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Brasil Abaixo de Zero

Melo

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  1. Entendo. Mas veja os primeiros 13/14 dias de março de 2012 provavelmente caracterizaram uma onde calor pelo critério da OMM (não fiz as continhas). Pois, se o critério inverso para onda de frio não é alcançado. Chega-se a conclusão que o discurso aquecimentista está correto. Um aumento no número de ondas de calor. Abraços Não tenho uma opinião definitiva a respeito da polêmica definição de onda de frio da OMM, mas acho que devemos relativizar certos critérios científicos pelo fato de que a Ciência não é "neutra", os critérios técnicos sempre poderão refletir um dado importante que é o "ponto de vista". Dizendo de outro modo, mesmo que a OMM seja "mundial'', quem estabeleceu o conceito de "onda de frio" seguramente mora e fez as suas análises no Hemisfério Norte, mais especificamente em alguma região onde incursões polares costumam derrubar a média das mínimas em mais de 5º C por mais de 6 dias consecutivos. Principalmente em climas temperados continentais, essa condição é para lá de comum. Por outro lado, um evento de frio capaz de gerar até - 7º C no Planalto Sul de Santa Catarina, capaz de devastar toda uma safrinha do milho do Paraná e até provocar neve no Nordeste do Rio Grande poderemos então classificar como? Não poderia ser "onda de frio"? Poderia se chamado então de quê? "Evento de Frio"??? Estou com a impressão de que essas denominações não se encaixam tão facilmente no plano global, a realidade local e a escala dos eventos também precisam ser levados em conta. Coisas assim não atentam contra as Leis da Física. É isso.
  2. Isso mesmo, Renan. Se acontecer, vai ser um evento importante. Me parece que essa rodada é a primeira que mostra essa massa de ar polar atingindo com força o leste de São Paulo. Para o caso de São Paulo, ainda mais em pleno março, acho que é melhor acompanharmos as próximas rodadas para ver se essa tendência vai continuar. Temos bastante tempo até lá. Pra falar a verdade eu estou com a pulga atrás da orelha, sabem como é, "quando a esmola é muita...".
  3. Há poucos dias atrás, a lamúria vinha dos gaúchos, que estavam torrando no calor dos estertores de verão, enquanto aqui no Sudeste já tinha começado uma transição - ainda que sutil - nas condições atmosféricas. Agora virou o jogo. Por aqui vamos nos contentando com mínimas ligeiramente mais baixas, umidade do ar também em queda. E com essa onda de frio possivelmente histórica para um mês de março no Sul, agora nós é que vamos sentir inveja. Pelo GFS, não dá para esperar muito dessa massa dar frio em Jundiaí, quem sabe tenhamos uns 12º C de mínima ou quem sabem menos, se tivermos sorte...
  4. Aliás, pela imagem Porto Alegre poderá ter uma mínima nada impressionante também...
  5. Aff que injusto, e a gente fica só na vontade! Tomara que venha um pouquinho mais pra cá! :sarcastic: Algo me diz que isso deve chegar no Paraná também. Já aqui, em Jundiaí, só "rebarba" mesmo...
  6. Falando em ciclos solares, no antigo blog da Metsul eu conheci o site do ICECAP. Muito interessante: http://icecap.us/ E esse é o tema de destaque hoje: The long sunspot cycle 23 predicts a significant temperature decrease in cycle 24 Abstract Relations between the length of a sunspot cycle and the average temperature in the same and the next cycle are calculated for a number of meteorological stations in Norway and in the North Atlantic region. No significant trend is found between the length of a cycle and the average temperature in the same cycle, but a significant negative trend is found between the length of a cycle and the temperature in the next cycle. This provides a tool to predict an average temperature decrease of at least from solar cycle 23 to solar cycle 24 for the stations and areas analyzed. We find for the Norwegian local stations investigated that 25–56% of the temperature increase the last 150 years may be attributed to the Sun. For 3 North Atlantic stations we get 63–72% solar contribution. This points to the Atlantic currents as reinforcing a solar signal. Link: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1364682612000417
  7. Antes de me decepcionar por antecipação com o próximo inverno, gostaria de saber a análise do pessoal, incluindo a reputação do Climatempo...
  8. Ah, nem vem, depois que as mínimas caíram perceptivelmente no Sudeste na semana passada, as chuvas de convecção rarearam e agora me chega essa frente fria, que trouxe chuva ontem à noite e está trazendo de volta aquela ventania fresca típica de "meia-estação" de Jundiaí, não tem volta, vai-se o verão. E se juntarmos a isso a mínima de 10,3º em Canela e, me parece, algo perto de 7º no Castelinho e, além do mais, em forma de cereja do bolo, uma nova massa de ar polar já apontando para a semana que vem, então é porque o padrão mudou mesmo. Posso ainda estar errado, mas daqui em diante o Rio Grande não se livrará dos extremos de calor, mas eles não são mais contínuos.
  9. Valeu, Evandro e João. Agora entendi porquê o céu noturno de inverno na capital fica constantemente nublado, mesmo em dias de tempo estável, são as malditas MM, é lógico! Agora faz sentido, é por isso que encontro Jundiaí com uma atmosfera mais seca e o céu estrelado quando volto de São Paulo. As MM mal chegam até a Serra do Japi, é por isso então que Jundiaí apresenta temperaturas mínimas bem menores, além do fato de não termos aqui o "oceano de concreto" de Sampa.
  10. Pessoal, uma dúvida antiga: o que são essas malditas MM que estragam as mínimas???
  11. Alegria compreensível, mas surpreendente. Espero que a transição seja rápida ao menos aí no Sul e logo os paulistas bazianos passem a invejar a situação dos gaúchos. Aqui em Jundiaí, clima de pré-frontal nessa saideira de verão. E o radar da Unesp já mostra a linha de instabilidade vindo com tudo: http://www.ipmet.unesp.br/index2.php?menu_esq1=&abre=ipmet_html/radar/ppi.php
  12. Remendando o meu comentário anterior (modo burro do screck): Ok, se existe um "pico de baixa" até o conselheiro Acácio teria a brilhante observação de que o movimento seguinte seria necessariamente de ascensão (hirrróóóó). Mas pelo comportamento dos últimos picos de baixa, talvez a próxima ascensão não seja assim tão acentuada, como aconteceu nos nefastos anos do Super-El Niño. Pronto, não sei se me saí melhor, hehehe. Se colar, colou... :sad:
  13. Ansiedade baziana detected. Pessoal, um padrão de comportamento constatável para o trimestre JJA nesse período é a elevação da temperatura média no ano seguinte ao pico de baixa. Seguindo esse raciocínio, o trimestre mais frio de 2012 não deverá ser dos melhores, a única coisa que talvez possamos esperar seria um comportamento de temperaturas na média ou muito próximas dela. O negócio é monitorar, mas sem muita esperança. Sempre lembrando que média é média. E mesmo um trimestre fio "na média" ou acima dela pode ter eventos importantes de frio.
  14. Eu acho que em uma hipótese de termos elevações entre 2000 e 3000 metros ao redor do paralelo 30 resultaria no mínimo em acumulados importantes de neve. E se essas altitudes estivessem bem perto da costa, a chance seria maior ainda. Se a partir de 1200 metros a neve já é frequente, imagino o que ocorreria, por exemplo, a partir de 2500 metros. Se não estiver errado - à parte a questão de topo/baixada, com a atmosfera menos úmida a temperatura pode cair mais de 0,5º C a cada 100 metros de elevação, aí é fazer as contas...
  15. Deixa eu dar uma de "burro do Shreck" e ainda por cima ser desagradável com o pessoal baziano. Usando o meu "método intuitivo" de análise (hahaha), há tempos tenho notado que o aumento súbito da atividade solar na transição entre o verão e o outono coincidiu (como causa ou fortuitamente, isso eu não sei dizer) com um inverno absolutamente lixo. Pronto, falei. E outro dia noticiaram que a Terra seria atingida por uma explosão solar de forte intensidade. Justo agora... Nunca vou esquecer de uma manchete de jornal com uma imagem impactante de explosão solar tomando meia página, isso aconteceu bem no fim da década de 1990.
  16. João, se você olhar no Google Earth vai ver algumas fotos da região que o Melo falou....inclusive do condomínio a aprox.1200 m.s.n.m... Aqui tem algumas! http://www.panoramio.com/user/2274312 É por essas e outras que eu adoro o Google Earth! :good2: Valeu DSoares! Caraca, se existisse internet e google earth no meu tempo de guri eu virava ermitão...
  17. Opa, João, na verdade eu tenho participado faz tempo, mas só como observador, tentando aprender alguma coisa. E me identifiquei com o espírito baziano, hehehe... Obrigado pela acolhida!
  18. Ontem a mínima em Jundiaí foi 15,2º C. Máxima de 30,1º C. Agora nessa saideira de verão os gaúchos podem morrer de inveja dos paulistas, mas deixa chegar o nosso inverno...
  19. João, essa eu vou ficar te devendo, até pra mim mesmo. Nem no google eu achei isso. A título de consolação eu encontrei uns links interessantes: http://www.japi.org.br/imagens3d.html http://www.japi.org.br/clima.html http://www.japi.org.br/geomorf.html Só não recomendo se fiar muito na "análise" climática deles, hehehe...
  20. João, essa elevação é a nossa famosa Serra do Japi. Ela tem uma cobertura muito representativa de Mata Atlântica, possivelmente a maior extensão contínua e preservada dela de todo o interior do estado. Eu moro muito perto dela. Apesar de morar em apartamento, o nosso condomínio está a uns meros 2 Km da portaria da Área de Proteção Ambiental. Daqui da minha janela eu tenho uma boa visão dela. O lado negativo é a especulação imobiliária, que tem forçado os limites da Serra. E a prefeitura local quase autorizou a instalação de hotéis, resorts e até condomínios dentro da área protegida ao redor. Sobre a Região Metropolitana, Jundiaí não faz parte dela, mas inclui a parte mais representativa do Japi. A serra é dividida com outros municípios, que são Cabreúva e Cajamar. Cajamar faz parte da RMSP. Aliás, o Japi é curioso porque tem um topo tão aplainado (a uns 1200 m), que na década de 1970 autorizaram a construção de casas lá no alto. E tem até um condomínio lá. Mas com as limitações impostas pela APA, ele não se expande mais e tem pouco valor comercial. Eu nem tenho autorização para pegar a estrada e subir lá, uma vez eu consegui subir de carro (tem estrada asfaltada até o topo), mas consegui isso passando uma conversa (sem molhar mão de ninguém) no guarda. Muito interessante mesmo seria instalar uma estação no topo dessa Serra...
  21. Exatamente, João. No interior de São Paulo a saída do Verão é normalmente sentida no final de Março em diante, quando diminui a precipitações, cai a umidade do ar, aumenta a amplitude térmica e as mínimas também caem um pouco. E o pior é que os picos de calor nessa fase não somem, pelo contrário, é normal que eles aconteçam até mesmo por conta da estabilização da atmosfera ou até mesmo devido à aproximação de eventuais frentes frias. É um processo mais sutil do que o registrado no Sul, sendo que, para o meu gosto, o outono-inverno daqui em Jundiaí é puro lixo mesmo. Já disse antes mas vou dizer de novo: por aqui se sabe que o outono chegou por causa das folhas secas que os lojistas jogam no piso das vitrines das lojas dos shopping centers... :laugh:
  22. Nossa, esse último link que você passou é demais! Muito obrigado. Abraço!
  23. Se vc quiser saber o comportamento das minimas.veja este...se digitar as datas do periodo que quiser.... http://www.ciiagro.sp.gov.br/ciiagroonline/Quadros/QTminPeriodo.asp Tem este tb... http://www.ciiagro.sp.gov.br/ciiagroonline/Listagens/Resenha/LResenhaLocal.asp Obrigado de novo, Carlos Dias. A minha barra de favoritos vai crescer hoje, hehehehe...
  24. Isso mesmo, Carlos Dias. De Jundiaí, com a vista e com os ventos da Serra do Japi!
  25. Olá Melo..a maioria são estaçoes do Inmet, tem algumas do Epagri e Simepar tambem. A de Jundiai este é o link..abraço http://www.ciiagro.org.br/ema/consulta.php?estacao=37 Valeu! Há anos que eu procurava por isso!
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