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Brasil Abaixo de Zero

klinsmannrdesouza

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  1. Maio de 1962 foi um mês de muito frio em quase todo o país; inclusive houve duas grandes ondas de frio, uma no começo e outra no final, esta última foi histórica, superando muitas massas polares de julho no passado recente. Nesse ano, de abril a julho houve grandes massas polares a afetarem o tempo no Brasil, todos esses meses foram abaixo da média em termos de temperaturas mínimas e máximas em muitas áreas do nosso país.
  2. Interessante como o ciclone neste evento de frio impulsionou bem a frente fria e a alta polar para o norte, é notável que o sistema possui um formato arredondado.
  3. A intensidade isobarica da massa polar sozinha não é suficiente para causar resfriamento numa ampla área do continente, é preciso haver um ciclone junto com a alta polar que impulsione a mesma para o interior do país.
  4. As anomalias de temperaturas no Oceano Atlântico ao largo da costa leste do Brasil ocasionalmente sobrepõe as condições termais do Pacífico Equatorial; no primeiro semestre de 1997 haviam anomalias negativas entre o litoral sul da Bahia até o litoral argentino, o que resultou num verão mais branco, outono e início de inverno com frio acima do normal, com destaque para uma grande massa polar que provocou muita chuva no Sudeste e Centro-Oeste num mês característico pelo tempo seco nessas regiões, além de forte resfriamento em grande parte do país. Agora, estamos verificando grandes anomalias positivas de temperatura no Oceano Atlântico fomentarem grandes bloqueios atmosféricos, apesar da neutralidade negativa ao largo da costa do Peru.
  5. Todo o Mato Grosso do Sul, oeste e sul de Mato Grosso e todo o Chaco ficam com temperaturas dignas de verão se não houver a entrada de massas polares continentais.
  6. É porque Assunção está numa área de planície, sua altitude média não chega nem a 50 metros; diferentemente de Belo Horizonte e Curitiba que são cidades altas, com altitudes superiores a 700 metros as duas. Porém Assunção durante o outono e inverno é afetada pelas massas polares continentais muito antes de muitos lugares do sul do Brasil por estar no centro do continente sul-americano, lá as temperaturas em certas ocasiões podem ficar com valores semelhantes ou até inferiores as de Curitiba, e muitíssimo mais baixas que Belo Horizonte pelo fator relevo. As médias não dizem tudo sobre extremos.
  7. Clima bem continental, as médias oscilam em 10 graus nos extremos mínimos e máximos, bom pra quem gosta de dinamismo atmosférico.
  8. Com relação às temperaturas médias mais altas que estão sendo esperadas para o mês de maio, isto não é impeditivo da entrada de massas polares intensas: pir exemplo, se ficar mais da metade do mês sob forte bloqueio e ocorrer dois episódios de frio extremamente intenso por cinco dias, as temperaturas continuarão acima da média, as vezes as médias não resumem tudo, elas podem mascarar eventos extremos.
  9. Um fato inusitado aconteceu aqui em Campo Grande, choveu numa parte da cidade, contrariando as previsões de sol forte e calor durante todo o dia, porque estamos no centro da massa de ar seco que está drenando calor para o centro oeste e sul do país, nem sempre o que os prognósticos apontam nos seus dados de concretiza ao pé da letra, por isso que falo que devemos esperarespeitar o mês de maio acabar antes de pragueja-lo.
  10. A melhor coisa a se fazer é deixarope pra se lamentar só quando o mês de maio estiver acabando, porque senão vamos nos estressante cada vez que os modelos mostrarem anomalias positivas.Se há uma possível tendência de ficar acima da média, tudo bem, afinal, são dados matemáticos. Mas não devemos sofrer por antecipação.
  11. Em muitas ocasiões, as diferenças de temperatura entre estas duas cidades durante a atuação de massas polares chega a ser extrema, como Campo Grande ter mínimas inferiores a cinco graus e Belo Horizonte mal baixar dos dez. Uma tem a vantagem do dinamismo do clima, a outra as temperaturas amenas por mais tempo.
  12. Eu citei a questão do relevo porque é perceptível que a maioria as massas polares continentais chegam primeiro ao Pantanal e ao estado de Rondônia do que em São Paulo, e que no seu ápice de atuação, é visível uma curvatura na diagonal inclinada na direção norte do país; as altitudes mais elevadas do Sudeste não bloqueiam totalmente o frio, apenas ajudam a drena-lo para o Noroeste do país. Para que uma massa polar avance totalmente sobre o Sudeste, sendo continental, é necessário ter um ciclone extratropical para funcionar como uma engrenagem dos ventos frios, deixando o sistema frontal mais ativo no leste do Brasil e afastando a ASAS para o oceano.
  13. Isso porque a Austrália tem uma massa continental mais ao sul do que nós temos está o seu relevo possui na maior parte, baixas altitudes; o que facilita o avanço das massas polares por quase todos os paíndios, causando frio intenso inclusive no seu interior e nas áreas mais ao norte. Aqui, as tão aclamadas serras sulinas e Mantiqueira, apesar de propiciarem cenários invernais dignosde regiões mais temperadas, acabam por serem obstáculos ao maior avanço do frio sobre a região Sudeste do país.
  14. Se esta previsão se confirmar, metade do país sentirá frio até de forte intensidade porque a alta polar estará mais próxima do litoral do que está de agora.
  15. Aconselho a não levar muito o GFS porque ele varia muito entre as rodadas e diariamente, é mais precavido fazer uma média entre todos os modelos, se este cenário desfavorável para massas polares for consensual aí é motivo de preocupação. E outra, pode acontecer mudanças bruscas no padrão atmosférico de um mês para outro, há a hipótese do cenário melhorar a partir do mês que vem para desembocar num junho e julho abaixo da média em grandes áreas da América do Sul, o oceano atlântico só vai resfriar na passagem de uma massa polar intensa na região anormalmente elevada.
  16. Por diversas vezes os prognósticos eram de outono e Inverno frios e ocorria o oposto, outono e invernos fracos em termos de frio. Cuidado com previsões entendidas porque quase sempre mudam bastante.
  17. Tomara que a próxima massa polar seja uma continental clássica, daquelas que afetam o sul da Amazônia e grande parte do Sudeste ao mesmo tempo, derrubando a temperatura para menos de dez graus no Sul, MS, SP, Triângulo Mineiro e metade de Minas Gerais e nas serras do Rio de Janeiro e Espírito Santo; estas sim, com um ciclone extratropical na latitude de SC, são bem melhores do que estas marítimas suavizadas que drenam ar tropical no interior do continente arrefecer do somente as proximidades do litoral.
  18. O Hemisfério Sul recebe menos radiação solar no outono e inverno do que o Hemisfério Norte; mas o maior problema é que não temos mais terras ao sul do Trópico de Capricórnio para canalizar o ar frio antártico para as baixas latitudes.
  19. Se essa massa polar subir bem mais para norte no oceano e se aproximar um pouco mais do continente, metade do país poderá sentir um frio outonal, quem dirá com madrugadas frias.
  20. Teoricamente, a Lá Niña favorece o avanço de grandes massas polares pelo país; o problema de 2013 foi que não houve um ciclone pra impulsionar aquela massa polar de julho para outras áreas do Sudeste, fazendo com que sua influência ficasse bloqueada no centro de Minas Gerais, porém se esquecem de que antes dela houveram outras que causaram resfriamento em Belo Horizonte, principalmente em Abril e Maio daquele ano. A grande questão é que massas polares intensas precisam ter mecanismos que as impulsionem para o norte, valores isobaricos de pressão sozinhos não fazem nada.
  21. É pouco comum as estações climáticas coincidirem com o calendário astronômico; porém em alguns anos ocorre, como foi em 1962, que teve o outono e Inverno com muito frio devido às grandes ondas de frio que ocorreram entre março e julho daquele ano, foi bem mais significativo do que 1999, as médias das mínimas em maio, junho e julho superam com folga qualquer inverno recente.
  22. A maior diferença é que os raios solares já estão mais inclinados em relação ao ápice do verão, isso é visível pra quem mora do paralelo 20º para sul, nestas regiões se ocorrer algum evento de calor a sensação térmica será menor devido a inclinação solar.
  23. Pra mim, este ano o frio será antecipado indo até meados do inverno e depois as temperaturas ficarão acima da média na segunda metade da estação.
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