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Brasil Abaixo de Zero

Felipe Kanhotto

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  1. Uma pena ela ter sido fechada, uma vez que iria refletir essa diferença entre as regiões paulistanas. É bem frustrante saber que em eventos de frio intenso temos mínimas na casa dos 5 graus (ou menos) em áreas menos urbanizadas da Capital, mas acabam não entrando na medição oficial.
  2. Bom, a minha ordem seria: 1 - São Francisco de Paula 900 metros - Sº29'5 2 - Lages 1000 metros - Sº27'8 3 - Inácio Martins 1200 metros - Sº25,5 4 - Monte Verde 1550 metros - Sº22'8 5 - Pinheiro Machado 450 metros - Sº31'5 Santa Vitória do Palmar 0 metro - Sº33'5 6- Santa Vitória do Palmar 0 metro - Sº33'5 Sem sombra de dúvidas o que mais pesaria na minha decisão seria a possibilidade de precipitação de neve, considerando que as 3 primeiras são as únicas onde essa possibilidade é maior.
  3. Sobre o clima bem particular dessa cidade na Namíbia, não sei se alguém já respondeu em outro lugar, mas certamente é por influência da corrente fria de Benguela, o que torna o clima de boa parte dessa costa sudoeste da África branda e com baixíssima precipitação.
  4. Bom pessoal, eu sou meteorologista e trabalhei em 2 oportunidades na área, e infelizmente a meteorologia é muito pouco valorizada no Brasil. Falando sobre o curso, apesar da nota de corte ser relativamente baixa, a grande dificuldade é sair formado, pelo menos no IAG-USP. O curso é bem pesado, uma vez que é em período integral e envolve matérias da Física, Matemática (principalmente cálculo) e Computação (programação). Muitas pessoas acabam achando que o curso tem grande afinidade com geografia, pela parte de climatologia, mas o assunto não compreende nem 10% do curso. Em relação ao mercado de trabalho, eu tinha um trabalho relativamente bom numa empresa privada (alguns anos atrás ganhava cerca de 4 mil), inclusive trabalhava da minha casa escrevendo matérias sobre clima, tempo e afins, além de boletins para jornais e sites. Eventualmente dava alguma entrevista, geralmente quando havia algo sobre meteorologia em evidência. infelizmente essa empresa encerrou as atividades no Brasil (era americana), e até tive proposta de ir trabalhar nos EUA, mas em algo que envolveria hidrologia, uma área que não me atrai muito. Além disso, na época eu era muito inexperiente e fiquei com certo receio (se fosse hoje talvez eu tivesse ido). Acabei prestando alguns concursos, sendo um no Radar de Bauru/SP - IPMET, e outro processo seletivo na Marinha, para trabalhar no instituto de pesquisas oceânicas em Arraial do Cabo/RJ. Em ambos a remuneração era mediana, acabei optando em ir trabalhar na Marinha, mas fiquei somente três meses, pois acabei passando em outro concurso público, com remuneração melhor. Neste caso da Marinha, o salário era baixo, mas eu não tinha custo nenhum praticamente, pois eles davam toda alimentação e moradia. Entretanto, a perspectiva de crescimento profissional era limitado, uma vez que só haviam dois meteorologistas no instituto, no caso eu e minha ex chefe. Posso ainda citar uma colega que estudou comigo e fez concurso para o Ministério de Ciência e Tecnologia, ela trabalha não exatamente com meteorologia, mas não fugiu tanto da área. Com mestrado e doutorado, ela conseguiu uma remuneração bem interessante, beirando os R$20 mil (acredito que seja uma grande exceção). Resumindo, de um modo geral o mercado não é muito promissor, mas se você se destacar e se aprofundar nos estudos, pode sim ter uma boa remuneração. E certamente fora do Brasil as oportunidades serão muito melhores.
  5. Pelo o que eu tenho acompanhado nos últimos tempos, pelo menos em relação aos dados oficiais do Inmet, é que a cidade, assim como grande parte das áreas de menor latitude da Região Sudeste, tem apresentado um aumento significativo das temperaturas mínimas médias, algo que talvez se justifique pela combinação da "ilha de calor" com o menor avanço das frentes frias/massas de ar polares pela metade leste do país. Cansei de ver ondas de frio atingindo a totalidade da Região Sul, o estado de SP e boa parte dos estados de MS e MT, mas praticamente sem efeito na região de Belo Horizonte.
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