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Primeiro equívoco do amigo: são 4 médias trimestrais com desvios de -5. JAS/ASO/SON/OND, faltando portanto NDJ que no final do mês teremos a média. Segundo equívoco: a região do Nino 3.4 impacto mais o Clima dos EUA que o nosso. Estudos Científicos apontam por dados estatísticos que a região do Nino 3 é a que mais impacta o Clima do nosso Continente. Terceiro equívoco: posições mais a Sul da ZCIT envolve aspectos muito mais complexos que simplesmente Dipolo do Atlântico Tropical. Quarto equívoco: El Nino/La Nina são fenômenos oceano-atmosféricos e não só TSM do Pacífico. Tenho passado alguns resultados dos estudos que venho realizando a cerca de 4 anos ao amigo e conterrâneo, todavia em resposta parece que venho fazendo ofensas. Sou categórico em afirmar que a média pluviométrica de Fortaleza nos últimos 20 anos para o mês dê janeiro (2001 a 2020) aumentou bastante em relação a média da Funceme (1981 a 2010). Assim caro amigo, chover em Janeiro o que a Funceme nos mostra é, cientificamente falando, um equívoco. Vou citar o município de Granja novamente: de 1981 a 2010 140mm. De 2001 a 2020 280mm. Vale salientar que entre 2012 e 2017 enfrentamos uma das piores secas que se tem registro no nosso Estado. Abraços !
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Continuo achando que não estamos nem estivemos com La Nina. Um dos pontos que levanto é sobre a Alta da Bolívia. Quando existe o acoplamento Oceano/Atmosfera na formação de La Nina, o Anticiclone durante o Verão é intensificado. Os modelos ao enxergarem La Nina desde outubro, passaram a prever estiagem no Sul e parte do Sudeste no Verão. Chuvas acima da média para o Nordeste. Parece que erraram !
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Pois bem, partindo dessa minha análise, a média pluviométrica da Funceme refere-se a 23 anos de circulação zonal (1981 até 2003) e 7 anos de escoamento meridional (2003 até 2010). Entenda-se, a grosso modo, as oscilações decadais do Pacífico ( fase quente/fase fria). Se meu raciocínio estiver correto e se as previsões de frio extremo para parte dos territórios do Canadá e EUA se concretizem, devemos ter o mês de Fevereiro bastante chuvoso no Norte do Nordeste brasileiro. Lembrando: Teses científicas não são Dogmas, estão sujeitas a princípios falseáveis ! Cabe a nós, simples mortais, observarmos.
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Qual tua análise para esse evento histórico? Parto do princípio que há uma variabilidade natural no clima do planeta. Essa variabilidade se dá pela mudança na circulação atmosférica (~30 anos). A média pluviométrica usada pela Funceme vai de 1981 até 2010 (30 anos). Observando a média do município de Granja, extremo norte, a Funceme me diz que a média para Janeiro é de 140mm. Pois bem, fazendo a média dos últimos 20 anos (de 2001 até 2020) a média fica em volta de 280mm, o dobro. Assim, de 1945 até 1975 no padrão de Circulação Atmosférica do período o escoamento era Meridional. De 1975 até 2005 a predominância era de padrão Zonal. Desde 2003 à Circulação mudou, trazendo mudança no Clima devendo permanecer assim até 2030.
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Frentes frias oriundas do Hemisfério Norte. Dá uma pesquisada como foi o Inverno de 2019 nos EUA (lembrando que o pico por lá se dá entre 15 de janeiro a 15 de fevereiro). Outra coisa interessante: a média de pluviometria da Funceme diz respeito ao período de 81 a 2000. Se tirarmos a média de 2005 a 2020 acredito que vários municípios do Norte do Estado tenham valores mais elevados.
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Muito bom ! Vale também observar a quantidade de água mais quente proveniente do Sul já chegando ao litoral da Bahia. Bem como águas quentes na costa mais a Sul da África vindo em direção ao Nordeste. Lembra da minha informação: região do Nino 3 fria, Atlântico Sul aquecido. Só não gostei desse "pulso de ZCIT". Zona de Convergência mais a Sul somente em março !
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Hoje são 6 os municípios que atingem a média pluviométrica para Janeiro. Devagarinho as coisas vão entrando no normal climatologico aqui no Ceará. Agora a tarde uma chuvinha bem vinda atingindo o Sertão do "Peregrino". Não deu tempo de ajustar meu pluviômetro pet, porém choveu algo em torno de 10mm.
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App da Funceme informando que desde a meia noite Fortaleza vai acumulando 30mm. Chama a atenção a chuva persistente ao Norte do Ceará, observando as animações de Radar, penso que pela manhã com os dados de ontem (Sobral 38mm) e com as precipitações que venho observando hoje, alguns municípios cheguem a média mensal.
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Quando fortes ondas de frio atingem parte do Canadá e dos EUA o escoamento (massas polares e frentes frias ) passa a ser meridional. Essa Circulação polo/equador chega a latitudes baixas atingindo a Costa Norte do Brasil desarticulado a ZCIT. Assim, na visão desse Filósofo, se o Vórtice Polar que hoje atinge a Europa chegar a atingir os EUA na próxima semana, teremos bons episódios de chuvas sobre o Norte do Nordeste já no início de Fevereiro.
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Seu raciocínio segue exatamente o meu. Os dados estatísticos são importantíssimos para entendermos, por exemplo em Climatologia, os eventos passados. Partindo de dados estatísticos, posso observar que eventos de frio extremo em parte do Canadá e dos EUA interferem na climatologia (chuvas) sobre o norte do Nordeste. O problema não se dá com os modelos e sim com a percepção pelas pessoas. Dados estatísticos revelam que a Alta da Bolívia se dá no verão quando a radiação solar incide de forma direta no altiplano. Dados estatísticos me dizem que a ZCIT atinge sua posição mais a sul (4 graus de latitude S) no início de Abril época em que a radiação solar incide sobre a linha do Equador. Assim grande amigo, abrindo mão dos dados estatísticos posso estar fadado ao erro em minhas previsões, melhor, projeções. Abraços ! Em tempo. Essas ondas fortes de frio que atingem o HN interferem na climatologia do Sudeste brasileiro ?