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Brasil Abaixo de Zero

Caratuva - paz em meio às chamas


Luccicurita
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Então... eu, minha dignísima, e mais 2 amigos, fomos na madrugada/manhã do dia 8/9, pro Caratuva, vizinho do Pico Paraná. Este vizinho é um pouco arrogane, do alto de seus 1950m, mas é escalável sem necessidade de trepar em escadas, correntes, cordas e afins.

 

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O bichinho, visto na volta da escalaminhada, já por volta das 11h15.

 

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À sua direita, o Itapiroca. Notem a paisagem um pouquinho carbonizada... e horas depois, o fogo voltou com aisnda mias força, inclusive subdino a encosta do Caratuva. Foto tirada no Getúlio, a uns 1400 e poucos metros.

 

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Foto tirada do alto do Caratuva, por volta de 6h55. Lá embaixo, no planalto, bancos de neblina. Se não fosse a névoa seca, daria até pra ver Curita!

 

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E no litoral, um tempo perfeito... pra acordar tarde e varar o dia jogando truco!

 

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A galera...

 

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Foto totalmente científica, com o fim de mostrar a vegetação queimada. Longe de mim querer ficar tirando fotos da minha namorada a torto e a direito!

 

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O nosso morrinho, visto do sítio-base.

 

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Já vindo embora pra ilha de calor. Quase escondido pelas colinas do primeiro plano, na metade da foto, o Itapiroca. E logo à esquerda, o Caratuva.

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Creio ser área de preservação, Ronaldo. Felizmente o acesso é complicado, o que contribui para inviabilizar degradação mais aprofundada.

 

Bom... num livro de meteorologia brasileira, tinha umas tabelas pra estimar temps médias mensais conforme altitude, latitude e época do ano. Pro Pico Paraná, as coisas ficaram assim:

Janeiro/ fevereiro: uns 15,5

Julho: uns 9,2 (empatando com SJ, mas precisando de uns 500m a mais)

Creio que, com a dedormação climática que o PR tem sofrido, as médias dos últimos anos estejam por volta de 10,0 e 16,0. Mas ainda assim, deve ter caído uma quirera nos 1800+, nas melhores sincronizações de frio e umidade dos últimos anos.

Quanto ao incêncio, não se preocupem: aquela região salpicada de lageanas agora está dominada pelas cinzas e tocos de carvão. E mesmo a mata da subida do Caratuva foi um pouco danificada. Como o incêndio foi tambem subterrâneo, não haverá rebrote, e a recuperação dependerá da boa vontade do vento, de arrastar sementes pra lá. E, claro, algumas de pinus irão no embalo.

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Não acho plausível estimar as médias mensais, a não ser que seja fruto de muito estudo. A anual é mais fácil de aproximar, mas mesmo assim deve ser usada com cautela...

 

Um defeito que tenho a apontar naquele livro, é que ele não previa a correção da média pela longitude da região. Em estados que tem desde localidades litorâneas até localidades a 600 km do mar, isto faz muita diferença. No caso do PR, eu diria que a latitude produz mais diferença no inverno, e a longitude, mais diferença no verão.

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