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Brasil Abaixo de Zero

sjmolive

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  1. Foi muito mais grave que agora, impressionante a seca de 1963. Olha o Rio com 560 mm em Bangu e 440mm em Campos e 460 mm Sete Lagoas - o SemiÁrido foi aqui naquele ano.
  2. Após a mínima de 18,5˚C a temperatura subiu até 27,6˚C. Aí começou de novo o vento sul, chuva fraca e a temperatura já baixou para 24,0˚C (12h35min). Parece que já tivemos a máxima do dia. Está refrescando a cada dia mais um pouco. Vejam abaixo. Então fechamos a quinta onda de calor extremo de setembro/outubro: e acho que é a última. 6 a 8/10/20 - médias: 19,6˚C/ 32,8˚C - 25,2˚C - anomalia de cerca de seis graus.
  3. Obrigado Felipe! A sua WS 1400 é Ambient Weather, não é? Você a consegue calibrar manualmente? A minha NetAtmo também é assim, comparando com as estações do entorno eu dou umas calibradas de décimos nela de vez em quando.
  4. Amigos, estou pensando seriamente em adquirir uma estação Davis ou uma Ambient Weather, a minha é netatmo e é difícil encontrar módulos e reposição para a mesma. O que vcs acham destas marcas? A Ambient Weather é a metade do preço... @Renan, estou conversando com o William lá de Maria da Fé que lhe conhece. Posso fazer negócio com ele? Desculpem o off topic... é para o bem da meteorologia aqui na Zona da Mata MG. rsrsrs No momento, 26,3˚C/ 70%. (10h40min). Está muito abafado...
  5. 21,1˚C agora às 22h15min - atingimos a temperatura mínima do dia. Já está 2 graus mais frio que as 5h da manhã, um pouco antes de amanhecer.
  6. Meteologix muito bom para cá nos próximos dias. Vai confirmando o fim da onda de calor e o início das chuvas. Vai ser bom para consertar este mês que, até hoje, tem mais de 5 graus de anomalia positiva de temperatura. Estamos assim, por enquanto, out/20: 19,9˚C/ 31,6˚C - 24,8˚C: mês tórrido.
  7. Extremos hoje nos principais estados brasileiros. Nota-se que o avanço do ar mais frio pelo S e SE está empurrado a onda de calor mais para norte. Vejam os extremos no Nordeste e também em Rondônia e Amazonas, mais elevados que os últimos dias. Do RJ e SP para baixo, o Brasil já saiu dos 40 graus. Vamos ampliar esta área, gente!! Em JF/ Alphaville céu nublado, com predomínio de nuvens altas: 28,6˚C/ 57%. Já está quase 4 graus menos quente que ontem, neste horário (16h45min). O gráfico das temperaturas desta semana mostra que o pior já está passando. Graças a Deus!
  8. Boa tarde a todos. O pior aqui parece ter passado. Que bom! A máxima hoje mal passou dos 30: 30,1˚C. Uma boa queda comparada com os 33 de ontem ou os 34 de anteontem. O centro sul do estado de MG começa a se despedir desta onda de calor. Mas há lugares que ainda está pegando Vejam: São Romão, Norte MG, 43,1˚C! Isso não é recorde estadual? Desconfio que sim. Itaobim, Vl do Jequitinhonha, 42,5˚C Araçuaí, na mesma região, 42,3˚C. Outras marcas interessantes Curvelo, no centro do estado, 40,5˚C Governador Valadares, Leste, 37,1˚C - baixou em relação aos 40,5˚C de ontem. Parece então afastado aqueles registros próximos a 45˚C nesta localidade como previsto pelos modelos. Guanhães, Leste, 36,7˚C - esta é uma cidade relativamente fria na região, acima dos 700m. Marca notável. Machado, Sul, 29,4˚C - as coisas começam a entrar nos eixos aqui no estado. Esta cidade não é das mais frias do Sul de Minas e já está abaixo dos 30.
  9. Bom dia a todos. Noite quentíssima por aqui. A temperatura só baixou até 22,9˚C um pouco antes do amanhecer! Mas, para nossa surpresa, após isso começou a soprar do quadrante sul - tem ar mais fresco entrando aqui. Até quando? Ainda se prevê máxima elevada, mas a partir de amanhã vai paulatinamente esfriando até o pico no domingo. No momento, céu parcialmente nublado e vento sul bem mais suave: 22,5˚C (8h10min). A mínima de hoje, até agora, 21,5˚C foi registrada as 7h15min. É mais elevada registrada por aqui desde o início de nossas operações.
  10. Que loucura. Quando morei em Viçosa ainda tínhamos apenas a normal 1931-60. A máxima eram exatos 35,0˚C, lembro-me bem. Em seis anos que morei lá nunca presenciei mais que 34˚C no auge do calor. Tristes tempos atuais. Em JF, para piorar, está aumentando a umidade. As últimas 24h estão nos brindando com temperatura média de 26,1˚C e UR média 69%. Estamos em uma sauna úmida ou em plena Amazônia na estação chuvosa. Que coisa...
  11. Maravilha aí. Aqui está um inferno: 29,6˚C/ 57% (18h40min). Dentro de casa, outro forno: 31,0˚C. Nem dá para abrir a janela por conta dos pernilongos. Um castigo.
  12. Oi Lucas, bom dia! Áreas de SC com relevo bem acidentado também adotam, via de regra, tecnologia na produção agrícola. A escolha ou não vai além do relevo - tem a ver com crenças, valores, apostar que o conhecimento e a tecnologia transformam. Isso não é a escolha de todos. E tem tremenda influência ou não no desenvolvimento, inclusive agrícola. Eu não vejo dicotomia entre produção e sustentabilidade - é forte a correlação entre sistemas sustentáveis do ponto de vista ambiental e econômico. A agricultura de ponta sabe que, se não preservar, a produtividade e o lucro vão embora a longo prazo. Há, claro, setores refratários a maior adoção de tecnologia, que causam dano ao ambiente. Mas este não é o setor mais dinâmico da agricultura. Enfim, em regiões agrícolas de maior tecnologia, as condições microclimáticas tendem a ser mais próximas das condições originais do Bioma que em regiões de menor tecnologia. Mande o artigo, sim. Gostaria de entender melhor esta pesquisa.
  13. Oi Ernani, Que bacana você lecionar geografia. É uma de minhas disciplinas prediletas. Vamos lá: A evapotranspiração depende sim do nível tecnológico pois este condiciona o melhor desenvolvimento ou não da lavoura/ pastagem.. Lavoura bem cuidada cresce mais, produz mais e, claro, evapotranspira mais. Até mais que a floresta em clímax. Como o padrão tecnológico em MT é mais elevado, sim, há mais evapotranspiração (desenvolvimento da lavoura) nestas condições. Uma forrageira (capim) bem manejada é uma máquina de retirar água do solo e mandar para a atmosfera. Pois tem o tipo de metabolismo que é extremamente eficiente em condições de alta umidade e alta temperatura. Mas o que vemos aqui na Zona da Mata e também no interior fluminense, por exemplo, é triste. Exemplo de não cuidado com o solo, baixo padrão tecnológico, plantas com desenvolvimento comprometido e, claro, menor evapotranspiração. Acredito que se você olhar no entorno também de sua cidade, para os morros pelados, vai entender bem o que eu estou dizendo. Abraços!!!
  14. Hoje o dia está fechando assim: 18,2˚C/ 34,7˚C. É a segunda máxima mais elevada daqui da estação. Só perdendo para os 35,0 do dia 28/9/20. No momento, céu nublado com chuvas nas vizinhanças: 29,8˚C/ 58% (14h45min).
  15. É verdade. No Pantanal os focos de incêndio bateram recorde este ano. É razoável supor que isso deve afetar a condição atmosférica daquele bioma neste momento. Mas vale lembrar que na Amazônia estamos muito abaixo da média dos anos 2000, por exemplo.
  16. Oi Ernani, boa tarde. A diferença eu defino em uma palavra: tecnologia. Que em MT a propensão a adoção é mais alta que nas regiões que citei. Não por acaso exportam soja, milho, algodão, carne, etc e etc. São competitivos. O sistema de produção em Mato Grosso mais comum é de alta tecnologia, com plantio direto na palha. Ex: soja na safra e milho na safrinha. Veja mais em: https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/milho/arvore/CONTAG01_72_59200523355.html Olha que beleza: RJ, ES e MG ( bioma Mata Atlântica) - tirando o café, o padrão tecnológico é mais baixo, com práticas menos sustentáveis. Ex: pecuária extensiva. Olha isso. Claro que falo de maneira genérica. Há na zona da Mata e leste de MG, RJ e ES áreas com bom manejo de solo que não sejam café. E nem todo café desta região é lá esta "Brastemp"rsrs. E também pastagens degradadas em MT. Aliás lá, estas áreas paulatinamente tem sido incorporadas em sistemas mais intensivos em tecnologia e sustentáveis, como o plantio direto que citei acima.
  17. Sim, na seca a evapotranspiração real atinge níveis mínimos. Inclusive nas áreas não antropizadas.
  18. Contribuindo para o debate, acrescentando um importante fator para a análise: ilha de calor urbana. Veja a evolução da população da AM Cuiabá neste período 1960: 53.000 hab 1980: 270.000 hab 2000: 690.000 hab 2010: 790.000 hab Outro ponto: As áreas antropizadas não viraram deserto. Áreas de culturas anuais e pastagens sob manejo adequado possibilitam evatranspiração acima da floresta em clímax (há estudos de até 6 mm/dia). O problema são áreas de manejo inadequado, pastagem degradada, por exemplo (menos de 1 mm/ dia). Acredito que aí pode haver quebra do fluxo de umidade ascendente na atmosfera. Há muita área assim pelo Brasil afora mas te garanto que não é em Mato Grosso que predominam, já viajei muito pelo estado. MG, ES e RJ ganham de goleada em MT neste quesito. Tudo isso acima tem validade, claro, quando predominam movimentos ascendentes na atmosfera Mas hoje o que temos nesta onda de calor é o movimento descendente, da alta pressão, estou certo? Se sim, pouco impacto tem o uso de solo desta região nas condições atmosféricas, principalmente a umidade (pode haver algum impacto na temperatura, concordo, mas ainda assim limitado). Quando escrevo isso lembro-me de Brasília com um lago Paranoá para fornecer umidade e com a umidade baixíssima nesta época do ano. Então podemos dizer que esta massa de ar já estava bem aquecida e seca nos altos níveis da atmosfera ao se iniciar o movimento de subsidência. Aí com o aquecimento adiabático houve este extremo de calor na superfície. Qual a origem disso? Penso que há de se pensar sob quais condições foram geradas/ transportadas as correntes ascendentes em algum lugar do planeta que chegaram bem quentes e secas e desceram bem em cima de nós. Ou seja, alguém por aí exportou este calorão para nós através da circulação geral da atmosfera. E este "alguém" está bem longe daqui. E do Cerrado e da Amazônia. Pessoal, acham que estou viajando? Críticas são bem-vindas, ajudam meu aprendizado e reflexões. Obrigado e bom dia a todos! Em JF/ Alphaville, temperatura disparando com a advecção de calor. 30,2˚C/ 55% (11h05min).
  19. Acho que ainda vamos sentir os efeitos. Com chuvas mais regulares e temperaturas mais amenas, ao menos aqui no Sudeste nos próximos meses. O La Niña é bem recente, e demora mesmo uns meses para sentirmos o sua influência.
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