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Estou achando que a choradeira começou cedo, neste ano. Basta olharmos posts antigos, até do glorioso 2013. Será que nossa memória é tão curta até para os amantes de determinado tema? Sim, quando dizemos que o brasileiro tem memória curta. Continuo com palpite de um frio que poderá vir forte até metade de julho. Depois? Buenas...depois , vai depender do Nino realmente vingar forte, ou da neutralidade deixar tudo à deriva... Caio, tu tá muito pessimista. O que me preocupa, pois é um dos que mais acerta.
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Marcos, estamos onde sempre estivemos. No passado fomos classificados como parte da Depressão Central. Então, em termos de frio, é uma Depressão, para quem gosta. E temos a facilidade de puxar muita nebulosidade pelo grande estuário Guaíba, evitando as quedas bruscas e extremas. Raras vezes vi isso aqui. Em um determinado processo , quando as MPS ficam posicionadas com seu centro sobre a cidade, aí sim temos algo muito bom. Fora isso, quando ela passa e se vai; ou quando fica no litoral, causando aqueles bloqueios posteriores ao frio, aí é de amargar.
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Caio, quando fomos em Urupema, há alguns anos(instalar a primeira estação), o pessoal comentou sobre a geada de Todos os Santos. Deve ter ocorrido. Esse ano está surpreendendo. Aqui em Porto Alegre tivemos frio. Novembro já é um mês em que hpa calores escaldantes. Claro, ainda poderemos ter dias assim.Mas, a dinâmica desse ano é interessante.
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Interessante. 2015 foi um ano terrível para o frio. 2016 está incrível. Não tivemos, no RS, aqueles extremos de temperaturas abaixo de zero. Refiro-me às estações do INMET. A rede privada teve. Mas, para comparativos, ficamos com uma média baixa. Porto Alegre não extremou nada. Mas, o frio foi constante. Está sendo. O povo daqui não quer mais nada de frio. Reclamam, reclamam e reclamam.
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Tem fotos da década de 50 em São Joaquim, a igreja matriz e o belvedere estão lá, já refiz medições para confrontar os relatos. Fora outras formas que aparecem em fotos e você consegue deduzir tamanhos aproximados. Quando confrontei relatos e fotos não tinha muita diferença. Claro que nevou mais , muito mais, do que tem ocorrido . O que exponho é a necessidade de tornar ciência da coisa. Não o "acho". 20cm de neve , com vento, acumula uma barbaridade. Por exemplo. A natureza está nos devendo eventos grandiosos. Ainda creio que temos una seca de NEVASCAS fortes. Elas virão!!!
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Coutinho, nao estou questionando tuas medições. Elas são corretas. Estou questionando o "passado". Quando há descrições do tipo " havia um metro de neve..." que encontramos, algumas vezes, em leituras antigas. Sabemos que a neve acumula com o vento, dando a falsa impressão de que nevou muito. Quando não. Gostei do teu nivômetro. Muito interessante.
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O Professor Coussirat de Araújo, meteorologista pioneira no Rs, tinha os observadores em algumas regiões. São Chico e Vacaria, eram algumas delas. Em livro publicado em 1930, colocou, " o observador de Vacaria mediu tantos cm de neve.." Como fazia? com régua mesmo! Agora, qual o critério utilizava, não sei. Poderia ser a medição em um local com maior acúmulo? Ou seria uma média do que o observador "enxergava"? Estamos falando de, inclusive, neve antes de 1900. Ora, há muitos relatos de temperaturas extremamemente baixas, extremas, acúmulo de neve, extremo, que podem muito terem sido superdimensionados ou não. Dizer que caiu meio metro de neve em S. Joaquim, em 1955, 57 ou noutros anos, pode ser algo "deduzido". Não, necessariamente, científico. Pois, estamos falando de uma época que as coisas, muitas vezes, eram nao normatizadas. o Próprioo Inmet é de 1907. Então, há muita "estória" sobre acúmulo de neve, creio eu, no passado. Já que a história, real , descrita com exatidão científica, são , muitas vezes, desconfiáveis, se não houver uma base metodológica e normatizada. Coisa que temos de uns 100 anos pra cá, DEFINITIVAMENTE. Embora, haja Londres registre desde muitos séculos. Logo, há muito conto da carochinha sobre nevascas antigas. Há muitos relatos tipo " um viajante passou e viu um metro de neve". Ora, um viajante? Era um cientista:? Não, homem do povo. Ele mediu a neve? Tinha ele uma régua na hora para fazê-lo? Não deveria ter. Era no OLHÔMETRO.