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Brasil Abaixo de Zero

LuluBros

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Posts posted by LuluBros

  1. Em 13/04/2019 em 11:27, klinsmannrdesouza disse:

    Sim, o que eu disse foi que temperaturas menores que -5 no estado do Mato Grosso são muito improváveis de ocorrer, mesmo nas altitudes elevadas. Agora mínimas de-2/0 graus são plausíveis para o século XIX, considerando o maior rigor dos invernos da época.

     

    Se Cuiabrasa já teve +1 a 200 metros, não duvido de -2 a 800m no alto da Chapada dos Guimarães.

  2. 17 horas atrás, Caco Pacheco disse:

    Então..., essas médias correspondem às médias que você estima para a Marsilac de hoje. Não corrobora com minha ideia?

     

    Tenho acompanhado o comportamento das temperaturas  de Marsilac. A única diferença por lá é que as temperaturas caem mais bruscamente ao entardecer... E só.

     

    Outra... o relato sobre "casquinhas de gelo no Tamanduateí" me parece muito "romanceado", quando, na realidade, se tratava apenas de uma geada...

     

    Estou começando a achar que Marsilac mantém o mesmo o clima da Praça da República da última década do século XIX.

     

    Olhem o ESTRAGO provocado pela URBANIZAÇÃO... 

     

     

    Corrobora no atacado, mas não corrobora no varejo.

    Só olhar relatos até mais recentes, da segunda metade do séc. XIX, para ver que a dinâmica em si era bem diferente. Pulsos polares fortes eram frequentes. 

    Só comparar a média mínima absoluta anual da 61-90 com a 2006-2018: 4,8 contra 7,5 atualmente. O estrago na dinâmica é visível. E olha que na 61-90 Sampa já era bem grandinha!

    Se a Praça da República tinha 13,6 a 21,2 quanto não teria Marsilac naquela época? Estamos falando de quase meio grau de latitude de diferença. Isso pode representar, talvez, 0,5 a menos na média de jun-jul.

  3. 18 horas atrás, Caco Pacheco disse:

    Alguém já fez uma comparação dos valores das temperaturas atuais de Marsilac com as médias da Normal de Sampa de 31-60 ou 61-90? Eu posso estar errado, mas tenho uma pulga atrás da orelha, analisando os mapas da estações agora, que devido ao excesso de urbanização onde se encontram 90% das estações, estas, sem sombra de dúvida respondem a este fenômeno, com elevação de suas temperaturas ao longo dos anos!

     

    Já Marsilac não, por ainda se situar em zona praticamente ainda rural, em área arborizada, sem asfalto, concreto, poluição, monóxido de carbônico dos veículos, etc....

     

    São Mateus, Santana de Parnaíba, Parelheiros Barragem, Granja Viana, Itapevi, Capela do Socorro, IAG, Riacho Grande, Perus são exemplos intermediários. São locais "semi-urbanos".

     

    Conseguem ter ainda mínimas de destaque.

     

    Veja o "estrago" que a urbanização faz com as mínimas, especialmente...

     

    O curioso de São mateus e o IAG é que ambas são dois "parques" arborizados inseridos numa área mais urbanizada. Significa dizer que o grande potencial que a vegetação tem para reter o frio mesmo que numa área urbanizada. Isso nos anima bastante! Que sirva de estímulo.

     

    Mas seria muito interessante e curioso comparar os dados de Marsilac com as Normais de Sampa passadas. 

     

     

     

     

     

    Marsilac encarna bem a condição de "Curitibinha paulista. Estimo médias de 13,9 em junho-julho e 21,2 em fervereiro.

    Mas é inegável que alguma coisa aconteceu na dinâmica se compararmos o período atual com o período entre 1500 e 1900.

    Anchieta relatou casquinha de gelo no Tamanduateí. Hoje é um parto para, simplesmente, dar alguns míseros décimos negativos nos sertões da RMSP.

    Para se ter uma ideia: na última década do século XIX, Sampa tinha médias de 13,6 e 21,2 no mês mais frio e mais quente. Isso, mais ao norte que Marsilac, pois naquela época a estação ficava na Praça da República. Apenas no começo do século XX é que a Paulista tb ganhou a sua estação.

  4. 3 horas atrás, jrmartinisp disse:

    Extraoficialmente pode ser que o maior acumulado foi o da tragédia de Caraguatatuba no litoral de SP em Março de 1967. Um pluviômetro chegou a marcar mais de 800mm por volta do dia 18, mas parou de funcionar, pode ter chovido 1 metro , mas é muito difícil mensurar, primeiro pela época, não havia muita informação como hoje, as anotações eram manuais, além do que a região foi simplesmente varrida do mapa, oficialmente foram 436 mortes, mas acredita-se que este número pode ter sido até 3x mais que isto

     

    Vários dos mortos estavam num carro da Cometa que foi soterrado na Serra das Araras.

  5. 1 hora atrás, jrmartinisp disse:

    Show as informações nos últimos dias por aqui, uma verdadeira aula sobre o entendimento da dinâmica atmosférica na América do sul.

    Eu sempre tive muita curiosidade sobre os eventos do passado que propiciaram neve na região de Campos do Jordão como em 1964 ou 1966 (que eu acho que foi a última vez) .

    Tem um tópico no Baz sobre CDJ mas não se fala muito tecnicamente dos eventos se foram causados por Mp's oceânicas ou continentais e o cavado que propiciou isto se foi associado a algum ciclone extratropical como foram muitos dos episódios do sul 

    Tem um blog de um rapaz que junta vários fatos históricos e o pouco que se fala de um dos eventos percebe se que houve frio em altura porque a Ponte aérea na época precisou ser fechada.

     

    http://meteorologiaeclima1.blogspot.com/2010/08/nevou-por-uma-hora-em-campos-do-jordao.html

     

     

     

     

    Ótima página! Pena que não é atualizada há 8 anos...

    Se duvidar, é do Carlos Alberto Dias.

  6. 25 minutos atrás, Rodolfo Alves disse:

     

    Em contato com o DISME de São Paulo, o INMET me confirmou que a mínima registrada na Estação Convencional do Mirante de Santana no sábado (6), incluindo a medição noturna, foi de 22,6ºC.

     

    Portanto, agora oficialmente temos um novo recorde absoluto de maior mínima para abril em São Paulo!

     

    MAIORES TEMPERATURAS MÍNIMAS EM ABRIL - MIRANTE DE SANTANA (1945-2019)

    22,6ºC - 06/04/2019

    22,4ºC - 02/04/2002

    22,3ºC - 03/04/1999

    22,2ºC - 03/04/2005

    22,0ºC - 01 e 26/04/2007

     

    Parabéns para nós pela conquista! \o/

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  7. 44 minutos atrás, Allef Matos disse:

    A ASAS é diferente de mp marítima ou da mp que se maritimiza após passar pelo continente! Ela é um anticiclone semi-permanente formado pela circulação geral da atmosfera.
    Ao longo do ano está ali sobre o atlântico sul tropical/subtropical, variando de posicição e intensidade. Sua circulação gera os alísios de sudeste e todos os demais fenômenos associados ou iniciados por esta componente dos alísios (ZCIT, JBN e etc). Portanto seu papel é crucial !!

    Acontece que infelizmente, as vezes, ela se desloca mais para sudoeste e se haver alguma configuração de bloqueio nos médios e altos níveis da troposfera, o terror está armado.
    Os cavados frontais não consegue se amplificar de maneira alguma para as baixas latitudes e consequentemente os sistemas transientes são totalmente bloqueados. Pra variar a ASAS em superfície drena o ar quente das baixas latitudes para as latitudes mais altas.

     

    Mas é fato que, por vezes, a inteação entre anticiclones polares e o ASAS pode gerar situações inusitadas. Pelo que entendo, o evento de julho de 2008 foi um ASAS ao sul da posição habitual e sendo constantemente alimentado por polares marítimas. Confere? 

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  8. 5 horas atrás, Renan disse:

     

    Sim, e até naquele evento de Julho de 2017 isso também aconteceu. Já em Julho de 2004, o resfriamento causado pela MP marítima foi muito mais acentuado, creio que deve ter haver com a força do cavado na ocasião.

     

    Sim, julho de 2017 tb foi outro clássico! Sincelo no alto do Pico da Bandeira e ar polar oceânico chegando até Palmas-TO, enquanto o RS teve um dos meses de julhos mais quentes do histórico. 

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  9. 10 horas atrás, Renan disse:

     

    Penso que deve ter haver com o giro anticiclônico da alta pressão. Em situações de forte invasão de ar frio em latitudes baixas, o vento na patagônia é de norte.

     

    Exato. É a mesma alta. Não é à toa que, com ASAS fortes e centrados mais ao sul, ocorre quase que um nivelamento das temperaturas entre Porto Seguro e Porto Alegre. Isso quando não acontece de a capital gaúcha estar, até mesmo, mais quente. Como foi nos casos do começo de  julho de 2006, boa parte de julho de 2008, agosto de 2012.

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  10. 6 horas atrás, Nowcasting disse:

    Frio sempre vai ser melhor que calor.

     

    Pra se sentir confortável no calor o custo é proibitivo e não tem como sair pelado na rua.

     

    No frio, basta uma coberta grátis bem pesada e pode colocar quantas camadas de roupa quiser.

     

     

    Antes da casa da minha mãe, em Cwb, ter fogão à lenha, ela usava, como aquecedor, acender as bocas do fogão a gás. Mas, assim, quando era aquelas noites que antecediam madrugas de mínimas negativas ou quase isso. E, claro, dá-lhe sopa!

  11. No calor só curto vida outdoor à noite.

    Curto ficar ao sol é no inverno e nas meias estações.

    Mas gosto do horário de verão porque, confesso, me emputece ver a passarinhada cantando às 3 da manhã e o dia clareando às 5!

    É bizarro mas é real!

    OBS: sou corujão, normalmente durmo às 5 e acordo ao meio-dia.

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  12. 1 hora atrás, Darley disse:

     

    Segundo o IAG(único órgão que sei que possui as médias de trovoadas), a média de dias com trovoadas em São Paulo é de 80 dias.

    Nos próximos 6 meses a média de trovoadas somadas é de 16 dias(para efeito de comparação: janeiro e fevereiro possuem média de 14 dias, e se somados são em média 28 ocorrências nos primeiros 60 dias do ano). Abril e setembro a média é de 4 ocorrências cada. Maio, junho, julho e agosto tem média de apenas 2 dias de trovoadas. Porém, se considerar o recorde de ocorrências, julho é o mês com menos incidência de trovoadas(o recorde em julho, segundo o IAG, foi de 6 ocorrências em 1990).

     

    Essa da trovoada com 12°C não me lembro desse dia, mas lembrem-se de junho de 2016, será que foi em algum dia daquela primeira semana?

     

    Essa da chuva com 12 graus acredito ter sido em julho de 2010. 

    O começo de junho 2016 foi úmido e morno. No começo daquele mês nem usei blusa. 

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  13. 1 hora atrás, Sopron disse:

    Falando em araucárias, há algumas plantadas aqui em Marília e não são nativas daqui. Deve ter sido plantadas por algum paulista ou migrante da região sul no passado. tem algumas também na região de Avaré e já vi umas 5 num sítio em Guaiçara, lá é quente demais, se aclimatou bem

     

    Mas Avaré pelo que sei já é mais ameno. Será que essas não têm chances de serem nativas não?

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  14. 6 horas atrás, RafaelBHZ disse:

    Não estou sendo grosso ou ignorante com você, muito pelo contrário, mas toda época alguém fala que "nesta época" os modelos são instáveis. 

     

    Estou convencido de que toda época é de instabilidade para os modelos. 😄

     

    Para prever frio eles são instáveis.

    Para prever calor, eles cravam certinho a intensidade e duração com 5 anos de antecedência.

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  15. 11 horas atrás, Lucas Venturini disse:

    Um livro de história do ensino médio mostra uma paisagem de Cambará do Sul com araucárias  e afirma que aquilo de trata do bioma   Pampa....

    Quase arranquei os cabelos da cabeça em ler tal afirmação em um livro didático. 

     

    O autor do livro tem uma Pampa de "fumo 5 pontas" no quintal dele, só pode.

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  16. 3 horas atrás, Daniel85 disse:

    CFS - Abril - Média das últimas 12 rodadas.

     

     

    Chuva
    Região sudeste teve uma melhora em relação aos últimos dias.
    jvtwIiN.png?1

     


    Temperaturas
    Praticamente todo o país continua acima da média.
    Já essa mancha negativa entre o MS e o Chaco, nem dá tanto para considerar, pois esse modelo sempre mostra isso. Alías, esses valores acima da média não batem com a previsão de chuva acima da média.
    9tVN4FL.png?1

     

    É a mpp - massa polar paraguaia. 

    Nossa versão do poderoso anticiclone permanente siberiano.

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  17. 54 minutos atrás, Renan disse:

     

    Em relação a ser raso ou profundo, no que isso pode ajudar ou atrapalhar para a formação de uma tempestade tropical ou furacão ?

     

    Pelo que entendi, o sistema ser pfofundo teria a ver com a extensão dele ao longo de várias camadas da atmosfera. Pelo que entendo, nesse caso, ser profundo iria ajudar a desenvolvê-lo, já que uma atmosfera tranquila em níveis superiores (sem cisalhamento) ajudaria o ciclone a se desenvolver por completo. Eu teria mais coisa a escrever, mas vou me abster para não dar cerne para interpretações erradas por parte de estranhos que eventualmente acessem o espaço. 

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