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Brasil Abaixo de Zero

Melo

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Posts posted by Melo

  1. Cinco postes derrubados interditaram o trânsito entre Gramado e Canela, com danos também no interior dos municípios.

     

    Em Gramado, no bairro Piratini várias casas foram destelhadas, há notícias de casa atingida por queda de árvore.

     

    A Mestsul considera a possibilidade de ação tornádica ou de micro-explosão em Maratá.

     

    Há danos também em Rolante, me parece que no Vale do Paranhana e em Barros Casal também.

     

    Esse para mim é o resultado do fim do fim do bloqueio que se estabeleceu no Sul do Brasil nas últimas semanas. Realmente não é fácil viver em uma região de transição atmosférica! :russian:

  2. Exatamente: a falta de frio está criando toda esta empolgação com este pulso de ar frio de dois dias, que será forte, mas não será excepcional e traz uma chance de neve limítrofe.

     

    O GFS/Avn diminuiu um pouco a intensidade do frio e o período de frio intenso. Dá até -2° em 850 hpa no N do RS e parte do centro de SC. Parece que mais uma vez o problema será a sincronia de frio e umidade, já que a instabilidade prevista para este momento no N do RS estará desaparecendo. Em compensação do Planalto Sul-Riograndense terá chuva, mas não duvidaria de granular ou chuva congelada por lá. Minha aposta é de alguma neve nos pontos mais altos de SC.

     

    Em 24 h acumulei 76,2 mm, quase tudo desde às 18 h de ontem. Felizmente foi só chuva, porque na serra houve até tornado!!! Agora 18,5° e chuva muito fraca.

     

    Vou tomar a liberdade de considerar que, como já dito aqui, em eventos mais marcantes as temperaturas não chegam a ser muito expressivas na metade sul do Rio Grande. Em se falando de Porto Alegre, a coisa é pior ainda. A capital gaúcha é realmente uma lástima para a ocorrência de temperaturas baixas. A MP tem que ser realmente muito potente para causar um evento memorável aí.

     

    Por outro lado, a orografia opera ''milagres'' nas serras gaúcha e catarinense. Além disso, esse evento vem apresentando potencial para a ocorrência de ''precipitações invernais'' no Sul e de marcas expressivas para o Sudeste. Poderemos registrar 5°C ou 6° C aqui em Jundiaí. Na Mantiqueira então, nem se fala.

     

    Sem falar na representatividade de tudo isso por marcar o início - ainda que tardio - do inverno climático. :heart:

     

    Resumindo: a percepção de uma pequena representatividade desse evento é superdimensionada pelo ponto de vista de quem mora nas planícies e vales do Rio Grande. Mas se analisarmos bem, esse evento já é muito interessante! :good2:

  3. Ansiedades bazianas à parte, eu considero que a importância maior desse evento é a definição do início do inverno climático e da mudança do padrão atmosférico. A sequência de dias frios será importante, teremos o retorno das geadas e, acima de tudo, a ocorrência de temperaturas mais baixas no Sul e no Sudeste, bem como no Centro-Oeste e Norte.

     

    Será também - ao menos eu espero - o fim de eventos destrutivos que assolaram os estados do Sul. A não ser que o futuro nos reserve outras surpresas.

     

    Lá no fim da grade o GFS já apresenta algumas possibilidades de novos pulsos polares, embora ainda incertos e de menor abrangência. Mas repito: a maior importância desse evento é que ele servirá como um marco do fim da aqui tão propalada ''xoxeza'' para um inverno do qual ainda não podemos ter a exata definição de seu potencial.

     

    E de quebra, ainda poderemos registrar - no mínimo - umas paraguaias em paragens mais distantes e elevadas! Isso se a natureza não nos surpreender na última hora com fatos, digamos, um pouco mais marcantes.

     

    Vamo que vamo! :laugh:

     

    Bom dia.

  4. No meu palpite, embora os modelos tenham errado absurdamente na localização das últimas precipitações o mesmo não ocorrerá no tocante à ''baixa fria''. Eu acredito que ela se instalará mais de acordo com o prognosticado, embora as Serras de Sudeste do Rio Grande do Sul e a região de Palmas-Guarapuava, no Paraná, possam também apresentar surpresas nivosas neste evento.

  5. E de novo os modelos falharam miseravelmente na previsão de chuvas.

     

    Ontem tivemos 46,5 mm acumulados até as 7 horas de hoje.

     

    A partir das 7 horas, mais 24 mm acumulados em um dia em que a máxima deveria superar 25 graus, mas não vai.

     

    18,3° C às 11 horas.

     

    Felizmente as chuvas diminuíram em Santa Catarina, mas a situação deverá se complicar até quinta feira, no mínimo.

     

    Por outro lado, estou animado com o prognóstico de mínimas para cá no próximo fim de semana. Só acredito vendo. O mesmo vale para a NEVE lá no Sul.

  6. Bem pelo jeito é de certeza que semana que vem deixaremos o outono de vez pra trás e inauguramos o inverno 2017.

     

    No geral eu acho as nossas médias de temperaturas compatíveis com a latitude, problema do clima subtropical a nível do mar é que quando tem anomalia positiva realmente isso mata com a sensação de frio, que foi o caso de maio.

     

    Na questão de dinâmica climática na faixa mais leste subtropical aqui na América do Sul percebo 4 faixas meio que distintas, porém pode variar de ano pra ano, mas no geral noto isso:

     

    1 - Da região da Prata até os pampas do RS.

     

    2 - Acima dos pampas até o sul de SC.

     

    3 - Da grande Fps até Joinville.

     

    4- Curitiba até sul estado de SP.

     

    Visando conforto térmico e qualidade de vida, 4 estações bem definidas, mas sem abrir mão de neve, penso que cidades do paralelo 35º até 40ºL eu acho ideal. Exemplos de cidades nessa faixa seria Melbourne, Mar del Plata, São Francisco, Lisboa, etc... Nenhuma destas cidades possuem invernos rigorosos nem são nivosas, porém estão muito próximas de estações de esqui.

     

    Em se falando de um contexto mais próximo, o que acho bacana a respeito de países como Uruguay e Argentina é justamente a existência de climas interessantes com a forte presença de MPs no inverno, na estabilidade do predomínio de temperaturas baixas. E tudo isso em centros populacionais importantes como Montevideo, Buenos Aires, Mal del Plata, Bahia Blanca, Cordoba, Mendoza, etc.

     

    Em termos de urbanização com bom nível sócio-econômico e a existência de um clima mesotérmico com ocorrência de invernos ''frios'', o que mais se assemelha a isso no Brasil é a Serra Gaúcha com Caxias do Sul, Farroupilha, Bento Gonçalves e região. :heart:

     

    É verdade que no norte argentino e mesmo em áreas mais centrais do país o calor chega a ser infernal no verão. Mas os principais centros populacionais não passam por isso. Se bem que Buenos Aires no verão chega às raias do insuportável, com temperaturas elevadas e elevada umidade. Montevideo se sai melhor que isso.

  7. Apesar de não termos cordilheiras acima de 4, 5000m ou geleiras em nosso território eu considero algumas áreas do Brasil como climas quase perfeitos, sem extremos inóspitos em que dá pra curtir um bom frio sem muito exagero e riscos eminentes de morte como nos invernos extremos do Himalaia, Andes, Rochosas entre outros. ..e como o Renan disse imagino que em regioes em que o inverno é muito frio com nevascas ininterruptas e temperatuas de muitos graus negativos, o que era pra ser uma grande diversão acaba se tornando muito chato e monótono, pessoas nao podem nem sair de casa muitas vezes, alem dos serios transtornos gerais...e outra, o Brasil tem 92% de sua área em zona intertropical e apenas 8% em area temperada e mesmo assim a latitude maxima nao chega nem a 34ºS, a tropicalidade ainda é muito intensa por conta disso na maior parte do sul....mas mesmo diante de tudo isso ainda sim regiões como a serra Fina na Mantiqueira, alto da Serra do Caparaó onde temos o pico da Bandeira, alem de algumas areas mais altas proximas a 2000mt da considerada unica cordilheira do país, a Espinhaço em MG e logicamente as tradicionais serras gaúcha e catarinense especialmemte os campos de Cima da Serra, Aparados e Campos dos Padres são regiões que, não esquecendo suas peculiaridades locais, apresentam temperaturas negativas com certa constância, geadas em bom periodo do ano e em algumas áreas como na serra catarinense neve ocasional e por vezes mais intensa, nao se descartando esse fenômeno de forma esporádica nas outras areas acima citadas... e se nao temos um periodo de MP atuante ate assim de forma bem localizada conseguimos registrar oasis invernais no pais como no PNI por exemplo. .. não é comum, não é expressivo, mas temos todos ou quase todos os fenomenos invernais registrados no pais em praticamente todos os anos por vezes bastante generalizado... portanto, não é uma brastemp toda mas... da pro gasto hehe...

     

    :hi:

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