Jump to content
Brasil Abaixo de Zero

zeocit

Members
  • Posts

    205
  • Joined

  • Last visited

Everything posted by zeocit

  1. Muito bonita a parte natural, é o mais próximo de uma cadeia de montanhas que se tem no Brasil. A parte humana já é a velha história de simular em terras tupiniquins os elementos da cultura dominante. A neve também é indiferente aos rótulos que os homo sapiens a atribuem.
  2. O frio "encostou" por aqui, até mesmo aqui. A temperatura, em casa, oscila entre 9 e 10 graus, às 13:00 - 14:00. A situação do tempo é nublado, densa garoa, vento fraco a moderado. Está bem escuro, e é necessário acender as luzes dentro de casa. Finalmente o sol desapareceu. Quero que continue assim, em face ao "superavit" de radiação que já tivemos. Mas a máxima poderia cair mais, pra compensar as mínimas típicas de céu nublado e termos um frio mais intenso. abs
  3. Grande Cacella. Os seus comentários são de uma cientificidade sem limites. Onde foi que você aprendeu ciências? E a UnB que parecia ter algum prestígio... Ao contrário, particularmente sou um grande defensor do frio... europeu, japonês... se o senhor quiser me fazer o imenso favor de suprimir meus constrangimentos econômicos e me dar, assim mesmo, no dom e na dádiva, uma passagem aérea só de ida para qualquer país acima de 40º e com IDH superior a 0.95 - com alguma rendinha pra eu me sustentar, lógico -, eu juro que lhe deverei pelo resto da vida. Aliás, esqueço de Sul do Brasil rapidinho. (Apesar de que nunca vou achar, com toda a sinceridade, a sua Brasília tão homóloga quanto a Rep. Sulina, me desculpe, são climas bem diferentes, na teoria e na prática.) Mas particularmente não me interesso pela Argentina ou qualquer país latino. São assim, latinos demais. Possuo alguns outros valores mais importantes que o frio e a neve - no meu ponto de vista, lógico - de modo a extrair rendimento ontológico de coisas que considero mais importantes (como ciências, mas as sociais, isto aqui pra mim não passa de um interesse residual). Você, ao contrário, está em posição particularmente aguda, já que parece um dos mais encantados e já que está num dos locais mais improváveis para frio de fato - como você próprio adora dizer - neste país tropical. (E eu concordo, ele é tropical em sua maioria.) Daí, é compreensível, inclusive verificando sua já reconhecida presunção e megalomania, que estas condições produzam recalques e complexos psicológicos desafiadores aos psicólogos, de modo que precise utilizar alguns sulistas loucos apaixonados por frio como bodes expiatórios para seus problemas existenciais, ao ponto de ser obrigado a lançar mão do deboche e da calúnia; muito bem dissimulados pelo discurso de "cientista despojado", espécie de ostentação mal sucedida da imagem do gênio excêntrico que julgas ser. Sou assim também com as negações da ciência, os pós-modernos... mas ainda bem que não com frio e neve. Se tiver recursos, só fico neste país do futuro quando for mais que obrigado. Agora, definitivamente, é melhor, para quem gosta de frio e detesta calor - e depende de acesso cultural significativo para viver - estar aqui do que aí, concordas? Particularmente, não consigo "sobreviver" direito nos climas centrais. Ultimamente, o clima daqui também tem me irritado bastante, mas infelizmente daqui não posso "emigrar" por razões externas. abraços
  4. Agora, os efeitos indiretos do bloqueio apenas denotam o seu poder. Curitiba está com temperaturas de primavera/verão, mas percebe-se claramente que há diferenças muito grandes entre a porção leste e oeste em quase todo o Sul. Ter locais como Ponta Porã relativamente próximos de Morro da Igreja não é todo dia. A diferença é que, pelo menos, já chegou algum ar frio para essas regiões. Combinar uma 25/26 de latitude com esta longitude (posição a leste), em tempos de fortes bloqueios, são as condições perfeitas para graves anomalias.
  5. Este bloqueio está BEM forte mesmo pros padrões do clima V.2. Como coloquei, nunca havia visto uma diferença da que se estabeleceu em junho, entre o RS e ctba. Agora, num ponto particular do tempo, observa-se mais uma vez esta diferença, só que ainda maiorm pois é em relação a todas as regiões em posições menos críticas ao bloqueio. Com esta intensidade e esta posição, sem dúvida só poderia dar nisso. O curioso é que quanto mais forte o bloqueio, mas parece fazer frio nas regiões imediatamente abaixo dele. Os azarados acima devem sofrer as piores anomalias do país, como é o caso curitibano. Este bloqueio "é dos bons"; já dura quase seis semanas e demonstrou uma força tremenda, sendo tão intenso quanto duradouro. Só déu alguns dias de trégua - em intensidade - no começo de julho, porém ele nunca verdadeiramente saiu daqui. abs
  6. Se rompeu o bloqueio depende da donde, aqui em Curitiba ele segue firme e forte e a perspectiva de frio é algo que poderia ocorrer de abril a novembro. Quanto mais crítica a posição em relação ao bloqueio, mais seus efeitos se evidenciam, e segundo esta nova mecânica, quanto mais a leste e mais próximo do trópico, isto é, quanto mais próximo da posição em que as frentes tendiam a desviar e os bloqueios a se estabelecer, pior.
  7. Agora que percebi, eles citam a população de 1.2 milhão na própria reportagem. Foi precisamente nesta época que ocorreu a explosào demográfica em Curitiba: entre 1960 e 1990. Com auge justamente na década de 80. A normal de 61-90 ocorreu na época decisiva de crescimento urbano. A partir de 1990, o crescimento se estabilizou (1990 - 1.5 milhão ; 2005 - 1.7 milhão). Na reportagem eles citam 180 mil em 1950. Eu não lembro. Mas logo no início de 1970 já bateu 650 mil, aproximadamente 700. Os 1 milhão já foram batidos logo na década de 70. É lamentável, mas ctba "se desenvolveu" na mesma época de SP e PoA. (É há um claro aquecimento - porém gradual e ameno, se comparado aos dias de hoje - por volta de 1980 e 1990. Bate 1995 e 2001 e as temperaturas disparam.)
  8. Dá pra ver onde estudo... a Reitoria, o prédio duplo na primeira foto, logo abaixo, com um anexo entre os dois. Um pouco acima tem a pç. stos andrade com o prédio central. É o centrão, com o passeio público à esquerda. Como se percebe, o "progresso" e os 1.7 milhão de habitantes não se instituíram por aqui de 95 pra cá, hehehe. No começo da década de 80 a população no município de Curitiba já passava de 1.1 milhão. Se não estiver enganado, já era de 1.2 (1.5 em 1990). Apesar disso, a década de 80 foi bastante fria, e teve anos com média anual inferior a 16 graus.
  9. Apenas cuidado com o problema dos referenciais... julho de 2000 foi sim fantástico em grande parte do Brasil, talvez um dos eventos de frio mais fortes do século XX, sem dúvida dos mais fortes na normal 61-90. É algo raro, sim. Em Curitiba, pra variar, não foi tão forte em comparação com outros eventos da década de 70 e 80, em que a cidade marcou registros próximos. No entanto, a consistência do frio (7 dias com mínimas abaixo de zero, isso no INMET, próximo ao centro) foi algo raro mesmo pra cá. Quanto ao Morro, por que não simplesmente esperam os dados? abraços
  10. E aí, Bruno. Já tentou usar a média ponderada? É a oficialmente utilizada nos cálculos climatológicos, padronizada pela OMM. Há outras melhores, mas esta já é boa. Quanto à média simples, não é lá uma boa referência, pois pressupõe que a temperatura se distribua proporcional e uniformemente no decorrer do dia. O que não é a realidade. Quanto às suas observações qto ctba/poa, procure não compará-las quando uma está em +4 e a outra +0. Acredite, isto ainda não é comum. abs Post-script suas informações acerca da realidade sócio-econômica curitibocas também estão equivocadas. Dê uma atenção à mais ao site do IBGE e verifique as médias mensais postadas noutro tópico. Vc realmente sabe os dados demográficos de Curitiba?
  11. Senhores, por favor, este tópico perdeu a razão de ser. A função dele definitivamente não é discutir eventos objetivos ou agregar conhecimento, mas travar uma disputa ideológica cujo valor poderia ser qualquer coisa, com o objetivo de afirmação pessoal rasteira pura e simples. Por uma singularidade sócio-lógica, neste caso, é "neve" e "frio". Coisas deste animal criativo que é o homem.
  12. O SIMEPAR também previu temperaturas acima da média para boa parte do PR, além do INPE.
  13. O aquecimento atual de Curitiba não se deve à urbanização. As médias se mantiveram constantes até 1995. E até o ano 2000 o aquecimento foi razoável. Este padrão atual é o padrão que se iniciou a partir de 2001. Além disso, a maioria - se não todas - as estações do leste do PR denotam um claro aquecimento. A estação de Ponta Grossa, que fica entre o município e a Vila Velha, absolutamente no meio do nada, aqueceu +0.6 na média anual somente após 1995. Por favor, chequem os dados. O problema destas discussões é que não se sabe as normais de Curitiba, tampouco o crescimento demográfico. Daí, o princípio da discussão é a disputa simbólica pelo "frio", isto é, subverter o "título" de "frio" que tal cidade possui, neste caso, há uma clara oposição entre ctba x RS/PoA, ctba x resto do PR e outros exemplos de transfiguração de oposições sociais para o terreno da climatologia (muito bem poderia-se substituir o "valor frio" por outro valor a ser disputado. Claro que a realidade objetiva não está nem aí). A população do município de Curitiba era de 1.5 milhão em 1990. Em 2005 era de 1.7 milhão. Enquanto a população já havia batido a marca de 1 milhão (final da década de 70), as médias se mantiveram - aliás, em 1975 a população já batia os 800 mil e a cidade ficou coberta de neve. Analisem o clima de curitiba antes de 1995. O Wunderground serve. Depois, após 2001. Parece mágica. abs
  14. Apoiado, de fato às vezes ocorrem algumas comparações esdrúxulas também para o lado sulino, e comparações do tipo "aeroporto Heathrow" versus uma rede de malucos por frio esmiuçando cada canto joaquinense "à caça da neve perdida!". Ou do tipo NY versus SJ, ou o Sul como o detentor monopólio do frio acompanhado com vento e outros mitos do tipo. Mas todos os lados tem as suas mitologias.
  15. Pessoal, por favor, neva mais em SJ do que em Joanesburgo. Ao mesmo tempo, só há este "apego" tão grande por neve por parte de amantes de frio precisamente pois ela não é freqüente. Rara, incomum etc. isto é questão de semântica. A questão é que a neve aqui é apreciada por ser um evento possível, embora pouco provável, além de a região onde pode ocorrer acumulações expressivas com certa freqüência é muito restrita. É obvio que se o Sul do Brasil (onde SJ se inclui) fosse tão frio e nivoso qto alguns "pólos" de frio, na verdade neve e frio seria um inconveniente e certamente ninguém ou alguns poucos torceriam por ele. Substituir os qualitativos pelos dados objetivos seria interessante. Até hoje ninguém comparou índices de nivosidade, acumulação média, mínima, máxima etc. PS.: Tem alguém com tese de doutorado em neve por aqui?
  16. Bruno, só que certamente casos de corrupção no Congresso são bem mais freqüentes do que nevadas no Brasil.
  17. Eu queria ver se joaquinenses e gaúchos passassem a ter suas médias magicamente transformadas entre +2 a +4 no inverno. Seriam maiores defensores do GW do que o próprio Michel.
  18. Bem, Ronaldo, isto é um problema entre você, o INMET e o SIMEPAR. Não me interessam estes conflitos. Parece-me que tens um amigo no INMET-Curitiba, o que pode influir nas suas observações. Eu tenho a informação de que a estação do INMET não recebe manutenção adequada. Como sabes, é necessário que as estações sejam acompanhadas diariamente. Eu vi, com os meus próprios olhos, o SIMEPAR utilizar três tecnologias distintas para testar seus próprios valores, aliás, eles tem instrumentos heurísticos para fazer o trabalho. No caso do INMET, eu vi uma estação às moscas, que, aliás, muda seu padrão de diferença com relação ao SIMEPAR com certa freqüência (há alguns anos era -1 min e +1 max, depois que fizeram "alguns ajustes" quase igualou, daí há um tempo voltou ao padrão anterior). Particularmente, eu prefiro o SIMEPAR. Confio mais em seus dados, já visitei ambas as estações e não gostei do que vi (quero dizer, do INMET). Os problemas "inmetianos" não se restringem a isso, ou melhor, critica-se o INMET também em outros pontos, eu critico o INMET daqui. abraços
  19. A do SIMEPAR era, a do INMET não. Só que a normal anul do SIMEPAR, 1975-2000, se não me engano, deu 16.8ºC. Este maio foi realmente muito bom, mas estes -1 do INMET não conferem. As estações do INMET, não só em ctba, estão sem manutenção e desreguladas. Infelizmente não é uma boa referência; apesar de mesmo assim ter sido marcado 0 grau.
  20. Julho aqui até que não esquentou tanto, deve estar na casa de +1.5. Já em junho faz mais calor, em durabilidade, do que na primavera. O frio de fato quase desapareceu, exceto excessões como 2004. Abril também deixou de ser outono, e, aqui, virou verão (tb anomalia na casa de +3). Isso tudo para a era pós-2000. O clima entre 1995 e 1999 ainda se comportou bem. Depois de 2000, o clima de Curitiba "acabou". Aliás, tenho certeza que é relacionado com a falta de neve no Sul. (O que não seria conveniente p/ a guerra bairrista pelo frio, já que nossa lamúria seria conectada com a lamúria alheia, e não apenas um fenômeno isolado.) Sempre que neva em SJ e planalto sul, a mecânica daqui se "normaliza", isto é, temos invasões típicas e vento leste constante. Qdo vem estes bloqueios, some o vento leste, as invasões, e neve no Sul, mesmo que ainda faça frio (não aqui). Todas as cidades paranaenses que eu e o Alex conferimos aqueceram. Mas não fiquei vendo as do oeste... tem uma estação entre Vila Velha e Ponta Grossa, SIMEPAR, absolutamente no meio do nada. Aqueceu +0.6 na média anual, isso contando a partir de 1996, quando teve três anos bons, mesmo em média anual (96, 99, 2004). A partir de 2000 devem ficar entre +0.8 e +1.0, eu suponho, sem nenhuma urbanização. Ctba, de 16.5, agora bate 18ºC na média anual. Sempre pensei que se os gaúchos e os catarinenses de 27ºS abaixo* vivessem o nosso caso, não estariam falando em ciclos, he he. Apesar de eu não justificar o aquecimento daqui, apenas atestar o fato e recusar a causalidade única por urbanização - o que é uma falácia. * Pois o médio vale do itajaí, bnu, joinville etc. tem quase a mesma mecânica daqui em se tratando de invasões polares, bloqueios etc. abraços
  21. Sim, a média de outubro é de 16.5, ou por volta, e abril é 16.9. Posso estar enganado, mas por poucos décimos. Sei que ambas é abaixo de 17 graus. Ou melhor, era. Outubro até que se manteve na média, nossos outubros andam oscilando entre 16 e 17 graus. Na verdade, depois de 2001 anda passando-se menos calor entre setembro e início de novembro do que de abril a setembro, apesar de fazer menos frio. Quanto a junho, trata-se de uma anomalia na casa de +3.5 em menos de 10 anos, algo assombroso. abraços
  22. Até aqui, a média de junho em ctba está riscando a marca dos 17 graus... o que é mais quente do que a média de abril ou outubro pela normal de 61-90 (ou mesmo 31-60). De todo modo, se o refresco chegar até aqui, iremos manter o padrão de anomalia na casa de +4 pra junho. O que seria inédito, seria uma anomalia superior a +4.5, que é o que estamos vivendo até aqui. Trataria-se da maior anomalia da história em Ctba. abraços
  23. Na verdade, Luiz, eu estava dizendo para abrires mão da fragmentação dos textos alheios em suas respostas. Além de descontextualizar as partes, trata-se ainda de uma estratégia para desautorizar o argumento alheio, através da descontextualização. Além disso, eu, particularmente, sou niilista. Isso quer dizer que não dou a mínima, ou dou muito pouco, ao ritual intelectualista que consiste na forma particular de afirmação, que é demonstrar erudição. Trata-se de uma propriedade generalizada, que é evidentemente ostentada no BAZ ou em qualquer meio com pretensões eruditas (i.e.: em oposição ao "senso comum" ou "conhecimento vulgar" etc.). Por isso quis demonstrar, além dos rodeios, que meu argumento era simples, e, ao contrário dos seus, explicitamente colocado como falível, pelo menos em suas premissas mais discutíveis. As posições intelectualistas são sempre infalíveis, ou melhor, colocam-se como tais. abraços
  24. Particularmente, por regularidades climatológicas. Ciclos. Só que, ao contrário do que sugere o falso relativismo que os "ciclistas" conjuram sob o pretexto de demonstrar que "é normal mudar", não se excede, ao preço de acabar com o efeito lucrativo de um ponto de vista "mais amplo", tal relativismo para níveis planetários: expanda o "ciclo" dos milênios para os milhões ou bilhões, e se verá os ciclos imediatamente desaparecerem, a não ser que alguém muito pretencioso (e charlatão) apareça com uma teoria dos ciclos galácticos. (O que seria um absurdo, já que nenhum físico sério considera a possibilidade de prever "ciclos de evolução galácticos" conciliando num só sistema teórico as interações mais microscópicas entre o frio de Porto Alegre, distúrbios na posição solar e micro-oscilações nas micro-ondas de Alfa Centauri. É o tal princípio da incerteza, mecânica quântica (não entendo muito dessas coisas, porém escolhi a sociologia.) Punk.) Assim como "o normal é mudar", na verdade a perspectiva "ciclista" defendida no BAZ* esconde um conservadorismo climático acentuado por trás deste aparente dinamismo pois, implícito nisso há a uma repetição, um padrão cujo grau desafio o mecanicismo cartesiano. Em simples termos, está salvo o saudoso clima gaúcho-portenho, na apropriação "ciclista" deste microcosmo que é o BAZ. Além disso, como nos ensinaram cientistas, filósofos, literatos, novelistas etc. etc. a partir de Pascal e até mesmo os escolásticos, o real é relacional, isto é, é impossível ou ilusório atribuir propriedades ou natureza às coisas sem um referencial. Se hoje esquentou em Curitiba, isso se dá em relação a um período anterior. Isso não é uma descoberta fantástica pelos iluminados "ciclistas", são princípios epistemológicos clássicos profundamente arraigados em qualquer campo de conhecimento científico. Essa questão não é sequer colocada. No entanto, isso não implica que nossos referenciais humanos sejam arbitrários: como eu disse, se se quiser, qualquer um, "expandir" a noção ou o referencial de tempo buscando atingir o "referencial da natureza", com vistas a ostentar o "monopólio do ponto de vista da Natureza", de antemão a empresa não tem futuro: tratam-se de diferenças de ordem de grandeza, que podem ser alargadas cada vez mais até simplesmente acabarem os tais ciclos - inclusive, alargadas até que o espaço de tempo não faça mais sentido, afinal, mesmo os "ciclistas" são humanos - possuindo exclusivamente sentido matemático**. Faça um histórico do clima terrestre desde os primórdios do sistema solar ou até mesmo antes que verás sistemas bastante complexos. Os ciclos de hoje são regularidades atuais, baseadas em estados relativamente estáveis do sistema global a que chamamos de "atmosfera". Por fim, como cita-se bastante o Sol, espere p/ ver suas influências daqui a 6 bilhões de anos. Nova ordem de grandeza, nova ordem de realidade, nova situação atmosférica. Ou melhor, não há mais situação atmosférica, e também não há mais homo sapiens para discutir se existem ou não ciclos ou se o aquecimento global é na verdade uma conspiração gramsciana para a dominação do globo. O passar do tempo é absolutamente uma bênção (da Física, é claro). * A qual, creio, já seja uma versão bastante vulgar do que deve se anunciar por aí nos veículos técnicos, dada a falta de especialistas no assunto; além do mais, como em todo campo, o campo científico é um campo de lutas e devem haver várias "teorias dos ciclos", e até mesmo certa disputa pela teoria legítima). **Creio, pelo menos, que não haja uma "teoria dos ciclos" desde o big bang ou que preveja ciclos até 10 elevado a 1 seguido de 100 zeros anos. Isso falando do "ponto de vista da natureza". abraços
×
×
  • Create New...

Important Information

By using this site, you agree to our Guidelines.