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Brasil Abaixo de Zero

LeoP

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  1. Na verdade, é o ipê roxo (Androanthus impetiginosus) que floresce em JJ, sendo este da foto o rosa (A. heptaphyllus), que floresce agora na primavera mesmo e não perde totalmente suas folhas. Fiz um esquema que ajuda a entender a diferença entre os ipês e os períodos de floração: Caso tenham interesse, eu compartilho algumas curiosidades e imagens da natureza (e do tempo associado) na plataforma pinterest. O link tá na minha assinatura. Noite de tempo bom em BH, 21ºC. Previsão de muito calor no sábado, podendo ser o recorde anual (34C) e mudanças no tempo a partir de domingo a noite.
  2. Está respeitando perfeitamente a climatologia. O que está errado (e dá a impressão de que a crise climática é maior do que a realidade) é a forma como estamos lidando com a velha e conhecida de todos estiagem de inverno. O 3º decêndio de setembro historicamente marca uma mudança no padrão atmosférico no sudeste e centro oeste, onde as chuvas voltam a ocorrer de maneira esparsa e os períodos secos ficam mais curtos. A previsão pra BH mostra bem isso: grande aumento de nuvens, queda de temperatura, chuvas fracas (pontualmente moderadas em algum momento). Devemos ter condições de chuva por um tempo bem mais prolongado do que costuma ocorrer no inverno: É claro que vamos voltar a ter tempo seco por dias seguidos, a chuva forte generalizada costuma vir só depois do dia 20/10, mas esse período marca um expressivo aumento da possibilidade de chuva. Pra quem é do sul entender, pra nós, daqui em diante, volta a ficar importante olhar a previsão pra ver se vai chover, mesmo que fraco e isolado. Essa massa de ar frio não chegou aqui e o centro de Belo Horizonte variou entre 19 e 29ºC hoje. Típico dia de sol em jan/fev, exceto pela UR baixa.
  3. Pior fica quando os portais de notícias interpretam errado o já discutível texto dos institutos: Curiosamente, quem divulgou esse erro crasso sobre o tempo foi o jornal "O Tempo", aqui de BH. A notícia tá aqui. Pronto, temos agora o novo recorde histórico de calor do Brasil, acabando com aquela dúvida se são os 44ºC em SC ou no Piauí.
  4. Estranho que o céu com esse aspecto que reportou na foto não está ocorrendo por aqui. Me lembro de outros anos em que o céu chegava a ficar quase "nublado" (a luz do sol chegava bem fraca à superfície) e, no tempo que era mais leigo, realmente achava se tratar de um tempo mais encoberto e até mesmo achava que ia chover (já que o tempo estaria mudando). Claro que há fumaça aqui, mas nada que se assemelhe ao que já vi em outros meses de setembro, principalmente aqueles mais próximos do começo da década (segundo minha memória). O azul está levemente fosco, principalmente no horizonte, mas o dia é de sol pleno: Quanto à previsão dos próximos dias, BH pode sair de 33ºC para 12ºC em 36h: Também há indicativos do retorno das chuvas à cidade, bem na entrada da primavera astronômica, nada mais típico que isso. Inicialmente, é bem provável que sejam fracas e isoladas, servindo apenas para melhorar a qualidade do ar, dissipar a fumaça e diminuir a possibilidade de incêndios. Agora no começo da tarde, 29°C, após mínima de 17C.
  5. Em BH, dia de temperaturas bem suaves, diante do que tem sido o padrão setembrino no Brasil, com variação média 17/28 C. Há indícios de chuva para a virada da primavera astronômica, que pode ser precedida por um aquecimento mais significativo e sucedida por grande queda de temperatura, inclusive com frio. Merece monitoramento. Noite de tempo aberto e fresco na capital, com 23°C às 19h. Próxima mínima pode se aproximar de 15°C na cidade, segundo previsão. Boa noite a tod@s
  6. E isso não era pra acontecer na capital paranaense, ter sua máxima anual no inverno astronômico/começo de primavera climática... Observando o que ocorre em São Paulo e, mais recentemente, em Cuiabá e parte do centro-oeste (além de outras regiões do país, incluindo o sul), com mudanças aceleradas em menos de 10 anos, aquelas previsões assustadoras pra daqui a 100 anos começam a fazer todo sentido. Como o @Juzinho falou, temo pelos próximos 10-20 anos. Sinto em ver Belo Horizonte atingindo temperaturas muito elevadas e, da mesma forma, é triste ver a cidade sofrer com queimadas e com o tempo quente prolongado em setembro e inundações devastadoras como as de janeiro desse ano. Como os colegas já falaram, a capital mineira segue quente, porém tolerável, com variação 19,2/31,0 no centro. E agora no começo da noite, já caiu pra 25°C.
  7. Reparem como a bolha quente de setembro, antes típica do Brasil Central, avança cada vez mais e já atinge com muita força áreas bem subtropicais, como Curitiba. A capital paranaense, teoricamenre, deveria ter frio, afinal ainda é inverno e a região deveria ter a estação minimamente bem marcada até seu final (embora sujeita a algum pico de calor passageiro). Mas não, ta fazendo 31-32C direto... Em BH, muito calor também, deixa fevereiro pra trás, inclusive. Variação de 19,9/31,7C no centro.
  8. Fico pensando se eu gostaria de ter uma vida altamente meteorológica, como é necessário diante do clima extremamente dinâmico dessas cidades americanas. Moradores de Denver, por exemplo, têm que olhar apps de tempo constantemente, já que as temperaturas mudam bruscamente com muita frequência e imagino que devam ocorrer algumas surpresas não previstas também. Questão de sobrevivência, rs. Aqui, durante o inverno, o mais comum é olhar a previsão do tempo pra saber se vai vai fazer frio à noite e de manhã cedo num determinado período ou se a temperatura vai ficar amena. O máximo que ocorre é uma virada ao longo do dia, trazendo a mínima do dia à noite e levando sensação de frio (suportável) aos moradores desavisados na volta pra casa. Apesar que, no verão, é beeem importante saber as condições do tempo, já que é muito comum sair de sol forte pra chuvaradas persistentes em pouco tempo (trovoadas de verão) ou mesmo num prazo maior, já que os corredores de umidade mudam completamente o padrão de tempo por vários dias. Acho que a vida nesses locais bipolares pode ser muito interessante de acompanhar, mas ia passar muita raiva.
  9. Assim está Belo Horizonte hoje: Sol, céu azul opaco pela fumaça dos incêndios e muito calor: 30,7ºC ao meio dia e 30% de UR. O vento sopra quase como um secador de cabelo no quente, o que só piora a sensação de desconforto devido ao ressecamento de tudo que possam imaginar. A ausência total de nuvens mostra como a massa seca está forte que, aliado aos fatores já conhecidos de todos (estiagem + calor + ar muito seco + incêndios), traz a sensação de que há uma necessidade urgente de chuva, mas isso acontece todo ano, é típico (exceto pelas altas temperaturas atípicas). Dias assim, historicamente, antecedem o retorno das primeiras precipitações em 2 ou 3 semanas, então é questão de tempo. Agora, fico imaginando como é conviver nessas mesmas condições, porém muito amplificadas, como se vê em Mato Grosso. A versão belorizontina do calor primaveril pode ser considerada branda diante do que acontece nesses locais, realmente impressionante. Resgato, também, o comentário do @Renan, no dia 01/09/2019: Como podem ver, ano após ano, ondas de calor históricas estão ocorrendo repetidamente. Não precisa nem de um estudo acadêmico aprofundado pra constatar que mudanças climáticas severas estão em curso e estamos vivenciando a história. No aguardo das chuvas que, historicamente, começam a ocorrer no final de setembro (essas até que não mudaram por aqui, a média pluviométrica de setembro aumentou na última normal na capital mineira e já passa dos 50mm).
  10. Tempo totalmente desinteressante em Belo Horizonte nesse mês de setembro, ao contrário de agosto. Além de não acontecer nada, está quente (em junho e julho, os períodos monótonos são muito confortáveis pelo menos). É normal fazer calor nesse período, mas está mais quente que a média (se é que isso ainda existe pra setembro) e a única vantagem é a ausência de ondas de calor, como já falei algumas vezes. Hoje o dia amanheceu com 17,9°C no centro da cidade e a florada dos ipês rosa (depois dos roxos, amarelos e brancos) quebram o nada meteorológico e traz uma agradável sensação de que a natureza segue seu caminho, mesmo no centrão nervoso de BH (fotos): Bom dia a todos.
  11. Previsão aceitável pra Belo Horizonte nos próximos 10 dias: Aceitável porque não há nenhum indicativo de onda de calor e passaremos pelo período sem nenhum grande desconforto (até o momento), diferente dos últimos anos em que o mês foi marcado por valores térmicos excepcionais. Mas não se enganem, essas máximas aí estão cerca de +3ºC acima da média, enquanto as mínimas estão perto do normal mesmo. Quem olha essas previsões, acha que o mês está muito comportado, mas historicamente não... continua um mês quente, só que com anomalia normal. A década de 2010 mudou nossa noção do que é normal para alguns meses (principalmente set/out) e, se não tabelar e comparar, fica parecendo que é o setembro de antigamente. Variação hoje 17,3 / 29,9 no centro.
  12. Esse processo me parece generalizado, o centro-oeste ficando ainda mais extremo e não só o sudeste, mas como o Sul também vem tendo mudanças de dinâmica nessa época. Reparem como o calor está intenso em áreas da metade norte do sul do Brasil, o que não deveria acontecer com frequência, já que o verão térmico em setembro é coisa das bandas de Goiás e arredores. Me lembro do ano passado, quando algumas cidades serranas sulistas registraram valores de calor próximo ao absoluto em pleno setembro, ou seja, em pleno inverno astronômico. Se seguir dessa forma, esse pico de altas temperaturas logo após o inverno que, historicamente, é típico do Brasil Central, se expandirá cada vez mais e tomará conta de várias partes do país. É um padrão bem tropicalizado em expansão. Hoje a mínima ficou em 16ºC e já tempos 27ºC nesse começo de tarde. Por enquanto, até o fim da primeira quinzena, segue sem previsão de onda de calor.
  13. Apesar do calor forte em boa parte do país, inclusive em MG, por aqui tivemos temperaturas até que moderadas hoje. Na área central de BH, variamos de 17,9 / 28,9C, o que é bem aceitável para as atuais circunstâncias. Nos bairros mais altos, a variação ficou em torno de 14/27C, ou seja, um dia agradável por lá. Esse quadro de noites e manhãs frescas, seguido de tardes quentes (porém sem exageros) deve se manter por longo tempo e, por enquanto, sem previsão de calor intenso (sob 33) e muito menos excepcional (sob 35), o que é um alento. Nesse mesmo período do ano passado, estávamos sob temperaturas altíssimas, talvez (tenho que conferir) sem precedentes históricos para o período - primeiro decêndio de setembro (quando ainda não é pra fazer taaanto calor). Céu estrelado e temperatura em torno de 23ºC às 19h na capital, com tendência de queda até 16C na madrugada.
  14. Calorão em BH tambem, com variação 16/30,4C na area central. Hoje passei a tarde pilotando e senti o sol ardido de primavera. Sol esse que cansa fisicamente, apesar de eu gostar bastante. O lado bom... Agora temos uma noite estrelada e com agradáveis 22C (20:20). Boa noite e abraço a todos.
  15. Ótimo dia setembrino em Belo Horizonte também, mínima de 15C e máxima de "apenas" 27C, mesmo com sol pleno sem nuvens no céu. A sensação é de um pouco de calor à tarde (desfavorecida pelo vento e baixa UR), mas a maior parte do tempo se passa sem desconforto algum, o que só reforça como aquele maçarico dos últimos anos não são para serem normais. Olhando pra frente, vejo mínimas de 14/15 e máximas que tem dificuldade de passar dos 30, o que é normal pra setembro mas muito bom diante do histórico recente. Vai, 2020, continue me surpreendendo. Compartilho com os colegas, também, uma agradável surpresa primaveril nos meus caminhos diários que encontrei hoje: Com esse ipezão branco aí, é impossível o dia ficar ruim.
  16. Coloca Outubro nessa brincadeira, simplesmente está bem zoado e descaracterizado. Atingir temperaturas próximas ou até mesmo quebrar o recorde absoluto de calor uma vez, ok (2012), mas se aproximar desse recorde novamente (2014), depois voltar a quebrar o recorde após somente 3 anos (2015), para depois atingir outras vezes marcas elevadíssimas em 2017 e 2019 é no mínimo bizarro. Não me canso de lembrar: BH ficou 100 anos sem atingir 37C e, entre 2012 e 2015, chegou nessa marca 3 vezes (em 2 ondas de calor históricas, em curtíssimo intervalo de tempo). Bem da verdade, eu me lembro de, pelo menos, umas 4 ou 5 ondas de calor que posso considerar históricas nos últimos 10 anos. Década escrota e que mudou paradigmas. 20 maiores máximas da história de Belo Horizonte (desde 1961): 22/10/2015 37,4 31/10/2012 37,1 17/10/2015 37,1 19/10/1987 36,9 16/10/2015 36,9 25/09/2015 36,6 17/10/2007 36,2 19/10/2014 36,2 21/10/2015 36,2 24/09/2007 36,1 15/10/2015 36 05/11/2015 36 17/10/1987 35,9 07/10/2017 35,9 14/10/2014 35,8 15/10/2014 35,8 18/10/2014 35,8 24/09/2015 35,8 10/09/1997 35,7 28/10/2012 35,6 2012 marca exatamente uma triste mudança de padrão em parte do Brasil, para uma prevalência acima do normal dos bloqueios atmosféricos e essas ondas de calor que só reforçam como a atmosfera anda maluca. A cidade de São Paulo tem uma lista parecida ou até maior, mostrando como 2014/2015 foram anos sem precedentes e que quebraram todos os recordes possíveis e imagináveis de calor. Alguma coisa tem que ter acontecido... Ultimamente, parece que tá havendo uma tentativa de retomar a normalidade, mas não duvido de nada em tempos de Global Warming. 😈 Dia fresco na capital, com 23-24C às 11h.
  17. Dia agradável em Belo Horizonte, um pouco abafado, é verdade, mas confortável em sua maior parte devido ao ar seco (UR mín 35%) e ventos frequentes. Variação média 18/27C com sol entre nuvens. Um dia perfeito de verão. E setembro não é só amarelo em BH: Espetacular floração branca. Noite começa com 22ºC por aqui.
  18. Resumo de Agosto/2020 nas três oficiais do inmet de Belo Horizonte - MG: Foi um mês dinâmico, com alternância de períodos frios e quentes, além, claro, da MP do final do mês, que trouxe chuva, frio diurno e uma virada brusca de temperatura, pouco comum por aqui. Tivemos frio (típico, manhã/noite) na primeira semana e uma grande onda de frio entre os dias 21 e 27, que trouxe a menor máxima em 20 anos e o 5º menor em 60 anos. Entre esses dois períodos, fez calor em meados do mês, motivo pelo qual o desvio ficou apenas cerca de 0,5ºC abaixo da média. A chuva cumulou 11mm em 2 dias e ficou dentro do esperado mesmo. Nada a reclamar desse mês, que veio tentar salvar o inverno 2020, depois do fracasso de JJ.
  19. Como alguns colegas já falaram, Setembro é o mês mais afetado pelas mudanças climáticas aqui em Minas Gerais, incluindo a capital. Incorporamos, em parte, o maçarico do Brasil Central (costuma ser o mês mais quente do ano nas bandas do TO e adjacências) e, nos últimos anos, este que era pra ser um mês bem agradável (com alguns picos de calor, claro), passou a ser sinônimo de muito calor pelo conhecimento popular e tem o privilégio de nos torrar com as maiores ondas de calor do ano, junto com outubro. Temperaturas altíssimas para os padrões belorizontinos (sob-34) ocorrem esporadicamente por dias seguidos, porém, o maior problema é que situações como essa, até então excepcionais, ocorreram mais de 2 vezes nos últimos 10 anos em setembro. 2019 foi um exemplo trágico. Apesar disso, o mês ainda reserva a entrada frequente de ventos polares, que garantem dias frescos e, ocasionalmente e não raro, dias frios. Também marca a reabertura das torneiras do céu, inicialmente tímidas e nem sempre garantidas, mas é sempre provável algumas pancadas de chuva na sua segunda quinzena, inclusive tempestades e granizadas. A média do mês já sobe pra 55mm em BH, pouco mas não desprezível. Hoje é um desses dias mais frescos, com 26ºC ao meio dia, 41%, céu parcialmente nublado e bastante vento:
  20. As características invernais já estão se perdendo e estamos com dias cada vez mai setembrinos aqui em Belo Horizonte. Hoje o dia começou fresco, com 17°C, e a tarde foi quente, com 29°C. O céu já mais opaco e com uma nítida camada de poluição, só reforça as características do mês vindouro (infelizmente não to conseguindo anexar fotos). Para os próximos dias, previsão de tenperaturas agradáveis (14-27C) e o calor da semana que vem, por enquanto, está dentro do esperado para uma onda de calor belorizontina: máximas em torno de 32°C. Ainda bem e monitorando, pra ver se o mês anda na trilha. Por enquanto, nada a reclamar desse ano. É o 5° mês abaixo da média de 2020, pena que o período de maior anomalia positiva veio justamente no JJ. Noite começa morna na capital e essa é a tendência daqui pra frente. Temos 24°C as 19h e a mínima vai somente aos 18C. Como dizia Tim Maia, é primavera....
  21. Dia bem quente em BH também, com máximas de 30,0C na Pampulha, 29,1C no centro e 27,4C nos bairros altos, com umidade próximo a 30% à tarde. Bem a cara de setembro mesmo. Teremos temperaturas amenas em meados dessa semana (14~26) mas, infelizmente, começa a apontar lá no fim da grade calor intenso, que pode ameaçar o recorde de 2020 (33,8C em meados de janeiro). Só espero que seja um pico primaveril comum e não aquelas sequências diabólicas de vários setembros passados. Aaoooooo mês complicado esse, tá chegando ao fundo do poço climático, beirando a irreversibilidade.
  22. Até pouco tempo atrás, sempre considerei aquelas divisões astronômicas das estações, mas ficava encucado com algumas coisas que não batiam. Até que aprendi, aqui no BAZ, sobre as estações climáticas e estas me parecem muito mais exatas do ponto de vista prático. A primavera já começou e o símbolo da estação são os ipês amarelo, que já começaram seu espetáculo por aqui. Uma foto que fiz ontem, praticamente esfregando na minha cara que o inverno passou e que estamos em SETEMBRO 😁: Hoje a capital amanheceu com 16,9C e a previsão é que chegue aos 28/29 à tarde. Bom dia a todos!!
  23. Ah, isso com toda certeza, o desmatamento é cruel em todos os sentidos, desde a morte de nascentes, assoreamento de rios, compactação de solo e morte de fauna. Mas me refiro somente às questões climáticas. Uma região de mata nativa e outra muito alterada, ambas podem ter os mesmos mm anuais, porém aquela alterada vai parecer mais seca devido à fatores físicos não climáticos. É importante separar isso pra não remediar pelas causas erradas. Esse problema no Brasil Central, de todo ano nesse período ficar esse cenário meio apocalíptico, de fim de mundo (calor intenso, queimadas generalizadas, céu opaco, sem perspectiva de chuva) é um exemplo disso. Há certa mudança climática (aquecimento, como em boa parte do planeta), mas a seca, não perspectiva de chuva são totalmente sazonais e as queimadas são problemas daqui de baixo e não da atmosfera. As médias de chuva no Brasil Central só começam a aumentar no final de setembro, ainda assim na forma de pancadas isoladas. Mapa para setembro: Boa parte do CO tem média de 35 - 60mm em setembro, ainda baixo. Existe um aquecimento, mas creio que todo esse cenário passa a ideia de que a região está em profunda crise climática quando, na verdade, é pura sazonalidade mal administrada pela burrice humana.
  24. Com relação às questões climáticas e sua relação com as ambientais, acho altamente incerto qualquer afirmação, mesmo as mais banais como - árvores = + calor e - chuva. O sistema atmosférico me parece muito mais complexo do que isso e tem tantas exceções a essa regra que eu citei, que não consigo correlacionar. Só pra citar um exemplo, o ano mais seco no Brasil como um todo foi 1963, quando a floresta estava praticamente toda de pé, da mesma forma que há grandes recordes de chuva atuais. O que não há dúvidas é sobre o aquecimento global, este um fato. Dia ensolarado e muito bonito em Belo Horizonte, bem típico da época do ano. Já não faz frio, porém o mais importante é que não pegamos nem de perto o maçarico do Brasil central. Variação hoje 16 a 27C. A florada dos ipês amarelo começou e traz belas paisagens. Fica bem interessante observar a temperatura subindo, os gramados secos, o céu azul e o amarelo intenso da copa dessas árvores. Abraço a todos e bom final de semana.
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