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Brasil Abaixo de Zero

Bruno D

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  1. Capela do Socorro negativou, se não me engano foi a -0,6°C. Parelheiros registrou Máximas sub 12°C do dia 09 ao 13 de junho, e a estação de Marcilac do CGE ainda não funcionava, creio que pela mínima da estação de Capela do Socorro, pode ter beliscado uns -3°C na mínima do dia 13. Nesse dia ocorreu geadas até mesmo no Ibirapuera (a menos de 2km da região da paulista), e em bairros como Pinheiros (no centro expandido da Capital)
  2. A onda de frio de junho de 2016 foi excepcional para RMSP, talvez a mais forte desde 1994, juntamente com a de 2000 (a MP de 2016 e de 2000 teve potenciais bem próximos para a capital de São Paulo). Foi um período de mais de 5 dias com temperaturas muito abaixo do normal, sobretudo nas mínimas, com o registro de geadas abrangentes em áreas urbanas, algo que não ocorria a muito tempo. No forno da estação do Mirante, o período teve estas marcas: 07/06/2016: 11,7/20,4 (dia da entrada da MP) 08/06/2016: 10,2/18,6 09/06/2016: 8,9/16,5 10/06/2016: 5,5/18,8 11/06/2016: 6,4/16,7 12/06/2016: 6,1/16,7 13/06/2016: 3,5/16,8 (menor mínima desde 94) 14/06/2016: 7,0/20,0 15/06/2016: 8,3/23,2 Pelo município se registrou temperaturas ainda mais baixas, com a média da temperatura, indo abaixo dos 10°C no período, com base nas estações CGE(algo surreal para a capital paulista, por um período tão prolongado):
  3. Acho que oq ajudaria mesmo um inverno tupiniquim um pouco mais marcado, sem alterar tanto o lado bom do nosso clima, seria um centro sul do Brasil ainda mais alongado, e com uns 2° de latitude a menos em cada Estado (Do MS e MG para baixo), somando-se a isso áreas com mais de 1000 metros na campanha gaúcha, fazeria a neve ser algo mais corriqueiro no inverno, algumas regiões pontuais nas serras e planaltos da região Sul e Sudeste com +3000m. Curitiba a uma altitude de 1300m, São Paulo (Capital) a uns 1100 m. Fora isso, seriam configurações que alteraria em muito o nosso clima, para algo mais inóspito, seco, e até mesmo menos frio do que já é. Também penso num centro-sul da Argentina, com maior dimensão Leste-Oeste (com a cordilheira e terras baixas preservadas), e a terra do Fogo conectada a Antarctica, e as águas do Atlântico Sul (entre 28 e 50°S, mais frias do que são hoje, na ordem de uns -2/-3°C na média atual), acho que isso tbm ajudaria em advecções polares mais potentes e sustentadas.
  4. Quem diria Helena ditando tendências... Mas tirando a suposição surreal de suas projeções, não é nada fora da curva, a vinda de uma potente MP, depois de um período tão quente quando está sendo projetado para semana que vem, para as médias de Junho. Considerando que as configurações, estão mais favoráveis para o frio esse ano, quando o bloqueio cessar, muito possivelmente terá o ingresso de uma MP poderosa.
  5. Seria está uma MP amostra grátis, do padrão Helena que iniciaria 10 dias depois? 😂 Tempos interessantes...
  6. E Máximas, não na questão de registros extremos de Máximas baixas (Sub-14), mas sim na abundância e constância de Máximas amenas entre 19-22°C, algo que só viemos a ter nesta semana, o resto do mês se comportou como um mês de Agosto seco, a máxima chegando a +25°C com extrema facilidade, mesmo em situações de ausência de pré frontal, algo que não é muito comum com tanta constância para Maio. Mas no computo geral foi um mês muito bom, ainda mais para o padrão atual, que só conseguimos geralmente anomalias negativas, com base nas Máximas, nesse mês possivelmente conseguiremos uma anomalia negativa com base nas noites frias/geladas para o padrão da capital Paulista.
  7. Pegando a sua explanação, tem que se dizer que hoje às periferias da cidade de São Paulo, são mais densamente povoadas do que as regiões mais centrais. O distrito mais populoso com mais de 500 mil habitantes é o Grajaú (extremo sul), que fica na região imediata da subprefeitura Capela do Socorro, onde a estação CGE registrou 2,7°C. Outra região periférica e densamente povoada, é o eixo São Mateus-Iguatemi-Cidade Tiradentes, com possíveis mais de 500 mil habitantes, a estação CGE da região, aferiu 5,3°C. Se for para falar em termos representativos para a população da cidade, acredito que as estações CGE nas periferias representam bem mais, porque essas são as regiões de fato mais populosas, apesar da sub urbanização, e da maior oferta de áreas verdes. Pena o extremo da zona leste, não ter alguma estação oficial (OMM), mas para as periferias da Zona Sul a estação SESC da um bom parâmetro geral, sem os extremos gerados pelo fator Baixada, e de alguma forma a estação INMET de Barueri, representam as periferias Oeste e Noroeste da Metrópole.
  8. Estação CGE Pinheiros- 9,9°C Primeira estação no centro expandido de São Paulo no Sub 10. Essa MP precisava de um pouco mais de sustentação em altura, pro Mirante ir abaixo de 10°C com mais facilidade. O forte dela é o ar extremamente seco, o que facilita a perda radiativa, mas o vento vem atrapalhando bastante. Se o vento se manter calmo durante a madrugada, acredito em 9,x no Mirante, e mínimas Sub 8 espalhadas pela cidade, sem a calmaria quase total nos ventos, vai ser bem difícil.
  9. Chama a atenção a umidade relativa do ar baixíssima, muito incomum para o horário na Cidade de São Paulo, variando entre 50-55% na maioria dos bairros mais urbanizados. Sem dúvida se trata da advecção de um ar frio extremamente seco.
  10. Um grande problema também é o assoreamento extremo da Represa de Guarapiranga, ultimamente o problema é tão grave, que as coportas são abertas caso o reservatório passe de 86-87% da capacidade. Neste verão as comportas foram abertas repetidas vezes, sempre que a represa batia esse patamar, mesmo com a pressão das cheias do alto Tietê, o que denota a situação complicada do Manancial, se não fosse isso, ela tinha chegado a 100% da capacidade, com esse verão chuvoso, e hoje estaria com algo entorno de 80-85% da capacidade.
  11. Antes a gente sofria com altas polares fortíssimas, que não tinham um ciclone bem configurado, fazendo com que muitas vezes tenhamos visto altas de 1035-1040 indo pro Oceano na altura de Buenos Aires, transformando a promessa de uma poderosa MP virar uma onda de frio marítima corriqueira. Agora parece que o jogo virou, toda semana praticamente vemos ciclones poderosos, amplos ou bem localizados no Atlântico Sul, sem uma alta a sua altura, fazendo com que uma possível poderosa advecção polar se transforme no chamado peidinho polar rs. Pra essa onda dessa semana, tudo indica que a separação do vórtice ciclônico, do amplo cavado inicial, vai também favorecer a separação do Anticiclone logo após ele transpor o Andes, impactando no desenvolvimento do ramo hiper continental da alta (que já chegou a ser projetada com mais de 1033hpa), transformando ele em uma alta mais limitada. Acrescentando a isso a alta alongada ao sul do ciclone, associado ao cavado segregado, impede a advecção do ar polar mais bruto, de uma advecção mais direta de ar de origem polar. A advecção muito provavelmente se tratará de um impulsionamento de ar temperado, porque a alta alongada ao sul do ciclone impede um corredor mais direto na passagem do ar polar paras baixas e médias latitudes, como chegou a ser sugerido pelos modelos. Para a onda do Fim do mês, pode ser que o velho inimigo retorne, a entrada de uma alta potente, sem uma baixa bem configurada, fazendo com que o potente Anticiclone se desloque para o Oceano já na altura de Buenos Aires. Mas ainda isso é uma tendência longínqua, talvez tenhamos sorte dessa vez, e a possível potente alta, tenha uma baixa ampla e bem configurada no Atlântico Sul, gerando essa poderosa onda de frio, que vez ou outra vem aparecendo nas previsões.
  12. GFS 18z saindo bom para neve no pulso projetado para 22-25/05. Acho que tá se configurando um cenário sugestivo para a entrada de fortes MPs no último decênio do mês, provavelmente não vai ser um pulso só. Os modelos ainda estão indecisos quanto a intensidade deles. O primeiro previsto para o próximo final de semana, está cada vez mais próximo de se tornar uma tendência mais certa, algo virá, nos próximos dias saberemos se vai ser algo histórico, ou um evento forte, porém comum para época.
  13. Europeu das 00z botou o pé no acelerador, para o evento de frio de depois do dia 20. Em compensação o GFS surtou de vez, e traz nas 00z uma MP mastodôntica:
  14. Europeu ainda insiste na porrada polar para depois do dia 20 na rodada das 12z: Chama a atenção a similaridade do quadro nas Rodadas das 00z e agora nas 12z, sugerindo um amplo cenário para uma advecção forte e clássica de ar polar, pode ter caroço nesse angu, vamos aguardar...
  15. GFS 00z veio interessantíssimo, na projeção de um possível evento frio para depois do dia 20. Aposta em um cavado poderosíssimo, capaz de carregar muito ar gelado em altitude, e proporcionar um bom evento invernal, mesmo sem um grande Anticiclone na superfície o acompanhando (Algo com + de 1028hpa). No final da grade do Windy já e possível vê o poder do cavado na advecção polar em altitude no nível de 700hpa: Mas o dia 23 é apenas o início da onda, adiante o GFS 00z propõe a evolução do potente cavado, e de toda advecção fria, como podemos vê nas projeções para o dia 25: Ainda está muito longe, postando apenas a titulo de curiosidade. O evento projetado, pela força do cavado, e da baixa em superfície, seria capaz de provocar o frio de advecção mais poderoso do ano até então e um bom evento de friagem. EDIT: O europeu também saiu poderoso, para depois do dia 20, apesar de não ser um quadro tão peculiar igual o proposto pelo GFS, o que ele propõe é uma forte e clássica erupção invernal nas 00z:
  16. Em relação as árvores, por suas peculiaridades de adaptação climática, suas características botânicas, sua estética peculiar e ao mesmo tempo exuberante, mas sobretudo por seus laços exotéricos e representativos em muitas religiões e espiritualidades, fico com o baobá: E por ser mais presente em minha vida, fico também com as nativas espécies de Ypê multicoloridos, e com a Soberana Araucária. No meu coração é páreo duro: Baobá x Araucária.... Não consigo me decidir totalmente rsrs. Em relação ao tempo, Europeu prevê um friozinho moderado, com tardes amenas nos próximos dias para São Paulo, chama atenção que ele coloca boas mínimas para Segunda-feira, algo entre 9 e 11°C, ou seja possível recorde de temperatura mínima para a Capital.
  17. Maio por enquanto, vai indo pelo mesmo caminho de Abril, mínimas com boas anomalias negativas, mas devido ao tempo majoritariamente seco e ensolarado na maioria dos dias, às Máximas não conseguem ir no mesmo caminho. Acredito que nos próximos dias, devido ao tempo mais úmido e nublado, a anomalia positiva das Máximas vai ser suavizada, e até o final do mês com sorte pode ser anulada, às mínimas com anomalias negativas possivelmente também vão ser suavizadas para algo mais próximo da média, mas uma possível onda de frio mais para o final do mês, pode corrigir elas para baixo novamente. Aguardemos...
  18. Habemus Sub 10°C no município de São Paulo. Marcilac- 9,8°C (e despencando...). Pena às MMs, senão até o amanhacer de amanhã, São Paulo inteira ia a Sub 10°C. Pelas imagens de Satélite, se observa uma pequena tendência de diminuição das nuvens por aqui. Mas pena que é uma pequena tendência mesmo rsrs.
  19. Ele pega o bruto do Europeu? Nunca acompanhei muito este site, mas ele é um pouco extremado para mínimas extremas no médio prazo né? Por ele São Paulo (capital), teria um evento histórico para Maio, recordes de mínimas de muito tempo para um mês de maio seriam quebrados. Se algo perto de 40% disso chegar até nois, já vai estar ótimo. Previsão para São Paulo (capital):
  20. Boa parte dessa tendência de eventos de frio abrangentes, se deve a abundância de ciclones sobre o atlântico Sul, mantida essa configuração que vêm facilitando a formação de bons ciclones, quando ele vir acompanhado de um Anticiclone potente (+1030hpa), bem configurado com a baixa, teremos um evento clássico, talvez o retorno da neve farta ciclonada, que era mais comum antes dos anos 2000. Espero que essa facilidade na formação de potentes ciclones bem localizados se mantenha no restante da estação fria. A partir do final de Maio, é mais fácil o ingresso de Anticiclones transientes ainda mais potente sobre nossas bandas, aí poderemos fazer a festa.
  21. GFS vem incrementando o cenário interessante para a Semana que vem. Na rodada da 06z apostou em um aprofundamento radical de um ciclone sobre o mar do sul do Brasil. Algo parecido com algumas rodadas dos últimos dias, só que de forma mais radical e com o ciclone um pouco mais ao Sul. Mas ainda assim mais ao norte do que geralmente se registra, em ciclone envolvidos em advecções polares. O cenário é interessante, porque geraria uma advecção poderosa de ar frio, mesmo com um Anticiclone não tão competente, e garantiria a perpetuação do padrão de fartura de ciclones sobre o atlântico sul subtropical (de 23 a 36°S de latitude), que vem desempenhando um papel importante, na redução da TSM, que cada vez mais vem tendo anomalias negativas em amplas áreas. Na rodada da 12z, o GFS não apostou nesse aprofundamento radical do ciclone, tão ao norte, mas vem apostando em um ciclone muito amplo, que também prestaria um bom papel no impulsionamento de ar frio sobre o Sul do Brasil, além de manter o cenário que ajuda no resfriamento das águas do Atlântico Sul subtropical.
  22. GFS 06z voltou a apostar em uma baixa se aprofundando a partir do litoral de São Paulo, durante o possível pulso frio da semana que vem. Nesta rodada ele não se aprofunda tanto próximo da costa, e o frio não seria tão democrático, igual nas rodadas extremas do final da semana passada. Ainda assim, o segundo pulso aparece forte para o Sul e para o Sudeste no GFS, ao passo que no Europeu se trataria de uma entrada corriqueira, quase insignificante de ar frio. Outro ponto interessante, e a possível mudança para um padrão menos seco para o Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul, os acumulados não seria tão significativos, principalmente para a média do Paraná para baixo, mas a dinâmica não deixaria o clima extremamente seco e estável predominar. Quanto ao cenário do GFS 06z:
  23. Sim, tem razão. Todos os extremos são moderados, devido ao clima extremamente marítimo de uma ilha. Deste modo, a diferença de 2° de latitude para Curitiba, e balanceada por esses fatores, de maritimidade+altitude, fazendo as variações de temperatura serem mais suaves.
  24. Creio que a maritimidade + altitude de Florianópolis faz um contrapeso interessante, moderando o clima da ilha em relação a Curitiba, que é impactada de maneira mais extremada a modulações frias do nosso clima.
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