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Brasil Abaixo de Zero

Michel do Lago Amaro

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Everything posted by Michel do Lago Amaro

  1. Contra fatos não há argumentos! Ou vão dizer também que as cidadezinhas do interior podem ser até mais urbanizadas que Curitiba, pois a população e o tamanho de uma cidade não tem a ver com o grau de urbanização... hehehehehe
  2. Que bom que o SIMEPAR registrou 17,7º C. Eu sempre confio nos dados do SIMEPAR, ao contrário do INMET, que não me inspira muita confiança.
  3. Não explica mesmo, mas tem gente que não se conforma com isso, e quer que explique de qualquer maneira! Fazer o que?
  4. tô começando a suspeitar que Porto Alegre é mais fria que Lisboa :shock: Talvez não seja Depende do aspecto que se leve em consideração. Nas médias, com certeza Lisboa é mais fria que POA. Lisboa tem média anual de 17º C, com 11º C em janeiro. POA, tem uns 19,0º C de média anual, com 14º em julho (o mês mais frio no Hemisfério Sul). Já nos extremos, POA ganha de Lisboa. Provavelmente, porquê as costas lestes dos continentes costumam ser mais frias que suas antípodas de latitude nas costas ocidentais. É só comparar o estado do Maine com Vancouvier, Atlanta com Los Angeles, ou Tóquio com Lisboa. Nos eventos extremos de frio, POA atinge mínimas entre 0º C e 2º C muito mais frenqüentemente que Lisboa, e o mesmo pode se dizer dos eventos de neve, raríssimos em ambas as cidades (mas acredito com vantagem para POA), que, por sinal, não diferem muito no grau de urbanização e população. Em compensação, POA por ter menos latitude, quase todos os anos tem máximas entre 25º C e 28ºC nos dias mais quentes do inverno, e mesmo acima de 30º C no outono (é verdade, que geralmente em pré-frontais, às vezes em bloqueios fortes), o que é muito mais difícil de ocorrer em Lisboa, onde a maior latitude garante uma sazonalidade mais definida. Janeiro e fevereiro em Lisboa (os seus meses mais frios), dificilmente baixam dos 3,5º C, 4º C (este ano, contudo, chegou a -0,3º C em fevereiro), mas em compensação, é muito difícil um dia com a máxima que passe dos 20º C, 22º C nesses meses. É igualmente difícil Lisboa passar dos 30º C no a partir de meados de outubro (quando o outono se firma mesmo).
  5. Se isso for verdade, ponho culpa no fato de o local estar situado em um fronteira climática. Na região de vcs uma variável relevante, mas que é pouco utilizada, é o desvio-padrão das médias. Deve ser altíssimo devido ao fato recém comentado. O negócio, então, é ver como andam se comportando as médias em relação ao seu desvio-padrão histórico. Opa isso sim! Eu até ia editar minha mensagem anterior para concordar com isso, mas você economizou meu tempo! Sem contar que é inexata a informação de que na década de 70 Curitiba tinha apenas 400.000 habitantes, pois já em 1960 a cidade contava com uma população de 344.560 habitantes(Delta Larousse), de modo que em meados da década de 70, a cidade com certeza tinha alcançado o dobro dessa população. Em 1985, as estimativas apontavam para Curitiba (não a RMC, só a cidade), 1.200.000 e o senso de 1990, apontava algo em torno de 1.400.000. Ou seja, a partir de 1980, Curitiba já era bastante urbanizada e tinha mais de 1.000.000 de habitantes, e até 1990, continuou dentro da média de 16,5º C. Agora, é lógico que a urbanização dos últimos anos aqueceria o clima da cidade, mas apenas parte deste estúpido aquecimento pode ser atribuída à urbanização, mesmo porque as estações oficiais (SIMEPAR e INMET) não ficam numa área super urbanizada, representando bem o grau de urbanização médio da cidade, que por sinal, é a terceira do mundo em área verde por habitante, o que certamente deve amenizar os efeitos da urbanização. Agora, essa questão do desvio padrão, faz sentido mesmo...só aguardemos os próximos anos. É claro que uma normal de 16,5º C Curitiba nunca mais vai ter, mas se ficasse entre 17º C, no máximo uns 17,4º C ainda seria razoável. Agora a seminormal dos últimos cinco anos enconstando nos 18º C, francamente não dá para engolir só com urbanização não!
  6. Só que o pessoal da Rede Globo deveria se informar melhor antes de veicular suas notícias metereológicas nos telejornais. Hoje, uma repórter no jornal hoje falou que a mínima chegou a 6º C em Bom Jesus, dando a entender que esta foi a menor temperatura registrada hoje no sul. Estranhei, pois fazia 10º C em Curitiba nesta madrugada (nem sei a mínima exatamente), e não acreditei que Bom Jesus estaria só com 4ºC a menos.
  7. Para mim este outubro aqui em Curitiba foi muito semelhante ao último mês de julho em um aspecto. O paradoxo entre a média, que ficou em 1,6º C de anomalia positiva (1,5º C em julho), e a falsa percepção de que não foram meses quentes. Ocorre que o fato de ambos os meses terem sido úmidos, com poucos dias de sol, supervalorizou o pouco frio que fez. Qualquer pessoa que não entende nada de clima, que nunca se interessou em estudar as médias históricas, diria que este mês de outubro foi até muito frio para a época, sendo que ocorreu justamente o contrário. Já no que se refere ao mês de julho esta percepção não chega a ser assim tão equivocada por parte do povo, porquê a lembrança das fortes geadas que sempre tínhamos no inverno ainda continua bem presente em quem mora em Curitiba há um bom tempo. Se não fez várias geadas fortes em determinado ano, qualquer um afirma que "não fez muito frio no inverno". Já um outubro com esses mesmos 18º C, mas com dias de sol (isto é, mínimas mas baixas, e máximas mais baixas), seria considerado normal ou até muito quente!
  8. É complicado estar a dizer como será o próximo inverno mas vários institutos europeus já previram invernos frios para os seus respectivos paises. O francês até fala de que Dezembro será um dos mais frios de sempre desde que existem registos. Depois existe o met office (britanico) que faz previsões para toda a Europa (e para o Mundo) e nas suas previsões de setembro indicavam para parte da Europa ocidental um inverno riguroso e seco e agora nas suas previsões de outubro indicam quase o contrário :lol: :roll: Podes ver no site deles: http://www.met-office.gov.uk/research/seasonal/monthly_forecasts/single_terce_cat2.html Quanto á imagem, é da Serra de Montesinho que fica a norte de Bragança: Parece que levou uns "retoques" no Photoshop 8) Quanto ao dia de hoje, foi mais um dia chuvoso, especialmente durante a manhã e em que a temperatura manteve-se quase invarável e a minima voltou a ser anormalmente alta para esta época (mas está ainda pior em Espanha com cidades do norte a terem minimas acima de 20ºC). Em minha casa 13.3ºC / 11.2ºC. A data da foto está mal, eram as 17:49 quando foi tirada, esqueci-me de ajustar a hora :wink: Obrigado Filipe: Quanto à imagem, eu perguntei, porque acho maravilhosas estas paisagens outunais do hemisfério norte, e aqui no Brasil temos uma imagem estereotipada de uma península hibérica exclusivamente ensolarada e mediterrânea, o que não corresponde a verdade. Portugal é muito mais que as praias algarvias, assim como Espanha é muito mais que o mundo flamenco da Andaluzia!
  9. Nossa, neste final de semana em Curitiba, a máxima não passou de 18º C. A mínima foi modesta (em torno 13º C), mas também com essa nebulosidade... Entretanto, o vento, a umidade a garoa (que hora se transformava em chuva mesmo), garantiram uma sensção de frio real por todo o tempo, principalmente no sábado à noite, quanto, acredito, a sensação deve ter ficado abaixo dos 10º C.
  10. Acho que o próximo inverno será rigoroso por aí, não é? Me diga, esta imagem outonal constante no seu avatar é uma paisagem de Portugal?
  11. O que não é surpresa nenhuma, pois o frio NUNCA vem como os modelos apontam. É SEMPRE assim, apontam um frio descomunal, mas depois vem aquele arroizinho com feijão de sempre! Eu nunca vi uma boa perspectiva se confirmar, SEMPRE vem pior - impessionante!
  12. Deve ser, pois eu aqui no PR também não vi esta propaganda. Mas me parece mais uma daquela papagaiada hipócrita do governo! É fácil chamar o professor de amiguinho e dizer que gosta dele, e, ao mesmo tempo, continuar a pagar um salário aviltante para ele! (Saí do tópico mas vocês também saíram - se for para moderar, moderem as três mensagens!)
  13. Com toda certeza, as mínimas deste outubro vão mesmo fechar acima! Qual seja, 2005 acima de 18! Média de 18º C em Curitiba, furacão em Santa Catarina, 10cm de neve em 5 anos (contra 23cm anuais até 2000), regiões do Alasca com aquecimento de 6º C, geleiras do Quirimanjaro com desaparecimento definitivo até 2015, e ainda há quem diga que NADA MUDOU!? Ah, como eu gostaria que isso fosse verdade...
  14. Com toda certeza, as mínimas deste outubro vão mesmo fechar acima!
  15. Com o frio previsto para os últimos dias de outubro acredito que a média do mês não fique muito longe da de setembro. A anomalia - não média - pode ser negativa mas será preciso fazer muito, muito frio no final de outubro para bater o desvio negativo de setembro. ATÉ COLOCA, NA RODADA DAS 0Z, HÁ POSSIBILIDADE DE MÍNIMAS NEGATIVAS NO PRÓXIMO FIM DE SEMANA POR AQUI. ESTE OUTUBRO AINDA ESTÁ QUENTE EM S.JOAQUIM, APENAS A MÁXIMA ESTÁ NEGATIVA, A MÉDIA E MÍNIMA ESTÃO QUASE 1 GRAU ACIMA. Interessante, a diferença de desvio conforme a latitude: No RS, anomalia negativa Em São Joaquim, anomalia negativa na máxima e ligeiramente positiva na mínima Em Curitiba, anomalia positiva de 1º C na máxima e de 3º C na mínima. Até agora temos 18,5º C em Curitiba, contra 16,5º C da última normal (61/90) e 17,3º C da semi normal 91/04. Hoje o tempo está bem ameno, tivemos uns 13,5º C de madrugada - se tivermos tempo mais ameno/frio no restante do mês, fecharemos um outubro até que razoável no Paraná e abaixo da média no RS/SC. Talvez já sejam os efeitos da queda da PDO.
  16. Pois é, Jozé Vicente, e se você me permite parafraseá-lo, "o clima do Paraná começa a querer ser tropical de altitude"! Veja, até 1990, Curitiba sempre teve a normal do mês mais frio entre 12,2º C e 12,7º C. E quase sempre junho e julho ficavam abaixo dos 13º C nas normais, prinmcipalmente julho. Embora na normal de 1931/60, junho tenha ficado em torno dos 13º C (um pouco mais - vide o livro do professor Maak), julho ficou com 12,5º C. Entre 1961/90, junho teve 12,2º C e julho 12,7º C. Além disso, os meses de abril, maio, agosto, setembro, outubro e novembro, sempre apareciam com médias abaixo dos 18º C nas normais, indicando que as 4 estações, embora nem de longe tão definidas como nos climas temperados típicos (pois nunca tivemos latitude para isso), estavam presentes. Paranaguá, na normal 31/60, tinha 17,1º C no mês de julho (e acredito que a normal posterior não foi muito diferente disso), o que significa dizer que os Autores que classificavam o clima do litoral paranaense como "tropical oceânico", estavam completamente equivocados! Ora, o clima do litoral paranaense, é historicamente mesotérmico (mês mais frio igual ou inferior a 18º C), e, no máximo poderia ser classificado como um clima de transição entre o subtropical e o tropical oceânico (mas pela minha convicção pessoal, esse caráter transicional só apareceria no litoral de Sâo Paulo). Agora, se isolarmos Curitiba na meia normal 91/05, teremos algo em torno de 13,3º C para o mês de julho, com o que, descontando o grandiente térmico pelos 930m de altitude, resulta num valor superior a 18º C, indicando um clima megatérmico para uma altitude ao nível do mar, se este fosse o nosso caso. Vá lá que tenha a questão da urbanização, mas acredito que da estação do centro politécnico, pode-se descontar no máximo uns 0,5º C da urbanização, o que ainda resultaria numa média mesotérmica, nesta hipóteses (se desconsiderássemos o fator urbanização). Mas a questão se agrava quando percebemos que nos últimos cinco anos, essa média salta para 13,8º C para o mês de julho. Mas não é só isso. Desde 1999 (inclusive 2000), não temos um mês de março dentro dos históricos 19º C. Além disso, desde 2000, o nosso abril não baixa dos 18º C, passando dos 20º C em 2002, e chegando muito perto disso em 2005! Também os nossos mêses de maio e junho, têm sido, cada vez mais freqüentemente, escandalosamente quentes. Em 2002,2003 e 2005, junho foi praticamente um abril, ficando entre 16º C e 17º C ! No que se refere a primavera, desde o ano 2000, outubro e novembro insistem em ficar entre 18º C e 20º C (contra os históricos 16,5º C e 17,5º C), com exceção de 2004. Os verões, da mesma forma, com exceção de 2004, estão ainda mais quentes e tipicamente tropicais, com mais tempestades, e mínimas acima dos 18º C (novamente 2004 aparece como a grande e feliz exceção!). Assim, o que se percebe é que os verões têm se estendido até o final de abril, e começado em outubro. Entre maio e setembro, resta-nos um período mais frio que não nos permite, entretanto, a diferenciar com nitidez, um inverno diferenciado de um outono, como antes. Muito estranho! Agora, se isolarmos a meia normal de 1991/2005, teremos algo entre Agora, se você analisar a meia normal
  17. Este é o grande problema!! Parece que tá ficando crônico isso!!!! e para nós dao BAZ, isso é o caos!!!!! Se vier condições de la niña no verão, que estas se mantenham inverno adentro!!!! Chega de estragar a agricultura (exceto vinhos) e depois estragar o invenro baziano!!!! É, e se isso se tornar crônico aí vai corroborar a máxima popular que já ouvi tipo, verão frio, inverno fraco... Só que antigamente não precisávamos de verões escaldantes para termos um inverno decente. Vejam, a normais de Curitiba, anteriores a 1990, apontavam verões amenos (normais em torno de 20º C para janeiro e fevereiro, o que, em termos de Brasil, é beem baixo para o verão), mas em compensação, os invernos também eram bons. Agora, temos verões meia boca- invernos quentes e verões quentes - invernos mais quentes ainda. Um inverno decente, fora do eixo, RS-SC-sudoeste do Pr, está cada vez mais impossível de acontecer. Os últimos foram 1996, 1999 (e olhe lá...) e 2000. Depois disso, nada!
  18. Será que pode pintar uma La Niña para 2006? É possível. Mas não é bem isso o que eu gostaria, melhor seria o quadro atual associado a PDO negativa no inverno. É que o quadro atual assiciado a uma PDO negativa poderia ser mais favorável à neve, não é? Só que eu acho que o La Ninã traz invernos mais e sem tantos bloqueios para o PR e SP. O quadro atual associado à uma PDO negativa, poderia trazer fenômenos espetaculares como o de 65, mas por outro lado, poderia concentrar o frio muito no em SC/RS e sudeste do PR, e deixar a desejar nas outras regiões. Um La Niña não muito fraco traz perspectivas mais seguras de um bom inverno também nas outras regiões do PR e em São Paulo.
  19. Excelente sugestão Climatologia, pois esta revista está "um estouro", para usar uma expressão idiomática bem ultrapassada. Eu a li inteira e achei interessantíssimo um artigo sobre um ciclo de 22.000, no qual o hemisfério norte no verão chega a um pico de proximidade do sol, a cada 11.000, retornando depois. Este artigo explica que quando isso ocorre, uma era glacial acaba e começa um período interglacial. A última vez que esse pico de insolação do hemisfério setentrional no verão, ocorreu a aproximados 11.000, culminando no fim da última era glacial. Também, segundo o artigo, quando isso ocorre, por causa do derretimento das geleiras, há um máximo de produção de CO2 e metano na atmosfera. Então, durante o período interglacial, essas taxas vão decrescendo, até chegar a um mínimo, quando a insolação no verão do hemisfério setentrional chega a um mínimo também, 11.000 anos depois. Assim, inicia-se novamente um novo período glacial. Bom, segundo o artigo era para estarmos prestes a adentrar em um novoe longo período gelado, já que o último pico de insolação máxima ocorreu há aproximados 11.000 anos. Contudo, pesquisas revelam que algo ocorreu de diferente no mundo, em relação a períodos interglaciais anteriores. A cerca de 8.000 anos, as taxas de CO2 começaram a aumentar (coincidindo com o início da atividade agrícola humana sobra a terra), e há cerca de 5.000 anos (quando povos do sudeste da ásia começaram a cultivar o arroz), foi a vez do metano começar a aumentar. Houve, em conseqüência, um muito discreto aumento da temparatura média da terra desde então, até 200 anos atrás (seculo XVIII), ao contrário de se esperar. Após o século XVIII, com o advento da revolução industrial, o aquecimento global, juntamente com as taxas de metano e CO2 na atmosfera, aumentaram com uma velocidade sem precedentes em tão pouco tempo. O que o texto visa apontar, são evidências de que a atividade humana sobre a terra teve o efeito benéfico de atrasar uma possível nova era glacial, mas que agora, possivelmente, está provocando mudanças que podem ser desastrosas para toda a vida na terra... Eu li esta revista inteirinha e fiquei muito mais preocupado do que antes, a coisa me pareceu ainda pior do que eu pensava. Mas ainda está em tempo, acredito, de o homem fazer algo pela sua casa no universo!
  20. Excelente sugestão Climatologia, pois esta revista está "um estouro", para usar uma expressão idiomática bem ultrapassada. Eu a li inteira e achei interessantíssimo um artigo sobre um ciclo de 22.000, no qual o hemisfério norte no verão chega a um pico de proximidade do sol, a cada 11.000, retornando depois. Este artigo explica que quando isso ocorre, uma era glacial acaba e começa um período interglacial. A última vez que esse pico de insolação do hemisfério setentrional no verão, ocorreu a aproximados 11.000, culminando no fim da última era glacial. Também, segundo o artigo, quando isso ocorre, por causa do derretimento das geleiras, há um máximo de produção de CO2 e metano na atmosfera. Então, durante o período interglacial, essas taxas vão decrescendo, até chegar a um mínimo, quando a insolação no verão do hemisfério setentrional chega a um mínimo também, 11.000 anos depois. Assim, inicia-se novamente um novo período glacial. Bom, segundo o artigo era para estarmos prestes a adentrar em um novoe longo período gelado, já que o último pico de insolação máxima ocorreu há aproximados 11.000 anos. Contudo, pesquisas revelam que algo ocorreu de diferente no mundo, em relação a períodos interglaciais anteriores. A cerca de 8.000 anos, as taxas de CO2 começaram a aumentar (coincidindo com o início da atividade agrícola humana sobra a terra), e há cerca de 5.000 anos (quando povos do sudeste da ásia começaram a cultivar o arroz), foi a vez do metano começar a aumentar. Houve, em conseqüência, um muito discreto aumento da temparatura média da terra desde então, até 200 anos atrás (seculo XVIII), ao contrário de se esperar. Após o século XVIII, com o advento da revolução industrial, o aquecimento global, juntamente com as taxas de metano e CO2 na atmosfera, aumentaram com uma velocidade sem precedentes em tão pouco tempo. O que o texto visa apontar, são evidências de que a atividade humana sobre a terra teve o efeito benéfico de atrasar uma possível nova era glacial, mas que agora, possivelmente, está provocando mudanças que podem ser desastrosas para toda a vida na terra... Eu li esta revista inteirinha e fiquei muito mais preocupado do que antes, a coisa me pareceu ainda pior do que eu pensava. Mas ainda está em tempo, acredito, de o homem fazer algo pela sua casa no universo!
  21. Mas constatei uma coisa, por dados do Inmet: micro-normal 95-99: 17,4 micro-normal 2000-04: 17,8 micro-normal 01-05 (considerando as medias de 2001 a 2004 para os meses de outubro a dezembro): 18,0 Um aumento medio da temperatura, de cerca de 0,1 grau por ano. Em 2002, tivemos 18,7 de media anual. Por este cálculo, por volta de 2014 aparece outro ano torrido, mas com media ainda pior, de 19,9. E acredito, pessoalmente, que veremos semi-normal neste patamar (e nao um unico ano apenas). Depois disto, chegaremos à estabilidade. Mas ja num patamar torrido, com normais na faixa de 19,x. Pelo menos na area urnbana, o clima vai ser destruido. Nas areas rurais, vai ter estrago sim, mas umas 2 vezes menor. Tipo, pras areas rurais da Regiao Metropolitana de Curitiba, creio que o clima do futuro proximo (entre 35 e 65 anos) será o antigo clima natural da regiao da cidade de Sao Paulo. Deus quisesse que eu estivesse errado, mas... Em outras palavras: Até 1990, o clima subtropical no sul do Brasil, abrangia as seguintes regiões: RS, SC, Paraná e SP até "grosso modo" a latitude 24º S. As áreas que compreendiam o sul do MS, o norte do Paraná e o leste de SP (incluindo a capital), eram uma região de transição entre o tropical e o subtropical. Acima da latitude 22º S "grosso modo" é que imperavam as características tropicais típicas, de altitude ou não. Pelo visto, no momento, o clima subtropical vive os seus últimos momentos no leste do Paraná e no sudeste de São Paulo (não é só em Curitiba não!) e possivelmente, fecharemos em 2050, a primeira normal apontando um clima tropical de altitude para Curitiba. Já cidades domo São Paulo, Maringá, londrina, etc (todo o norte do Pr), terão mais de 18º C em média no mês de julho em 2050, ou seja, essas regiões serão tropicais megatérmicos (e não de altitude ou transicional, como agora). Acho que RS, SC e sudoeste do Pr continuarão subtropicais, mas a neve está (possivelmente) fadada a desaparecer definitivamente destas regiões, até o final deste século...o aquecimento global já é uma (dura) realidade, e o que estamos presenciando é só o comecinho. Dias muito piores estão por vir...
  22. Acho que o Luiz ironizou. Ele constuma ser um pouco cético no tocante ao aquecimento global.
  23. Então, pela média do SIMEPAR, Curitiba ficou apenas 0,1º C acima dessa média de Pato Branco, que o Clóvis postou! Considerando que temos 14,8º C na normal 1960/90, ficamos com anomalia de - 0,8º C. Muito bom, ah se tivéssemos mais meses assim. Vejam, setembro, na média, empatou com julho deste ano, comprovando a máxima de que um bom setembro é, no máximo, um julho meia boca, hehehehe!. Pois é, embora culpem a urbanização por todas essas absurdas anomalias positivas em Curitiba, é só ter um mês sem bloqueios que a média volta ao normal, ao mesmo abaixo. Estão aí agosto de 2003, janeiro/fevereiro, maio e julho de 2004, e setembro de 2005 que não me deixam mentir!
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