klinsmannrdesouza
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2001 como um todo foi quente com poucos períodos de frio intenso no outono/inverno; como o Renan citou no final de julho houve uma massa polar continental ampla, antes disso o mês de junho foi o mais frio daquele ano, o único abaixo/dentro da média em muitas áreas do país. Na segunda quinzena um anticiclone polar associado a um ciclone impulsionou um sistema frontal para o sul do Amazonas e sul na região Nordeste enquanto fez muito frio na América do Sul com geadas amplas do interior da Argentina até Mato Grosso do Sul, foi uma clássica onda de frio aos moldes de antigamente. Depois disso 2002 e 2003 foram péssimos em termos de frio, voltamos a ter um inverno decente em 2004. Já 2011 estreou seu período frio com uma massa polar na última semana de abril, ocorrendo as primeiras geadas significativas na região Sul do Brasil. Maio desse ano foi marcado pelo tempo seco e frio no continente sul-americano, as frentes frias adentravam o continente sem provocar grandes acumulados de chuva (padrão La niña); junho teve um período mais quente que logo retornou para o avanço dos sistemas frontais, o mais intenso ocorreu entre os dias 23 e 29 daquele mês, uma massa polar extremamente intensa associada a um ciclone extratropical ocasionou baixas temperaturas em quase todo o país, a frente fria chegou até Manaus e Palmas, no Sul, SP, MS, Triângulo Mineiro e sul de Minas ocorreram geadas severas e mínimas excepcionais. Campo Grande MS registrou 3 graus com geadas, na cidade de São Paulo houve geada em muitas áreas o Mirante de Santana teve 6 graus de mínima; nas serras do PR, SC e RS a neve pintou de branco a paisagem.
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Em termos gerais, o período frio de 2004 teve mais massas polares do que 2003, este último foi muito acima da média de janeiro a julho, só em agosto que as chuvas e temperaturas melhoraram bastante. Você tem razão sobre a primavera antecipada em 2004, no mês de agosto daquele ano as temperaturas já se elevaram bastante e as chuvas deram uma atrasada no início.
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Abril de 2004 foi muito quente; literalmente uma extensão do verão climatico, na última semana uma massa polar continental vinda da Patagônia conseguiu resfriar grande parte do país inaugurando o outono. Maio continuou com as ondas de frio continentais; porém mais amplas ao ponto de chegarem até Brasília e no Planalto da Conquista, na Bahia, e até no Acre; junho foi ainda mais frio com duas ondas de frio continentais muito abrangentes, quando causaram geadas intensas no Sul, SP, MS, MG e serras do RJ, a mínima foi de -8 em São Joaquim e nevou no PNI.
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Foi um pulso de frio totalmente oceânico, no Sul e Centro-Oeste as baixas temperaturas foram normais para a época, já no Sudeste e Nordeste fez muito frio por causa da maior proximidade do centro de alta pressão, superior a 1035 hpa somado com uma ondulação de cavado no litoral do Sudeste.
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2004 teve um período frio que durou do final de abril até julho, foram três massas polares continentais intensas e amplas que chegaram até o Amazonas e na Bahia, uma delas, em junho, provocou queda fraca de neve no PNI e as menores temperaturas do ano no Sul, Centro-Oeste e Norte brasileiro, além de frio intenso no Uruguai, Argentina e Paraguai. Em julho o maior destaque foi uma onda de frio marítima que resfriou o Sudeste e parte do Nordeste, nessas regiões as temperaturas mais baixas ocorreram durante este evento.
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El niño Modoky é quando ocorre o aquecimento das águas do Pacífico Equatorial apenas na região central (niños 3 e 4), enquanto que na costa do Peru a temperatura permanece dentro da normalidade ou mesmo mais fria; no el niño clássico (Canônico) todos os niños apresentam aquecimento. Os efeitos do el niño Modoky são mais brandos do que o do Canônico, no Brasil a seca no Nordeste é mais suave ou inexistente e nos estados sulinos não ocorre grandes enchentes. Eu concordo com você, apostaria num período frio dentro da média, algo semelhante a 2004.
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Eu penso um pouco diferente, mesmo que esta área não registre acumulados expressivos no inverno a altitude permite um levantamento da umidade em massas polares com suporte em altura, geralmente isto ocorre pelo menos uma vez todo ano. Mas que não chega a acumular, haja vista que em certas áreas da Mantiqueira não há monitoramento climatológico e nem mesmo turistas por lá para relatar qualquer floco.
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O clima tropical típico brasileiro é caracterizado por um período chuvoso e outro seco, podendo durar 6 meses cada um ou não (exceto no interior Nordestino entre o Ceará e região central da Bahia); sendo o verão o ápice das chuvas, quente e úmido, e o inverno o ápice da seca, ameno e com baixa umidade. A região deste clima vai do centro do estado de Rondônia, centro-sul do MT, Tocantins, sul do Piauí e Maranhão, sudoeste da Bahia, Goiás, Distrito Federal e metade norte de Minas Gerais, no litoral sul baiano e Espírito Santo temos uma variação mais úmida por causa dos ventos marítimos. As capitais com este clima são Cuiabá, Palmas, Brasília, Goiânia e Teresina. As massas polares chegam normalmente até a divisa de Goiás com o Tocantins e Sul da Bahia. A partir do paralelo 20S há uma nítida transição para o clima subtropical, onde apesar da existência de uma estação seca, os invernos já são mais úmidos e as temperaturas tem maior variação entre o pico máximo de calor e o pico máximo de frio, também começam a ser observadas as tempestades de primavera que ocorrem em setembro e outubro, vindo acompanhada de granizo e ventos fortes. Campo Grande MS possui estes clima misto, pois diferente de Cuiabá, Goiânia e Brasília, recebe com maior frequência as massas polares inclusive registrando mínimas de 5/6 graus anuais, Belo Horizonte e a cidade do Rio de Janeiro entram na transição climática, a capital carioca costuma registrar máximas bem baixas no meio do ano. São Paulo está mais próxima do clima subtropical, a única característica da tropicalidade fica por conta dos altos volumes de chuva no verão. Já o sul do MS e SP, PR, SC e parte do RS são totalmente Subtropical, inverno mais seco porém sem estação seca pronunciada ( nenhum mês com precipitação inferior a 40 mm) geadas entre maio e agosto e tempestades severas de setembro a novembro. A campanha gaúcha destoa do resto do país por possuir características de clima temperado típico, semelhante ao Uruguai e Argentina.
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Ele só quiz dizer que estamos no final do verão climático e que desde os últimos dias do mês de fevereiro a dinâmica atmosférica, para São Paulo, tem se comportado de forma mista entre o verão e o outono. Nas outras regiões do Sudeste a dinâmica é ainda de 100% verão, a mudança mais significativa em anos normais ocorre em abril.
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Não parece bloqueio porque este mapa indica chuva acima da média em grande parte de Minas Gerais, Goias, Rio de Janeiro e até no sul de Mato Grosso, quando o frio fica bloqueado na Argentina somente os estados do PR, SC e RS registram grandes acumulados pluviométricos, o resto do país sente os efeitos do ar seco. Isto tem cara de muitos sistemas frontais intensos avançando pelo interior do continente, só resta aguardar.
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Belo Horizonte é uma grande ilha de calor, dificilmente registra temperaturas menores que 10 graus nas áreas centrais da cidade, enquanto na região metropolitana já registrou geada em invernos mais frios no passado. Fora que a cidade tem problemas em receber a influência das massas polares continentais que costumam ficar bloqueadas no Triângulo mineiro.