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Brasil Abaixo de Zero

LeoP

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  1. Nesse momento, chuvas intensas caem, principalmente, na Grande BH, com potencial para alagamentos, como da pra ver pelo radar: A chuva já atinge praticamente toda a capital mineira e, aqui na Pampulha, ela é forte, com muitos raios e trovões. Creio que a região de Venda Nova, infelizmente, é a mais atingida pela tempestade e pode registrar aqueles transtornos de sempre na av. Vilarinho. Imagens do centro de Belo Horizonte, onde a instabilidade está chegando agora: Reparem la no fundão, depois da Serra do Curral, está mais claro, indicando tempo melhor a sul da capital. 17h e 19°C.
  2. Galera, calma. São apenas 2 ou 3 meses com anomalia levemente negativa. Vamos lembrar que os últimos 10 anos foram dominados por um calor descomunal, com recordes históricos generalizados de altas temperaturas batidos na cidade e na roça, ondas de calor que duravam semanas a fio, era +2, +3 ou até +4, enfim, tudo relacionado a calor vivemos entre 2012 e 2019. Alguns locais, como Curitiba, ficaram quase 2 anos inteiros sob anomalia positiva. Um ou outro destaque do frio aparecia, mas era pontual e rápido. Eu estou surpreso e feliz com essa persistência desse padrão ameno, estilo década de 70 e, às vezes, chego a pensar se tratar de um resfriamento do clima daqui em diante (quase que postei sobre isso esses dias). Mas aí, lembro dos últimos 10 anos e coloco meus pés no chão. O melhor é não criar expectativas. BH tem muitas nuvens e 25ºC no começo da tarde. Mais um dia agradável nesse agradável mês de abril.
  3. Aldo, fiz um levantamento dos meses que considero sob forte atuação de bloqueio aqui em Belo Horizonte e, realmente, o que você falou de Sampa também se aplica aqui. Para isso, considerei os meses de novembro, dezembro e janeiro com menos de 100mm e os meses de fevereiro e março com menos de 50mm (o que, na prática, correspondem a deficiências de 70 a 75% nos respectivos volumes mensais). Outubro, embora faça parte da estação chuvosa, não considerei pois é transição e os períodos secos ocasionais são esperados como resquícios do inverno. 01/1963: 61mm 03/1963: 7mm 11/1963: 89mm 12/1963: 86mm 03/1970: 13mm 01/1971: 85mm 01/1972: 60mm 02/1974: 41mm 11/1974: 84mm 01/1976: 52m 02/1977: 11mm 11/1979: 77mm 02/1981: 7mm 11/1982: 65mm 01/1990: 50mm 01/1995: 89mm 02/2012: 34mm 02/2014: 22mm 01/2019: 88mm CONCLUSÃO: Os bloqueios fortes são raríssimos na primavera (novembro e dezembro). A chuva nesses 2 meses é praticamente garantida (pode ficar abaixo da média, mais é quase certeza que vai "chover bem", ou seja, mais de 100mm). Marquei eles em amarelo na lista. A grande maioria dos eventos fortes de ASAS ocorrem no verão mesmo (JFM), mas não são comuns. Por causa desse fator acima, os meses de verão (JFM) podem apresentar grande variabilidade pluviométrica de um mês para o outro, com destaque para janeiro. A maioria das estações chuvosas têm chuva relativamente regular ao longo dos meses. Ou seja, temos os picos naturais mais e menos úmidos, mas a chuva não fica realmente escassa por muito tempo. Nesses 60 anos de dados (2 normais), com um total de 300 meses considerados no cálculo (NDJFM de 1961 até 2020), foram apenas 19 meses sob forte atuação da ASAS (segundo o critério que usei) ou apenas 6,3% dos meses. Ou seja, de fato, a atuação intensa da asas é rara em nosso verão. Já houve um precedente de irregularidade pluviométrica parecido com esse recente desta década. Ocorreu entre 1971 e 1977, quando 3 meses de janeiro tiveram enorme déficit de chuvas (além de outros também importantes). DISCUSSÃO Esse levantamento não é perfeito, pois tivemos 3 janeiros recentes (2014, 2015 e 2017) que ficaram poucos mm acima de 100mm e não entraram nessa lista. Mas dá pra ter uma ideia geral da frequência de bloqueios fortes no verão belo horizontino. Também podemos pensar no que chamamos de bloqueio forte. Dezembro de 2019 e janeiro de 2014 tiveram entre 100 e 125mm acumulados, ambos foram bem abaixo da média, mas todos sabem que foram meses completamente diferentes. O primeiro bem mais encoberto e com chuvas (fracas) mais frequentes que o segundo. Se alguém tiver alguma correção ou complemento, fique a vontade. Bom, saiu um artigo, hehehe.
  4. Vem, monstro! Ela já está muito próxima, o céu está coberto de nuvens altas e a defesa civil já mandou alerta via SMS. Bizarro esse sistema viajar milhares de km de atmosfera e chegar aqui na região com núcleos intensos ainda!
  5. Também acho que não chega nada aqui desse sistema tão bonito. Sorte de quem participou. Só que não tenho o que reclamar desse mês, já atingimos a média pluviométrica mensal e, pela previsão, a chuva não vai acabar tão cedo em BH: Quando será que o período de estiagem vai começar?
  6. Vou guardar esse link. Sempre esqueço que na base de dados falta alguns anos da década de 80 (justamente os campeões em chuva), daí faço um levantamento errado. Vou corrigir lá. Sobre a estação úmida mais chuvosa, eu já sabia que não era o caso, pois dezembro ficou devendo muita chuva por aqui. Outubro também ficou abaixo da média. O destaque mesmo foi o verão por si só. ----------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------- @Daniel85, ao fazer esse levantamento, algo interessante que notei é que a ASAS (em intensidade fraca a moderada) faz parte do verão no sudeste. Na maioria dos anos (ou em boa parte deles), um dos meses do quadrimestre DJFM temina com significativa anomalia negativa de chuvas, o que sugere atuação do sistema. Podemos interpretar a estação chuvosa como marcada por pulsos mais úmidos seguidos de pulsos menos umidos. O mais comum é o pulso menos úmido ter chuvas irregulares de verão (que não dão conta de cobrir os grandes volumes médios da época), sendo que secar quase completamente como ocorreu em 2014 e 2015 é bem mais raro.
  7. Criei este tópico pra eu e os demais colegas deixarem as informações registradas e disponíveis sobre esse verão espetacular em boa parte do Brasil, afinal merece ficar registrado. Seja aqui em Belo Horizonte, que foi excepcional e histórico pelo excesso de chuvas, ou no nordeste brasileiro pela recuperação após tantos anos frustrantes (como o caso de Queimada Nova, que o @Tstorm acabou de relatar) ou mesmo no sul (caso tenha ocorrido alguma historicidade pela seca). Tudo isso combinado com a estação mais fresca em quase 10 anos em parte do país. Considerei verão como o período JFM. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Belo Horizonte - MG O verão de 2020 foi, disparado, o mais chuvoso desde 1961 em Belo Horizonte. Deixou o segundo lugar beeem longe e o mais interessante: ocorreu apenas 6 anos após o mais seco já registrado (2014): 2020: 1624 mm acumulados em 54 dias com precipitação mensurável (1mm ou mais) e 416,4h de insolação. O segundo lugar é 1985, com cerca de 1500mm. 2014: 200,5mm acumulados em 15 dias com precipitação mensurável (1mm ou mais) e 709,7h de insolação. Outros recordes: Maior chuva em 24h: 171,8mm (dia 24/01) Maior chuva em 48h: 312,5mm (dias 24 e 25/01) Número de dias com mais de 100mm: 3 em jan/2020 É possível, inclusive, este também ser o ano mais chuvoso já registrado. Até o momento (13/04), temos 1700mm, de forma que faltam apenas 809,8mm pra ultrapassar 1983. Bem possível cair essa quantidade de água até o final do ano.
  8. Uma leve advecção de ar frio trouxe boas mínimas para Belo Horizonte nesse começo de semana, com 17,4C (Pampulha), 16,1C (Centro) e 14,8C (Cercadinho). Além de afastar a chuva, trouxe ótimo conforto térmico pra capital, que tem agradáveis 26ºC próximo das 14h, com sol e ponto de orvalho em torno de 17C. Primeira quinzena de abril bem agradável por aqui, com chuvas alternando com ar frio fraco e temperaturas dentro da média. Bem dentro do que é esperado pra época mesmo.
  9. BH segue em ritmo de um verão fresco, normal para a 1a quinzena de abril. Com essas chuvas que o @RafaelBHZ comentou (a propósito, não sei explicar o motivo desses raios verdes ou azulados), chegamos a 75mm no mês de abril (97% da média). A ocorrência de granizo noturno também é surpreendente. Veio pedra grande dessa vez também? Sobre sensação de frio, a partir de 18°C, com algum vento, já sinto necessidade de alguma roupa pra aquecer. Mas casaco mesmo, é 14C ou menos. Só uso casaco aqui em Belo Horizonte entre o fim de maio e julho (pontualmente em agosto) e só entre 21 e 9h da manhã. No restante, um suéter ou manga longa já resolve o problema. Agora, muitas nuvens na capital e 26°C. Possibilidade de mais chuva nas próximas horas.
  10. Esse ar outonal chegou bem fraco aqui em Belo Horizonte, as temperaturas estão apenas dentro do esperado para a 1a quinzena de abril. No início e no final de março esfriou bem mais e por mais tempo que agora, o que deixa claro como a dinâmica de massas de ar frio pode ser complexa. Aquelas, que não foram significativas no sul (confere?), teve influência intensa aqui em MG (a convencional de BH, topão urbanizado, baixou para 15°C por 4 dias em março - inclusive no começo do mês - e tivemos leve sensação de frio). Hoje, a capital tem um dia agradável, que lembra o verão. Amanheceu com 19 C, às 13h faz 27 C e nuvens carregadinhas se alternam com o sol. Tem possibilidade de chuvas isoladas ao longo da tarde. Tudo dentro do esperado, diferente de áreas mais a sul que estão atipicamente frias. Em tempo, a capital mineira é muito agradável, porém a menos dinâmica das capitais do sul e sudeste entre abril e setembro (talvez "ganhe" de Vitória - ES). Por aqui, chega muito ar polar fraco, alguns moderados e poucos fortes ao longo do outono e inverno. Então, estou acostumado a acompanhar de longe a euforia dos colegas. 😁
  11. Em BH, ao contrário de Sampa, as noites nubladas não predominam. Ontem, depois do temporal do final da tarde (que rendeu 22 a 32mm pelas estações), o tempo abriu à noite e, com isso, a mínima caiu um pouco, até os 17,2C no centro da cidade. Agora durante o dia as nuvens aumentaram de novo e brigam com o sol para aparecer. Temos um dia confortável termicamente, com 25°C às 13h.
  12. Temporal violento nesse fim de tarde de 08.04 em Belo Horizonte, com raios e enorme quantidade de água. Segue imagem da região central, com 19°C: Eu diria que a chuva intensa tende a diminuir rápido, pela época que estamos (estamos acabando 1/3 do mês de abril já). Mas, permanecendo assim, é enchente na certa.
  13. Esse questionamento que fiz foi devido à simplificação que às vezes fazemos dos climas apenas pela latitude + altitude quando, na verdade, há muitas outras coisas a se considerar: continentalidade/maritimidade, tipo de relevo, tipo de solo (mais ou menos vegetado) e os fatores antrópicos como poluição e urbanização. Algum mais? Um caso incrível de um fator secundário (que não é latitude nem altitude) preponderante é o sudoeste da região Norte do BR, que recebe ar polar várias vezes no ano, enquanto áreas a leste ficam apenas na dinâmica eterna calor/sol ou calor/chuva, consequentemente são mais quentes. BH e Goiânia vejo dessa forma também. As latitudes são muito parecidas e a altitude não difere tanto, mas as médias anuais de Goiânia são bem maiores. Penso que a proximidade do mar e o relevo do sudeste influencia nesse caso, que barra as nuvens de infiltração oceânica de BH pra leste.
  14. Eu estou cada dia mais surpreso com o quanto o noroeste do Paraná é quente para a posição geográfica que se encontra (embora faça frio forte, nível sul, em alguns dias do inverno). No verão, li temperaturas acima de 32ºC dos colegas de lá com muita frequência. Na média anual, Maringá e Umuarama são mais quentes que Belo Horizonte, mesmo estando mais de 1000km ao sul.
  15. Eu sempre achei que a chuva era causada pela elevação de ar quente bem no encontro de massas de ar de diferentes temperaturas (que é a frente fria). Mas, realmente, é bem comum chover mais (e mais forte) antes da frente propriamente dita. Pra Belo Horizonte, espero chuvas moderadas (que devem ser suficientes pra capital passar a média histórica de abril) e temperaturas amenas a partir de quarta. Máximas abaixo de 25 e mínimas chegando aos 15°C. Muito bom pra época.
  16. Em BH, considero que as estações do INMET (exceto Cercadinho) representam, na medida do possível, o grosso da cidade. Pampulha e Central registram temperaturas semelhantes ao longo do ano, somente em condições de ar muito seco e estabilidade atmosférica no inverno que a Pampulha se sobressai. Porém, como o Aldo disse, o relevo é altamente acidentado, com um mínimo absoluto de 673m no bairro Capitão Eduardo (extremo nordeste) e valores superiores a 1500m na Serra do Curral (extremo sul). Alguns bairros habitados passam dos 1300m e a média geral é de 937m. Como a estação convencional está a 915m numa área urbanizada, considero que ela seja representativa (para fins comparativos, mas não exclui o fato de ela mascarar várias particularidades inerentes). Se não bastassem a altitude crescente no sentido norte-sul, diferenças de urbanização e de verticalização, pra complicar mais, temos muita irregularidade do relevo, com grandes baixadas e topos (mirantes) por todo o município, em alguns casos verdadeiros precipícios onde ônibus são proibidos de passar. As temperaturas nessas baixadas surpreendem (já passei por algumas de moto), só que são desconhecidas. Segue o mapa da zona altimétrica chamada Belo Horizonte. Reparem na quantidade de vales que recortam os morros por toda a cidade: Coitado do inmet, teria que colocar trocentas estações pra dar conta.
  17. To achando fraca essa previsão pra PoA (claro que é um avanço diante do verão tórrido que tiveram), mas tá pouco comparado a BH. A previsão da semana que vem pra cá já mostra frio!
  18. Aqui em BH, as chuvas não param! Faz 3 dias que elas têm caído de forma intermitente, alternando com amplos períodos nublados e algumas aberturas de sol. Hoje foi mais um dia predominantemente nublado na capital mineira, com várias pancadas de chuva fracas a moderadas ao longo do dia. Agora no começo da noite veio uma pancada mais forte e com alguns raios, surpreendente. A previsão segue indicando chuva para os próximos 6 dias e, com isso, a média de abril vai pro saco rapidinho. É bem provável que teremos mais um mês com chuvas bem acima da média em Belo Horizonte.
  19. Em BH, o excesso de nuvens e as chuvas ocasionais deixaram a temperatura abaixo do que era previsto pelos institutos em geral. O dia foi nublado, com poucas aberturas e máxima de 26,5C. Apesar disso, a sensação é de abafamento, já que ainda faz 25ºC às 19h, ou seja, não subiu muito, mas também custa a cair. Sobre essa mudança atmosférica que vocês estão falando, por aqui veremos tudo de longe, pois parece que absolutamente nada vai mudar nos próximos dias. BH continuará com alternância de sol, nuvens e chuva até o final da grade (talvez uma queda de temperatura após dias 07):
  20. Aqui na Pampulha, chove de forma fraca a moderada desde às 17h. Agora a pouco começaram alguns raios. Abril é o último mês da temporada com médias pluviométricas relevantes na capital (apesar de maio, de vez em quando, também entrar no bolo). A média não é alta, mas também não é desprezível, 77mm. Mas, como disse alguns dias atrás, esse volume tem aumentado nas últimas décadas e continuou esse processo nos ultimos 10 anos. Chover em abril, hoje mais do que nunca, é comum em Belo Horizonte. O que é incomum é a chuva intensa ou prolongada (como ocorreu em abril de 2014, o mais chuvoso da história da cidade, com 240mm). Assim termina o dia na capital mineira, com 21C às 18h:
  21. Essa estação do centro de BH é péssima para mínimas mas, frequentemente, fica entre as melhores máximas de toda Região Metropolitana (onde há monitoramento). Não raro "ganha" de cidades tradicionalmente mais frias. Então, não me surpreende ela bater de frente com Barbacena neste caso. Exemplo do histórico dia 04.07.2017, máximas com 🌤️: BH centro (915m): 18,0 Lavras (918m): 19,0 - Sul de MG Machado (873m): 19,1 - Sul de MG São Lourenço (953m): 19,8 - Extremo sul de MG BH Pampulha (850m): 19,9 Florestal (760m): 23,5 - essa tem as menores mínimas da RM, mas "perde" feio nas máximas pra capital. Essa estação aqueceu somente 0,1ºC nas máximas da última normal (61-90) pra esta atual (81-10). Alguns meses, como maio, julho e agosto, diminuíram suas máximas médias. A estação mudou de lugar na década de 80, de um local onde provavelmente havia maiores amplitudes, para este atual.
  22. Dia bem quente na Região Metropolitana de Belo Horizonte, depois de um longo período ameno. Temos temperatura próxima de 30ºC no meio desta tarde, após mínima agradável de 18,3C, com muito sol. Foi uma das poucas vezes que passamos dos 30 graus nesse mês. Sobre 1999 e 2000, eu não lembro de absolutamente nada referente à temperatura nesses anos, como passar frio de manhã indo à escola, por exemplo. A única coisa que lembro daquela época foram as teorias conspiratórias do fim do mundo. É estranho, eu deveria lembrar pelo menos um pouco. Tinha 8/9 anos, já era grandinho.
  23. BH teve um dia um pouco mais quentinho hoje, com variação de 18,3 - 26,4. As nuvens finalmente deram uma trégua, o sol apareceu e esse tempo mais aberto deve favorecer minimas melhores amanhã. O dia terminou muito bonito na capital, com vários tipos de nuvens rondando o céu, um ar fresco, o sol ainda batendo nos prédios e nas colinas e 24°C:
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