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Brasil Abaixo de Zero

klinsmannrdesouza

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  1. Os modelos estão loucos, todos sem exceção mudam radicalmente as previsões de uma rodada para outra, acabou aquela estabilidade que alguns como o ECMWF tinha.
  2. O Egito já esta acima do paralelo 20N, é normal que as massas polares cheguem no Norte da África nos meses de novembro, dezembro e janeiro, que são os mais frios. Mesmo que o inverno por lá não seja rigoroso, pode aconcecer mínimas abaixo de zero e máximas entre 20 e 25 graus, máximas baixas ocorrem principalmente no litoral norte, que é mais úmido do que o interior.
  3. O GFS é o que esta mais lindo na última rodada, a massa polar começa a ingressar na América do Sul no dia 24 enquanto uma grande baixa pressão avança do interior do continente para o oceano na altura do litoral do RS, o sistema frontal começa a entrar no Brasil no dia 25 e até o dia 27 se desloca de maneira totalmente continental, chegando até o Acre e em Belo Horizonte. As mínimas na noite do dia 26 para o dia 27 poderão ser baixas do pampa ao sul da amazônia se se confirmar este cenário. Nesta rodada dos sonhos, o frio virá em expessura suficiente para precipitar neve nas serras sulinas, tomara que se mantenha.
  4. 2014 só se salvou junho, com uma forte mp na época da copa e no início de agosto; o resto do ano foi uma tragédia em termos de chuva e frio. 2015 só teve uma mp forte no início de setembro, que provocou as menores temperaturas mínimas no centro-sul brasileiro.
  5. Para o interior do continente (oeste da região Sul, MS, parte do MT, AC e RO) maio até que foi bom, junho começou na média e agora esta tudo um desastre, outro problema é a discrepância entre a parte leste do Brasil e a parte oeste, quando um lado vai bem outro piora.
  6. Pelas previsões; serão duas ondas de frio: a primeira que esta mostrada nesta imagem e a segunda entre os dias 29-06 e 03-07, caso ocorra esta última, teremos mínimas significativas em 60% da América do Sul. Por enquanto, apenas projeções.
  7. Brinquei um pouco porque Belo Horizonte dificilmente registra mínimas abaixo dos 10 graus na área central numa massa polar continental já que estas chegam até a cidade suavizada. Poucos eventos de frio em que o centro da alta fica sobre o continente que conseguem resfriar bastante a capital mineira, a última vez foi ano passado em maio.
  8. Se mantiveram essa projeção por uns 5 dias aí da para se empolgar de verdade, por enquanto somente estamos na hipótese. Caso esse frio realmente ocorra como o indicado, mais da metade do Brasil terá mínimas abaixo dos 10 graus, incluindo as tórridas Goiânia e Belo Horizonte, geadas amplas dos papas gaúcho até o sul de Goiás, e hipoteticamente alguma mínima de -9 graus nas terras altas do Sul. Seria a mais ampla da década.
  9. As massas polares na Austrália chegam facilmente até o norte do país, claro que a queda de temperatura no paralelo 13S é mais suave do que nas latitudes superiores a 20. Pelas coordenadas de Darwin, 17 graus é até frio para os padrões de lá, é como se uma massa polar continental conseguisse chegar em Salvador e derrubar as mínimas para baixo dos 20 graus.
  10. kkk, foi erro meu de digitação, o que eu quis dizer é que a Serra da Mantiqueira possivelmente registrava neve com relativa frequência até a década de 70, porém não eram vistas já que tem localidades de difícil acesso.
  11. Os invernos das décadas de 1950/60/70 foram inesquecíveis em termos de frio para nós sul-americanos, as geadas pintavam de branco lugares hoje difíceis de imaginar, até Belo Horizonte registrava temperaturas mínimas de 6/7 graus na área urbana, quem dirá outras cidades pequenas e mais ao sul, como Juiz de Fora, Maria da Fé ou Campos do Jordão e até São Joaquim. Como eram escassos os dados meteorologicos e a tecnologia na época estava ainda engatinhando, é possível que as mínimas anuais nas serras sulinas ficavam em torno de -9/-10 e na serra da Mantiqueira entre -6/-80.
  12. Esse mapa de temperaturas médias é diário; se pegar mensalmente a Austrália e sul da África estarão de normal a abaixo da média.
  13. Campo Grande e Cuiabá são as capitais com o clima mais biruta do Brasil, numa semana faz calor digno do alto verão, na outra chega uma frente fria e a temperatura cai 20 graus num único dia. É um bom teste de saúde.
  14. 2007 inaugurou uma fase de invernos normais a um pouco mais frios para a América do Sul que durou até 2013, sentimos um gosto de como era a dinâmica atmosférica antigamente, a cereja do bolo foram os episódios de neve em 2010/11/13, foi emocionante assistir pela TV e no youtube a neve pintando de branco as cidades sulinas.
  15. Esse tipo de mp é ruim para o Sudeste, a melhor é aquela cujo centro passa pela região Sul ou mesmo ao sul do MS e SP, limpando o tempo até em Minas Gerais e resfriando a atmosfera na maior parte do país.
  16. Justamente por ter ficado bloqueada em Minas Gerais que a onda de frio de julho de 2013 foi bem mais fraca pro Sudeste do que a de julho de 2011 e junho de 2016, mesmo que estas duas últimas tenham sido mais fracas em termos de pressão atmosférica, o sistema frontal conseguiu avançar melhor pelo país.
  17. Campo Grande e a parte oeste do Brasil se dá muito bem em massas polares continentais que ficam bloqueadas na altura do sul de Minas, nesse ano que você citou e em 2013 a mínima absoluta aqui foi menor do que na capital paulista, aí chegou a 5 graus enquanto a capital sul-mato-grossense registou 1 grau com forte geada, sobre as médias mínimas, elas são um parâmetro que algumas vezes não reflete a dinâmica do clima local, num mês de junho pode fazer calor por 20 dias e depois vir uma onda de frio intensa que dure apenas 7, provocando mínimas e máximas recordes, o resultado será que a média final fique mais alta pelo calor predominante, mascarando o frio de uma semana.
  18. Entendo, a do final de junho foi fraca em parte da Zona da Mata Mineira, ES e restante de Minas Gerais, ainda sim pro Sudeste como um todo ela foi melhor do que a de 2013 porque o ar seco foi mais abrangente causando mínimas mais expressivas na Serra da Mantiqueira, SP e Triângulo Mineiro.
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