klinsmannrdesouza
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O Hemisfério Sul tem pouca superfície de terra, enquanto o Hemisfério Norte tem mais continentes do que oceano; lá o aquecimento térmico na primavera e verão é elevado a ponto de formar distúrbios tropicais nas baixas latitudes do continente africano que são guiados para norte pela ZCIT, esta fica com um alongamento setentrional grande o bastante para guiar as baixas pressões do litoral ocidental da África para as águas quentes do Golfo do México, daí muitas delas se tornam furacões por causa da instabilidade atmosferica. Aqui ao sul do Equador o aquecimento térmico é muito mais brando por causa da grande extensão dos oceanos, por isso a ZCIT não ondula para latitudes maiores, no Oceano Atlântico isto é ainda mais dificultado pela presença da ASAS entre as latitudes 10 e 30S, que cria uma divergência dos ventos muito grande, apenas quando está está mais enfraquecida do que o normal é que os distúrbios tropicais conseguem ganhar forma.
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Este cisalhamento do vento no nosso litoral é devido a ASAS, que está bem no meio entre a América do Sul e a África, além de constantemente migrar para o nosso continente; o furacão Catarina ocorreu depois de um verão muito chuvoso no Brasil e a ASAS estava mais afastada do que o normal da nossa costa.
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Antes do Furacão Catarina ocorreu um ''ciclone tropical'' no litoral brasileiro na década de 1970; porém este não recebeu nenhuma classificação e nem estudos aprofundados para saber se foi ou não um furacão, naquela época a tecnologia começava seus primeiros passos nas imagens de satélite e acreditava-se que no Brasil estava imune às catástrofes naturais. Somente na década de 80 que nossos meteorologistas passaram a ter uma formação mais aprofundada, junto com a evolução tecnológica permitiram que fossem estudados os fenômenos meteorologicos no nosso país, retirando a idéia de ''clima abençoado'' vigente até então.
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Em 2004 os meteorologistas foram basedos na ignorância e altivez, isso sim, daí depois do ocorrido teve de ter uma reunião com climatologistas norte-americanos no ano seguinte para classificar o ciclone como furacão, e olha que já havia conhecimento e tecnologia o bastante para se informarem e alertar a população litorânea do Sul do Brasil. Felizmente agora a internet está mais acessível e as pessoas buscam outras fontes de informações melhores do que apenas a TV, e os novos meteorologistas são mas humildes.
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No Hemisfério Norte a ZCIT se alonga bastante para o norte chegando até os paralelos 16/17 nos meses mais quentes; entre maio e agosto, somado com as temperaturas elevadas produzem distúrbios tropicais nas baixas latitudes que são atraídos pela Corrente do Golfo. Ao encontrar águas muito aquecidas, se transformam em furações rumando para o Leste dos EUA, no Oceano Atlântico, e Japão/costa Oeste Norte Americana, no Pacífico. No Hemisfério Sul por causa da maior quantidade de oceanos e reduzida massa continental; o aquecimento não é tão significativo para a ZCIT migrar até as latitudes maiores que 10S, principalmente no Oceano Atlântico que possui forte cisalhamento causado pela alta pressão entre a América do Sul e a África, tornando desfavorável a formação de ciclones tropicais porque os mesmos precisam da instabilidade atmosférica e baixa divergência dos ventos em altos níveis, mesmo que a temperatura esteja no padrão de sua formação, acima de 25 graus. O furacão Catarina ocorreu porque a ASAS naquele verão ficou muito afastada do litoral brasileiro e a umidade estava mais alta do que o normal, somado com as águas quentes do Atlântico Sul alimentaram um ciclone extratropical enfraquecido tornando- o tropical.
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Se computar os dados, entre 2007 e 2013 tivemos sim um aumento na frequência de ondas de frio se comparado com o período anterior (2001 a 2006), não somente na América do Sul mas em outras regiões do mundo, como Austrália, América do Norte e África Austral (Namíbia, Botswana, Lesoto e África do Sul), inclusive foram registrados danos por geadas em 2011 e 2013, bem como ocorrências mais amplas de neve nestes dois anos. As ondas de calor de 2014 e 2015 foram uma pausa neste processo, mas em escala local porque em outras regiões o inverno foi rigoroso. Resta esperar se 2019 escala os outros anos seguintes serão com invernos rigorosos ou não.
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A atividade solar está baixa desde 2007, de acordo com os especialistas no assunto demora alguns anos para impactar na circulação atmosférica, não é simplesmente dizer que o sol mais calmo vai congelar o mundo.
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Belo Horizonte tem uma dinâmica tropical nas chuvas anuais e subtropical nas temperaturas, o mês mais frio da cidade possui média inferior a 18 graus. A vantagem é que está localizada numa região de altitude elevada, suavizando os picos de calor, a desvantagem fica por conta da dificuldade das massas polares em chegar até a cidade. As médias térmicas nem sempre refletem os eventos mais significativos.