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Brasil Abaixo de Zero

Anderson-SP

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Everything posted by Anderson-SP

  1. Quem diria, Melo, Eu ambientalista? É o fim dos tempos. (...) O grande entrave a uma maior circulação de pessoas nesses parques são sim leis de proteção, e veja, eu acho que elas são ainda muito necessárias devido a vários fatores, especialmente biopirataria nas regiões de mata atlântica. Acredito que agora esteja melhor que antigamente, onde era uma "festa", vinham aqui e queriam patentear plantas/derivados brasileiros. Acho que esse padrão de cuidado acaba se estendo a todos os parques por tabela. De maneira geral, o controle que o Brasil quanto a entrada em áreas de preservação é bem alta, pelo menos nos que eu conheço. Se você comparar com o controle que existe em geral na África então...
  2. :russian: A faixa 1,5-2,0 está bem mais plausível com os dados do momento do que os 3,5-4,0 anteriores... mas ainda é cedo...
  3. Carlos, passei rapidamente pelo sul da Patagônia a trabalho na semana passada e peguei garoa com temperaturas variando de 8-5ºC durante os meus dias lá. Pelos dados do aeroporto mais próximo (se estiverem corretos) daria uma média simples de 5,4 ºC (+1,6 ºC) para Maio. Estreito de Magalhães
  4. Está de acordo com o comportamento esperado para a relação intensidade solar x latitude:
  5. Atualmente, as condições são bem menos favoráveis do que as de 97 para enfraquecimento dos trade winds... porém mais propícias que as de 2014.
  6. Por enquanto, pelas observações o mar ainda está para peixe... vamos acompanhando... ====== leitura interessante: https://bobtisdale.wordpress.com/2015/05/16/wow-ecmwf-long-term-weather-model-is-predicting-a-super-el-nino-and-i-mean-super/
  7. O aumento de temperatura não foi apenas obra da urbanização, pois como já foi dito aqui, estações em áreas mais rurais em nosso estado também apresentaram aquecimento....mas é claro, em uma das maiores cidades do mundo a urbanização não pode ser ignorada. Na parte Norte a garoa pode ter dado lugar a tempestades, mas na Zona Sul não, pois a garoa se mantém "a mesma" por décadas, conforme os dados do IAG. Em toda a cidade o volume de chuvas aumentaram ~> 200mm nas última décadas. Diminuiran os dias com neblina enquanto os dias com orvalho aumentaram. É uma pena que não existam estações que permitam acompanhamento nos moldes do INMET e IAG as Zonas Oeste/Leste em uma cidade da importância de SP. Do IAG/USP: Analisando a ocorrência de garoa em todos os trimestres de verão/outono/inverno/primevera desde 1933, verifica-se que apesar das flutuações interanuais, não há tendência significativa de aumento ou diminuição na quantidade de dias com garoa o que foi comprovado pelo teste de T de Student. Sendo assim, não há nenhum indício de que a quantidade de garoa tenha aumentado ou diminuído ao longo dos anos...
  8. Sobre o El Niño, no momento estou trabalhando em algumas cidades do litoral chileno desde sexta passada. Vim da região de Magalhães no Sul até o Norte "Chico", onde estou agora. Como se sabe, sempre que há mudanças consideráveis na temperatura da água, há uma mudança no padrão de deslocamento de alguns organismos marinhos de interesse comercial e isso acaba afetando muito o trabalho nessa área (parte do meu trabalho também :negative: ). Falando com alguns pescadores na região, até agora tudo dentro da normalidade nesse ano. Ainda é necessário esperar mais, mas por enquanto...
  9. Caio César, Ave! e Diego: Entendendo mudanças bruscas na quantidade nuvem: o modo de anular Sul e Sul-americanos flutuações climáticas Este trabalho investiga a causa e os efeitos de mudanças extremas na cobertura de nuvens em escala sinótica que operam em escalas de tempo diárias usando uma variedade de conjuntos de dados com base em satélites e de reanálises. Verifica-se que os maiores aumentos repentinos detectados em médias globais cobertura de nuvens ao longo dos últimos dez anos de observações por satélite ocorrem após turnos correlacionados positivamente na fase do índice Southern Modo anular [highlight=yellow](SAM)[/highlight]. As anomalias de pressão associadas estejam na origem de formação frontal nuvem sobre grandes áreas do continente sul-americano, aumentando a cobertura de nuvens regionais em até 20%; estas alterações estão correlacionadas com reduções estatisticamente significativas em temperaturas locais de aproximadamente -2,5 ° C com um tempo de atraso de um dia, indicando o índice de SAM está associada com grandes flutuações de tempo escala na América do Sul. Ah! Eu adoro discutir SAM e ou AAO. Abraços bastante corrido, aqui e ali devido ao trabalho... conseguiu ler o artigo sobre SAM que te enviei Mafili?
  10. Melo, obrigado pelas informações. Abraço ============ Mafili, estou apenas com acesso pelo celular até sexta... Mas para não perder a discussão, estava lendo alguns artigos sobre esse tema: http://cbmet2010.web437.uni5.net/anais/artigos/583_63323.pdf Já leu? Abrs
  11. Não via a matéria, mas provavelmente eles deveriam estar falando da península antártica? talvez? Será que isso tem refletido em invernos com fracas invasões polares e fortes invasões polares na Austrália? Tempos atrás coloquei algumas mensagens junto do Mafili sobre esse assunto no tópico ENSO, PDO, etc... mas sem dúvida, entre outros possíveis fatores, existe grande parcela de influência da SAM (Southern Annular Mode) nesse comportamento. Sendo simplista, a SAM descreve a mudança nos ventos na região Antártica e portanto influencia todo HS. O deslocamento do vento oeste que circunda a Antártica muda os regimes de chuvas em várias localidades da América do Sul, Austrália, África do Sul... e é claro, a "outra" consequência direta dessa mudança é a alteração no transporte de calor na região polar, aumentando a quantidade de gelo em determinadas áreas da Antártica. Ao mesmo tempo, com valores de SAM altos deve-se tem maior fluxo de vento norte em algumas localidades. Isso é visto na diminuição de gelo em umas poucas regiões - próximo a latitude da Ilha Alexandre até o final da península em direção nordeste (+/- na área em vermelho na figura que postei acima) - região que já possui naturalmente águas mais quentes (veja a influencia nas correntes aqui também). Caso essa região experimentasse uma tendência de diminuição de temperatura no futuro, talvez seria um indicador de mudança de dinâmica, e o frio no Brasil poderia ser favorecido. SAM - anual (linha) e sazonal:
  12. Na torcida pra ver essa linha vermelha em queda, de novo para o patamar pré ano 2000. Ontem assisti a uma matéria do Vice a respeito de uma pesquisa da Nasa [highlight=yellow]em um dos flancos da Antártica[/highlight]. É de tirar o sono. Com a ajuda de lasers e radares eles detectaram uma forte diminuição na espessura das geleiras. As quais retrocedem no mar de forma muito acelerada. E eles abordaram também o tema do crescimento da cobertura de gelo no mar, que tem apresentado recordes sucessivos, como sempre comentado aqui no BAZ. O problema é que esse dado - o do aumento da extensão do gelo no mar - é uma preocupação a mais. Segundo os pesquisadores, esse aumento da superfície de gelo é decorrente do degelo no continente. Sendo que o gelo que cobre o mar é pouco espesso, principalmente em comparação com as milhares de toneladas de gelo que se liquefazem todos os anos no continente. Pronto, conseguiram me alarmar. Não me convenceram de que esse aquecimento é antropogênico, sobre isso não existem provas cabais. Aqui todos sabemos. Mas seria muito bom ver a linha vermelha do gráfico lá em cima dar um ligeiro mergulho - de preferência bem suave - ainda nas nossas vidas, disso eu tenho certeza. Não via a matéria, mas provavelmente eles deveriam estar falando da península antártica? talvez?
  13. Sob os efeitos EN no sudeste postei o seguinte estudo meses atrás (abaixo). Entretanto, os autores no estudo frisam que a influência do Atlântico (como seria de se esperar) deve ser levada em conta. As correlações, conforme o Mafili já escreveu anteriormente, são baixas:
  14. Tem uma PWS do aeroclube perto de Ctba que bateu 9,6C em abril. Acho que ele se refere às estações do INMET... até o CGE-Marsilac aqui em SP já marcou 9,X esse ano.
  15. Continentalidade de Alice Springs que permite grande variação de temperatura, não só em mínimas, mas também em máximas. Assim a cidade tem possibilidade de negativas no inverno e máximas acima de 42, 43 ºC no verão. Eu estou fora. :sarcastic:
  16. Eu não tenho todos os dados e o BDMEP tem muitas falhas mas me parece que essa massa polar do final de maio/início de agosto de 1979 foi mais marcante no sudeste do que no sul. Curitiba registrou -2,1 no dia 01/06. Temperatura baixíssima mas longe de recordes. Houve outra MP forte em julho de 1979, que deu 3,2°C no Mirante em Sampa no dia 18/07. -------- Mas quase todo o ano de 1979 foi especial na capital paulista. - Um dos meses de janeiro mais frios registrados, com média compensada de 19,4°C (Mínimas: 16,2°C, máximas: 24,2°C :shok: . Foi uma pós-frontal eterna.) - Janeiro, fevereiro, março, abril, junho, julho, setembro e novembro ficaram abaixo da média da normal 1961-1990. - A maior temperatura registrada em 1979, na estação do Mirante, foi 32,6°C no dia 28/09. - Foi um ano em que fez pouco calor. Nesse ano também foram registrados os -7,X ºC em Campos do Jordão, certo?
  17. no dia seguinte, sul do estado de SP - CIIAGRO, máx./mín./precip. Apiaí: 4,7 / -2,1 / 0,3 mm Capão Bonito: 4,7 / -1,5 / 0,5 mm Itapetininga: 6,0 / 1,0 / 2,3 mm Tapiraí: 6,7 / 0,7 / 6,6 mm Itararé: 7,8 / -4,8 / -- Sarutaiá: 7,8 / -0,2 / 0,3 mm Itaberá: 8,0 / 0,6 / 1,3 mm
  18. Provavelmente a estação do Horto já tinha sido desativada nesta época, não existem dados. :sad: ---------- Para o IAG, no mesmo período: 31/05: 7,0/13,4 01/06: 4,2/13,7 02/06: 5,5/18,6 03/06: 7,6/18,6 04/06: 7,2/17,0 05/06: 3,8/16,6 06/06: 1,9/20,6 (...) Obrigado Aldo, como era de se esperar mínimas menores. Quanto a estação do Horto eu achava que havia sido desativada durante o mandato do Collor (90-92).
  19. Realmente, quem viu, viu... Suspeito que não vamos ver outra coisa do tipo tão cedo... :cray: Alguns dos sistemas de padrões de variabilidade oceânicos/climáticos de longo prazo ainda estão sendo compreendidos e suas diferentes combinações não são totalmente conhecidas (me refiro principalmente aos de variações multidecadais). A AMO deve(ria) estar mudando por volta de 2020-2030 voltando para a fase negativa, e a partir da próxima década haverão diversos fatores atuando a favor redução das temperaturas... eu acredito que os próximos anos serão de surpresas. ======= Aldo, essas temperaturas para o Mirante em 88 que vc postou são bem interessantes. Agora pensando nas estações do IAG e Horto nessa época, talvez marcas ainda mais expressivas foram alcançadas. Concorda?
  20. Existe o "Okta", que vai de 0 (totalmente limpo) a 8 (totalmente nublado) === para SP, na última medida 2/8, (olhe no campo NUB) http://www.meteomanz.com/sy1?ind=83780 Curitiba (7/8, última medida): http://www.meteomanz.com/sy1?ind=83840 você pode consultar os dados para diversos aeroportos no site acima. Eles estão migrando/fazendo alterações então alguns dados estão um pouco bagunçados, mas talvez encontre lá o precisa.
  21. é João... "queima" de preços, muito complicado, espero que ninguém tenha se machucado. Sem dúvida o Chile é fantástico, principalmente para que gosta de lagos/montanhas nevadas.
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