/novini1/usi-novini1/globalne-poteplinnya-brehnya-stolittya.html

  3. 1 hora atrás, Matheus b Santos disse:

    Amigo as ondas de Rossby são presentes na meteorologia isso é fato ninguém precisa ficar falando 24h por dia nelas, existem 300mil artigos que dizem que o próprio GW está mudando a forma de propagação das mesmas. Aliás, trazendo ondas polares muito intensas. Isso é um dos efeitos do GW. Dizer toda hora das ondas de Rossby chega ser um pleonasmo. 
     

    Agora me diz uma coisa. Me mande o artigo de onde tirou isso? Que o planeta está resfriando? 

    Continua pesquisando, o caminho é esse !

  4. Aí vêm os "negacionistas" radicais falar que a partir de 2030 estaremos entrando novamente numa pequena idade do gelo. Me poupem ! A leitura é fundamental para o conhecimento. Quando me deixo levar pelo imediatismo áudiovisual imposto pela grande mídia, me entrego ao condicionamento. Valeu trocar idéias com você ! Agora vou me deleitar com os artigos enviados pelo amigo Samihr.

  5. 18 minutos atrás, Felipe Backendorf disse:

    cabe sim, é interessante observar (com cuidado) a tendência na ciência pra ver em que direção caminhamos. E o que se vê é que a ciência das mudanças climáticas causadas pelo homem ganha cada vez mais solidez enquanto que o negacionismo climático se prolifera exclusivamente no campo ideológico.

    Não digo nem nunca afirmei, em análise filosófica, que não há mudança climática, muito pelo contrário. Existem mudanças, isso é evidente, isso a ciência me diz. Entre 1915 e 1945 atravessamos uma fase quente. Existem registros de temperaturas máximas, nos EUA por exemplo, que ainda hoje não foram batidas. Entre 1945 até meados dos anos 70 experimentamos um período frio. Posso te garantir que esses 30 anos "frios" não foram muito bons, em termos agrícolas, nas regiões subtropicais. Em 1975 era "consenso" na ciência que estaríamos caminhando para uma nova pequena idade do gelo (o consenso não vigorou). o contrário do que o "consenso" afirmava, a partir de 1976 o planeta novamente começa a aquecer. Final dos anos 90 o Pacífico começa a dar sinais de resfriamento. Já em 2003 a circulação atmosférica passa para sua fase de escoamento meridional (aumento da amplitude das Ondas de Rossby) e esse padrão, se 3% da Ciência do Clima estiver correto, deve permanecer até ~ 2030.. 

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  6. 1 hora atrás, Samihr Hermes disse:

     

    O exemplo do direito foi um exemplo alegórico. Eu poderia usar a mesma alegoria com uma rodovia que suporta passar 1000 carros por hora. Se passarem 1500 carros por hora, teremos um engarrafamento de 25000 carros em 50 horas. Se seu corpo consegue metabolisar 1000 gorduras por hora e você consumir 1500 gorduras por hora, você vai acumular 25000 gorduras em 50 horas...

     

    O que eu compartilhei não é um artigo científico, é uma notícia. Eu sei que vc é inteligente e sabe a diferença entre ambos. Mas só pra deixar claro: notícias na internet não são artigos científicos.

     

    Há diversos artigos na área. Basta procurar na Nature, por exemplo. Mas a gente não precisa ir pra esses trabalhos mais complicados. Basta olhar os posts de colegas que mantém tabelas com diligência, como o @Felipe Backendorf. Nas páginas anteriores há alguns artigos compartilhados.

     

    Enfim, a dúvida atualmente é o quanto esse aquecimento está influenciando mudanças climáticas. Talvez seja muito significativo, talvez seja pouco significativo, talvez seja pouco significante, talvez seja insignificante... não há conclusão. Talvez a gente entre num período de muito frio e não interesse pro planeta se a gente aumentou 1 C a média da temperatura.

     

    Aqui tem muitos artigos, o arxiv é um repositório que muitos cientistas colocam seus artigos mesmo antes de serem publicados, independentemente de revisão por pares.

     

    https://arxiv.org/search/?query=anthropogenic+global+warming&searchtype=all&source=header

     

    https://arxiv.org/search/?query=climate+change&searchtype=all&source=header

     

    Pra você não achar que eu fico sendo seletivo, aqui está um que afirma que não há aquecimento global antropogênico.

     

    https://arxiv.org/abs/1907.00165

    Você tem me mandado bons artigos. Um deles trata exatamente de buscar relações entre as Ondas de Rossby e os eventos de El Nino/La Nina. Outra vez você citou o teorema de M Pemba (confesso que não conhecia) o que me faz refletir o quão nocivo é o consenso em Ciências. Vou ver atento esses artigos que você está enviando, e pode ter certeza, farei minha análise, se não científicas, certamente Epistemológicas. Valeu !

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  7. 2 horas atrás, Felipe Backendorf disse:

     

    Os 3% que negam a mudança climática podem ser cientistas comprados pelas corporações interessadas em seguir queimando combustíveis fósseis, às quais definitivamente não falta dinheiro (podem, ok? Não estou afirmando nada.). Portanto não tem necessidade, muito menos sentido, esperar que o simbólicos 100% de concordância sejam atingidos.

    Não cabe numa análise científica quantificar quantos são a favor ou contra uma determinada teoria. Basta uma Tese fundada em princípio científico para desarticular toda concordância. Eu poderia estar alegando que os 97% da grande maioria defendem os interesses dos grandes capitalistas que apropriam-se dos meios de produção, comunicação entre outros, para barrar o desenvolvimento dos países subdesenvolvidos. Todavia, isso não é Ciência do Clima.

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  8. 45 minutos atrás, Samihr Hermes disse:

     

    Aquecimento global antropogênico é um fato.

     

    Imagina uma repartição pública que consegue concluir 1000 processos por ano. Se você entregar pra eles 1500 processos, em 50 anos haverão 25000 processos acumulados.

     

    O planeta terra é um sistema finito com uma natureza finita que consegue processar 1000 gases de efeito estufa por ano. Se a soma dos gases de efeito estufa emitidos for 1500, em 50 anos vai acumular 25000 gases na atmosfera (Se você considerar que a natureza está sendo preservada e mantida constante ao longo de 50 anos).

     

    Não é muito complicado.

    Muito bom seu exemplo, se aplica bem ao Direito no Brasil. Agora, quando o assunto é Clima, não vejo argumentação científica alguma. Você compartilha um artigo em que o autor inicia dizendo "pior seca dos últimos 91 anos". Isso me faz entender que há 91 anos atrás tivemos uma seca pior. Não só isso, sou categórico em afirmar que na década de 60 atravessamos período similar ao que estamos atravessando agora. Sim, vamos enfrentar uma crise de energia elétrica, nossa principal matriz energética é paleativa (hidrelétrica). Porém, fazer o quê ?

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  9. Em 3 de julho de 2021 em 19:18, Luide Luckmann disse:

    "Efeitos da mudança climática"

    Tem coisa mais ridícula que afirmar que uma onda de calor é um "efeito" de algo que nem sequer há comprovação que existe, neste caso a tal mudança climática? 

    Pro pessoal que é mais entendido no assunto do que eu, o que acham dessa declaração?

     

    20210703_191318.jpg

    E tem gente no Ceará reclamando de 36 ! kkkk

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  10. Em 13 de agosto de 2021 em 18:55, Matheus b Santos disse:

    Interessantíssimo, Antártica gelada e Ártico queimando. Bom as mudanças climáticas estão bem evidentes. 

    a extensão do gelo marinho da Antártica em julho de 2021 foi a maior extensão do mar de julho desde 2015, 2,6% acima da média”
     

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    É o Ártico vai continuar aquecendo, pelo menos até 2025. O ártico aquece, o planeta resfria (Ondas de Rossby). Já andou dando umas pesquisadas ?

  11. 12 horas atrás, Samihr Hermes disse:

    Grande amigo ! Deixa esse consenso de lado e diz como estão as previsões do Farmers para o inverno 2021/22 por aí. Esse ano seguindo as previsões do Almanaque, me dei muito bem, acertei em cheio a hora de plantar, tive uma colheita excelente ! Abs do Nordeste, brasileiro, claro.

  12. Em 3 de julho de 2021 em 20:12, Vitor Hugo disse:

     

    Também não sou especialista no assunto, mas para mim a mudança climática já era consenso da maioria dos cientistas. O que se discute ainda é o grau de impacto antropogênico nessa mudança, mas posso estar enganado.

    Consenso não diz respeito a Ciência e sim a Teologia. "Deus existe e estamos conversados". Agora, se o planeta está esfriando ou aquecendo, se é natural ou pela ação humana, precisamos conversar (Teses, Antíteses...). Nunca houve nem deve haver "consenso em se tratando de Ciência, principalmente na Ciência do Clima.

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  13. 10 horas atrás, Carlos Campos disse:

    O ano de 1963 foi marcado por geadas severas (mais fortes do q as de Jul/21) e posteriormente pelos grandes incêndios no Paraná e provavelmente em parte do Centro-Sul do país.

    Na região de Curitiba houve 2 bons registros negativos nos dias 6 e 7/Agosto com -2,0 e -2,4°C além de outras mínimas baixas q já vinham acontecendo na área metropolitana desde Maio dakele ano.

    A combinação do frio/geadas e da pouca precipitação, q mal atingiu 130 mm entre Abril e Agosto na capital paranaense (como exemplo) foi o "combustível" para a grande tragédia. Lembrando algo q eu já trouxe aki há algumas semanas, referente às absurdas negativas q atingiram -8,9°C em Palmas, -8,4°C em Castro e até -5,3°C na quente barranca do Rio Paraná, cidade de Guaíra.

    Setembro trouxe consigo o alívio: o retorno dos bons acumulados pluviométricos, com 122,7 mm (Curitiba) e correspondeu praticamente o q acumulou durante os 5 meses anteriores, o q é um absurdo em se tratando de uma localidade do Sul do Brasil. 

    Mas a tragédia mesmo, ao menos no q diz respeito à números, ocorreu na capital do estado de São Paulo, com cerca de 70 mm acumulados em 6 meses (Abr/Set) e diferente do q houve em Curitiba, por lá a "parcial" recuperação ocorreu 1 mês depois, em Outubro (99 mm). A soma da pluviosidade em São Paulo nakele ano foi de 894,9 mm, ou pouco mais do q a metade do esperado em anos "normais". Algo ainda mais bizarro ocorreu no estado do Rio de Janeiro, com acumulado de 550,2 mm durante os 12 meses do ano de 1963 na cidade de Niterói e 643,8 mm na "Guanabara".

    Setembro de 1963 teve apenas 2,6 mm em Niterói, 1,1 mm na Guanabara e 6,6 mm em São Paulo q teve uma máxima de 34,4°C (Setembro), perdendo em apenas 0,1°C para a máxima anual de 34,5°C registrada no dia 12/10.

    Antes do retorno da chuva primaveril ao Sul, houve uma fortíssima onda de calor q teve seu ápice nos dias 4/6 de Setembro, período em q as máximas superaram os 30°C na maioria das localidades dos 3 estados do Sul, mesmo algumas "serranas".

    As cidades localizadas nas áreas mais quentes reportaram 35/36/37°C desde o Paraná até o Rio Grande do Sul.

    No dia de "hoje" 03/09, mas há 58 anos atrás, houve os seguintes registros no Paraná:

    Screenshot_20210902-222143.thumb.png.9ad27ee88d3a3d10104e9b3bb2630515.png

    Em Porto Alegre a máxima atingiu 34,7°C no dia 5/Setembro/1963 e de um modo geral, à excessão do litoral dakele estado e de parte do extremo sul, as máximas superaram os 33,6°C durante os primeiros 6 dias do mês em pelo menos 1 ou 2 cidades conhecidas pelo clima mais "kente" em relação às demais. No dia 4 de Setembro, Cachoeira do Sul, na depressão central registrou 36,0°C e no dia 5/9 foi a vez da cidade de Taquara registrar esse mesmo valor.

    Na ocasião havia uma poderosa massa de ar quente e seco dominando o clima desde o centro gaúcho até o sul da Região Norte do país e nessa situação houve registros de máximas acima dos 38°C no oeste de São Paulo, com destaque para Presidente Prudente q apresentou uma longa sequência de dias sob um clima tipicamente "cuiabano". E foi justamente a cidade de Presidente Prudente q reportou em Agosto uma das temperaturas mais baixas do estado paulista (das estações vigentes na época - hoje a situação é bem outra), com mínima de 0,0°C.

    Nesse período, a área afetada pelo calor extremo se estendeu pelos estados do MS/MT/GO/RO, principalmente, com absolutas superando os 39°C em diversas ocasiões e por dias seguidos. 

    Em Brasília, entre os dias 30 de Agosto e 3 de Setembro as máximas foram as seguintes: 31,3/31,9/30,4/30,8/30,5.

    Em Porto Velho/RO as máximas foram: 38,2/38,0/36,8/38,2/37,2/37,2/36,4/37,1 observadas entre 1 e 8 de Setembro, mas no dia 11/9 houve novamente o registro de 38,2°C na estação local.

    Geralmente "bloqueios atmosféricos" são comuns no início da primavera, justamente devido à atuação das massas de ar seco sobre o Brasil e nessas situações as frentes chuvosas atuam bem sobre o Uruguai e parte do Sul gaúcho, levando bons acumulados de precipitação e ar mais fresco, quando não, frio.

    Em 1963 não foi muito diferente do habitual e a frente bloqueada produziu acumulados elevados nas cidades do sul do RS, inicialmente e depois mais ao norte, com o rompimento do bloqueio por volta dos dias da "Proclamação da República".

    Às primeiras chuvas atingiram Santa Vitória do Palmar no dia 31/8, gerando 31 mm e no dia 1/9 gerando 48 mm em SVP e 38 mm e Piratini.

    O bloqueio ainda não havia sido rompido na metade norte dakele estado e os altos índices pluviométricos continuavam a ocorrer no sul durante o dia 2/9, com 97 mm em Piratini, 62 mm em Bagé, 59 mm em Pelotas, 53 mm em Rio Grande e 18 mm em Porto Alegre, esta última já sinalizando um avanço do sistema frontal para norte, fato q quase ocorreu nakela noite do dia 2, mas foi somente entre os dias 6 e 9 de Setembro q a chuvarada tomou conta do estado do Rio Grande do Sul, com novamente altas pluviosidades, inicialmente no sul, com 88 mm em Livramento, 61 mm em Uruguaiana e 57 mm em Rio Grande (7/9).

    No dia 8/9 foi a vez do oeste reportar altos volumes, com 65 mm em São Luís Gonzaga e no dia 9/9 Itaqui reportou 43 mm.

    Entre todos esses dias de forte instabilidade (e possíveis tempestades severas) ao sul do paralelo 29°S, o Centro-Sul ardia como uma fornalha e não houve nenhum indício de precipitações por exemplo, no MS durante a passagem da FF, pelo menos até o dia 15/9, q foi o período em q olhei os dados das estações do INMET.

    Aparentemente a instabilidade avançou para NE e produziu precipitações na faixa leste. Digo isso pq olhei os dados do estado de São Paulo e as únicas estações com registros de acumulados pluviométricos são as do litoral, com 10 mm em Cananéia (sul paulista) no dia 12/9 e 10,3 mm no dia 13/9, quando Iguape reportou 25 mm. A área com registros de precipitação ficou tão à leste, q a capital paulista (q se situa à leste) só teve uma mudança no quadro dos ventos e da nebulosidade, tanto q a maior precipitação registrada na cidade ocorreu no dia 27/9, já no finalzinho do mês, com apenas 2,7 mm. O total pluviométrico mensal foi de 6,6 mm.

    Finalmente, pra resumir, parece q a segunda metade do mês de Setembro de 1963 começou a apresentar um leve mudança no quadro trágico q se instalou no grande Centro-Sul dakele ano, desde o final do verão até início da primavera. É difícil saber com será a situação (q já está péssima) ao longo dos próximos meses, tomando como exemplo o ano ruim de 1963, já q a configuração geral atualmente não é a mesma da época. Mas sempre dá pra rezar...

    Muito agradeço o amigo Carlos pela aula. Minha analogia ao ano de 1963 surgiu quando da postagem do amigo Luide que comparava a onda de frio de julho em Caçador com uma ocorrida em 1963. Como meus estudos se dão em buscar fragmentos deixados pela Ciência tentando uma unidade (papel da Filosofia), encontrei mesmo aqui no BAZ um material riquíssimo. Basta você ou alguém que tenha interesse em Climatologia, ir na busca aqui no site e digitar 1963. Valeu mesmo, abs !

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  14. 8 horas atrás, jrmartinisp disse:

    Sempre bom lembrar Eu já até comentei aqui sobre este ano, minha mãe falava muito desta seca, ela morava no interior de SP, muita gente achava que era castigo divino, igrejas faziam procissões pela cidade para pedir chuva (depois posto no tópico de históricos melhor sobre está seca que foi um horror)

     

    A questão é que mesmo não sendo um ano análogo, 58 anos depois a quantidade de gente no país aumentou, surgiram grandes cidades e as grandes cidades são grandes conurbados urbanos, então a demanda por água e energia tbm aumentou, se acontecer metade do que aconteceu aquele ano o impacto é muito maior

    A metsul já fez 2 grandes alertas sobre a situação pluviométrica na bacia do rio Paraná, e as consequências de estarmos na iminência de um apagão (que por sinal vejo que as pessoas estão pouco preocupadas com isto) o Ronaldo Coutinho vive mostrando em seus vídeos que a situação não é das melhores para favorecer chuva.

    Realmente é difícil saber o que vai acontecer nos próximos meses, será um trabalho e tanto para o pessoal que faz previsão climática, mas temos pistas e aí pelo que vejo agora e as tendências é que apostaria em eventos de chuvas mais significativos no Sul agora entre setembro e Outubro, resta saber até aonde vai o limite, se chega no PR ou SP (cenário bom) ou fica mais restrita ao RS, SC ( cenário péssimo pq PR e SP ficariam na seca e com temperaturas altas.)

    Depois entra novembro pela situação dos 2 oceanos estarem mais frios, sendo que o Atlântico está mais quente no nordeste, ffs vão  passar mais fortes e rápidas jogando toda a umidade lá pra cima norte de MG, BA, o sul seca e isto incluí SP, fica aquela situação meio que de pós frontal que atrapalha a termodinâmica.

    Aí resta a sorte do verão, trimestre D J F que vai definir, se rolar zcas precisam se posicionar mais ao sul, se ficar em pancadinhas de fim de tarde mal distribuídas não ajuda,  Março é um mês difícil de rolar zcas, imagina se der uma zebra e antecipar o fim do período chuvoso igual este ano. Do meu ponto de vista é o nordeste que vai se dar bem no quesito chuvas. 

     

    Muito bom seu comentário. Só discordo quando você escreve "Do meu ponto de vista é o nordeste que vai se dar bem no quesito chuvas". Eu diria: parte do Nordeste.

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  15. 15 horas atrás, Carlos Campos disse:

    Olhando dados antigos de algumas estações do Centro-Sul, chamou atenção o ano de 1945, quando o "inverno" terminou cedo em boa parte da Região e o frio se concentrou justamente no período de transição "outono/inverno", tendo seu ápice no final de Junho.

    O tópico é referente à Setembro, eu sei, e também me chamou atenção q na média, Setembro de 1945 foi mais frio do q Agosto em Curitiba: 

    Ago:  15,5°C 

    Set:   13,9°C

    Rio de Janeiro:

    Ago:  22,0°C

    Set:   20,4°C

    Florianópolis:

    Ago:  18,3°C

    Set:.   17,2°C

    Ponta Porã: 

    Ago:.  21,2°C

    Set:    19,0°C

    Destaque de baixo acumulado anual em Porto Alegre, com apenas 943,7 mm e destaque também para a média mensal/Junho, com incrível 10,8°C (Curitiba, idem), mínima absoluta (POA) de -1,9°C e média mínima de 6,0°C.

    Alguém faz idéia de qual poderia ter sido a mínima na baixada Curral de Pedras em Pinheiro Machado? Ou na outra baixada em Pelotas?

    Só para ter uma idéia da intensidade da onda de frio de 24/27 de Junho dakele ano, a estação de Chapecó (Iguaçu) registrou -11,6°C q é um valor raramente atingido até nas áreas remotas dos Campos de Palmas e baixadas do oeste catarinense. Na mesma ocasião, inclusive, Palmas teve -10,4°C e Xanxerê -11,2°C. A méd/mín em Iguaçu/Chapecó foi -1,8°C nakele mês.

    Notem nas tabelas abaixo, entre outras curiosidades, q Florianópolis teve média máxima/Setembro 2,1°C abaixo da média máxima de Agosto e isso muito provavelmente se deve ao fato de Agosto dakele ano ter sido extremamente seco na capital catarinense, com apenas 20,5 mm ao passo q Setembro registrou 157,0 mm.

    Outro detalhe e referente a máx abs de apenas 24,6°C/Set.

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    Acredito q houve um grande bloqueio (ou vários, talvez uma característica dakele inverno) na altura do norte gaúcho, já q observando os volumes de precipitação em Porto Alegre, foi um inverno com 95 mm/Jun, 161,9 mm/Jul e 101,3 mm/Ago. A única dúvida quanto à essa possível situação é o alto volume registrado em Junho na capital paulista, com 219 mm (1/3 do valor caiu em apenas 24h) e também em Curitiba, com 140 mm. Florianópolis parece ser a excessão, com 51 mm apenas.

    Curiosamente, o ano de 1945 nunca é citado nas discussões, e o motivo provavelmente é o fiasco do inverno propriamente dito, q teve sua morte prematuramente no comecinho de Julho. Em São Paulo, as menores mínimas mensais aconteceram em Maio (4,0°C) e Junho (4,2°C) e Curitiba teve a mesma condição da capital paulista.

    Já Porto Alegre teve os menores registros em Junho e Julho (-1,9/0,0°C), mas igualmente às cidades acima, não teve nenhum grande acontecimento de frio após o dia 10/7, ao menos nas mínimas.

    Ah, já esquecendo... Belo Horizonte registrou nakele ano as seguintes mínimas absolutas mensais:

    1,8°C Maio

    2,7°C Junho

    1,9°C Julho

    6,1°C Agosto

    8,2°C Setembro com apenas 13,5 mm de chuva caídos em um único dia..

    (a estação não era no local onde hj está, não há dúvidas quanto à isso) @LeoP, e outros colegas mineiros, comentem...

     

    1945 é considerado por muitos climatologistas o início da fase fria que estendeu-se até por volta de 1975. Tem como buscar esses dados referentes a 1963 ?

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  16. Em 01/09/2021 em 12:02, Renan disse:

    Setembro, o mês que antigamente ainda tinha mais características de inverno do que de primavera. Mas isso faz parte do passado… contanto que não seja um Setembro MUITO ACIMA da média, já ficarei feliz… algo como uns 18C de média compensada já seria bem bom para os padrões atuais. 
     

    Iniciamos a jornada setembrina com mínima de 14,7C e agora ao meio dia está bem agradável com céu parcialmente nublado. 22,3C. 

    Antigamente quando ? Em que período setembro era "diferente" de agora ?

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