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Brasil Abaixo de Zero

floricambara

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  1. Conozco ese árbol. Es común al borde de las rutas. Es lindo, de verdad, aunque no recuerde haberlo visto en las calles, quizás por falta de observación. Otro árbol caduco que nos mostraste es el ceibo, corticeira-do-banhado en portugués (hay la corticeira-da-serra), que es también bonito, y es relativamente común en Porto Alegre. De hecho, hay árboles caducos nativos aquí, se veen al borde de las rutas, en lugares húmedos, al borde de los ríos, pero en mayoría creo que no sean tan usados en la arborización urbana.
  2. Tarde de fim de outubro muito agradável em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul como um todo, apesar do céu encoberto meio “sombrio”. Mas pelo menos até a terça predominarão dias agradáveis (e ensolarados)!
  3. Y creo que sea más adaptable a la región que los plátanos (Platanus x hispanica). Aquí se veen en las calles algunos plátanos y algunos liquidámbares (más aquellos que estos), pero, al paso que ya he visto muchos plátanos con plagas, todos los liquidámbares estaban en buen estado. No sé si es coincidencia, si hay alguna razón, pero ello me deja optimista.
  4. No sábado plantei a minha muda de liquidâmbar num parque aqui perto. Foi a minha primeira árvore. O dia estava quente, suei bastante naquela tarde, mas valeu a pena. Espero que o plantio dê certo.
  5. Aqui no Rio Grande do Sul, essa árvore é mais árvore de mato, de brejo, de beira de estrada, do que de efetivo uso urbano. É aquela árvore a que ninguém dá valor. Existem muitos exemplares plantados em zonas urbanas, sobretudo residenciais, é certo, mas costumam ser de plantios antigos. Não vejo novos cinamomos sendo plantados aqui. Ah, em áreas muito pobres, as chamadas vilas (como as favelas, mas aqui damos outros nomes), são muito comuns; creio eu que pelo fato de ela ser invasora e nascer sozinha em áreas meio úmidas (onde é frequente haver vilas; será mesmo por isso?). É uma espécie como que “indigente”. Mas isso tudo é curioso, porque os uruguaios e os argentinos as plantam em grande número nas suas ruas e parece que as valorizam bastante. Foto de uma rua de um bairro mais pobre (mais ou menos pobre) na região de Porto Alegre com dois cinamomos Foto de uma rua de Tacuarembó, no Uruguai; lá é comuníssimo ver ruas como esta, ornadas por cinamomos Elas geram cores outonais bonitas e até mesmo uma floração legal em setembro, mas eu particularmente não tenho grande apreço por essa espécie. Não me enche os olhos, mesmo com as características que mencionei. Se quero cores outonais, tenho à minha disposição espécies bem mais bonitas, como o ácer; se quero flores, tenho jacarandás. Sem contar que é invasora. Não vale o esforço plantá-la, sinceramente.
  6. Comprei uma muda de liquidâmbar (Liquidambar styraciflua). Será a primeira árvore plantada por mim! Fiquei entre comprar um plátano, um álamo ou um liquidâmbar, mas acabei pegando um liquidâmbar pelo fato de as outras duas espécies serem mais comuns. Assim vou acabar como que “inovando” ao ajudar a se popularizar uma espécie mais incomum. Torçamos pelo sucesso do plantio!
  7. Mais um aprendizado! Eu realmente imaginei que essas plantas fixadas ao tronco e aos galhos fossem necessariamente pragas. Mas mesmo assim em muitas existe a típica “moita”, então há até certo nível sim uma tomada das plantas por parte da erva.
  8. Hoje de manhã me pus a caminhar um pouco pelas ruas, observar a natureza. Surgiram-me as seguintes questões: Condições “primaveris” atuais. Muitas das árvores nativas que florem nesta época ainda estão em floração. É o caso, por exemplo, dos ipês-amarelos. As árvores caducas que perdem as folhas já se estão enchendo de novas folhas verdes, umas com o processo mais avançado e outras menos. Os gramados, como é normal nesta época, estão cheios daquelas florzinhas pequenas que nascem espontaneamente (mas não nos meses de inverno). É claro, isso acontece principalmente onde não se corta a grama com muita frequência, mas é interessante de qualquer maneira. Observações sobre as pragas nas árvores. Após ter estudado um pouco sobre as pragas que afetam as árvores, nomeadamente as ervas-de-passarinho, passei a observar a presença delas nas árvores da cidade: elas estão completamente tomadas por essas pragas, umas com o tronco inteiro, com todos os galhos assim. São muitas, mas muitas as árvores afetadas. Percebo que não estão assim só as árvores exóticas, mas também as próprias nativas, como os jacarandás, os ipês e várias outras. Das árvores caducas exóticas, notei algo quem sabe interessante: nenhum dos poucos liquidâmbares daqui estão tomados pelas pragas, ao passo que muitos dos plátanos, espécie mais comum, o estão.
  9. As temperaturas em Porto Alegre, se nos últimos dias apresentaram certo aumento, têm permanecido civilizadas, e os dias têm sido bonitos. Hoje de manhã dei uma caminhada pelas ruas, e as condições meterológicas não podiam estar melhores. Nem me dei o trabalho de as ver, mas o que senti foi um ar extremamente agradável, uma brisa perfeita e um céu azul, com nuvens bonitas. Um dia primaveril perfeito.
  10. As extremosas, em certos lugares também chamadas de resedás (Lagerstroemia indica), dependendo da região do Brasil onde estão inseridas, por vezes acabam não passando pela “outonada” da mesma forma que no Sul. Em vários vídeos do Youtube e até por meio do Street View do Google Maps notei que em lugares como o Mato Grosso parece que as folhas até ficam numa cor “mais fraca”, com certa coloração diferente, mas sem passar os meses de inferno de fato sem folhas, sem contar que a mudança de coloração acontece mais tardiamente (mais em julho do que em maio e junho). Essa extremosa de São Paulo capital assim estava no mês de julho, já no meio do inverno, o que mostra que o processo de “outonada” estava um pouco fora do normal. Mas não é só no Brasil central que noto essa variação. Aqui mesmo nos arredores da minha casa, observando os processos de “outonada”/desfolha já há anos, tenho visto que o processo todo varia conforme o ano, a espécie e até mesmo a localização da planta. Percebo que às árvores caducas maiores, como o plátano, custa mais perder as folhas que às menores, como as comentadas extremosas. Em anos mais quentes também parece que o processo é retardado. Ah, e outra coisa é que me parece que, quando a árvore está cercada por outras, lhe custa mais perder as folhas do que quando está em campo aberto. Enfim, são várias tendências. O @Pablo MQL com certeza consegue explicar bem essas coisas.
  11. Como já mostrado aqui, Porto Alegre terá uma sequência de dias ao meu ver ótimos para qualquer pessoa. Sol com mínimas e máximas boas… Considerando os já não tão incomuns 25+ de máximas nos meses de inverno, para outubro serão dias muito bons, não? 🤟 (Segundo a Wikipédia, as médias mínima e máxima para a cidade em outubro são respectivamente 15,3 graus e 25 graus).
  12. Estupendo. Gostei muito da exposição feita. E é impossível não se apaixonar pela ilha.
  13. Dia invernal em Porto Alegre. Chove e venta. Faz 13 graus no momento, e parece que não passará dos 14 hoje.
  14. Aqui pelo que vi a maioria delas não são mais caras do que mudas quaisquer de árvores nativas. De espécies como o plátano, a extremosa ou até o álamo estão todas na faixa de 20, 30, 40 reais. Eventualmente mudas já mais raras (quem sabe olmos) ou então mais crescidas custam mais.
  15. Adiciono algo agora numa nova postagem, porque vejo como bem relevante: como é que o clima florianopolitano varia dentro da própria ilha? Porque ela não é pequena, tem vários morros (um inclusive de quase 600 m), etc. Certamente tudo isso gera diferenças intrainsulares.
  16. Desculpa a mudança de assunto, mas escuta: que lugar mais bonito esse. Floripa une a beleza da natureza à beleza feita pelas mãos humanas, com uma cultura própria única no Brasil, revelada pelo sotaque manezinho. E é uma cidade “grande” com um clima bem peculiar para os padrões litorâneos brasileiros. É uma cidade litorânea onde faz frio. Alguém me conseguiria fazer uma comparação entre o clima florianopolitano e o paulistano? Qual deles é mais frio, mais quente, tem mais extremos…? Quem sabe até estendendo a comparação e incluindo o curitibano e o porto-alegrense.
  17. Forças para a guerreira pelotense que não aguenta mais os seus quase 32 graus — de latitude. Será que ela não aceita dividir um pouco desses graus com os mais necessitados?
  18. Anteontem, tendo dado uma breve saída no entardecer aqui para ir ao mercado, ela estava da mesma coloração por aqui também.
  19. A tarde aqui em Porto Alegre foi de temperatura controladíssima, céu escuro, chuva e vento. Dadas essas condições numa sexta-feira, nada melhor do que dormir a tarde toda, como eu fiz. Se hoje o dia já teve uma atmosfera invernal, amanhã ela será ainda maior, e, pelo menos nos próximos sete dias, as condições meteorológicas estarão agradáveis: duvido que um dia como a quinta-feira que vem desagrade a alguém: sol, mínima boa para dormir, máxima boa para qualquer coisa. Já na tão louvada Pinheiro Machado as condições estão melhor postas do que em São Joaquim:
  20. @Pablo MQL, gracias, gracias por exponernos todos esos conocimientos. Es genial que se nos expongan tan detalladas informaciones acerca del asunto. Verdaderas clases de geografía.
  21. Que bairro lindo esse. Uma coisa que chama a atenção é que praticamente todos os telhados são da mesma cor, um laranja vibrante, à mediterrânea, algo um pouco diferente aqui do Sul, onde é bem comum ver telhados de cores mais diferentes, tipo meio roxos, brancos, com laranhas de diferentes tons, às vezes até verdes ou azuis. Fora dos bairros nobres também é muito comum que se usem as telhas de fibrocimento, as famosas Brasilit. Bairros de mais alta renda em Porto Alegre e em Santa Cruz do Sul:
  22. Pelo menos no meu caso, a palavra “temperado” é mais usada como indicadora de característica do que como definição. A metade sul do Rio Grande do Sul apresenta características temperadas, embora possa não ser estritamente pertencente a um padrão climático com esse nome.
  23. Concordo plenamente. Existe o desfolhamento ligado à precipitação, isto é, ligado à secura de determinada época, e o desfolhamento de clima temperado. Eu posso dizer sobre as florestas do Rio Grande do Sul que, enquanto nas áreas de mata mais densa de lugares como Caxias a floresta continua predominantemente num verde sombrio (fortalecido pelas araucárias, apesar de muitas árvores serem exceções), nas áreas de vegetação mais escassa, estepes mesmo, como os campos de cima da serra (que continua na serra catarinense), a vegetação nem tem muito em que mudar, porque são praticamente só arbustos e araucárias. Mas os pastos mudam claramente de cor, assim como os pampianos. Às vezes também a planta muda de cor sem perder as folhas. Mas isso tudo depende, às vezes um rio faz toda a diferença na vegetação, por exemplo. Sempre me empolgo bastante falando do assunto, mas quero aprender também, haha.
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