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Brasil Abaixo de Zero

Vinicius Lucyrio

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Posts posted by Vinicius Lucyrio

  1. Outra coisa que gostaria de chamar a atenção é que o ingresso de ar muito seco trará baixos índices de umidade relativa do ar amanhã à tarde em boa parte do Paraná, sul do MS e sudoeste de SP; oeste de SP, em especial região de Presidente Prudente e Marília, podem também entrar em estado de alerta. Valores abaixo de 20% devem ocorrer de forma ampla nestas regiões, com pontos abaixo dos 15%. O cenário se repete no sábado (04), se estendendo a quase todo o interior de SP, mas com valores abaixo de 20% de forma mais esparsa. 

     

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  2. Ciclogênese bomba em curso, com queda na pressão central superior a 24 hPa em 24h.

     

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    Neste momento o núcleo da baixa está a leste da província de Buenos Aires, e deve nas próximas horas se aprofundar se deslocando para nordeste, ficando a leste do litoral gaúcho entre hoje a noite e a próxima madrugada.

     

    Sobre o ar frio que ingressará, é perceptível que o grosso ficaria no Sul devido à progressão do cavado em médios níveis que não amplifica o suficiente para que o ar frio chegue espesso à maior parte do Sudeste. Em compensação, teremos uma injeção notável de ar muito seco que trará mínimas baixas para a época em São Paulo, Minas Gerais e parte do estado do Rio. Já na próxima madrugada teremos ar muito seco em grande parte de SC e metade sul do PR. Devido ao mesmo ar seco, espera-se queda forte nas temperaturas entre o norte do PR, oeste e sul de SP amanhã ao anoitecer, e mínimas baixas em todas as regiões citadas até agora, além do sul do MS, centro e leste de SP, e sul de MG na manhã de sábado. Temperaturas abaixo de 0°C em pontos da Serra Catarinense são prováveis.

     

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  3. 17 minutos atrás, Lucas Centurion disse:

    Suspeitei desde o princípio kkkkkk. Nunca tinha ouvido falar o termo "brisa lacustre", mas então é isso mesmo! A represa cria um microclima mais ameno, mais denso com pressão maior o que em áreas com maior aquecimento superficial. Com o vento pode ocorrer ligeiras variações, como um Cb em terra direcionar em direção a represa. Mas isso acontece direto Vinicius, é impressionante.

    Mas para fazermos justiça, percebo que em dias tórridos (como os que ocorreram em outubro e novembro do ano passado, com temperaturas superiores a 36ºC chegando a 38,9ºC em um dos dias) ocorre um efeito retardado, pois com a acumulação de calor diurna quando chega a noite a água fica mais quente que a superfície da terra (calor específico da água é maior (cal/gºC)), e daí as vezes acontece de gerar belas Cbs a noite sobre a região, inclusive de madrugada, compensando esse efeito chato de alta pressão diurna (me corrija estiver enganado). 

    Obrigado pelas explicações.

     

    Durante a noite a situação se inverte devido a capacidade da água em armazenar calor. Aí as áreas com alta pressão passam a ser sobre a superfície da terra e baixa sobre a água.

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  4. Os próximos 10 dias serão marcados por chuvas bem irregulares no estado de São Paulo, sobretudo regiões centro, sul e oeste; a porção mais ao norte e leste deve ter convecção livre com uma maior frequência. O motivo é a entrada de dois sistemas de alta pressão rentes ao litoral: um dia 17 e outro dia 25. Após 7 dias, é bom ter mais cautela, mas o cenário tem se mantido nas últimas rodadas do ECMWF. A entrada da primeira alta vem acompanhada de ondulação na circulação em médios e altos níveis, condizentes com entrada de ar mais frio e mais seco; o mesmo sistema causará temperaturas baixas no Sul a partir de amanhã. A amplitude térmica em boa parte do interior paulista deve ser alta para a época em boa parte dos próximos 7 dias, com mínimas até baixas em regiões onde há maior propensão a acúmulo de ar frio. Mesmo com ar mais frio atuando em regiões mais próximas ao litoral, a presença de núcleos de alta pressão em 500 mantém o céu aberto o calor da tarde não dá trégua (embora venha acompanhado de umidade mais baixa).

     

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    Ao mesmo tempo em que as chuvas se tornam mais escassas no interior de São Paulo, elas podem ser muito volumosas no litoral do PR, SP e boa parte do RJ. Outro local que deve receber chuvas com maior regularidade é a faixa que vai desde o MT até o ES. Atenção para os altos acumulados previstos pelo Euro para o ES e MG com a entrada da segunda frente lá pelo dia 24/25, mas como está longe há boas chances de mudar. Interessante a convergência do ECMWF com o GFS na última rodada em relação aos acumulados:

     

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  5. 12 minutos atrás, Lucas Centurion disse:

    Cara, eu comecei a medir aqui em Dezembro, e é um termômetro de mercúrio, aqueles grafados na madeira e um pluviômetro. Infelizmente não tenho dados históricos próprio do distrito, até pq me mudei pra cá ano passado. Tem um padeiro aqui que faz a medição de chuvas há bastante tempo, mas não sei qual o período. Antes residia em Lavras-MG até terminar minha graduação. Como eu gosto muito de meteorologia/climatologia acabei descubrindo o BAZ fim do ano passado fazendo algumas pesquisas e daí comecei a fazer o monitoramento simples, postando aqui. Achei bacana as informações postadas aqui e tbm a qualidade de algumas postagens, que parecem vir de meteorologistas mesmos (aliás no pouco tempo que estou aqui estou aprendendo muito).

    O que percebo é que aqui do distrito Bacuriti, por ser cercado de vegetação e pouca área cinza, apresenta temperaturas ligeiramente mais amenas que no próprio município de Cafelândia e em estações próximas (Novo Horizonte, Borborema, Lins, Promissão).  Sobre chuva, entre 1970-1999 (dados pluviométricos de Bacuriti da DAEE) o maior volume mensal foi em fevereiro de 1995 com 489,3mm. Em Cafelândia o maior foi em janeiro de 2007 com 594,20mm (série DAEE 1937-2019).  Sobre dados diários de chuvas extremas ainda preciso fazer um compilado. Adicionalmente, na adolescência morei três anos aqui, entre 2006-2008, e lembro bem desse janeiro de 2007, aqui depois da passagem de ano choveu horrores, foi uma ZCAS pra ninguém botar defeito (diferente desses últimos anos :(), mas infelizmente não tenho dados do distrito, deve ter sido mais de 500mm tbm com certeza.

    Outra coisa interessante que já percebi é que na região da represa de promissão, onde o curso do rio Tietê apresenta grande extensão (região Sales, Sabino, Novo Horizonte, Cafelândia, Adolfo), a formação de nuvens convectivas em dias mais secos (Cb's isoladas) são mais difíceis de se formar, enquanto que setores tanto mais ao norte e principalmente mais ao sul formam nuvens convectivas com muito mais frequência (já cansei de observar isso a olho nu e pelos radares IPMet). Acredito que isso possa ter algo a ver com o fato do rio apresentar larga superfície plana e temperatura menor comparada as regiões onde tem menos água (solo, construção), isso gera menos turbulência nos ventos, menos calor e penso que pode tornar mais difícil a convecção dessas Cb's.

    Coloquei o mapa abaixo só para você ter uma idéia
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    *Acabei me alongando muito e comecei a falar de outras coisas já kkkkkk 

    Futuramente quero adquirir uma estação automática e monitorar os dados com mais profissionalismo. O que eu tenho aqui são dados pluviométricos da DAEE (1970-1999), citados acima, outras estações da região que ainda continuam em funcionamento, dados esses que qualquer pessoa pode acessar online mas que não tenho controle quanto a confiabilidade! No entanto estou montando um compilado aqui da minha região (Tietê Batalha) e fiz uns comparativos entre estações, bem como análise de dados extremos (por pura curiosidade). E vou postar aqui logo mais. Espero contribuir no futuro com pelo menos uma estação particular. Mas sobre TºC vou ficar devendo, aliás gostaria de saber como acessar dados históricos completos do INMET, por exemplo! Falei demais já! kkk

     

     

    Essa supressão na formação de nebulosidade sobre grandes represas ou lagos, ou com algum deslocamento (mas mesmo assim próximo), é o fenômeno da brisa lacustre. Durante o dia a superfície da terra aquece muito mais rápido que a superfície da água, e com isso durante o dia a temperatura do ar sobre a massa d'água é menor. A densidade do ar mais quente (sobre a terra) é menor que a densidade do ar menos quente (sobre a água), e isso acaba gerando células de circulação local análogas a sistemas de alta e baixa pressão. No caso, alta sobre a água, baixa sobre a terra. Nas áreas com pressão mais elevada, a circulação diverge e o vento tende a ir para regiões de mais baixa pressão. Nas áreas de baixa pressão, o ar tende a ascender e nas de alta o ar tende a descer. O que precisamos para a formação de nuvens? Levantamento de massas de ar. Esse é o motivo!

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  6. A "equatorialização" do Sudeste nos últimos dias trouxe uma sequência inédita de mínimas altas aqui para Itajubá desde que a estação da Unifei foi instalada em abril de 2010:

    07/01: 17,2/31,8
    08/01: 21,2/30,9
    09/01: 20,1/30,6
    10/01: 21,8/32,1
    11/01: 21,3/31,8
    12/01: 21,0

     

    Mínimas acima de 21,0°C por aqui são bem incomuns, e acontecem pouquíssimas vezes no ano, e há anos em que elas nem ocorrem.

     

    Sobre a Alta da Bolívia deslocada, ainda teremos a presença dela por mais alguns dias. Neste momento, ela está centrada entre o norte do Paraná, oeste de São Paulo e sul do Mato Grosso do Sul. De acordo com o modelo ECMWF, ela fará um pequeno deslocamento para oeste, se alongando para o Paraguai e norte da Argentina até o dia 16, mas ainda com a parte central atuando sobre São Paulo, parte do Rio e Minas. Uma mudança mais importante deve ocorrer lá pelos dias 18 e 19, quando um cavado em médios e altos níveis se amplifica sobre o litoral do Sul e Sudeste, trazendo algum alívio no calorão. Outra coisa que gostaria de destacar é o avanço de uma frente fria pelo litoral nos dias 16 e 17 que pode causar grandes acumulados na região serrana do Rio. Vamos acompanhando.

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  7. Em 11/01/2020 em 11:58, Matheus Vinicius disse:

    A naturalidade de vocês para com temperaturas altas me impressiona.

    Fico impressionado lendo posts de muitos falando por exemplo que está mais de 35 c e numa naturalidade total.

    Me impressiona tanto isso quanto uma amiga Russa minha que disse "It's -24, it's warm".

    Ou outra que disse "Only -4'...

     

    Algumas pessoas são mais adaptadas a outras com diversas faixas de temperatura, pare de ser chato garoto. O dia todo isso, traz conteúdo de qualidade aqui para o BAZ, contribua positivamente de alguma forma.

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  8. Alta da Bolívia com localização anômala:

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    Muitos especialistas afirmam nunca terem visto a AB nesta posição extremamente deslocada sobre São Paulo. A AB é um sistema de alta pressão em altos níveis da atmosfera (200~300hPa) que tem origem dinâmica, surgindo a partir do aquecimento superficial no altiplano boliviano. Em geral, está associada a sistemas de baixa em níveis inferiores. Ou seja, a presença dela é indicador de muito calor e muita umidade, condições amazônicas.

     

    Talvez isto explique as mínimas altas da última madrugada. Aqui em Itajubá a mínima foi de 21,8°C, igualando a maior marca já registrada na estação de 09/01/2016. Em São Paulo fez 22,5°C no Mirante de Santana.

     

    Nos próximos dias, a AB deve se deslocar para a região onde ela realmente costuma se estabelecer, entre a Bolívia e o sul da Amazônia brasileira.

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  9. 1 minuto atrás, Lucas Centurion disse:

    Vinicius, esse "individual member view do ECMWF" seria o que exatamente? O calculo de previsão de cada modelo desse modelo? 

     

     

    Sim, o modelo ECMWF tem 50 membros além das saídas de controle e determinística (os membros são rodadas do modelo com algumas perturbações nas condições iniciais). Este gráfico mostra a previsão individual de cada membro. É uma boa ferramenta para indicar uma direção ou mesmo para validar a previsão do membro determinístico.

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  10. 18 horas atrás, Matheus Vinicius disse:

    Cara, isso é no mínimo fresco (Pros padrões de máxima de Fortaleza, claro), não frio.

     

    Disse o Matheus lá de Curitiba que veste roupas de frio com 32°C.

     

    Sobre as chuvas em Minas Gerais, como havia antecipado:

    Minas tem 20 cidades em situação de emergência por causa das chuvas; veja quais

     

    Nos próximos 10 dias, faixa sul de SP e RJ, além do leste do PR, em toda a faixa da Serra do Mar e litoral, os acumulados podem ser bem altos. A última rodada do ECMWF veio com uma solução um tanto agressiva e que deve ser acompanhada devido à possibilidade de problemas no litoral paulista. O período que requer maior atenção é entre 11 e 14 de janeiro

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    Vários membros do ensemble do ECMWF indicam essa possibilidade:

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  11. Chove forte com trovoadas em Matão agora. A chuva deve continuar nas próximas horas.

     

    Alguns acumulados na região metropolitana de São Paulo nas últimas 24h (boa parte dos acumulados após as 17h de hoje):

    138,4mm Francisco Morato (Jardim Primavera)

    131,8mm Francisco Morato (Parque Cento e Vinte)

    106,2mm Francisco Morato (Jardim Virgínia)

    95,8mm Mairiporã (Estrada da Roseira)

    94,8mm Guarulhos (Recreio São Jorge)

    89,8mm Guarulhos (Cidade Soberana)

    81,8mm Caieiras (Parque das Esmeraldas)

    79,3mm Jandira (Centro)

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  12. Matão começou o ano com mais um dia bem quente: 20,8°C/33,8°C. No meio da tarde, por influência de instabilidades próximas, a temperatura caiu e ficou na casa dos 24~25°C.

     

    A partir de amanhã, a circulação em altos níveis terá configuração típica de ZCOU/ZCAS com AB e cavado no Nordeste, além de boa convergência de umidade em baixos níveis como podemos ver nas imagens a seguir:

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    O CPTEC indica a formação de ZCOU em seu boletim técnico:

    Citar

    Na quinta-feira (02/01), o sistema frontal se afastará para o oceano, mas a propagação de cavados na média e alta troposfera começará a organizar o fluxo de umidade entre o Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. Ao longo do dia, as pancadas de chuva serão generalizadas nestas Regiões, inclusive com potencial para temporais a partir da tarde na área entre SP, leste de GO e ES. Entre a sexta-feira (03/01) e o domingo (05/01), haverá a configuração de uma Zona de Convergência de Umidade (ZCOU) que contribuirá para chuvas generalizadas, constantes e, por vezes intensas, em grande parte do MT, de GO, do DF, de MG e ES.

     

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  13. 2019 em Matão

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    Desde o início das minhas observações, este foi o 2º mais quente, bem próximo de 2014.

    - Janeiro: maior média de mínimas, superando 2015; foi também a maior média de mínimas de toda a série, para qualquer mês. Na média de máximas, foi a 3ª maior para o mês e a 6ª maior para qualquer mês. Na média simples, foi o 3º mês mais quente da série, atrás apenas de fevereiro de 2014 e janeiro de 2015.

    - Fevereiro: mesmo com anomalia negativa, a máxima de 38,1°C no dia 2 foi a 3ª maior para o mês, empatado com registro de mesmo valor em 2014.

    - Março: nada de importante.

    - Abril: maior média de mínimas para o mês.

    - Maio: maior média de mínimas, maior média de máxima (decidido nos centésimos: 27,65°C contra 27,63°C de 2014 e 27,60°C de 2018), e obviamente a maior média simples. Também conseguiu a proeza de ter 9 das 10 maiores mínimas para maio. Vou até colocar aqui:

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    - Junho: praticamente inexistente. Passou batido. Ninguém lembra. Fiasco total. A não ser no RS que foi um inferno.

    - Julho: teve tudo pra ser maravilhoso se não fosse a anomalia positiva nas máximas. Teve a menor média de mínimas da série, batendo os 9,4°C de junho/2009. Teve a segunda menor mínima da série, os 0,3°C do dia 7, e o fim de tarde/noite mais fria desde 2000 em boa parte do interior de SP com marcas abaixo dos 5°C as 21:00 (por aqui, 3,6°C neste horário e a mínima de 1,4°C do dia 6 foi à noite).

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    - Agosto: 3ª menor máxima da série no dia 4, com temperaturas entre 9 e 11°C no período da tarde.

    - Setembro: maior média simples da série, com uma onda de calor tenebrosa que trouxe a 2ª e 3ª maiores máximas para o mês, mas ainda sem bater os 38,6°C de 2015.

    - Outubro: 🔥 . O mais quente da série, com a segunda maior média de máximas para qualquer mês. As máximas não chegaram nem perto dos extremos absolutos, o que chamou a atenção foi a constância do calor.

    - Novembro: o mais quente da série, batendo o antes imbatível 2009. Também teve a maior máxima da série para o mês: 37,8°C, passando os 37,5°C de 2013.

    - Dezembro: normal, sem nada de muito especial.

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  14. 5 horas atrás, Carlos Campos disse:

    Mat, me tira uma dúvida... Foi vc mesmo kem escreveu o post de apresentação? Fikei na dúvida agora 👆

     

    👇

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    Não acho muito saudável essa atitude... (a de hj). Enfim, existem coisas piores.

    Bom final de ano.

     

    Carlos e @Matheus Vinicius, penso que vocês poderiam deixar pra discutir via mp, ou qualquer outro lugar que não seja aqui no monitoramento.

     

    Prezem por conteúdo de maior qualidade, por favor, é o dia todo isso. Aposto que não sou o único incomodado. Flood é chato, não só no sentido literal.

     

    Feliz 2020 a todos. Desejo aos bazianos menos flood.

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  15. A ciclogênese já está ocorrendo entre a Argentina e o Uruguai, e a previsão é que o sistema se desloque para leste ao longo do dia de hoje e amanhã deve passar sobre o RS, com saída para o oceano bem na virada do ano. Por esse motivo, a virada deve ser de bastante vento no sul gaúcho e o primeiro dia de 2020 também em grande parte do RS e Uruguai. A formação dessa baixa favorecerá convergência de umidade em baixos níveis sobre o centro do país e região Sudeste entre os dias 2 e 7, e como consequência os acumulados sobre Minas Gerais, nordeste de São Paulo, Rio de Janeiro e sul do Espírito Santo podem ser bem altos neste período. Regiões propensas a deslizamentos de terra e inundações devem ter atenção especial, uma vez que os acumulados pontuais podem passar dos 200mm em menos de 5 dias na Zona da Mata e região central de MG, além da região serrana do RJ.

     

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