klinsmannrdesouza
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O Egito já esta acima do paralelo 20N, é normal que as massas polares cheguem no Norte da África nos meses de novembro, dezembro e janeiro, que são os mais frios. Mesmo que o inverno por lá não seja rigoroso, pode aconcecer mínimas abaixo de zero e máximas entre 20 e 25 graus, máximas baixas ocorrem principalmente no litoral norte, que é mais úmido do que o interior.
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O GFS é o que esta mais lindo na última rodada, a massa polar começa a ingressar na América do Sul no dia 24 enquanto uma grande baixa pressão avança do interior do continente para o oceano na altura do litoral do RS, o sistema frontal começa a entrar no Brasil no dia 25 e até o dia 27 se desloca de maneira totalmente continental, chegando até o Acre e em Belo Horizonte. As mínimas na noite do dia 26 para o dia 27 poderão ser baixas do pampa ao sul da amazônia se se confirmar este cenário. Nesta rodada dos sonhos, o frio virá em expessura suficiente para precipitar neve nas serras sulinas, tomara que se mantenha.
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Brinquei um pouco porque Belo Horizonte dificilmente registra mínimas abaixo dos 10 graus na área central numa massa polar continental já que estas chegam até a cidade suavizada. Poucos eventos de frio em que o centro da alta fica sobre o continente que conseguem resfriar bastante a capital mineira, a última vez foi ano passado em maio.
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Se mantiveram essa projeção por uns 5 dias aí da para se empolgar de verdade, por enquanto somente estamos na hipótese. Caso esse frio realmente ocorra como o indicado, mais da metade do Brasil terá mínimas abaixo dos 10 graus, incluindo as tórridas Goiânia e Belo Horizonte, geadas amplas dos papas gaúcho até o sul de Goiás, e hipoteticamente alguma mínima de -9 graus nas terras altas do Sul. Seria a mais ampla da década.
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As massas polares na Austrália chegam facilmente até o norte do país, claro que a queda de temperatura no paralelo 13S é mais suave do que nas latitudes superiores a 20. Pelas coordenadas de Darwin, 17 graus é até frio para os padrões de lá, é como se uma massa polar continental conseguisse chegar em Salvador e derrubar as mínimas para baixo dos 20 graus.
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Os invernos das décadas de 1950/60/70 foram inesquecíveis em termos de frio para nós sul-americanos, as geadas pintavam de branco lugares hoje difíceis de imaginar, até Belo Horizonte registrava temperaturas mínimas de 6/7 graus na área urbana, quem dirá outras cidades pequenas e mais ao sul, como Juiz de Fora, Maria da Fé ou Campos do Jordão e até São Joaquim. Como eram escassos os dados meteorologicos e a tecnologia na época estava ainda engatinhando, é possível que as mínimas anuais nas serras sulinas ficavam em torno de -9/-10 e na serra da Mantiqueira entre -6/-80.
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2007 inaugurou uma fase de invernos normais a um pouco mais frios para a América do Sul que durou até 2013, sentimos um gosto de como era a dinâmica atmosférica antigamente, a cereja do bolo foram os episódios de neve em 2010/11/13, foi emocionante assistir pela TV e no youtube a neve pintando de branco as cidades sulinas.
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Justamente por ter ficado bloqueada em Minas Gerais que a onda de frio de julho de 2013 foi bem mais fraca pro Sudeste do que a de julho de 2011 e junho de 2016, mesmo que estas duas últimas tenham sido mais fracas em termos de pressão atmosférica, o sistema frontal conseguiu avançar melhor pelo país.
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Campo Grande e a parte oeste do Brasil se dá muito bem em massas polares continentais que ficam bloqueadas na altura do sul de Minas, nesse ano que você citou e em 2013 a mínima absoluta aqui foi menor do que na capital paulista, aí chegou a 5 graus enquanto a capital sul-mato-grossense registou 1 grau com forte geada, sobre as médias mínimas, elas são um parâmetro que algumas vezes não reflete a dinâmica do clima local, num mês de junho pode fazer calor por 20 dias e depois vir uma onda de frio intensa que dure apenas 7, provocando mínimas e máximas recordes, o resultado será que a média final fique mais alta pelo calor predominante, mascarando o frio de uma semana.