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Brasil Abaixo de Zero

Melo

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Everything posted by Melo

  1. Se fosse apostar, eu não poria as minhas fichas nos dias 25/26. A minha expectativa é para o que deve acontecer depois, bem no início de julho...
  2. Parabéns, Caio! E parabéns pela escolha do nome. É que a minha filha também se chama...Helena! Só que a minha já tem 13 anos. Grande abraço, felicidades!
  3. Legal esses links, Luciano. Essas matérias podem parecer meio "superficiais" para o pessoal do BAZ, mas realmente indicam uma grande mudança que pode acontecer com esse senso comum catastrófico e "milenarista" - como adjetivou o Cortella - do aquecimento global. E pensar que a poucos anos atrás eu estava conversando com um "ambientalista" que estava estudando o tema do aquecimento global. Quando eu falei pra ele que "já" existia um ponto de vista "cético" sobre o tema, o cara ficou desnorteado, quase incrédulo. Isso porque ele estava escrevendo uma tese sobre o tema... :rofl:
  4. Ricardo, A matéria da Metsul eu encaro como de cunho jornalístico. Ela é oportuna para marcar o início do inverno astronômico. Suponho que diversos órgãos de comunicação social darão destaque a data como habitualmente fazem todos anos. Como o "inverno" no meu conceito é JJA.....E junho deve abaixo da média somente em POA dentre as capitais. Sobrou o quê? Julho e Agosto. É altamente improvável que Julho e Agosto tenham sequências de ondas de frio que sejam capazes de tornar o inverno rigoroso no trimestre. Dessa forma mesmo se dirigindo ao público em geral. O termo não-tão-rigoroso me parece adequado. Certa vez conversando com o Ronaldo. Ele disse: _"A Gisele é muito magra...." Então, Entendi o que ele disse, não-tão-rigoroso, assim. Abraços Mafili e todos: Boas palavras de conforto, hehehe... Mas quando a Metsul fala em inverno, no texto eles se referem ao astronômico, basicamente, Julho, Agosto e Setembro. Vamos lá, talvez na interpretação deles o "não tão frio" frio se deva em grande medida também ao comportamento mais "caótico" do tempo nos meses de Agosto e Setembro, com alternância de períodos de frio com aquecimento intenso e muitas instabilidades. E isso é algo que já tem sido adiantado também aqui no BAZ. Ainda desconfio que Julho nos trará algumas surpresas interessantes, o problema é que talvez elas se circunscrevam mais ao Rio Grande e Santa Catarina. Quem sabe se esse frio represado não vai "branquear" as idéias?
  5. Melo, como diz o jargão: a esperança é a última que morre... Bota esperança nisso, hehehe... Inverno não deve ser tão rigoroso, diz MetSul Estação tida como a mais fria do ano começa na quarta-feira, às 20h09 Começo de junho teve temperaturas negativas e geada na região Novo Hamburgo - Depois de alguns dias de temperaturas negativas no Rio Grande do Sul neste mês, amanhã começa oficialmente o inverno, às 20h09. Entretanto, a estação tida como a mais fria do ano não será tão rigorosa e poderá, inclusive, registrar temperaturas amenas, com períodos de veranico, afirma a MetSul Meteorologia. Mesmo sem o fenômeno El Niño, que aquece as águas do Oceano Pacífico, são esperados, para os próximos três meses, períodos de temperatura amena e até mesmo elevada. Para julho, por exemplo, são projetados alguns dias de calor, o que é comum na estação. Já em agosto e setembro, poderão ser percebidas algumas sequências de dias com marcas nos termômetros muito altas, configurando um inverno diferente dos outros anos, quando o frio se manteve rigoroso por longos períodos, explica a MetSul. Agora vou ligar o meu "achômetro": Considerando eventuais problemas de edição jornalística, vários aspectos citados na matéria podem até ser considerados "irrelevantes", incluindo aí trechos que eu grifei ("temperatura amena", "elevada", "períodos de veranico"). Tudo isso é normal no inverno gaúcho. O que me preocupa é o que motivou a Metsul a definir esse inverno como "não tão rigoroso", com mostra o título da matéria. Ok, nada de suicídio coletivo, vamos ter frio. Mas a pulga já picou a orelha... :heart: Fonte: http://www.jornalnh.com.br/clima/397188/inverno-nao-deve-ser-tao-rigoroso-diz-metsul.html
  6. Caio, eu apostaria as minhas fichas para o início de Julho. Intuição (quase) pura...
  7. Será que ocorreram alguma vez em tempos recentes? Bizarro... Sds. Já, já aconteceu alagamento na marginal Tietê em Julho. Não me recordo o ano. Fiz uma pesquisa na web mas não encontrei a referência.
  8. Bizarro é o que os modelos estão projetado de chuva para São Paulo na próxima semana. Risco de alagamentos em Sampa. Em junho.
  9. Michel e amigos Achei exagerado o mura das lamentações que se formou na esteira das minhas mensagens. Não vejo motivos para tanto desespero, o inverno está aí e vai trazer ainda ondas de frio muito interessantes. Já teremos o retorno do frio mais intenso nesta semana, e no próximo final de semana uma anticiclone polar deve predominar pela maior parte do centro-sul. Há ainda no horizonte uma possível data-chave aparecendo por volta dos dias 25/26/27. Junho deve terminar muito bom para o Sul do Brasil. A médio/longo prazo apenas não vejo um cenário que favoreça anomalias negativas, mas também não acho que teremos anomalias positivas, amplas e /ou expressivas, que motivem tanta choradeira. Todo mundo fala de 1994 como se tivesse sido o melhor dos mundos, tenho certeza que a anomalia foi bem maior que a apresentada nos mapas. Que repito: se trataram de uma saída isolada, mas que corrobora a minha idéia. Primeira metade de JJA normal a ligeiramente abaixo, segunda metade normal a ligeiramente acima. No geral, normal com leve tendência a ligeiramente acima. Ou seja, um inverno sem tropeços e desespero. O ligeiramente acima me anima sob um ponto de vista. Haverá mais combustível "calor" presente na atmosfera, motivando grandes viradas e abastecendo possíveis ciclones em formação. Acho que tende a ser o inverno com muito mais chance de neve do que foram os últimos sob predominância e/ou influência de La Nina. A ver... Beleza, Caio Cesar. Chega de choro, é isso mesmo: uma pequena anomalia positiva - se se confirmar - pode até nos trazer uma surpresa positiva. Valeu!
  10. Fiz "de olho" uma rápida análise com o monstruoso trabalho do Carlos Dias e descobri coisas interessantes sobre Jundiaí no mes de Maio: - Média de 17,0º C - Na série relatada pelo CIIAGRO, desde 12/93 até 2011, todos os meses de maio foram mais quentes do que maio/2012. - Poucos meses em todos os anos relatados pelo CIIAGRO em Jundiaí foram mais frios do que maio/2012: julho/96 (16,4º C), junho/97 (16,6º C), junho 98 (16,7º C), julho 2000 (16,1ºC ), junho 2009 (15,4º C) :clapping: , junho 2010 (16,4º C) e junho 2011 (15,4º C) :clapping: . "Empate": julho/2009 (17º C). Ou seja, eu deveria ter soltado fogos de artifício pelo maio passado de Jundiaí. Deveria... Essa música eu dedico a essa "felicidade" toda:
  11. Ricardo, chute a vontade. Li teu belo post. Entendo teus argumentos.Não há necessidade de replicá-los no momento. Vou tentar explicar rapidinho o meu. a- Eu não vi "onda de frio" e nem "onda de calor" (muito menos históricas para a cidade de POA). b- Eu vi duas situações opostas de magnitudes semelhantes. c- Suponho que a média da mínimas esteja abaixo da normal da mínimas (até 15/06) d- Suponho (com mais certeza) que a média das máximas esteja acima da normal das máximas (até 15/06) e- Suponho com considerável certeza que a temperatura média esteja próxima a normal de junho 1961/1990...e acho razoável que esteja alguns décimas acima da média algo entre 0,4 e 0,7ºC. (até 15/06) Se algo histórico tivesse acontecido no período os números mostrariam. E eles mostram duas situações que tendem a extremos, sim. Mas Nada histórica" Concluindo houve onda de frio caracterizada em Bom Jesus, Santa Maria, Torres e a de Rio Grande essa de proporções históricas digna de livro. Abraços mAFILI DE VOLTA AO RINQUE! Sossega que os "treinadores" já jogaram a toalha, hehehe...
  12. Péssimas notícias, fiquei meio deprimido também. Mas é melhor saber. Abraços.
  13. Mafili, você deixa essa bola quicando aí e eu só com vontade de chutar, faz tempo. Então, vou fazer uma tentativa. É o seguinte, apesar de o seu ponto de vista ser em termos numéricos - mais especificamente, em termos de números absolutos - correto, alguns dados precisam ser relativizados. 1 - Embora ambas anomalias, tanto a positiva como a negativa, sejam equivalentes - ao redor de 8º C - tenho a "impressão" de que os valores máximos registrados recentemente não são raridade, muito pelo contrário. Na verdade, por exemplo os 30º C recentemente registrados na RM de POA além de não serem "excepcionais" para a época são frequentes. Na verdade são muito mais frequentes do que os bazianos gostariam que fosse. 2 - Em termos de interação com o meio e com a população, as temperaturas decorrentes das anomalias negativas - beirando o 0º C ou mesmo negativas - apresentam uma "notabilidade" muito maior do que as anomalias positivas. Isso porque - embora estando em área de transição - as massas de ar preponderantes no Sul do Brasil são...quentes. 3 - Também em termos de interação com o meio e o homem, as marcas mais baixas das anomalias negativas resultam que, além de ser mais notáveis, são também geradoras de consequências mais importantes. Desde o registro de mortes por hipotermia, aumento dos casos de problemas respiratórios, passando pelo impacto na agricultura, impacto no varejo de vestuário, no turismo, etc. Fora tudo isso, embora a diferença de 8º para mais ou para menos seja equivalente, existe uma enorme diferença entre expor o próprio corpo a 0º C e a 30º C. No calorão, basta uma bermuda, protetor solar e...mais nada. Será que não é "por aí"(velha essa, hehehe)...
  14. Mioto, agora em casa observando as suas fotos com mais calma, só posso lhe dizer que se tratam das mais belas fotos que já vi da serra catarinense. Sem palavras... Caríssimos, Como vejo que muitos aqui gostam de fotos da Serra Catarinense, disponibilizo um álbum completo com fotos da Travessia. Algumas já estava naquele outro, mas aqui o foco é o visual como um todo, naquele outro era o gelo. Espero que gostem. Abraços, Mioto. https://picasaweb.google.com/108399175851784245785/TravessiaDoMorroDaIgrejaASerraDoRioDoRastro?authuser=0&authkey=Gv1sRgCMuM6rK9oK3NFw&feat=directlink Sensacional, coisa de louco mesmo. Mioto, posso divulgar isso no face e orkut? Abraço.
  15. Olá Carlos Dias, A "outra" estação de Canela não entra mais na lista? Abraço.
  16. Olá Caco. Olha, tomando por base o comportamento do tempo no estado de São Paulo, 2009 foi um ano excelente. Isso eu tenho de memória e os dados do CIIAGRO confirmam. Olha só as médias, respectivamente de Junho e Julho/2009 na capital do estado: 16,5º C e 17,5º C. Precipitação idem: 44mm e 51 mm Tanto em Sampa como em Jundiaí, esses dois meses me deram um pouco de "gosto" de Inverno por essas bandas. A precipitação total não foi excessiva, se bem que qualquer chuva complica o trânsito maluco da capital. De memória mesmo, eu tenho que esses meses em 2009 foram frios, úmidos e nublados. Um dado marcante aqui em Jundiaí: foram meses em que a roupa não secava no varal do apê (9º andar, muito ventilado), algo que aconteceu por semanas a fio, coisa que nunca vi aqui nem antes e nem depois. Mas que aconteceu mais por causa da combinação de "frio" contínuo, umidade excessiva e tempo nublado. Coisa mais comum no Sul do Brasil do que na tropical Jundiaí. Só para comparar Junho/Julho de 2009 com os de outros anos em termos de temperatura em Sampa: 2011: 16,9º C e 18,5º C 2010: 17,9º C e 19,4º C 2008: 18º C e 18,5º C 2007: 19,7º C e 17,3º C 2006: 18,2º C C e 18,9º C Desse registros todos aí, somente Julho/2007 foi mais frio do que 2009, mesmo assim Junho "perdeu". Você pode checar esses dados aqui: http://www.ciiagro.sp.gov.br/ciiagroonline/Listagens/Resenha/LResenhaLocal.asp E me parece que em todos esses registros aí, Jundiaí foi mais fria que Sampa! :pleasantry: A verdade é que essa impressão sobre o que é frio ou sobre o que se agrada ou desagrada no tempo é subjetiva. 2009 não foi marcante nas médias mínimas e nem nas mínimas absolutas. Mas eu vejo assim: se não dá pra se esperar um INVERNO com marcas mínimas negativas ou ao menos próximas de zero, que ao menos os dias sejam de frescos a frios. Gosto é gosto. Saudades de 2009...
  17. Eu quero ser bonzinho JURUBEBA Show de nevoeiros pelo sudeste. Nada disso, tão dizendo por aí que a baixada mais "cuiuda" é a do Pica...
  18. Nossa, essa MP de Junho destruiu Campos do Jordão, até Porto Alegre foi bem mais fria! :laugh:
  19. Carlos, posso reproduzir essas listas de médias no face e no orkut? Tem umas comunidades relativas ao turismo na Serra Gaúcha e às vezes essas informações podem ter interesse por lá. Se for o caso, me diga se prefere que mencione o seu nome e o BAZ ou se prefere que dê apenas o BAZ com fonte.
  20. Na convencional também deu -0,2°. Pela primeira vez em 99 anos Torres teve mínima negativa, isto é, pela primeira vez desde que abriu a estação, em 1913!! Quanto à definição de onda de frio, sinceramente, não sei o que é onda de frio, porque para termos o padrão OMM aqui teríamos que repetir 2000 ou 1918. Como comentei noutra ocasião: o termo tem que se adaptar a realidade local. A discussão que se gerou aqui não vai levar muito longe. Vai trazer conhecimento, mas não muda o caráter excepcional desse frio para o RS, bem como não vai invalidar o padrão da OMM. E é isso mesmo: um padrão, tão questionável quanto qualquer outro padrão que depende de critérios científicos, também questionáveis por excelência. Ciência É inexatidão! --- Por aqui um dia muito úmido, nublado e com névoa. Sequer tivemos 1 mm de chuva na noite passada. Tive mínima de 12,1°. Maior do que a máxima do feriado, de 11,7°. Agora faz 17,6° com 75%. Mas dentro de casa está frio, entre 15° e 17° dependendo da peça. Abraços da onda de frio! Não sei vocês, mas acho essa discussão sobre os critérios da OMM sobre "onda de frio" algo extremamente chato. É um pensamento muito pouco elaborado achar que uma simples definição vai se adequar a todos os climas existentes no mundo, ainda mais que podem ocorrer coisas bizarras como uma cidade entrar na "onda de frio" e a cidade vizinha, por alguns décimos de grau não entrar na "onda de frio". Clima é algo que se vivencia, não é algo para ficar bitolado, dando mais atenção para planilhas de excel do que sentindo a realidade. Dando uma rápida pesquisada no Wikipedia achei umas coisas interessantes, como essa definição do US National Weather Service. É simples, clara e não precisa nem de planilha nem de livros para resgatar a normal 60-90... "A cold wave is a weather phenomenon that is distinguished by a cooling of the air. Specifically, as used by the U.S. National Weather Service, a cold wave is a rapid fall in temperature within a 24 hour period requiring substantially increased protection to agriculture, industry, commerce, and social activities" Gosto de como os Americanos são simples e funcionais! Essa definição de 5ºC abaixo da média mínima (onda de frio) ou da máxima (onda de calor) deve ter sido criada por um burocrata Europeu. Além disso, é um critério que funciona melhor em zonas temperadas do que nas zonas tropicais e sub-tropicais, lembrando que a Europa recebe ar frio da Sibéria e ar quente do Saara. Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Cold_wave Vejam também sobre onda de calor... Vejam que existem diversas definições "locais" bem interessantes e bem diferentes, mostrando A REALIDADE DE CADA REGIÃO. The definition recommended by the World Meteorological Organization is when the daily maximum temperature of more than five consecutive days exceeds the average maximum temperature by 5 °C (9 °F), the normal period being 1961–1990.[3] A formal, peer-reviewed definition from the Glossary of Meteorology is:[4] A period of abnormally and uncomfortably hot and usually humid weather. To be a heat wave such a period should last at least one day, but conventionally it lasts from several days to several weeks. In 1900, A. T. Burrows more rigidly defined a “hot wave” as a spell of three or more days on each of which the maximum shade temperature reaches or exceeds 90 °F (32.2 °C). More realistically, the comfort criteria for any one region are dependent upon the normal conditions of that region. Temperature anomalies, March to May, 2007 In the Netherlands, a heat wave is defined as period of at least 5 consecutive days in which the maximum temperature in De Bilt exceeds 25 °C (77 °F), provided that on at least 3 days in this period the maximum temperature in De Bilt exceeds 30 °C (86 °F). This definition of a heat wave is also used in Belgium and Luxembourg. In Denmark a heat wave is defined as a period of at least 3 consecutive days of which period the average maximum temperature across more than fifty percent of the country exceeds 28 °C (82.4 °F). In the United States, definitions also vary by region; however, a heat wave is usually defined as a period of at least two or more days of excessively hot weather.[5] In the Northeast, a heat wave is typically defined as three consecutive days where the temperature reaches or exceeds 90 °F (32.2 °C), but not always as this is ties in with humidity levels to determine a heat index threshold.[6] The same does not apply to drier climates. A heat storm is a Californian term for an extended heat wave. Heat storms occur when the temperature reaches 100 °F (37.8 °C) for three or more consecutive days over a wide area (tens of thousands of square miles). The National Weather Service issues heat advisories and excessive heat warnings when unusual periods of hot weather are expected. In Adelaide, Australia, a heat wave is defined as five consecutive days at or above 35 °C (95 °F), or three consecutive days at or over 40 °C (104 °F).[7] http://en.wikipedia.org/wiki/Heat_wave Muito bons esses pontos de vista, todos eles. E realmente, nada como o "espírito pragmático" estadunidense. Acho que agora posso chamar de "onda de frio" os eventos marcantes com MPs intensas, que trazem consequências também marcantes para o ambiente e para as atividades humanas.
  21. Não acho que seja generalista... Eu só acho que 5oC abaixo da média do mês seria muito mais razoável, pois 5oC abaixo da média das mínimas do mês pode ocorrer devido a uma secura anormal de uma MP sem que ela seja muito forte. Imagine as mínimas 5oC abaixo e as Máximas na média... daria apenas 2,5oC abaixo da média por um período de 6 dias, o que é um "peidinho",ou seja, algo que ocorre praticamente com qualquer MP em áreas subtropicias! Assim, 5oC nas médias é mais real como ONDA DE FRIO com "O" e "F" maiúsculos! :ok: Taí um excelente argumento. Tudo bem que o método científico exija padronizações. Mas as padronizações e postulados podem e devem ser questionados, não podem ser defendidos como "tabus". O que o J Vicente colocou aí em cima é uma crítica razoável ao padrão estabelecido no Hemisfério Norte. Através de uma abordagem crítica evidenciou uma falha no padrão. Sim, falha! Falha porque 6 dias consecutivos de mínimas 5º C abaixo da média poderiam vir a ser considerados "onda de frio", mesmo tendo resultado de uma queda pronunciada da umidade relativa do ar em uma MP não tão importante em vários aspectos (duração, intensidade, abrangência, etc). Mesmo em casos em que a média ficasse apenas 2,5º C abaixo das normais. E ainda por cima, deixando fora da classificação de onda de frio eventos marcantes com temperaturas beirando os dois dígitos. Deixando de fora marcas de mínimas que não são registradas a anos. Ciência é assim, não adianta defender os parâmetros porque eles têm origem na OMM. A legitimidade deles só deve ser reconhecida por todos enquanto for comprovadamente razoável para todos. E não quero ser redundante, mas o que não tem lógica não pode ser considerado...razoável. Do meu ponto de vista, o padrão de onda de frio da OMM não tem razoabilidade. Tudo bem, quem sou eu para questionar isso? Nem meteorologista eu sou... Mas talvez seja um tema para explorar no meio acadêmico e, quem sabe, questionar junto à comunidade da área. Vale um doutorado? Ou vale uma condenação à fogueira? :laugh:
  22. Tá bom, tá bom, vamos deixar "subjetiva" de lado. Então que tal "aleatória"? Digo, porquê não escolheram como critério, por exemplo, 2 ou 3 graus abaixo das mínimas médias? Se essa definição tivesse sido escolhida, poderia abarcar vários eventos de frio em regiões subtropicais, como o do Rio Grande do Sul. Porquê não escolheram o critério de 6, 7 ou 8 graus abaixo da média? Também não sei responder. Talvez isso seja adequado para a Sibéria. Talvez não. Me parece que escolheram o 5 como número "mágico" porque ele bateria com as normais registradas no local de quem o escolheu. Bem, nesse caso a escolha não seria "aleatória". Poderia ser...induzida, hehehe... Parece que incorporei o "advogado do diabo", mas não é isso, só quero entender essa escolha.
  23. Agora entendi. Obrigado pela resposta, Mafili! Inclusive pelo aspecto histórico da explicação.
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