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Brasil Abaixo de Zero

klinsmannrdesouza

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Posts posted by klinsmannrdesouza

  1. Em 08/12/2022 em 10:09, Renan disse:


    Seria maravilhoso, rsrsrs. Mas a regra climática é clara: A TSM do Pacífico Equatorial é cíclica , nunca fica estacionada muitos anos em um padrão só. A verdade é que há grandes chances do menino voltar , mas vamos torcer para que venha em intensidade leve porque, dessa forma, os eventos de onda de calor serão mais suportáveis e o inverno também não fica comprometido. Acredito que em 2023 o nosso clima permanecerá interessante, com um inverno bacana. 

    Entre el niño e la niña, prefiro a la niña. El niño trás poucos benefícios, as chuvas no centro-norte da Argentina, Uruguai, sul do Brasil, MS, SP e RJ quase sempre vem em forma de tempestades violentas, encharcando de uma vez o solo e causando estragos pelas enchentes. Fora que vem aqueles bloqueios infinitos em julho e agosto, quando muito não mata o período frio. 

    Só nos salvamos quando  a atmosfera está saindo da la niña para o el niño; daí a amosfera só começa a respoder ao aquecimento depois de julho, dando espaço pro frio aparecer em abril e se intensificar em maio e junho. Ou quando o atântico sul na costa sul-americana está abaixo da média, suavizando os efeitos do el niño. 

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  2. Em 27/09/2022 em 12:37, coutinho disse:

    ALÉM DE NÃO SER A LA OU EL OS ÚNICOS, TEM O ÍNDICO, ATLÂNTICO, TUDO EM "EQUILÍBRIO", EM 2018 NÃO TINHA LA NINA E O COMPORTAMENTO ERA DELA, QUEM MANDAVA ERA O ÍNDICO.

    O oceano atlântico na costa da América do Sul por vezes interfere na circulação dos ventos bem mais do que o pacífico equatorial. Quando as anomalias são positivas, o comportamento atmosférico sobre nós é uma imitação do el niño, mesmo na ausência dele. 2014 foi um exemplo, verão tórrido, outono/inverno fracos em frio e primavera com chuvas mais concentradas ao sul de 18S.

    Nos anos 90, 1995 estávamos sob la niña, não houve nenhum grande evento de frio na América do Sul, foi o inverno mais fraco da década; 1997 apesar do super el niño, pelo menos o frio deu as caras em abril, maio e junho, com certeza teve influências do Atlântico sul aí.

    2018, pacífico neutro, pouco frio, a exceção de maio e setembro.

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  3. Em 19/11/2022 em 15:06, Tstorm disse:

    Novembro simplesmente espetacular no Nordeste, o mais chuvoso do século.

    Aqui em Queimada Nova choveu mais 8 mm na manhã de hoje, com isso chegamos a 185 mm mensais sendo que a média é de cerca de 63 mm.

     

    IMG_20221119_072651.thumb.jpg.1fcbeea8de200d2a263bc0a8da6ba515.jpg

     

    Além disso, há previsão de muito chuva novamente no fim do mês, a partir do dia 26.

    A diferença que esse grande volume de chuva provocou na vegetação é linda (01/10 x 13/11):

     

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    Abaixo as comparações por satélite do dia 18 de outubro com o dia 17 de novembro, a primeira da zona rural de Queimada Nova e a segunda considerando vários municípios do sudeste piauiense:

     

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    As chuvas começaram com um mês de antecedência no Nordeste, porque o mais comum é elas iniciarem em Novembro na Bahia, sul do Maranhão e Piauí. Só em Dezembro que grande parte da região registra as primeiras pancadas; no litoral norte em Janeiro pela ZCIT e no leste somente em fevereiro.

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  4. Em 07/11/2022 em 00:35, Samihr Hermes disse:

    Aliás, dia 4/11 quando foi feito a imagem dessa nuvem funil, a estação do wunderground de Bonito deu 60 mm de chuva (eu não sei o quão confiável é). Talvez a APAC tenha dados melhores, mas odeio o site deles.

     

    edit: tenho percebido mais registro dessas nuvens funil. Acho que ano passado teve uma em Caetés ou foi Capoeiras, PE. Será que é o povo se ligando mais/acesso a celular pra fazer vídeo? Mudanças climáticas? Ou sempre foi comum só que não registrado? 🤔 questionamentos

     

    aqui um canal no youtube com vários registros de tempestades no NE do NE: https://www.youtube.com/channel/UCPmx9J5EDorRrpqYul9HHXQ/videos

     Bonito e assustador esse registro de tornado. Pelo próprio vídeo, os clarões na parte inferior indicam que pode (quase certeza) ter tocado o solo de forma discreta. O lado bom é que ocorreu numa área pouco povoada, e teve breve duração.

    Sobre tornados no Brasil, desde os anos 80 os registros vem aumentado, em parte pelo surgimento da previsão do tempo na TV aberta e depois na internet e nos canais pagos, ficando fácil das pessoas saberem sobre tempestades e terem câmeras e celulares para filmar. Claro, a hipótese de alterações no clima também é valida. 

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  5. Nunca imaginei vivenciar uma onda de frio intensa em novembro, dignas daqueles relatos do tópico "O tempo antigamente"", que viajantes presenciaram geada em Goiás no mês de Janeiro de 1819! Pelas configurações sinóticas desta massa polar, as geadas podem ocorrer abaixo do paralelo 22 S pelo interior do continente e abaixo de 29S pelo litoral.

     

     

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  6. Em 28/10/2022 em 12:17, Renan disse:

     

    Lembrando que o Pico das Agulhas Negras e a Pedra da Mina estão a +- 2800m de altitude, praticamente nos 700hpa que os modelos mostram que a temperatura estará abaixo de zero, e ficará assim em todas as camadas acima, sem inversão. Eu sinceramente não duvido de precipitação invernal, por mais bizarro que seja.

    No PNI e nesses outros picos não ocorrem precipitação invernal todos os anos? Nesses lugares acima de 2500 metros é difícil ter presença humana constante, logo se nevar ninguém fica sabendo.

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  7. Pelas saídas dos modelos numéricos, e os três principais convergirem nessa massa polar, estipulo que do paralelo 17S pra baixo as mínimas sejam abaixo dos 10 graus, com o sistema frontal chegando no Amazonas e na Bahia. Absurdo para o mês de novembro, principalmente porque desde os anos 70 não faz frio tão intenso no Brasil em plena primavera. 

    Um misto de empolgação e medo, pelos recordes de mínimas a serem alcançados e pela falta de costume com frio forte dos mais jovens, além das culturas tropicais serem sapecadas.

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  8. Em 21/10/2022 em 08:48, Maicon disse:

     

    POR ESTA PROJEÇÃO, TERÍAMOS GEADAS EM TODA ESTA ÁREA ABAIXO DA LINHA ROXA. 

     

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    INIMAGINÁVEL ALGO ASSIM EM NOVEMBRO. VAMOS VER COMO SE DESENROLA. MAS PRA MIM JÁ É CERTO QUE VEM ALGO RELEVANTE. PODE NÃO SER NESTA DIMENSÃO AÍ, MAS QUE VEM AÍ ALGO FORTE, ISTO VEM.

     

     

    Isso seria comum numa primavera da época do Mínimo Solar entre os séculos 14 e 19. Se isso se concretizar, tchau agricultura na América do Sul abaixo de 20S.

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  9. Em 15/08/2022 em 00:07, Lucas Z disse:

     

    Sim, Brasil como um todo. Mas cada lugar tem suas peculiaridades. Todo mundo fala o quão ruim foi o inverno de 2002, principalmente após três ótimos invernos (1999,2000,2001). Mas por aqui lembro de ter que usar luva para ir a escola de manhã e a geada nos carros. Certamente foi um inverno brando, mesmo aqui, mas melhor que 2022, haha. Não pensávamos que estava fazendo frio por tal motivo ou ficávamos esperando, simplesmente acontecia. Era inverno, fazia frio, normal. Simples assim.

    Concordo com você, um inverno que foi quente/ameno num lugar foi normal/frio em outro. No Sul, Centro-oeste e Norte é mais difícil de ter a ausência de massas polares intensas, diferente do Sudeste e Nordeste.

    Só acrescento que os invernos de 2001 a 2006  foram fracos em termos de média e eventos de frio amplo e intenso. 2002 teve frio forte e neve nas serras sulinas em setembro, de resto foi esquecível. 2004 destoou bastante desses outros, pela constância das frentes frias do final de abril a julho, quase todas continentais, bem como as chuvas foras de época no centro do Brasil que esses sistemas frontais causavam ( maio e junho tem médias bluviométricas baixas no miolo do país). Pra quem gosta do frio, 2004 foi bom como um todo, frio constante (sem extremos), chuvas e coincidindo com os meses de insolação mais baixos.

     

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  10. Em 14/08/2022 em 23:17, Lucas Z disse:

     

    Tirando da minha memória, a década passada teve mais invernos normais a frios do que o contrário, o ano passado também foi normal. Ponto negativo para dupla 2014/2015. Estou falando só de Curitiba.

    Os invernos no Brasil como um todo foram de normais a frios entre 2007 e 2013, depois desandaram legal entre 2014 e 2019, a exceção foi 2016.

    Agora parece que entramos numa época de invernos extremados tanto para o calor quanto para o frio, desde 2020.

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  11. Em 22/05/2022 em 20:44, Renan disse:

     

    E aí eu fico pensando nisso. Na fatídica nevasca de Campos do Jordão no inverno de 1928, o que precisou acontecer para aquele feito ? Uma advecção polar AINDA MAIS poderosa do que foi esta última na serra da Mantiqueira, e essa advecção veio com muita umidade também (provavelmente frente bloqueada), ao contrário desta que acabou de ocorrer. Uma conjunção incrível certamente, mas que não perco as esperanças de ver algum dia.

    O que está faltando é a conjunção de frio intenso em todas as camadas atmosféricas mais um cavado sobre o centro-sul e ciclone no litoral do PR/SC/RS; formando uma pista de ventos sul sobre o continente e injetando umidade sobre baixas temperaturas. Em 2013, a frente foi bloqueada sobre o Espírito Santo e centro de Minas, enquanto chegava até Roraima. Faltou expessura em 850 hpa e melhor configuração da alta para o frio sobre o Sudeste. 

    As mps de 2021 foram democráticas, frio forte em todas as camadas atmosféricas, porém faltou umidade em altitude. 

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  12. Em 21/05/2022 em 09:38, Maicon disse:

     

    Eu já acho extremamente temerário a fala. Ainda mais de um meteorologista.

     

    Não precisa de muita conta pra saber que vai ter eventos extremos no centro-sul do país, afinal, TODA la niña é assim.

     

    Basta pensar...

    Em todos anos de la niña quando houve as ondas de frio mais fortes?

     

    Te garantde que uns 80% foi em meados de julho. E o resto em junho ou agosto.

    Porque este ano seria diferente?

     

    Enfim...

     

    Nem sempre la nina é garantia de frio intenso/extremo. Em 1972 houve uma onda de frio em junho ou julho que causou geadas danosas no centro-sul do país e foi ano de el nino. 1994 a mesma coisa, duas ondas de frio extremas, num intervalo de 15 dias e novamente el nino.

    1997, que é pouco lembrado por causa do inverno rigoroso de 1996, teve abril, maio, e junho bem frios e úmidos. O daquele ano destaque  ficou para junho onde um sistema frontal provocou chuva volumosa em áreas pouco comuns, como Goiás, centro-norte de Minas e sul do Tocantins, áreas que quase não chovem nessa época. Depois veio uma massa polar bem abrangente, que como essa afetou as 5 regiões brasileiras, só que mais fraca em termos de mínima absoluta. Só julho e agosto daquele ano que foram péssimos.

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  13. Em 18/05/2022 em 22:29, Daniel85 disse:

    Mais mapas mostrando o "estrago" provocado por essa fortíssima MP associada ao ciclone.

     

    Hoje à tarde

     

    Superfície

    jDX98zy.png

     

    850 hpa

    UJJo9Q0.png

     

     

    Amanha à tarde

     

    Superfície

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    850 hpa

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    Vendo pelo windy.com, a circulação dos ventos dessa massa polar conseguiu chegar, pelo litoral, em Salvador, e está chegando em Teresina!!!

    As setas indicando a direção dos ventos claramente mostram a infuência da alta no sertão nordestino.

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  14. Em 18/05/2022 em 17:41, Allef Matos disse:

    Imagem impressionante. Escoamento em 850 hPa do modelo GFS mostra o vento sul cobrindo boa parte do Brasil.

    Atenção a Cuiabá, Goiânia, Brasília, Belo Horizonte e Palmas, e outros locais inusitados que vão ser os grandes destaques. Agradeçam a nossa tentativa de Furaquinho.

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    A abrangência dela superou todas as de 2000 pra cá, quase todo o Brasil sob ventos de sul é raridade. Entramos para a história.

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  15. Em 11/05/2022 em 21:42, Felipe S Monteiro disse:

    As frentes frias mais agressivas costumam acontecer quando o ambiente está muito aquecido, o que aparentemente não acontecerá dessa vez, já que essa futura MP vai avançar "em cima" dessa MP atual. De todo modo será algo a ser monitorado.

    Então ainda bem que temos essa mp antes da possível bomba polar. se houvesse o bloqueio da ASAS nesta semana, poderíamos ter um quadro perigoso de tempo severo da Patagônia até Brasília. 

     

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  16. Em 11/05/2022 em 20:53, Wagner97 disse:

    No dia 13 a noite começam a pipocar instabilidades no Paraguai que, ao que me parece, estão associadas ao avanço do sistema frontal dessa MP, eu sou leigo, mas me parece que a mp já estará começando a adentrar pelo continente dentro de 48h 🤔

    Sim, todo o sistema começa a entrar no continente já pelos dias 13 e 14, do dia 15 em diante é que o frio se espalharia para muitas áreas da América do Sul. 

    Falando nisso, se esse frio todo acontecer, podemos ter tempestades com granizo e até tornados na Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil? Uma frente fria nesse porte movimenta bastante a atmosfera na sua passagem, e em algumas ondas de frio históricas houve granizo e chuva volumosa em áreas não muito comuns.

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  17. Em 11/05/2022 em 19:57, Luide Luckmann disse:

    Acho que eles acharam a massa polar forte que deve entrar no país seria essa dessa semana kkkkkkkkk. Consequências da falta de discernimento.

    GFS suavizou muito a mp nessa última saída. Agora seria uma mp forte para maio, mas não absurda como nas rodadas anteriores. Mas geralmente quando há alguma onda de frio forte em maio, junho não decepciona. Eu diria que se essa mp não causar prejuízo, alguma em junho vai causar, sem querer ser pessimista é claro. Mas foi assim em 1978,1988 e 2016 por exemplo. Maio frio seguido de junho muito frio.

    A mídia tem que ir avisando aos poucos, 80% do modelos numéricos estão prevendo frio descomunal para maio só que ainda está longe para dar como certo. 

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  18. Um indicativo de que esse frio todo tem chances reais de acontecer é que o berço das massas polares que chegam na América do Sul está muito mais frio do que o normal, a própria MetSul escreveu sobre isso. De acordo com alguns institutos, quando aquela região está anormalmente fria, algum anticiclone polar de forte intensidade é direcionado na nossa direção. 

    A data chave do início do evento é dia 15, no continente sul-americana como um todo. 

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  19. Em 11/05/2022 em 13:50, Marcos disse:

     

    Teve no evento de julho de 2013, quando nevou horrores em SC.

    1975 e 2013 foram historicos para a metade oeste da América do Sul, do triângulo mineiro para cima no Sudeste foi fraco. Campo Grande zerou nesses dois eventos ( em 75 até negativou) enquanto Belo Horizonte teve 11 graus de mínima, bem aquém do potencial de frio por lá. 

    Algo parecido aconteceu na América do Norte em 2014, os sistemas frontais chegavam, pelo leste, no México, enquanto no oeste mal passavam da Califórnia.

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  20. Em 11/05/2022 em 11:43, Luide Luckmann disse:

    Há alguns dias eu postei uma releitura da onda de frio de junho/85, ela teve um alcance muito grande também, mas aquela realmente aconteceu. Essa mp que tá pra chegar pode não ter essa abrangência, vamos aguardar

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    Onde você acha essas reanálises? No meteopt não consigo encontrar, antes tinha dos anos a partir de 1948. 

    Falando em eventos de frio antigos, um ano que pode ser candidado a mais frio desde que se tem registros confiáveis no Brasil é 1956, nas reanálises sinóticas maio daquele ano foi tipicamente invernal com duas ondas polares continentais bem amplas, daquelas que chegam ao Nordeste pelo interior. Uma em especial no final do mês, pelo que vi nas cartas sinóticas no Meteopt, foi semelhante às previsões para a próxima mp: a América do Sul gelada da Patagônia ao sul do Maranhão, bem como metade do Brasil com sub 10 de mínima.

    O curioso é que não há registros de neve fora do comum no Sul em 1956, apesar do frio que fez naquele ano, só em 1957 que nevou com acumulação.

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