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Posts posted by Tomás WRuas
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5 minutos atrás, Carlos Campos disse:
Região serrana catarinense registrando incêndios na tarde e noite de ontem.
Infelizmente ainda se "cultiva" esse péssimo costume de atear fogo logo após as geadas severas.
Ontem o bairro Martorano em São Joaquim teve momentos terríveis quando um incêndio (criminoso) quase provocou uma tragédia..
(Imagens: Sofia Martorano)
Olhando animações do satélite, me parece q há muitos focos de incêndio na região..
Hoje pela manhã (não tenho absoluta certeza) me parece q o topo da Serra Catarinense no lado de Bom Jardim da Serra também estaria em chamas.
Quase que a PWS do @Fernando Keiser do Quiosque foi torrada! Olha o gráfico de anteontem (25/08):
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2 horas atrás, klinsmannrdesouza disse:
Um ano bom para quem gosta de frio e que não é muito falado foi 1978; na virada de maio para junho fez muito frio na América do Sul abaixo da linha do Equador, depois em agosto uma massa polar resfriou quase todo o Brasil de uma só vez. Para o Sudeste é nela que temos os registros de menores mínimas para o mês de agosto.
Será que a massa polar de agosto-1978 foi mais intensa que a de 1984 como um todo? Para Belo Horizonte a mínima no primeiro evento foi mais baixa, de 7 graus, mas os registros de neve são maiores em 84.
Olha, 1984 é histórica em muitos níveis no sul. Além da neve generalizada, incluindo Porto Alegre com seus 2,4°C à tarde, ainda Florianópolis registrou a mínima absoluta com 1,3° no Inmet São José. Tudo isso quase em setembro! Então essa de 1978 precisa ser realmente muito forte pra ser comparável a 1984 por aqui.
obs.: julho de 1918 também fez 1,3° em Florianópolis, mas na época a estação ficava no terraço de um prédio no centrão. Com certeza no local atual o registro teria sido bem menor. Pra ver a força de julho de 1918!
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Assim com uma penca de outros bazianos, eu também resolvi subir a serra na quinta feira, 20/08/2020, na expectativa de pegar alguma neve nesta que parecia ser a melhor oportunidade desde 2013. Em tempos estranhos de COVID, acabei desistindo de subir a serra geral com colegas bazianos e fiquei num sítio de amigos em Anitápolis, cidadezinha de 3 mil habitante espremida entre os Campos dos Padres (>1800m) e a Serra do Tabuleiro (1400m).
localização de Anitápolis
Como o evento se desenhava MUITO forte, com a cota de neve descendo abaixo dos 500 metros no leste de SC na madrugada de sexta, eu cultivava uma esperança de pegar neve nos pontos mais altos do município - os que eram acessíveis de carro, claro. Saímos de Florianópolis logo depois do almoço e, às 17h de quinta, estávamos no alto do Morro da Boa Vista (1250 m), em Rancho Queimado. Fazia 2/3°C e garoava: o suporte pra neve só chegaria à noite. Rumamos para Anitápolis enquanto os relatos de neve no RS começavam a pipocar: neve em Gramado, Canela, São Chico; chuva congelada no Chuí, Pelotas e até em Tramandaí! A expectativa só aumentava.
Eu acabei sendo derrubado por um princípio de resfriado e isso me desanimou muito na noite de quinta. Estava com coriza e dor de cabeça, ainda que fraca, e o ânimo pra sair à caça da neve se esvaiu. Às 23h nevava forte em Bom Jardim da Serra, havia relatos de neve nos pontos altos de Rancho e Anitápolis, mas eu acabei ficando no sítio mesmo. Onde eu estava a altitude era de 600 metros e a todo momento eu checava pra ver se a garoa que caía ainda era só garoa mesmo. Fazia 3/4°C com precipitação, mas não passava do estado líquido. A chuva caía por vezes com intensidade moderada e isso me acendeu um alerta, já que poças estavam se formando: a neve podia estar acumulando nos locais altos. A garoa parou, devia ser por volta de 1/2h e eu decidi ir dormir, aceitando que não seria dessa vez que eu veria neve.
Na sexta, eu quaaaase cometi o fatal erro de dormir até tarde. Ainda bem que coloquei 300 despertadores pra me ajudar a levantar. Saí da cama às 7h30 e vi que o céu estava limpo. Fui caminhando pra procurar geada e encontrei com o caseiro do sítio, Cláudio. Ele comentou na maior naturalidade que dava pra ver uma nevezinha lá no alto dos morros, e eu já fiquei eufórico. Super solícito, ele me deu uma carona de moto até um ponto onde se tinha uma vista panorâmica do Campo dos Padres. Ainda que o frio fosse cortante, o cenário era deslumbrante, totalmente anti intuitivo em se tratando de Brasil, e até o Cláudio ficou inebriado. A neve acumulada no alto das montanhas lembrava qualquer cenário europeu, mas na minha cabeça era um replay do que eu vi em 2013 de Florianópolis. Fotografei até não poder mais:
Destaque pra neve que acumulou até nas partes "baixas", em torno de 900/1000 metros.
É lógico que a minha única reação depois de tirar as fotos foi de ir até a borda da serra para ver o cenário de perto. Acabamos nos demorando pra tomar café da manhã e conseguimos sair só pelas 10 horas. A estrada que levava de Anitápolis até pertinho dos paredões é simplesmente espetacular. A região é encantadora, e as paisagens, minha opinião, são as mais lindas do interior de Santa Catarina:
Já perto das 11 horas, a neve ainda estava lá, apesar de bem mais rala. A máxima foi negativa mesmo com sol no Morro da Igreja, melhor referência pras temperaturas nos picos do Campo dos Padres.
Chegamos nos pés do paredão em um local único que ficava na cota de 900/1000 metros. Pouco antes de chegar atolamos o carro na lama, e os moradores que apareceram pra ajudar trouxeram a informação: nevou forte por ali e havia, inclusive, camada de neve acumulada pelo amanhecer nas partes baixas! Ficou claro que o atoleiro era especial: não era qualquer lama, mas neve derretida! 😅
moradores vindo nos socorrer e
o lamaçala neve derretida. foto: Duda HamiltonEra esse o cenário quando chegamos:
Mas eu destaco aqui o cenário no mesmo local, mas bem cedo, antes de chegarmos, que foi registrado pelos moradores da região:
Fotos de Sérgio Krtiscka.
Apesar de decepcionante saber que por questão de horas eu não presenciei ISSO, não posso reclamar de nada desse evento. Até porque eu não conhecia a região, e quem diria que o amanhecer seria assim? Finalizando o relato, deixo as minhas fotos da neve nesse local sensacional, já ao redor das 11h, quando a branquinha só aparecia nos topos.
Já voltando, ainda deu pra ver uma cascatinha com picos nevados, mas contra luz:
No outro dia a geada foi forte:
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Tirei várias outras fotos de vários locais diferentes, mas eu vou postar elas mais tarde num tópico específico. Só vou ter acesso ao meu computador no domingo ou no sábado. Por enquanto, fiquem com mais essas fotos da neve em Anitápolis/SC tiradas (não por mim) no amanhecer de hoje aos pés dos paredões do Campo dos Padres:
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Florianópolis amanheceu gélida. Registrei 9,2° às 9h30min no Sertão do Ribeirão e desde então a temperatura ainda não conseguiu alcançar os 10°.
Aqui à beira da praia, nos Açores, faz 10,9° com 74% e o vento sul sopra forte com rajadas que alcançam os 60 km/h. Dificilmente vou alcançar os 12° nos Açores e creio que nem vai passar dos 10° lá no Sertão. Afinal, agora é só ladeira abaixo com essa bomba polar subindo. No momento não chove, mas já deu umas pancadas e está totalmente encoberto, com cara de chuva.
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Tarde histórica pintando na capital paranaense: não duvido de máxima na casa dos 5°C na sexta. Euro 12z dá máxima de 6° à meia noite, sem passar de 4° de tarde. Deve ser a menor em muuuuuitos anos.
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Vale destacar que a COTA DE NEVE vai estar baixíssima na madrugada e manhã de sexta pelo Europeu 12z. Literalmente, nas áreas altas da Grande Floripa, o que precipitar vai ser em forma de neve. O problema é que a chuva prevista mal chega a 1 mm. Vai ser na sorte, muita na sorte. A não ser que seque tudo o que ainda resta de umidade nas próximas rodadas, algo que eu não duvido pela tendência. Aí para de ser na sorte pra ser no milagre mesmo. Por hora, vamos de pensamento positivo: vai ser na sorte que vai nevar. E nevará.
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Jamais depositei tanta fé em um número tão insignificante quanto eu estou depositando nesses 0.1 mm previstos pra manhã de sexta em Rancho Queimado.
Masoquismo? Sim. E eu estarei lá, no ponto mais alto do município, às 7h de sexta pra conferir meus 5 flocos de neve. Qualquer coisa acima disso é lucro.
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Bom, quinta-feira à tarde eu estarei saindo de Floripa em direção à Anitápolis, na região serrana da RM. A cidadezinha fica a 400 metros em um vale fechado, mas vou ficar num sítio a 600 metros numa encosta. De quinta pra sexta é acompanhar o nowcasting e na sexta de manhã vou me mandar pra onde o cenário estiver mais branquinho. Por ora, creio em chances de neve no próprio sítio em Anitápolis na sexta de manhã, considerando o Euro. Mas como é limítrofe eu não estou criando muita expectativa.
O foco é pegar algo no Morro da Boa Vista em Rancho Queimado na sexta de manhã ou, em caso de flop, subir pra São Joaquim. Vamos acompanhando.
Por ora, ansioso demais pelo momento mais importante do dia: a 12z do ECMWF!
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Em Florianópolis, a virada no tempo chegou antes das 9h. Ao contrário do que era esperado, não tivemos pico de calor significativo de madrugada. O vento adiabático acabou não influenciando a ilha e a máxima ficou abaixo do previsto. Enquanto aqui no extremo sul registrei 25,0° às 7h30, na Lagoa da Conceição a máxima não passou de 21,2° (vide gráfico abaixo). O vento sul entrou com violência e as rajadas ultrapassaram os 50 km/h o dia inteiro.
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Depois de mais de 2 meses de espera, finalmente a minha PWS do Balneário dos Açores voltou a reportar temperatura e umidade. O sensor termo-higrômetro tinha dado pau no dia 2 de junho, provavelmente por não aguentar a maresia daqui junto com a ventania constante. Com a ajuda do @DSoares comprei um novo abrigo pra WS-2902 e depois de alguma peleia pra fazer funcionar, hoje pegou no tranco.
Aproveitei e instalei ela mais alta, agora está 2 m acima da laje da casa. Leituras mais confiáveis de temperatura e vento. Também coloquei uma proteção extra no sensor pra ele durar mais.
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Pra entender o porquê de se considerar sempre, por segurança, a automática ao invés da convencional, aqui vai um bom exemplo.
Diferença da média máxima da convencional pra automática em Porto Alegre (ambas no mesmo local):
Dá pra notar que a diferença média fica na casa dos 0,2°C, totalmente aceitável. Mas em períodos específicos e BEM longos, a falta de manutenção causa estragos. Todas as máximas da convencional entre 2011 e janeiro de 2013 podem ser jogadas no lixo, por exemplo. A média máxima ANUAL conseguiu fechar 1 grau acima da automática em 2012.
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Depois do julho levemente acima da média 1991-2020 em Floripa (fechou +0,2), agosto começa quente, seco e amplitudinoso na Ilha de Santa Catarina. Ontem esquentou bastante, registrei 25,6° no Sertão do Ribeirão e 27,3° na Praia dos Açores. Hoje a máxima está mais comportada, não passou de 23,5° lá no Sertão.
Falando nele, o ano está assim desde a instalação da Davis Pro2 por lá (vale a 120 m no sul de Floripa):maio na média, junho bem acima, julho na média. única anomalia negativa está na média mínima de maio
O resumão de julho em Floripa está aqui no tópico adequado:
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7 minutos atrás, pedro fioravante disse:
São Paulo: Mirante de Santana 15,5ºC
= 16°C
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Como postado pelo @Felipe F, a região central de Florianopolis teve a mínima do ano hoje, com 5C no Itacorubi e 6C no Inmet São José. No entanto, tanto o sul quando o norte da Ilha não bateram a mínima do ano. O Sertão do Ribeirão teve 2,8° no dia 15/07 e por volta de 4° no começo do mês (perdi o dado devido ao derecho do dia 30/06). Hoje não desceu de 4,4°: tinha vento e nuvens à espreita.
O norte da Ilha segue no sofrimento neste ano em que cada metrinho a sul faz toda a diferença. Carijós nem conseguiu descer de 8° nesta madrugada. A mínima por lá segue no começo de julho com 3,5°.
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Monitoramento e Previsão - Brasil/América do Sul - Agosto/2020
in Monitoramento e Previsão - América do Sul
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URGENTE: RECORDE ABSOLUTO PRA AGOSTO EM SÃO JOSÉ DOS AUSENTES/RS: 27,7° NA AUTOMÁTICA DO INMET.
BATEU A HISTÓRICA ONDA DE CALOR DE AGOSTO/2015, QUANDO FEZ 27,5°. PÓS 2000 É ASSIM: VOCÊ PISCOU E JÁ BATEMOS MAIS UM RECORDE DE CALOR.