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Brasil Abaixo de Zero

klinsmannrdesouza

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  1. Essa frente fria avançou muito ao norte chegando até Manaus no dia 19, depois houve a formação de um Cavado em médios e altos níveis sobre o sul do Brasil que fez com que o sistema frontal chegasse até a metade sul do Sudeste enquanto nevada em muitas áreas do RS, SC e PR, o ar frio chegou até o sul de Minas e Rio de Janeiro nos dias 20 e 21.
  2. Andei olhando algumas cartas sinóticas de 1965 e pelo que vi neste ano houveram outras ondas ondas de frio, como uma no final de abril e outra em julho, esta última foi bem mais ampla sobre o sudeste embora tenha sido mais fraca isobaricamente do que a de agosto; foi um ano relativamente bom em termos de frio tirando a tragédia de maio e junho que foram muito quentes.
  3. Eu analiso que há muita confusão em definir/separar o que é um clima subtropical e o que é um clima temperado, pois os dois tipos climáticos de certa forma apresentam algumas semelhanças, como a oscilação térmica anual, a maior uniformidade dos índices pluviométricos; o diferencial obviamente eu que o clima subtropical é uma variação mais quente do seu compatriota temperado, já que está em menores latitudes (entre 21 e 40 graus em cada hemisfério), sua vegetação possui espécies tanto tropicais quanto temperadas, inclusive algumas chegam a perder as folhas, com geadas frequentes até mesmo no litoral. Mas a vegetação ainda permanece esverdeada, e o inverno e brando demais para haver queda de neve por três meses consecutivos. Já o clima temperado a neve se faz presente todos os meses do inverno, sua ocorrência e bem mais ampla e a vegetação muda dramaticamente o estrato de folhas ao longo do ano justamente pela radiação solar oscilar bruscamente, então fazendo uma analogia, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre (Brasil), Santiago, Lisboa, Madrid, Atenas, Houston (Chile, Europa, EUA, respectivamente) possuem clima subtropical, enquanto que Boston, Bariloche, Chicago, esta tem clima temperado. Buenos Aires e Nova York apresentam um clima misto tendendo para o temperado.
  4. Inclusive, ele torra bem mais porque na porção central do nosso país os sucessivos canais de umidade impedem temperaturas máximas muito elevadas, enquanto que ao sul do estado de São Paulo e Mato Grosso do Sul o verão tende a ser mais ensolarado junto com a maior umidade relativa do ar, tornando a sensação de morar numa estufa a céu aberto. Isso combinado com o sol a pino, dá pra fritar ovos no chão rsrs
  5. Isso porque estava previsto para o dia 19, sendo que falta muitos dias ainda, vai que nas próximas rodadas os modelo (não só o GFS ou o ECMWF) devolvam o frio.
  6. Não consigo ver as previsões do modelo Europeu no meteopt a partir de 168 horas, mas pelo que vi no final da grade ele também indica a aproximação de um intenso anticiclone polar pela Terra do Fogo, um alento pois as grandes ondas de frio do passado tiveram início com a massa polar adentrando a América do Sul por esta região, então não podemos descartar completamente as chances de uma onda de frio ocorrer, os modelos podem se ajustarem ao longo dos dias.
  7. Nem sempre a nebulosidade atrapalha a queda da temperatura noturna, depende também do suporte em altura e da posição do centro da massa polar.
  8. Tem uma carta sinotica da época mostrando o anticiclone polar com mais de 1030 hpa na área central da Argentina com um ciclone extratropical no litoral sul do Brasil, possivelmente os valores de pressão não foram excepcionais e sim o ciclone ter impulsionado a massa polar para o norte.
  9. Algumas rodadas democratizam o frio no centro-sul do país justamente por causa do cavado e da baixa pressão, as vezes mais decisivos para o transporte de ar frio para baixas latitudes do que a pressão isobarica da alta.
  10. Metade dos Eua e partes do Canadá tem um clima bem continental mesmo, verões e invernos extremados e com a umidade do ar alta durante o ano todo, imagina uma noite de 28 graus úmida como ocorre no verão em Chicago e Nova York.
  11. Isso porque essa massa polar ficou bloqueada no Sudeste pela falta de um ciclone extratropical no litoral sul do país, se houvesse a junção deste com um cavado em médios e altos níveis da atmosfera, sua cidade teria mínimas de quase 0 grau com forte geada, e poderia ter nevado na Serra da Mantiqueira.
  12. El nino não significa que automaticamente os eventos de frio serão impossíveis, e la nina nem sempre é sinônimo de grandes ondas de frio.
  13. Só será el nino se este aquecimento persistir pelos próximos meses, não é o fim definitivo do inverno por causa dessas anomalias positivas, há outras variáveis que influenciam.
  14. Estamos no período do ano em que todo o Hemisfério sul apresenta os menores indices uv do ano letivo, entre o solstício de inverno e a primeira quinzena de julho, quem mora abaixo do paralelo 20 sul sente que os raios solares estão visivelmente inclinados para o norte, de modo que se queimar pouco ao ar livre. A questão é que os últimos dias estão mais quente que o normal, o que estão me qualquer época do ano aumenta a ardência do sol.
  15. Eu sei que está muito longe, mas alguns modelos de previsão indicam um intenso anticiclone polar no litoral sul do Chile na metade de julho, num quadro típico das grandes ondas de frio do passado. Se manter a tendência (não arranquem os cabelos antes da hora rsrs) poderemos ter alguma surpresa em meio a este inverno quente.
  16. A ocorrência do el niño não impede totalmente a ocorrência de eventos de frio intenso, pode acontecer de entrar uma massa polar muito ampla e extrema na América do Sul por uma semana e depois passarmos o resto do mês com calor, terminaremos com um mês acima da média.
  17. Generalizar as temperaturas médias mais altas do que o normal no outono e Inverno culpando o el nino não explica tudo; basta pegar os dados de 1997, o ano do mais intenso el nino da história (superior a 2015) e verás que o outono e início do inverno daquele ano foram razoavelmente frios, semelhante a 2011, inclusive com uma grande onda de frio no início de junho que provocou chuvas atípicas em boa parte do país e geadas amplas no sul, MS, SP e parte de Minas Gerais, apenas em julho que as temperaturas começaram a ficar mais altas que o normal, mas mesmo assim em 97 houve frio razoável porque o oceano Atlântico estava abaixo da média durante boa parte do ano.
  18. Tem haver que o mês de Janeiro possui o maior índice de precipitação mensal em muitas áreas do país ao norte do Paraná, o que contribui para que as temperaturas não subam tanto por causa da nebulosidade, já que neste mês o canal de umidade se encontra no apogeu entre a amazônia e o Sudeste; ao sul do Paraná a nebulosidade é menor, o que favorece o maior aumento das temperaturas, juntamente com o pico máximo da radiação solar. Como em Fevereiro o fluxo de umidade proveniente da amazônia começa a diminuir, as temperaturas máximas acabam por serem mais altas do que Janeiro, mas a radiação solar nitidamente começa a ficar mais inclinada após o auge do verão, o fator determinante é as chuvas e não a incidência solar em si.
  19. Alguém teria como postar as temperaturas mínimas e máximas das capitais por favor? Estou curioso pra saber a intensidade do frio nas regiões do país afetadas por ele.
  20. No evento de frio da segunda quinzena de maio e neste, o que faltou/falta para ocorrer precipitações invernais nas serras do Sul do país? Há ou não suporte em altura, porque o frio em si é de razoável intensidade.
  21. Tomás um pouco de cuidado com este modelo meteorologico porque ele varia bastante de uma rodada para outra.
  22. A América do Sul tem facilidade em ficar no marasmo climático enquanto a África Austral e a Oceania tem várias massas polares medianas influenciando o tempo, as vezes de nada adianta a Cordilheira dos Andes ao nosso favor. r
  23. É massa polar combinado com a altitude da região e a subsidência; é comum as massas frias afetarem o tempo lá durante o Outono e Inverno, mas este frio está mais amplo do que o normal.
  24. Qual a frequência de ocorrência de neve na África do Sul? Será que lá neva com a mesma regularidade que no sul do Brasil ou ocorre com maior frequência?
  25. Os modelos meteorologicos estão indicando a entrada de um intenso anticiclone na Austrália que poderia trazer mínimas abaixo de 10 graus ora muitas áreas do país, o frio depois aumentaria na Nova Zelândia. E também está sendo previsto por alguns modelos numéricos uma onda de frio nos países da África Austral (Namíbia, Botswana, Zimbábue e África do Sul) possivelmente muito intensa.
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