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Agradeço pela reposta Anderson! Bem interessante a explicação! Ainda tenho de aprender muito sobre modelos. Sei o básico ainda rsrs =================================== Se a moderação quiser mover os posts dessa discussão para o Temas Gerais, para mim sem o menor problema. :good: Acho até melhor já que não fica muito bagunçado!
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Uma coisa que notei é que há uma certa imprecisão em relação á locais para os modelos preverem chuvas. Por exemplo, acabam sendo previstos 50 mm na grande SP para tal dia. Só que essa chuva toda prevista acaba caindo no Vale do Paraíba (ou seja, a chuva volumosa se confirma, mas em outro local). Me lembro bem que o GFS previa na noite de sexta feira antes do Carnaval acumulados mais altos no Vale do Ribeira, enquanto a Grande SP choveria pouco. Só que essa chuva mais volumosa acabou caindo aqui em Sampa e também em áreas do Cantareira, enquanto não choveu praticamente nada no Vale do Ribeira.
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Agradeço a explicação! Acho que eu devo ter entendido. Realmente há lugares que a média de janeiro por exemplo é 100mm, mas acontece de ter chovido em janeiro 95, 75 mm, enquanto janeiro de 94 caiu 125 mm; janeiro de 93 apenas 30 mm e por fim janeiro de 92 com 170 mm (totaliza 400 e divido pela quantidade de anos: 4). Não consegui entender esse coeficiente de correlação, mas eu sempre achei que esse cinza no mapa seria as áreas onde o acerto da previsão é menor, de baixa confiabilidade.
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Essa situação de pós-frontal é comum de acontecer em dezembro, porque o canal de umidade costuma ficar mais entre MG, RJ e ES neste mês, enquanto em janeiro se posiciona mais sobre SP. Mas mesmo assim, sempre temos alguns dias de chuva volumosa por aqui em dezembro. Tanto que a média é de 200 mm no Mirante de Santana e 220 mm no Sistema Cantareira, e nos últimos anos estes valores têm até aumentado. O problema é que justo no ano em que mais estamos precisando das chuvas volumosas, está praticamente impossível delas acontecerem. Estamos quase na metade do mês e o Mirante mal passou dos 50 mm e o Sistema Cantareira nem chegou nessa marca. Bom, realmente é normal de ainda termos canal de umidade mais pra norte em dezembro e SP sob pós frontal. Acho que o desespero é tanto que a gente torce pra que esse canal atinja SP, ainda mais que os acumulados estão baixos e choveu míseros 7 mm ontem na Cantareira. O que irrita é que as previsões de chuvas volumosas não se concretizam sobre SP, infelizmente!
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Bom, uma boa e outra má notícia. SP ficaria dividido entre acima da média (sul, oeste e sudoeste) e abaixo da média (norte, noroeste paulista) nos primeiros dias de janeiro. Já para janeiro todo, me animou bem a previsão! Mas eu tenho outra uma dúvida quando ao segundo mapa: O que seria esse "Normalizated monthly anomalies"? Desde já agradeço
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Previsão da Climatempo de como será a verão 2015 no Brasil. Chuvas e temperaturas. Em relação as chuvas, a previsão indica que fevereiro do ano que vem finalmente quebrar com a tendência de bloqueios no sudeste. Apesar disso, poderíamos ter uma situação mais próxima de dezembro de 2013. O curioso é que para janeiro, o mapa das anomalias de chuva chega a ser idêntico ao mapa do CFS que foi postado aqui no BAZ no domingo (ver em http://i.imgur.com/gitPhpy.jpg) e já para março, as chuvas ficariam bem abaixo da média no centro do Brasil, o que bate muito bem com o que o Vinícius comentou ontem (ou seja, CFS mostrando uma tendencia de bloqueio mais pra dentro do continente entre fim de fevereiro e a primeira metade de março). Claro que as projeções a longo prazo feitas pela Climatempo possam ser baseadas no CFS.
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Percebo que desde o verão de 2010 que parece haver essa tendência de formação de bloqueios sobre o sudeste brasileiro. Desde então, os meses de fevereiro têm sido com acumulados abaixo da media em boa parte da região, sendo que a situação voltava ao normal em março. Em 2013 até cheguei a pensar que o mês de fevereiro daquele ano poderia finalmente não ter a atuação de algum bloqueio, mas estava enganado. Espero que em 2015, alem de não termos um verão tão tenebroso, possamos finalmente ter um fevereiro dentro do normal no sudeste o Brasil, após um janeiro também dentro do normal.
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Tem isso também, que até tinha perguntado no final de semana passado. As chuvas de infiltração beneficiam bastante essas 2 represas. Já no Cantareira eu acredito que deva ser raro dias de tempo encoberto por causa de infiltração marítima já que o sistema fica após as serras que se situam ao norte da Grande SP.
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Posso estar errado, mas pelo menos eu acho que o Guarapiranga/Billings são as represa mais sortuda. Falo isso já que como elas ficam bem próximas da área urbana, então acaba sendo bastante afetada pelos temporais do verão quando estamos na atuação de alguma ASAS (desde que não seja a hecatombe que tivemos no início desse ano) e claro que também de ZCAS e FFs. Já o Cantareira vejo como um sistema que depende bem mais de ZCAS e frentes estacionárias para haver um acréscimo nos níveis das represas. As pancadas de verão, além de atingirem com muito mais forças os locais urbanos (ilhas de calor são verdadeiros combustíveis para isso mais a entrada da brisa marítima) são também insuficientes para encher o nível do Cantareira, devido a sua grande extensão. ============================================= Por aqui deu alguns relâmpago, caem alguns pingos. O radar capta chuva mais forte no oeste da Grande SP. ============================================= Últimas rodadas do GFS parece ter engavetado uma possível ASAS lá para a partir do dia 23/12.
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Realmente creio que seja normal pós frontal em dezembro. O que penso que não seja tão normal foi a situação que tivemos em dezembro de 2012, onde em nenhum dia Sampa sentiu os ventos polares. =========================================== Chegamos a ter uma forte pancada de chuva mais ou menos por volta das 16h30, mas agora já não chove mais e faz 22 graus na Mooca- CGE. O radar de São Roque capta chuva forte na zona sul da cidade, o que é bom para o Guarapiranga.
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Eu também creio que o último verão quente e seco no sudeste não tenha a ver com o desmatameno na amazônia. Imagino que as chuvas volumosas que caíram no oeste amazônico no ultimo verão tenha ocorrido justamente porque a atuação da alta de 500 hpa sobre o sul e sudeste acabaram por aprisionar a umidade naquela região, situação parecida que ocorre quando uma frente fria é bloqueada no sul do Brasil provocando chuvas volumosas por lá.