Gamboa

Fato é que nos últimos anos tem sido registrado aquecimento em praticamente todos os locais do Brasil, coisa que, pra mim, é fora desses ciclos naturais como o da década de 50, é mais acelerado do que deveria num caso de evento cíclico natural. Tenho tabelados alguns dados de Santa Maria-RS e Indaial-SC e ambas registraram bastante aquecimento no tão falado pós-2000. Felipe. Houve aquecimento. Haverá aquecimentos; resfriamentos. Nosso ciclo de vida é muito curto. O ciclo geológico é muito maior. Há 10mil anos tínhamos uma situação bem diferente. Nos anos da idade média, 800 a 1400, o aquecimento foi tanto que permitiu o povoamento da Groenlândia. Permitiu que os Vikings fizessem suas navegações. Há relatos de civilizações inteiras que desapareceram na América do Norte, devido a super El Ninos. Logo, há ciclos, sim. Tem outro fator também não menos determinante: os locais das estações que medem o "aquecimento". Vide denúncias das tesses do IPCC, sobre estações meteorológicas localizadas em locais que as aqueceram. Mascararam dados. As desativações das estações que registravam temperaturas mais baixas do globo, na Sibéria, como o fim da URSS. Logo, temos que separar as coisas. Houve aquecimento? Houve. Inegável. Mas, são ciclos, muitas vezes independente de açóes humanas. Ciclos do planeta. O que são 100 anos? Quantos de nós atingirâo essa idade? Parece muito. Logo, a terra é um planeta mutante. Uma grande bola pendurada no universo. Sujeita a ações internas e externas enormes. Talvez, um dos poucos planetas habitáveis dentre os bilhões que existem no universo.

Tive a mesma impresssão, Renan, ao acordar hoje. Pois havia, ainda, muita nebulosidade. Falta, realmente, frio suficiente em altura, para determinar a queda.

temos evoluído a ponto de rompermos o "achismo". Difícl analisar algo sem ter dados concretos. Eu tinha, há muito tempo, a visão de que "antigamente" tínhamos mais frio. No entanto, após buscar informações e estudar dados, verifiquei que, mesmo no século passado, houve ausencia de frio em muitos invernos. Em épocas de pouca atividade industrial, pouca urbanização, refiro-me a 1910 a 1928, e , posteriormente, tivemos década de 50 mais aquecida. Não tenho tempo de me debruçar, devido às atrividades profissionais que desempenho(nada a ver com meteorologia).Mas, temos que ter em mente que a ciência é observação e estatística. Não adianta tentar definir as coisas pelo que se sente. Na década de 70 tínhamos manchetes dizendo que estávamos iniciando uma pequena era, quase do gelo. Nas últimas décadas, fomos invadidos por terrorismo de aquecimento global. Ora, tenhamos os pés no chão e a cabeça na informção. sem elas, viramos somente alguns crentes sem destino. Aqui, tive uma surpreendente alteração de temperatura. O meu cebolão marcava, agora há pouco, 9.6.

Então você nunca leu os comparativos de normais de POA realizados pelo Bruno. Em todos que li, não houve aquecimento em Porto Alegre. Já que fui citado, a tabela que eu montei (já mandei aqui há um tempinho) mostra as médias compensadas mensais de POA por ordem do mais frio ao mais quente. Não dá pra avaliar se uma cidade está aquecendo ou esfriando por uma tabela como essa. Se os mais frios aconteceram antigamente e os mais quentes recentemente, isso prova extremos, não um padrão. Pra saber se a cidade está aquecendo ou esfriando progressivamente precisa-se de anomalias de um período, que eu saiba. E tendo em mãos essas tabelas de anomalias ou médias de períodos mais longos, podemos notar que o JJ de POA está levemente mais frio. Mas o ano vem aquecendo, sim. Olhem: E é Tomás :sarcastic: hehehe :punish: Tomas, tenho que te mandar as médias de 1910 a 1928. Ficavam em torno dos 19, senão me engano.

muito bom, Bruno. Isso desmorona a tese da vovozinha : " antigamente era mais frio". Ora, a estatística sempre desmente o misticismo.

Torço por mps semicontinentais. nem tanto ao mar; nem tanto à terra. Que rasguem o território brasileiro de forma diagonal. Se maritimizar, sobra frio pra mantiqueira e nos puxa um calorzinho ...um veranico

Capaz, estamos aí.hehe Tô torcendo muito para que a sorte realmente mude nesse fim de semana, após a "Chucha" como diz o GVieira. Só para terem uma idéia, algumas mínimas até agora na campanha/sul: 3,4ºC Quaraí 3,6ºC Jaguarão 3,7ºC Chuí 4,5ºC Bagé 5,8ºC Pelotas (oficial) 6,2ºC Uruguaiana Marcas que ocorrem tradicionalmente em Abril/início de maio. Já teve ano que ocorreram em março e novembro. Fora a sequência de meses com anomalia positiva. Se eu disser que isso não é nada de anormal, vão cair em cima de mim. Mas, não é "anormal", há circunstâncias em que ocorre a falta de um frio intenso. Peguemos o ano passado, houve frio.Mas nada de extremos, E o inverno teve um bom frio. Para haver extremos tem que ter uma subida da MP bem diagonal, como a cruzar o centro do RS e seguir em direção ao centro do país. Quando elas sobem marítimas ou muito a noroeste, o frio se vai para cima e evita um frio maior no RS. Mas, pela estatística, não tem motivos para ficar uma choradeira...Bah!! como chora essa gente!!! Os sudestinos não têm motivo para choro. Nõs aqui, até faz sentido uma lagrimazinha vez em quando!

Também faço a mesma pergunta. Uma baleia azul polar estilo "era do gelo" serve pra vocês ? :mosking: Não é todo dia que vemos 1047hpa no nosso oceano... o grande problema para nós do RS , é que essas MPs que vão para o oceano conseguem, após a perda de sua força e deslocamento para alto mar, puxarem um veranico da Amazonia, gerando aqueles desconfortos de calorões no meio do período frio. Geram frio quando chegam. Não olhei o deslocamento dela. Se vier diretamente do polo, é uma coisa, se se deslocar na diagonal, vai dar um fenômeno desses.

Marcos. Será que alguém tem pena da gente? 14,2°C às 20h no INMET de Porto Alegre. Ainda bem que fugi. Aqui em Gramado 7,1°C e bastante vento. Anotem: não baixa de 10°C nessa MP. pode fazer 9,9999 ºC kkkkk

Caio.Boa análise.Creio estar aberta a possibilidade de algo bom.Beiramos uma neutralidade, quase, fica um marasmo.Porem, abre a possibilidade de eventos inesperados. Quando os Ninos estão a pleno, sabemos a tendência mais exata.

Já me acostumei.Desisti , há muito tempo, de querer ver temperaturas baixas aqui.Teriamos que ver a estatística.Nao gosto de dizer "lembro" sem dados. Talvez a dinâmica nas últimas décadas tenha mudado. Não limpa. fica nublado e retém umidade. O deslocamento de uma MP é fundamental para que limpe.

11,5 em Porto Alegre, chove.Bom sinal para nevar na Serra. Como está a cota de neve? Ela estava muito alta.Mas, deve ter um resfriamento em1200.se baixar um pouco, pode sobrar algo pra Ausentes e São Chico.Nao há uma exatidão

Até que ponto a temperatura do Atlantico interfere na mudança brusca dos modelos? Eles vêm com tal previsão, abastecido que são por todas as variáveis, vetores, etc e chegam próximo do evento, putz, alteram substancialmente. Creio que falta estudarmos a fundo a influência da temperatura do Atlantico, principalmente, aqui na costa.Pois, é fundamental, a meu ver para que tenhamos maior precisão nos modelos. Talvez, aí resida erros e correções em cima da hora. Ora, estando aquecido, cria um imbróglio. Seja, quem sabe, grande ignorância de minha parte. Isso ocorre , também, em outras regiões. Mudanças há em cima da hora. Mas, nao custaria nada estudar a fundo. Tanto se estuda sobre o pacífico. Porto Alegre com cara de inverno. Dia típico.

ineressante. Para ler e estudar. Portanto, ler de forma REAL; não, Virtual.

neve é tão incerta quanto algo dar certo em certo país do conto da carochinha.

Interessante essa recuperação de eventos remotos usando um recurso atual. Creio que a estatística desses eventos e fundamental para que copreendamos o que ocorre hoje. Se formos olhar, ocorreram essas temperaturas, neve e geada mas em circunstâncias específicas. Houve intervalos de calor nem notados.Pois o que fica é o evento extremo. Aliás, já discutido aqui à exaustão. Certa feita, postei cópias de um livro de 1900, registrando o clima de SP de 1891 a 1899. Não sei por que motivo esses relatos foram esquecidos aqui no BAZ. Ora, é uma dificuldade fotografar esse livro, pertence a um amigo(rato de sebo) que comprou por uma ninharia, em um sebo de Porto Alegre. Lá aparecem as temperaturas de SP em 1892. Seria muito interessante observa e comparar com esses mapas. Também, postei livros de 1930, 1950. Que foram esquecidos ou deletados. Ora, isso dá trabalho. Não tenho mais os arquivos fotografados. São achados incríveis.

O frio é certo. A neve, é aquela agonia até em alguns países onde é comum, imagina aqui..

E pensar que já estavam jogando a toalha tão cedo... A considerar as alterações em andamento na atmosfera, poderemos ter surpresas muito boas nesse inverno!

TRABALHAM COM 1963/1981. LI O TRABALHO. João, onde posso conseguir esse trabalho? Tenho interesse.

é isso aí Mafili. Matei as aulas de física. Mas, as de geografia, nunca. E não é que era pura física?

Tentarei ser sucinto, mas posso ficar bem simplista: Primeiro: normalmente facilita a abertura da "geladeira" quando cai mais do que isso (pelo que vi caiu de 3 para zero, ideal seria cair para -3); Segundo: abrir a geladeira não significa que o frio venha para a América do Sul: pode escapar ar frio apenas para África ou Oceania e depois fechar novamente. Se fica aberta mais tempo (AAO negativa) favorece o frio para todo hemisfério sul, porem, pode ficar mais diluído. Por isso insisto que nem sempre os índices significam algo certo: La Niña não significa obrigatoriamente inverno frio, AAO negativa idem, oceano Atlântico frio idem, bloqueio sincronizado no sul do continente idem, ciclos solares e outros. E por isso que anos com El Niño também podem ter bons invernos, toda regra tem exceções se tratando de clima. São tantos aspectos que tentar construir uma explicação aqui pode gerar equívocos! Lembrou-me de um velho professor meu explicando a circulação do ar vindo do polo. "escapar", gostei da didática. REalmente, o ar escapa. Que nem as frestas das casas gaúchas com o calor gerado nos aquecedores, vão-se. Claro, mais leves. Mas, o frio é uma combinação bem determinada, nesse esgualepado cone sul, entre dois oceanos.

Essa notícia foi espalhada pela internet e whatsapp nos últimos dias mas é de 2013!!! Macaco que dorme no galho, cai. E eu caí. Isso uma parente minha colocou no face para um conhecido dela, de Curitiba. Hehehe

Pra mim, um grande tiro no pé.vai saber...

Paraná pode ter neve nos próximos dias, dizem meteorologistas Nesta quarta-feira (17), dia em que Curitiba relembra a última vez que nevou na cidade, meteorologistas emitiram um alerta de neve para quatro cidades do Paraná. De acordo com eles, o fenômeno pode acontecer na segunda-feira (22) em Palmas e em General Carneiro, no sul do estado, e também, em Clevelândia e em Pato Branco, no sudoeste. O fenômeno também deve atingir Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Segundo o meteorologista Gustavo Verardo, uma frente fria deve chegar ao Paraná até a madrugada de sexta-feira (19), trazendo chuva ao estado. “Todas as regiões paranaenses vão ter dias bastante chuvosos até domingo (21). Nesse dia, haverá queda brusca das temperaturas, especialmente na divisa com Santa Catarina e na região oeste”, esclarece. Para que a neve ocorra, Verardo explica que é necessário ter a combinação de chuva e muito frio. “Primeiro, vem a frente fria com chuva e depois, a massa de ar polar, que derruba as temperaturas. E é isso o que a previsão está indicando”, revela. Segundo o meteorologista, nos próximos dias, existe a chance de mais cidades do estado receberem o alerta.Apesar das condições de neve para segunda, o dia mais frio está previsto para terça-feira (23). A Somar antecipa que, em Palmas, a temperatura deve chegar -5°C, uma das menores mínimas que poderão ser registradas no Paraná. Em Clevelândia, a máxima não passa dos 10°C. Para a capital do estado, os curitibanos podem ter uma mínima de -2°C. Os meteorologistas avisam que a sensação térmica, temperatura sentida na pele, vai ser inferior a esses valores. Fonte: G1 PR. Postado por OLHO ABERTO PARANA às 08:00