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Brasil Abaixo de Zero

Bruno D

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  1. Seria meu sonho rsrs. O leste do Sudeste, incluindo São Paulo, ainda não tiveram uma advecção polar forte e prolongada neste Outono-Inverno. Bem como, um frio de Máximas decente. Em São Paulo capital, mesmo em invernos péssimos, sempre temos algum dia com uma tarde bem gelada (sub 14°C), e ainda não tivemos isso esse ano. Por essa projeção, ao menos isso talvez conseguiríamos com tanto frio represado bem em cima de nós, e depois com a advecção marítima prolongada de ar polar. Confirmando esse cenário, teremos ao menos umas 3-4 tardes bem geladas e invernais ♥️
  2. Eu acredito que caso o bloqueio no Brasil Central se coloque realmente como invencível, ao menos o leste da Região Sudeste vai se beneficiar com isso. Uma vez que, de todas as tendencias para depois do dia 12, a mais forte e provável, é a da potencialização do Anticiclone transiente no Pacífico rumo a América do Sul. Caso o cavado/baixa pressão no Oceano, não tenha força suficiente de impulsionar essa alta monstra para dentro do continente, acredito que ela escorra cedo para o atlântico Sul, e se potencialize enquanto uma baleia marítima, impulsionando bastante ar frio para o Leste do Brasil.
  3. Quanto a possível MP para depois do dia 13, as rodadas da tarde aumentaram bastante o bloqueio em 500 sobre o Brasil Central, mas continuam sugerindo o fortalecimento do potente Anticiclone. Mas confirmando esse cenário de forte bloqueio em 500hpa, oq chegou a ser projetado como uma intensa e surreal invasão continental, se tornará uma grande baleia marítima, como o GFS sugere nas 18z. Cenário esse excelente para o pessoal do Sudeste, que pouco foi agraciado com essa última MP do começo do mês. Confirmando esse prognóstico, teremos uma MP marítima das mais clássicas, com advecção polar intensa e prolongada, e que sem dúvida trará o mês mais pra dentro da média, de SC para cima. Para o RS o cenário não é tão ruim, pq ele seria atingindo no começo da onda, e ainda terá a MP da próxima semana (dias 08-10), que conseguirá chegar até o estado de forma muito mais forte do que no restante do país.
  4. O GFS das 06z conteve seu surto esquizofrênico rsrs, mas o mais importante é que manteve o cenário: forte oscilação do jato rumo as latitudes médias-baixas da América do Sul, potencialização do Fortíssimo Anticiclone rumo ao continente. Da pra seguir sonhando em uma MP mais poderosa e invernal para depois do dia 13.
  5. 1043hpa Prontos para o ataque: Da série surtos do GFS: Advecção negativa em 850hpa em plena latitude 18°S O Europeu das 00z pega esse potente Anticiclone se potencializando rumo ao continente Americano no final da grade. Pode ser um bom sinal para algo bom vindo depois dessa data chave do dia 13. Vamos aguardar...
  6. O GFS 00z, veio com aquela tendência que eu cheguei a relatar meio que empiricamente de tarde: do ingresso de um potente Anticiclone polar associado a uma ondulação do jato mais favorável para depois do dia 13. O cenário é longínquo, mas sonhar não custa nada rsrs. Pela projeção seria a erupção polar mais violenta do ano até aqui, o Anticiclone chega a ser projetado, passando pelo miolo da região Sul (com mais de 1030/1032hpa), cenário que lembra um pouco as MPs de junho de 2016. Como amuleto para nossa positividade, o GFS vem se dando muito melhor para previsões de tendência ao médio prazo, do que o Europeu esse ano.
  7. O Europeu venho péssimo rsrs. Mostra a MP da semana que vem ainda mais limitada e broqueada do que no GFS, e sem tendência clara a mudança de padrão para depois do dia 13. A questão maior de Julho repetir Junho, em matéria de ruindade, é que mesmo que Agosto seja recheado de MPs, o padrão do mês já é bem mais quente no interior do Brasil, principalmente de SP pra cima, as ondas de frio mesmo quando potentes neste mês, tem a tendência de serem bem mais passageiras nas latitudes tropicais, do que os períodos frios de Junho e Julho.
  8. Vou aguardar a 12z do Europeu, mas tou sentindo, sendo otimista, que talvez a segunda quinzena do mês seja melhor para o pessoal do Sudeste. Quanto a MP da semana que vêm parece que ela vai ser bem bloqueada no Sul mesmo (o bloqueio em 500 está forte no sudeste). Mas para depois do dia 13, as projeções de agora a tarde, já mostra a Alta Subtropical do Pacífico Sul se potencializando (ultrapassando os 1035hpa), conjuntamente com a tendência de dobradura/oscilação do jato sobre o Sul do país, configurando um cenário mais favorável para o escoamento de ar polar para o Brasil: Estou fazendo uma abstração empírica, de uma tendência ainda longínqua e não plenamente confirmada, vamos vê às próximas rodadas dos modelos. Tenho essa impressão, porque com o AAO se mantendo negativo por tanto tempo, é muito azar que o jato não oscile de uma maneira mais favorável para nós, e as projeções a médio prazo, já mostra a Alta transiente do Pacífico Sul ganhando força, e o padrão de jatos, sugerindo uma onda baroclínica se dirigindo a América do Sul, de maneira mais alongada, e não tão limitada igual nas últimas MPs. Agora é torcer para que essa possível futura onda baroclínica, tenha o potencial de romper o bloqueio no Sudeste, e gerar uma onda de frio um pouco mais decente e democrática. Tou sentindo que ao menos uma forte MP marítima venha na segunda quinzena.
  9. Sim é possível, mas creio que a tendência maior é uma correção para um cenário mais limitado. Essa é uma projeção otimista/potente, pro atual padrão de escoamento de MPs.
  10. Sobre o que estávamos comentando hj, a configuração ruim em 500hpa que vem impedindo a entrada de MPs mais potentes em nosso país. Para o final da semana que vem o GFS volta a projetar, uma MP forte, porém bem no padrão 2020, algo que vem sendo bem recorrente, a formação de boas configurações regionais em superfície, como os potentes ciclones no sul do Brasil, mas com impasses em altitude que impede a drenagem mais ampla e sustentada do ar polar. No cenário para semana que vem o GFS 18z, aponta um Anticiclone transiente de + de 1030 hpa (isso já não tão recorrente neste ano), sobre o Centro-Norte da Argentina se dirigindo ao Sul do Brasil, conjuntamente ao aprofundamento de um ciclone na região oceânica ao sul do Brasil, algo que faz parte das configurações que ocasiona boas erupções polares no Brasil, e muitas vzs, estão associadas a precipitações invernais/nivosa nas serras sulinas. Mas como vem sendo comum a configuração em 500mb, mas uma vez, pela projeção vai impedir que a MP tenha uma envergadura mais histórica, como irei explanar nas figuras a seguir: Observe que o cavado/vórtice ciclônico passa bem sobre o Sul do Brasil (onde passei a linha azul), só que ele não é tão ampliado, sendo alto limitado por uma crista ao Sul (que é a região que desenhei as escadinhas vermelhas), e isso impede uma drenagem mais direta e sustentada, do ar polar até nossas latitudes. O vórtice ciclônico forte, até consegue carregar bastante ar gelado em sua locomoção sobre o Sul do Brasil, mas o cenário e configuração, não garante uma advecção tão prolongada e amplificada, quanto um cavado amplo que se estenda da regiões subpolares até o Brasil. A advecção em altitude então é alto limitada, e mais passageira com essa configuração ruim (ou não tão favorável rs), que vem sendo comum neste ano, como podemos vê na projeção de temperatura em 850hpa: Observe-se que o vórtice ciclônico, até carrega bastante ar frio em altitude para o Sul do Brasil, mas a advecção não é ampla, e sem a drenagem direta do ar polar até às nossas latitudes, ela é bem mais passageira (não dura tanto). Nota-se a separação da região de temperatura negativas em 850hpa, que é carregada pelo cavado/vórtice ciclônico, do grosso das temperaturas negativas neste nível mais ao Sul, nas regiões temperadas e subpolares, geralmente nas ondas de frio mais poderosas, a drenagem do ar frio nesta camada é mais direta (sem lacunas/pedras no caminho), oq garante maior sustentação da advecção, e um maior acúmulo de ar frio no Anticiclone Polar transiente no continente. Como o Anticiclone polar é mais forte nesta projeção, do que nas outras ondas de frio deste ano, talvez mantendo esse cenário, a gente tenha um bom episódio de frio, mas ele vai ser bem mais tiro curto, do que os das MPs históricas ocasionadas, por Anticiclones polares ainda mais potentes, e cavados bem mais amplos, sem a perturbação de zonas de Cristas (geradoras de Anticiclones) bem configuradas ao sul dele.
  11. Como projeção otimista, o GFS nesta manhã apontou um cenário peculiar, com um ciclone (novamente rs), tramitando ao norte da Região Sul (impactando mais o PR e SP), o que não é muito comum, com uma bom Anticiclone polar passando com o seu centro no sul do país. Os exemplos históricos desta configurações são raros, mas o modelo aponta uma boa advecção polar, o frio atingiria 4°C em 850hpa sobre a RMSP, juntamente com uma advecção pesada com ventos sustentados e violentos pouco comum para a latitude paulista, a projeção ainda é longínqua, mas vale a esperança, e o cenário curioso.
  12. A gente vem tendo um azar danado, os ciclones que vem se formando no sul, não vem sendo acompanhado de boas sincronias, com outras configurações favoráveis ao escoamento de ar polar mais pesado e espesso. O ciclone se forma, muito deles bem profundos e localizados, mas a alta no continente é fraca (não chega a 1028/1030hpa), soma-se a isso a falta de cavados extensos, que garanta a amplitude da advecção, muitas vzs o ciclone se forma na presença de cavados mais limitados, mas com a formação de vórtice profundos perto da costa sul do país, mas como ele não se estende até a regiões subpolares, a advecção promovida por ele é mais fraca, e menos potente, também vem sendo comum muito devidos aos cavados pouco amplos, a formação e localização de Altas ao sul dos ciclones, o que impede o escoamento do ar polar mais pesado direto para as latitudes brasileiras. Mas uma vez, parece que teremos azar na semana que vem, possivelmente teremos a sincronia de um ingresso de um Anticiclone polar (que já chegou a ser projetado com 1028/1030hpa no nordeste da Argentina), com o aprofundamento de um ciclone bem localizado ao sul do país, mas o cavado mais uma vez não terá uma amplitude tão favorável, e novamente haverá formação de altas ao sul dos ciclones, o que vai impedir um cenário de advecção pesada e livre de ar polar para as latitudes mais baixas.
  13. Mirante vem tendo uma dificuldade maior que o normal de registrar sub-10, em outros anos ele registraria um 9,x numa noite de advecção polar, em que o IAG encostou nos 7, ele se distancia menos das outras estações nesta situação. Parece que as noites mais frias até aqui, foram causadas por perda radiativa, aí nisso o Mirante tá cada vez mais fraco, ou um híbrido entre perda radiativa, com entrada de ar polar (como essa), tá faltando um frio com maior espessura chegando por aqui.
  14. Também tou torcendo por uma vibe estilo 1965,2000 ou 2013. Este ano tava vindo bem parecido com o ano 2000, mas pelos próximos prognósticos, a primeira quinzena de Julho vai ser bem mais do mesmo em termos de temperatura, então acho que isso vai fazer ele se distanciar de 2000. Por outro lado, no horizonte utópico, e com as configurações mais favoráveis que anos anteriores, e com a fábrica de ciclones funcionando bem, acredito que esse ano teremos a quebra do jejum da neve farta, talvez no final deste mês, ou em Agosto, ou um evento duplo em ambos os meses. Seria incrível um evento próximo a 1965, a natureza já tá nos devendo isso a um bom tempo.
  15. Capela do Socorro negativou, se não me engano foi a -0,6°C. Parelheiros registrou Máximas sub 12°C do dia 09 ao 13 de junho, e a estação de Marcilac do CGE ainda não funcionava, creio que pela mínima da estação de Capela do Socorro, pode ter beliscado uns -3°C na mínima do dia 13. Nesse dia ocorreu geadas até mesmo no Ibirapuera (a menos de 2km da região da paulista), e em bairros como Pinheiros (no centro expandido da Capital)
  16. A onda de frio de junho de 2016 foi excepcional para RMSP, talvez a mais forte desde 1994, juntamente com a de 2000 (a MP de 2016 e de 2000 teve potenciais bem próximos para a capital de São Paulo). Foi um período de mais de 5 dias com temperaturas muito abaixo do normal, sobretudo nas mínimas, com o registro de geadas abrangentes em áreas urbanas, algo que não ocorria a muito tempo. No forno da estação do Mirante, o período teve estas marcas: 07/06/2016: 11,7/20,4 (dia da entrada da MP) 08/06/2016: 10,2/18,6 09/06/2016: 8,9/16,5 10/06/2016: 5,5/18,8 11/06/2016: 6,4/16,7 12/06/2016: 6,1/16,7 13/06/2016: 3,5/16,8 (menor mínima desde 94) 14/06/2016: 7,0/20,0 15/06/2016: 8,3/23,2 Pelo município se registrou temperaturas ainda mais baixas, com a média da temperatura, indo abaixo dos 10°C no período, com base nas estações CGE(algo surreal para a capital paulista, por um período tão prolongado):
  17. Acho que oq ajudaria mesmo um inverno tupiniquim um pouco mais marcado, sem alterar tanto o lado bom do nosso clima, seria um centro sul do Brasil ainda mais alongado, e com uns 2° de latitude a menos em cada Estado (Do MS e MG para baixo), somando-se a isso áreas com mais de 1000 metros na campanha gaúcha, fazeria a neve ser algo mais corriqueiro no inverno, algumas regiões pontuais nas serras e planaltos da região Sul e Sudeste com +3000m. Curitiba a uma altitude de 1300m, São Paulo (Capital) a uns 1100 m. Fora isso, seriam configurações que alteraria em muito o nosso clima, para algo mais inóspito, seco, e até mesmo menos frio do que já é. Também penso num centro-sul da Argentina, com maior dimensão Leste-Oeste (com a cordilheira e terras baixas preservadas), e a terra do Fogo conectada a Antarctica, e as águas do Atlântico Sul (entre 28 e 50°S, mais frias do que são hoje, na ordem de uns -2/-3°C na média atual), acho que isso tbm ajudaria em advecções polares mais potentes e sustentadas.
  18. Quem diria Helena ditando tendências... Mas tirando a suposição surreal de suas projeções, não é nada fora da curva, a vinda de uma potente MP, depois de um período tão quente quando está sendo projetado para semana que vem, para as médias de Junho. Considerando que as configurações, estão mais favoráveis para o frio esse ano, quando o bloqueio cessar, muito possivelmente terá o ingresso de uma MP poderosa.
  19. Seria está uma MP amostra grátis, do padrão Helena que iniciaria 10 dias depois? 😂 Tempos interessantes...
  20. E Máximas, não na questão de registros extremos de Máximas baixas (Sub-14), mas sim na abundância e constância de Máximas amenas entre 19-22°C, algo que só viemos a ter nesta semana, o resto do mês se comportou como um mês de Agosto seco, a máxima chegando a +25°C com extrema facilidade, mesmo em situações de ausência de pré frontal, algo que não é muito comum com tanta constância para Maio. Mas no computo geral foi um mês muito bom, ainda mais para o padrão atual, que só conseguimos geralmente anomalias negativas, com base nas Máximas, nesse mês possivelmente conseguiremos uma anomalia negativa com base nas noites frias/geladas para o padrão da capital Paulista.
  21. Pegando a sua explanação, tem que se dizer que hoje às periferias da cidade de São Paulo, são mais densamente povoadas do que as regiões mais centrais. O distrito mais populoso com mais de 500 mil habitantes é o Grajaú (extremo sul), que fica na região imediata da subprefeitura Capela do Socorro, onde a estação CGE registrou 2,7°C. Outra região periférica e densamente povoada, é o eixo São Mateus-Iguatemi-Cidade Tiradentes, com possíveis mais de 500 mil habitantes, a estação CGE da região, aferiu 5,3°C. Se for para falar em termos representativos para a população da cidade, acredito que as estações CGE nas periferias representam bem mais, porque essas são as regiões de fato mais populosas, apesar da sub urbanização, e da maior oferta de áreas verdes. Pena o extremo da zona leste, não ter alguma estação oficial (OMM), mas para as periferias da Zona Sul a estação SESC da um bom parâmetro geral, sem os extremos gerados pelo fator Baixada, e de alguma forma a estação INMET de Barueri, representam as periferias Oeste e Noroeste da Metrópole.
  22. Estação CGE Pinheiros- 9,9°C Primeira estação no centro expandido de São Paulo no Sub 10. Essa MP precisava de um pouco mais de sustentação em altura, pro Mirante ir abaixo de 10°C com mais facilidade. O forte dela é o ar extremamente seco, o que facilita a perda radiativa, mas o vento vem atrapalhando bastante. Se o vento se manter calmo durante a madrugada, acredito em 9,x no Mirante, e mínimas Sub 8 espalhadas pela cidade, sem a calmaria quase total nos ventos, vai ser bem difícil.
  23. Chama a atenção a umidade relativa do ar baixíssima, muito incomum para o horário na Cidade de São Paulo, variando entre 50-55% na maioria dos bairros mais urbanizados. Sem dúvida se trata da advecção de um ar frio extremamente seco.
  24. Um grande problema também é o assoreamento extremo da Represa de Guarapiranga, ultimamente o problema é tão grave, que as coportas são abertas caso o reservatório passe de 86-87% da capacidade. Neste verão as comportas foram abertas repetidas vezes, sempre que a represa batia esse patamar, mesmo com a pressão das cheias do alto Tietê, o que denota a situação complicada do Manancial, se não fosse isso, ela tinha chegado a 100% da capacidade, com esse verão chuvoso, e hoje estaria com algo entorno de 80-85% da capacidade.
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