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Bom dia pessoal. Estão com saudades da saudosa Estação "Passo da Olaria - 300 m"?! Para recordar, é uma estação meteorológica localizada em uma localidade de mesmo nome a cerca de 13,9 km em linha reta da sede urbana de Pinheiro Machado, próximo da fronteira Brasil/Uruguai. Com apenas algumas semanas de dados entre junho e agosto de 2019, a Davis VUE naquele local mostrou o potencial das baixadas da metade Sul do RS e serviu de exemplo para aqueles que ainda duvidavam desse "efeito" na região, com marcas de até -8,0°C e uma sequência memorável e surpreendente de temperaturas negativas jamais vista na região pela falta de observação e exploração meteorológica. Pois bem, alguns problemas no local e com o equipamento puseram fim as medições logo no início de setembro. Para contornar isso - fizemos um grandioso esforço financeiro e conseguimos arrumar uma Davis PRO 2 (que estava sem o sensor de temperatura e umidade, que foi deslocado para a estação Serra do Veleda em Maio/2019) ainda em Outubro. Desde então, o que impede que a estação volte a ficar operante e online é somente o roteador de modelo ZTE que roteia o sinal de internet móvel do chip de telefone, única alternativa viável naquela região. Em recente evento realizado em Candiota, num apelo coletivo, conseguimos angariar um valor de R$ 100, mas ainda restam ao menos R$ 300,00 para que consigamos adquirí-lo, fazer uma única viagem e deixar tudo funcionando perfeitamente por lá. No entanto, já adianto que muito provavelmente a estação não estará localizada exatamente no mesmo local anterior, mas muito próxima, em virtude de problemas na propriedade atual. Para aqueles que quiserem ajudar, podem fazer um depósito identificado ou transferência para a conta: Banco do Brasil Ag. 0416-2 Conta: 39.984-1 CPF 043.506.920-96 Fernando Rafael Batista Ribeiro Junior Se quiserem entrar contato pelo celular, meu número de celular é (53) 99904-7268 e meu e-mail é fernando.rafael23@hotmail.com Quem prefere fazer transferência segue os dados bancários: *BRADESCO* AG: 0387 C/C: 7595-7 Luiz Gabriel Cassol Machado CPF: 008.631.022-47 *BANRISUL* AG: 0470 C/C: 35.206862.0-6 Luiz Gabriel Cassol Machado CPF: 008.631.022-47 *NUBANK - Banco 260* AG: 0001 C/C: 4734264-8 Luiz Gabriel Cassol Machado CPF: 008.631.022-47 Obrigado a todos desde já e vamos fazer deste local uma referência em temperaturas baixas no país novamente ♥️
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No último fim de semana (28 e 29 de julho), fiz a trilha para subir a terceira montanha mais alta do Brasil: o Pico da Bandeira. Foi na última hora que ficou decidido que eu faria a subida com pernoite para ver o nascer do Sol no Pico. A ideia inicial era subir e descer no domingo mesmo. Só depois percebi como foi acertada a decisão de ter feito a trilha em dois dias. É muito cansativo. A experiência foi absolutamente incrível. Especificamente sobre a meteorologia, tive uma aula impressionante de efeito baixada, tanto ao subir o Pico de madrugada (saímos às 3h da manhã do acampamento Terreirão), quanto no próprio acampamento à noite, onde fiquei perambulando com um termo-higrômetro pra medir as diferenças de temperatura que eu estava sentia muito forte na pele. Depois de experimentá-lo in loco e com tanta força (trago os dados mais abaixo), fiquei maravilhado com o efeito baixada e não serei mais capaz de apequenar o famoso "frio de buraco". Segue o relato: No último ponto acessível por carro do lado mineiro do Parque - o acampamento Tronqueira, a 1970 metros -, saímos eu, Sairo (o guia) e mais 9 pessoas que estavam no grupo, ali pelas 16h. Fazia uns 19°, sem vento. Uma das únicas araucárias do caminho. Neste ponto, tinha um pouco de neblina e a temperatura tinha despencado pra 11°. Chegando no Terreirão. A subida levou cerca de 2h até o acampamento Terreirão (2370 metros), onde passaríamos a noite. Chegamos lá pelas 18h e o acampamento tinha acabado de ser sombreado. A temperatura estava desabando. MVI_2065.MP4 Subi em umas pedras para ver o pôr do sol e levei o termômetro. A temperatura desabou de 7° para 2° em cerca de 40 minutos no topinho que estava servindo de mirante. Foi de onde gravei este vídeo, com destaque (zoom) no Pico da Bandeira: MVI_2068.MP4 O ponto onde mais tarde eu registraria a menor temperatura é entre a mancha branca no chão e a mesa de madeira. Temperatura desabando. Depois, comi alguma coisa e fui tirar umas fotos. Quando cheguei ao centro do acampamento (eu estava mais para o canto) senti que o ar estava MUITO gelado. As luvas não eram suficientes pro frio que fazia por lá. Voltei, peguei o termômetro que estava ao lado do alojamento estagnado em 2° e fui caminhando com ele na mão pelo acampamento. Já era 21h. Cheguei no centro do camping e tinha geada na grama e muito gelo nas barracas. O marcador do termômetro foi desabando. Marcou -2,9° no ponto mais frio, no centro do acampamento. Andei uns metros pro lado, ele subia, quase positivava. Pro outro lado, idem. Subi no ponto de onde tirei as fotos do pôr do Sol, uns dois metros verticalmente mais alto que o camping: 4,0° positivos. uma diferença de 7 graus em apenas 20 metros. No topinho ventava bem fraco. Fui então pra onde eu estava instalado, no alojamento, e lá fazia 3° e podia-se ficar sem luva tranquilamente. Detalhe: o alojamento era dentro da baixada. Ou seja, certamente havia diferenças de temperatura de mais de 7° dentro mesmo da baixada. Tudo graças ao frágil bolsão de ar frio de uma baixada rasa a 2370 metros de altitude em uma noite extremamente seca. Frio muito seco. Corri até a placa pra tentar bater foto com ela ao fundo, mas foi só o tempo de bater outra foto e... O termômetro já atualizou muito menos frio, dentro da baixada, sem diferença significativa de relevo nenhuma. No dia seguinte, acordamos às 2h30min e tomamos café. A temperatura no acampamento baixada havia se tornado homogênea, devido a um fraco vento que quebrara o bolsão de ar frio. Os comentários de que havia esquentado eram muitos. Fazia 5°. Iniciamos a subida às 3h da madrugada. A caminhada foi incrível. Pontos com vento, pontos sem. Temperatura em gangorra. Medi -0,7° em um ponto mais plano aos pés do Pico da Bandeira (como estava caminhando e a área mais fria era pequena, não deu tempo de deixar o marcador estabilizar, provavelmente fazia uns -2°) e até 5° em outros lugares. Tinha geada nas baixadas e um fiozinho d'água congelado no caminho. Chegamos em torno das 6h40min. No Pico, um cenário único: o Sol nascendo de um lado e a Lua cheia se pondo do outro. Cobertura de nuvens abaixo de nós e nada, nada mesmo, acima. Uma experiência indescritível. Fazia 5° antes do sol nascer, salvo engano. Vento era fraco. MVI_2190.MP4 Iniciamos a descida às 7h30min. Finalmente pude ver o cenário que tinha acabado de percorrer às escuras. Ainda havia pontos com geada e placas de gelo onde havia água e sombra. O Pico da Bandeira visto da trilha. Este é o ponto de baixada aos pés do Pico que registrei negativa e geada. Acampamento Terreirão (2370 m) visto de cima. MVI_2241.MP4 A trilha era praticamente só pedra do Terreirão até o Pico. Geada na volta em muitos pontos sombreados mais baixos. Terreirão. Chegamos no Terreirão às 10h. Ficamos cerca de uma hora, lanchamos, e partimos. Já chegando ao Tronqueira, por volta das 12h, era este o cenário: Experiência única, que recomendo a todos que experimentem ao menos uma vez. Vale muito à pena o sofrimento! MVI_2078.MOV
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