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Brasil Abaixo de Zero

sjmolive

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  1. Bom dia a todos. Noite quentíssima por aqui. A temperatura só baixou até 22,9˚C um pouco antes do amanhecer! Mas, para nossa surpresa, após isso começou a soprar do quadrante sul - tem ar mais fresco entrando aqui. Até quando? Ainda se prevê máxima elevada, mas a partir de amanhã vai paulatinamente esfriando até o pico no domingo. No momento, céu parcialmente nublado e vento sul bem mais suave: 22,5˚C (8h10min). A mínima de hoje, até agora, 21,5˚C foi registrada as 7h15min. É mais elevada registrada por aqui desde o início de nossas operações.
  2. Que loucura. Quando morei em Viçosa ainda tínhamos apenas a normal 1931-60. A máxima eram exatos 35,0˚C, lembro-me bem. Em seis anos que morei lá nunca presenciei mais que 34˚C no auge do calor. Tristes tempos atuais. Em JF, para piorar, está aumentando a umidade. As últimas 24h estão nos brindando com temperatura média de 26,1˚C e UR média 69%. Estamos em uma sauna úmida ou em plena Amazônia na estação chuvosa. Que coisa...
  3. Maravilha aí. Aqui está um inferno: 29,6˚C/ 57% (18h40min). Dentro de casa, outro forno: 31,0˚C. Nem dá para abrir a janela por conta dos pernilongos. Um castigo.
  4. Oi Lucas, bom dia! Áreas de SC com relevo bem acidentado também adotam, via de regra, tecnologia na produção agrícola. A escolha ou não vai além do relevo - tem a ver com crenças, valores, apostar que o conhecimento e a tecnologia transformam. Isso não é a escolha de todos. E tem tremenda influência ou não no desenvolvimento, inclusive agrícola. Eu não vejo dicotomia entre produção e sustentabilidade - é forte a correlação entre sistemas sustentáveis do ponto de vista ambiental e econômico. A agricultura de ponta sabe que, se não preservar, a produtividade e o lucro vão embora a longo prazo. Há, claro, setores refratários a maior adoção de tecnologia, que causam dano ao ambiente. Mas este não é o setor mais dinâmico da agricultura. Enfim, em regiões agrícolas de maior tecnologia, as condições microclimáticas tendem a ser mais próximas das condições originais do Bioma que em regiões de menor tecnologia. Mande o artigo, sim. Gostaria de entender melhor esta pesquisa.
  5. Oi Ernani, Que bacana você lecionar geografia. É uma de minhas disciplinas prediletas. Vamos lá: A evapotranspiração depende sim do nível tecnológico pois este condiciona o melhor desenvolvimento ou não da lavoura/ pastagem.. Lavoura bem cuidada cresce mais, produz mais e, claro, evapotranspira mais. Até mais que a floresta em clímax. Como o padrão tecnológico em MT é mais elevado, sim, há mais evapotranspiração (desenvolvimento da lavoura) nestas condições. Uma forrageira (capim) bem manejada é uma máquina de retirar água do solo e mandar para a atmosfera. Pois tem o tipo de metabolismo que é extremamente eficiente em condições de alta umidade e alta temperatura. Mas o que vemos aqui na Zona da Mata e também no interior fluminense, por exemplo, é triste. Exemplo de não cuidado com o solo, baixo padrão tecnológico, plantas com desenvolvimento comprometido e, claro, menor evapotranspiração. Acredito que se você olhar no entorno também de sua cidade, para os morros pelados, vai entender bem o que eu estou dizendo. Abraços!!!
  6. Hoje o dia está fechando assim: 18,2˚C/ 34,7˚C. É a segunda máxima mais elevada daqui da estação. Só perdendo para os 35,0 do dia 28/9/20. No momento, céu nublado com chuvas nas vizinhanças: 29,8˚C/ 58% (14h45min).
  7. É verdade. No Pantanal os focos de incêndio bateram recorde este ano. É razoável supor que isso deve afetar a condição atmosférica daquele bioma neste momento. Mas vale lembrar que na Amazônia estamos muito abaixo da média dos anos 2000, por exemplo.
  8. Oi Ernani, boa tarde. A diferença eu defino em uma palavra: tecnologia. Que em MT a propensão a adoção é mais alta que nas regiões que citei. Não por acaso exportam soja, milho, algodão, carne, etc e etc. São competitivos. O sistema de produção em Mato Grosso mais comum é de alta tecnologia, com plantio direto na palha. Ex: soja na safra e milho na safrinha. Veja mais em: https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/milho/arvore/CONTAG01_72_59200523355.html Olha que beleza: RJ, ES e MG ( bioma Mata Atlântica) - tirando o café, o padrão tecnológico é mais baixo, com práticas menos sustentáveis. Ex: pecuária extensiva. Olha isso. Claro que falo de maneira genérica. Há na zona da Mata e leste de MG, RJ e ES áreas com bom manejo de solo que não sejam café. E nem todo café desta região é lá esta "Brastemp"rsrs. E também pastagens degradadas em MT. Aliás lá, estas áreas paulatinamente tem sido incorporadas em sistemas mais intensivos em tecnologia e sustentáveis, como o plantio direto que citei acima.
  9. Sim, na seca a evapotranspiração real atinge níveis mínimos. Inclusive nas áreas não antropizadas.
  10. Contribuindo para o debate, acrescentando um importante fator para a análise: ilha de calor urbana. Veja a evolução da população da AM Cuiabá neste período 1960: 53.000 hab 1980: 270.000 hab 2000: 690.000 hab 2010: 790.000 hab Outro ponto: As áreas antropizadas não viraram deserto. Áreas de culturas anuais e pastagens sob manejo adequado possibilitam evatranspiração acima da floresta em clímax (há estudos de até 6 mm/dia). O problema são áreas de manejo inadequado, pastagem degradada, por exemplo (menos de 1 mm/ dia). Acredito que aí pode haver quebra do fluxo de umidade ascendente na atmosfera. Há muita área assim pelo Brasil afora mas te garanto que não é em Mato Grosso que predominam, já viajei muito pelo estado. MG, ES e RJ ganham de goleada em MT neste quesito. Tudo isso acima tem validade, claro, quando predominam movimentos ascendentes na atmosfera Mas hoje o que temos nesta onda de calor é o movimento descendente, da alta pressão, estou certo? Se sim, pouco impacto tem o uso de solo desta região nas condições atmosféricas, principalmente a umidade (pode haver algum impacto na temperatura, concordo, mas ainda assim limitado). Quando escrevo isso lembro-me de Brasília com um lago Paranoá para fornecer umidade e com a umidade baixíssima nesta época do ano. Então podemos dizer que esta massa de ar já estava bem aquecida e seca nos altos níveis da atmosfera ao se iniciar o movimento de subsidência. Aí com o aquecimento adiabático houve este extremo de calor na superfície. Qual a origem disso? Penso que há de se pensar sob quais condições foram geradas/ transportadas as correntes ascendentes em algum lugar do planeta que chegaram bem quentes e secas e desceram bem em cima de nós. Ou seja, alguém por aí exportou este calorão para nós através da circulação geral da atmosfera. E este "alguém" está bem longe daqui. E do Cerrado e da Amazônia. Pessoal, acham que estou viajando? Críticas são bem-vindas, ajudam meu aprendizado e reflexões. Obrigado e bom dia a todos! Em JF/ Alphaville, temperatura disparando com a advecção de calor. 30,2˚C/ 55% (11h05min).
  11. Acho que ainda vamos sentir os efeitos. Com chuvas mais regulares e temperaturas mais amenas, ao menos aqui no Sudeste nos próximos meses. O La Niña é bem recente, e demora mesmo uns meses para sentirmos o sua influência.
  12. Apesar do refresco destes dois últimos dias, outubro até agora está trágico. Em apenas cinco dias, cerca de 5 graus de anomalia positiva de temperatura. Estamos assim, até agora: 19,8˚C/ 30,9˚C - 24,3˚C
  13. La Niña agora prevista até o início do outono do ano que vem. Que traga boas surpresas nos próximos meses. Na torcida para os dias que faltam para a mudança do padrão atmosférica aqui na América do Sul. Aqui no Alphaville/ JF hoje: 18,3˚C/ 27,0˚C - diminuiu a anomalia positiva de temperatura. Hoje tivemos apenas um dia típico de verão. Amanhã começa o último round do calorão. Aguenta, coração!
  14. Tempo maravilhoso aqui hoje: Céu nublado e brisa suave de sul. A mínima nem foi tão baixa: 18,3˚C. Mas agora, 11h, temos apenas 21,7˚C. 8 graus mais fresco que anteontem neste horário. Estamos tendo esta pausa na loucura meteorológica hoje. De amanhã até o fim de semana deve ter o round final do calorão 2020. Haja saúde.
  15. Amigo, é possível desmatar e ter bom uso do solo. E agricultura competitiva e sustentável. Do ponto de vista técnico é perfeitamente possível. Ou seja, é possível retirar a mata sem causar uma tragédia ambiental. Basta fazer da maneira correta, preconizada pelas ciências agrárias. O problema é o mau uso do solo. Que geralmente se relaciona ao uso incorreto da tecnologia que causa prejuízos econômicos e ambientais. O exemplo mais comum em nosso país são pastagens degradadas em áreas de pecuária extensiva. Mas este mau uso pode se dar em área de lavoura (lavouras tradicionais, muitas vezes em pequenas áreas como milho, feijão para subsistência) ou mesmo de reflorestamento (plantio de árvores "morro abaixo", sem respeitar as curvas do relevo). E, como você destacou, sim, há de se vedar o uso agrícola em algumas condições especiais, como as margens e nascentes dos cursos d'água. Que tecnicamente é muito mais relevante que simplesmente proibir o desmatamento. Em geral, o Brasil tem produzido mais em menos área, a cada ano. Incorporando novas tecnologias, muitas relacionadas com maior sustentabilidade. Ex: o sistema de plantio direto na palha em que o solo não é revolvido e não fica descoberto. Sempre está protegido por lavoura ou por palhada (daí seu nome). Este sistema é o que predomina no plantio de soja e milho, por exemplo. Evita erosão, perda de água, mantém a estrutura, fertilidade e microrganismos do solo. Isso tem permitido o avanço da segunda safra no mesmo ano (a safrinha) - a maior parte do milho produzida no Brasil já vem desta segunda safra, que cresce a cada ano. O Brasil, graças à produção desta segunda safra, se firmou como grande exportador também de milho. Aproveitando... Acho que precisamos ter uma explicação científica para esta onda de calor excepcional que estamos vivendo. Alguém já viu uma explicação realmente plausível para tudo isso? Eu ainda, não. Ex: A questão da alteração dos biomas é muito complexa - por exemplo, a mata atlântica já estava bem antropizada lá nos anos 70 e nem por isso tivemos algo parecido naquela época, ao menos no domínio da própria mata atlântica. Aliás o plantio de café em extensas áreas do RJ, ES, MG e leste de SP representava uma tragédia ambiental há 60 ou 80 anos atra's. E nem por isso vimos impactos no clima relevantes em função disso. (Hoje, felizmente, a cafeicultura toma outros rumos, mais sustentáveis.) Além disso a contribuição da evapotranspiração local para o padrão climático local para mim ainda não está bem explicado. A circulação atmosférica global determina o bioma ou vice-versa? Ou é uma inter-relação entre os dois? Em que proporção e em quais circunstâncias? Enfim, temos mais dúvidas que certezas. Eu fico intrigado é que tem gente que jura saber como vai estar o clima do planeta lá no final do século. Mas não consegue prever ou explicar a excepcionalidade que estamos vivendo agora. Tenho a sensação é que sobra torcida, parcialidade e falta seriedade nas ciências atmosféricas. Se alguém tiver alguma certeza ou boa explicação, compartilhe, por favor.
  16. Eu fui criado em Valadares. Mas no tempo em que 34˚C/ 35˚C era calor forte por lá... lembro de muitas poucas vezes passar dos 37˚C. O que era bem característico de lá era o calor noturno - lembro-me de muitas madrugadas acima dos 25˚C no auge do verão, um inferno. Agravado pelos pernilongos e por um tempo em que ar condicionado só se via em agência bancária. Agora estes 45˚C, que insano!!! Acho difícil, mas não dá mais para duvidar de nada. Vai pintar um clima das arábias em pleno leste mineiro rsrsrs
  17. Boa noite a todos. O tempo acaba de virar radicalmente por aqui. O vento sopra forte de sul, com rajadas de até 50km/h. Já estamos com apenas 21,4˚C - o que já é um grande refresco: 6 graus mais frio que ontem, neste horário (20h). Estamos a alguns décimos da mínima do dia. Que venha estes dois próximos dias de alívio do calor! Os extremos hoje foram, por enquanto: 21,1˚C/ 32,4˚C
  18. Boa noite a todos. Por aqui o dia foi 21,1˚C / 34,6 ˚C- 26,9˚C Ficamos a 0,4˚C da maior máxima já registrada aqui. Mas a média estimada diária, 26,9˚C, é recorde - e representa uma anomalia positiva de temperatura de cerca de 8 graus. No momento, céu muitas partículas suspensas (poeira, fumaça, etc): 29,4˚C/ 42% (18h15min).
  19. Temperaturas agora um pouco antes das 13h. Estas duas cidades estão no mesmo planeta?! Aqui em Juiz de Fora/ Alphaville, temperatura segue em elevação: 33,4˚C/ 39% (12h55min). Vamos chegar nos 35 de novo?!
  20. Aqui temos a mesma temperatura: 32,6˚C. Só que já está dois graus mais quente que ontem neste horário.
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