Carlos Dias Posted August 13, 2014 at 06:44 PM Share Posted August 13, 2014 at 06:44 PM Convensei hoje com meu amigo Franco Vilela do Inmet aqui de SP do 7o Disme...ele me contou sua ida ao polo gelado ...sobre a instalação de uma estação brasileira no Interior da Antartica. A temperatura média do local que está a 84 graus de latitude há 1.285 metros de altitude...é de -32,0 podendo chegar a -65,0....vejam algumas média por lá Junho14: -38,7 - T Media -40,9 T Media Minima -36,3 - T media Maxima -49,2 - T Mínima Absoluta -29,1 - T Máxima Absoluta Julho14: -40,7 - T Media -43,1 T Media Minima -37,8 - T media Maxima -52,6 - T Mínima Absoluta -23,7 - T Máxima Absoluta Agosto14: (12 dias) -42,0 - T Media -43,4 T Media Minima -40,3 - T media Maxima -47,5 - T Mínima Absoluta -37,0 - T Máxima Absoluta Cheguei bricar com ele ao dizer que iria para o Guinees, pois esteve a 84 graus de latitude sul... :mosking: Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Carlos Dias Posted August 13, 2014 at 06:45 PM Author Share Posted August 13, 2014 at 06:45 PM Módulo brasileiro no interior da Antártica completa 1 ano Primeira plataforma de pesquisas do Brasil no centro da Antártica, o módulo científico Criosfera 1 completou seu primeiro ano neste sábado (12/1). Uma expedição concluída no último dia 4 marcou o momento com a instalação de novos equipamentos e a manutenção técnica da estrutura, totalmente automatizada, sem acompanhamento humano constante e movida a energia eólica e solar. Toda a infraestrutura do Criosfera 1 foi desenvolvida, integrada e testada no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que também é responsável por receber os dados por satélite enviados pelo módulo científico. As informações servem para analisar efeitos de gases poluentes gerados na América do Sul e em outras partes do mundo sobre o continente gelado. “O Criosfera 1 é um programa significativo porque, em termos de América Latina, não se tem algo semelhante”, destaca o secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luiz Antonio Elias. “O módulo trará resultados positivos para todos aqueles parceiros que contribuem de forma decisiva para transformar a Antártica numa região de pesquisa, pensando o desenvolvimento da ciência e a sustentabilidade do planeta.” De acordo com o coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera (INCT da Criosfera), Jefferson Simões, o módulo abriu uma nova fase no Programa Antártico Brasileiro (Proantar), ao adentrar o continente de forma duradoura. “O interior da Antártica é um grande laboratório devido ao seu isolamento. O lugar mais limpo do planeta Terra é lá dentro”, explica. A coordenadora para Mar e Antártica do MCTI, Janice Trotte Duhá, define a região como sentinela da mudança climática global. “O Criosfera 1 confere importante projeção geográfica do campo de atuação do Proantar, permitindo a expansão da pesquisa científica em uma série de áreas de conhecimento, tais como geologia, geofísica, glaciologia e ciências da atmosfera, em termos gerais”, afirma. Recentemente, a estação do Criosfera 1 passou a integrar a Rede Meteorológica Mundial e a rede do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet/Mapa). “Ou seja, o Brasil agora tem uma estação oficial a 84 graus [de latitude] sul”, diz Simões. “Então, pode-se imaginar que o país tem cobertura de lá até o norte de Roraima.” A expedição encerrada na semana passada permaneceu um mês na Antártica – 21 dias no acampamento do próprio Criosfera 1, posto latino-americano mais próximo do Polo Sul geográfico, onde temperaturas de 25 graus Celsius (ºC) negativos são comuns em dezembro e janeiro, meses de verão. Formaram a equipe os pesquisadores Heitor Evangelista, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Marcelo Sampaio e Heber Passos Reis, do Inpe, e Franco Villela, do Inmet. Desafio logístico Instalado a 2,5 mil quilômetros ao sul da área da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), o Criosfera 1 fica numa localidade com temperatura média de -32ºC, mas, no auge do último inverno polar, os termômetros registraram -65ºC. “Quando entramos na Antártica, encaramos um ambiente muito mais agressivo que o da EACF, cuja temperatura gira em torno de -2,8ºC”, explica Simões. “Tivemos que comprar roupas e barracas especiais e ter uma alimentação mais energética. Vivemos em acampamentos, em cima da neve, isolados.” Para chegar ao módulo, os pesquisadores ainda enfrentam uma maratona de deslocamento. “Nós não podemos chegar de navio ao interior da Antártica”, comenta Simões. “Então, a gente vai de transporte aéreo, contratado internacionalmente. Primeiro, com um avião cargueiro, que aterrissa no gelo, com rodas, a 500 quilômetros do Criosfera 1. Depois, a gente completa o trajeto em avião com esqui, adaptado para pistas de neve.” A manutenção anual do módulo, segundo Janice, depende da contratação de serviços no mercado internacional. “Pela relevância que tem para a ciência antártica brasileira, o projeto mereceria ser mais bem apoiado do ponto de vista logístico-operacional”, aponta. O módulo é uma ação do INCT da Criosfera, com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e apoio da Secretaria Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm), da Academia Brasileira de Ciências (ABC), da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e do Instituto Antártico Chileno. O Inpe desenvolveu, integrou e testou toda a infraestrutura do Criosfera 1. “Essa participação da comunidade científica brasileira mostra que o país atingiu certa maturidade”, afirma Simões. (Ascom do MCTI) INPE Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
marinhonani Posted August 14, 2014 at 05:26 PM Share Posted August 14, 2014 at 05:26 PM Muito enriquecedor para as pesquisas científicas do Brasil. Acompanho essa estação faz alguns meses, a mínima de -52,6 foi entre o dia 20 e 23 de julho. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Renatoo Posted August 14, 2014 at 06:00 PM Share Posted August 14, 2014 at 06:00 PM fenomenal Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Lubacris Posted September 5, 2014 at 12:53 AM Share Posted September 5, 2014 at 12:53 AM Carlão, Tem as temperaturas durante o verão?? Fiquei muito curioso pra ver como se comportam na época "quente"... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
coutinho Posted September 5, 2014 at 01:13 PM Share Posted September 5, 2014 at 01:13 PM DEVE SER UM CALOR MEDONHO EM FEVEREIRO, NOS PIORES DIAS DEVE CHEGAR A -15/-10!! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Carlos Dias Posted September 5, 2014 at 03:11 PM Author Share Posted September 5, 2014 at 03:11 PM Carlão, Tem as temperaturas durante o verão?? Fiquei muito curioso pra ver como se comportam na época "quente"... Não tenho luba...mas acredito que o mes mais quente do ano deve ser algo em -15, afina 84 graus de latitude é muita coisa....vou dar uma procurada e vou ver se acho algo.. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Lubacris Posted September 5, 2014 at 11:30 PM Share Posted September 5, 2014 at 11:30 PM Carlão, Tem as temperaturas durante o verão?? Fiquei muito curioso pra ver como se comportam na época "quente"... Não tenho luba...mas acredito que o mes mais quente do ano deve ser algo em -15, afina 84 graus de latitude é muita coisa....vou dar uma procurada e vou ver se acho algo.. valeu!! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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