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Brasil Abaixo de Zero

Flavio Feltrim

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Posts posted by Flavio Feltrim

  1. 15 horas atrás, Igor disse:

    Devemos jogar essa saída no lixo?

    Não totalmente, mas percebe-se que muitos elementos parecem desprezados na rodagem (ou foi apenas um erro grotesco de plotagem do mapa)! O importante é ver todas as saídas que tem sido publicadas pra ver se o cenário se mantem... agora, se a cada saída muda bastante demonstra instabilidade e portanto pouca confiabilidade.

    E como o Mafili sempre nos lembra, em breve entramos no equinócio e a confiabilidade ficará mais reduzida!

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  2. Atualização 0Z de Guará

     

    TEMPESTADE SUBTROPICAL “GUARÁ” EM 26S034W COM PRESSÃO CENTRAL DE 996 HPA, MOVENDO-SE PARA SUL COM 15 NÓS. VENTOS FORÇA 8/9 COM RAJADAS FORÇA 9/10.

    PROGNÓSTICO DO CENTRO DO CICLONE:

    111200 HMG - 1000 HPA EM 32S032W (TEMPESTADE SUBTROPICAL EM TRANSIÇÃO).

     

    Nossa temporada de "furacões" começou cedo... fortes emoções até abril!

  3. Acho que ouvi notícia de terremoto no Paraná.

    Estava dormindo.

    Efeito do calor. :mosking:

     

    Notícia verídica, porem sem maiores problemas:

     

    Tremores de terra atingem cidades do Paraná

    Tremores foram registrados pelo Centro de Sismologia da USP em Rio Branco do Sul e São Jerônimo da Serra. Nenhum atendimento foi registrado entre a noite de domingo (17) e a madrugada desta segunda, conforme o Corpo de Bombeiros.

     

    https://glo.bo/2x7EIsI

  4. SETEMBRO ESTÁ UMA ABERRAÇÃO, DO OESTE AO CENTRO E SERRA ESTÁ ENTRE +4/+6°C NA MÉDIA E +7/+10°C NA MÉDIA MÁXIMA. TEM 80/100% DE CHANCE DE SER O SETEMBRO MAIS QUENTE JÁ REGISTRADO DA SERRA, CENTRO AO EXTREMO OESTE. MEU MEDO É O FRIO QUE PODERÁ VIR COM FORÇA EM OUTUBRO, A NATUREZA NÃO DÁ PULO! A COMPENSAÇÃO CHEGARÁ.

     

    Exatamente! Isso preocupa bastante... e quanto mais quente e demorado, pior o choque!

  5. Boa noite

    Construir um abrigo para o termômetro pode ser algo simples e interessante.

    Existem diversas formas (formatos) de abrigo.

    Vai da tua imaginação.

    Importante que o termômetro não fike exposto ao sol, à chuva e na altura padrão (1,60m do solo).

    De preferência distante de muros e paredes (o ar à sua volta deve circular bem).

    Tem um modelo que é muito fácil de montar.

    Utiliza-se um cano tipo PVC com furos em toda a sua extensão (para ventilar), uma tampa e no fundo uma esponja recortada no formato do tubo e colada para servir de suporte ao termômetro.

    Veja:

     

    Espero ter ajudado...

     

    Claro, vc pode juntar uma grana razoável e comprar uma estação profissional.

    Não custa caro, tendo em vista o que gastamos com futilidades todos os meses.

     

    Abraço

    Para vocês verem como até mesmo pesquisadores da mesma área não se conversam (ou simplesmente ignoram) os trabalhos dos colegas: publiquei um artigo nessa mesma revista 5 anos antes desse que o Carlos postou mostrando exatamente a mesma coisa (uso de PVC para construção de mini-abrigos) e o trabalho sequer foi mencionado:

     

    http://dx.doi.org/10.5380/abclima.v9i0.27514

     

    Enfim...

  6. É impressão minha ou o clima está ficando viciado: quando é inverno no hemisfério norte fica (la nina/neutro), e quando vira pro verão, que seria nosso inverno aqui, é (el nino/neutro)?

    Ou seja, nós, do hemisfério sul, estamos pagando o pato!

     

    El Niño e La Niña tem ápice em dezembro!

     

    Mas não é o que tá parecendo, conforme a própria figura mostra. :negative:

    Aí dá pra entender as nevascas no inverno americano :rtfm:

     

    Luciano... essa figura que você postou mostra apenas o período de julho de 2016 até hoje e a previsão até FMA (fev-mar-abr) de 2018. Como é um período muito curto, não é possível dizer que sempre pagamos o pato, tem que olhar uma série mais longa!

     

    Outro detalhe: em geral, a La Niña tem o ápice no final do ano mas costuma interferir mais no inverno do ano seguinte (ex: 2016, que começou com La Niña).

  7. Fechado o período da reanálise com a inclusão do dia 31/07. Piorou mais um pouco.

     

    Parabéns 2017! Entre os piores trimestres Maio, Junho, Julho da história!!! :clapping: :clapping: :clapping:

     

    2017

     

    2014

     

    2015

     

    2005

     

    1995

     

    Após uma pausa em 2016, o triênio 2014-2015-2017 é surreal em nossa história do miolo do inverno climático.

     

    Com a primeira quinzena de agosto perdida, ante a maior probabilidade de se manter acima da média, o grosso do inverno de 2017 será lembrado para sempre pelo calor no RS e SC.

     

    Para quem acompanhou as previsões e expectativas da turma do BAZ, afora os mais otimistas, nenhuma novidade.

     

    Para mim, 2017 é junto com 2005 o pior MJJ que já vivenciei. Confesso que em 1995 eu não era tão "ligado" na meteorologia, mas recordo ter sido muito fraco.

     

    Algo em comum em quase todos os exemplos: Atlântico Sul acima da média, independente da região Niño estar quente, fria ou neutra!

    Antes que eu me esqueça: o inverno acaba só em setembro! :hi:

  8. òtimo post. Um todo é o que temos que levar em conta. Infelizmente, o Inmet não leva, em muitos lugares, isso como regra . Há regiões, mais representativas emque o instituto levou isso em conta. Parece-me que em Porto Alegre levou, a estação está numa região que procura ter as médias. Basta olharmos as estações do metroclima, instaladas pela equipe da metsul, senão me engano. Há um disparate quase sempre, no extremo sul da cidade, área em que a temperatura difere, muitas vezes, com o restante. E temos áreas bem mais aquecidas. Multo bom, Feltrim.

     

    Agradeço suas considerações e dos demais que comentaram depois! A questão é que já levei tanta "pancada na cabeça" na minha área de pesquisa (principalmente quando defendi o doutorado) que somos obrigados a rever conceitos e técnicas. Sou geógrafo e minha especialidade é o estudo do clima urbano e a influência nas atividades humanas (planejamento urbano, economia, doenças, etc). Temos que respeitar também os critérios cartográficos quando vamos plotar cartas e mapas climáticos considerando o que mencionei sobre validação de dados. Não posso chegar dizendo que uma cidade tem uma ilha de calor coletando apenas a temperatura com uma estação na área central e outra no rural e mostrando que no centro é mais quente! A análise vai muito além disso...

     

    Tudo que o clima urbano pode interferir em uma cidade é o foco das minhas pesquisas. Ex: trabalhamos em conjunto com os arquitetos e engenheiros ao planejar as galerias pluviais da cidade para mostrar que não é a média mensal da chuva que deve ser usada para dimensionar o escoamento das águas, mas os eventos extremos e o período de retorno desses eventos (frequência, intensidade, etc). Infelizmente a maioria das vezes por questões políticas ou falta de verbas esses resultados não são aplicados e os problemas persistem.

     

    Sou favorável ao monitoramento das baixadas e topos remotos e temos que continuar ampliando isso em todos lugares, algo que tem sido muito bem feito pelo Coutinho em SJ e pelo William em Maria da Fé. E espero que outros locais (inclusive na região de Soledade) continuem com esse processo!

  9. Leitura lançada em 31/07/2017 - variação em relação a semana anterior

     

     

    Nino 1+2: +0.0 (+0,1oC)

    Nino 3: +0.1 (-0,1oC)

    Nino 3.4: +0.0 (-0,4oC)

    Nino 4: +0.2 (-0,2oC)

     

    Olha o que a SOI em alta foi capaz de produzir! Um belo tombo em Nino 3.4, além de um resfriamento quase que generalizado! :clapping: :clapping:

     

    A gangorra vai balançar bastante nas próximas leituras pois a queda foi muito rápida e acentuada... inclusive a região 3.4 vai voltar ao patamar quente ainda até que se estabilize no terreno mais frio.

  10. Como assim tem mais validade?Por favor , não se nega a realidade dos fatos.

    Pego como exemplo MDF, sim, Maria da Fé deve ter umas "trocentas" baixadas ...então as estações do Willian refletem pelo menos metade ou mais da metade do clima do município... Soledade tem relevo variável, há muitas e muitas baixadas, pequenas, médias, grandes e há tmbm encostas e topos.Discordo da fórmula de se fazer a média das 3 formas de relevo, pq cada local tem suas características próprias, são "mundos" diferentes.

    Aceitem, que o clima de topo aqui , é um, e de baixada outro, e assim vale para cada município...poucos são os que têm na maior parte de seu território, um relevo uniforme...

     

    Aproveitando para responder ao comentário do PH, vou concluir o post anterior sobre validação de dados com alguns exemplos. Fiz o quote aqui para que o PH receba a notificação mas deixo os moderadores a vontade para mover essa mensagem para um tópico apropriado caso exista:

     

    Para fazer uma carta topográfica (altimetria) de uma área bem no meio do Salar do Uyuni - Bolívia, quantos pontos seriam necessários para medir a altitude? Vejam como ele é plano na imagem abaixo:

    Uyuni?async&rand=0.6148941204914431

     

    Dentro do salar a altitude não varia praticamente... isso significa que eu precisaria de pouquíssimos pontos de coleta porque a variabilidade da altitude dentro da área é muito baixa. O salar é um grande depósito de sal e minerais resultantes da evaporação de um lago. Esses minerais se depositaram calmamente e uniformemente no fundo, deixando o lugar bem plano. Segundo exemplo, a cidade de Irati-PR:

    Irati?async&rand=0.07191421897137462

     

    Nesse caso, eu precisaria coletar muitos pontos de altitude pra representar a variação do relevo da cidade porque é muito dinâmico, tem muitos topos e baixadas! Por fim, um terceiro exemplo em Maringá-PR, agora não relacionada a altitude mas aos diferentes tipos de ocupação do solo com urbanização, verticalização, parques, lagos, etc:

     

    Maringa?async&rand=0.10857935781338135

     

    Onde eu quero chegar com tudo isso? Que dependendo de onde queremos medir temperatura, temos que considerar todos esses fatores para tentar representar ao máximo o local. Estatisticamente falando, jogamos esses dados num semi-variograma para saber se a amostra é significante de acordo com a quantidade e variabilidade dos dados.

     

    Se eu espalhasse no salar uns 100 pontos de coleta de altitude e depois rodasse os dados no semi-variograma, provavelmente poderia excluir a maioria dos pontos porque quase todos teriam o mesmo valor (ou valores próximos dependendo da escala)... o mesmo vale para temperatura: se tenho um relevo acidentado e grandes variações de ocupação da área (urbano, rural, parques, lagos) preciso de mais pontos de coleta para compreender a variabilidade da temperatura.

     

    Por isso, se temos mais de um ponto de coleta instalado e calibrado corretamente em uma cidade, então a temperatura dessa cidade será uma média desses pontos e não apenas um deles. Veja bem, isso NÃO invalida os pontos, invalida apenas dizer que um único ponto representa A CIDADE. Resumindo o que quero dizer especificamente para responder ao PH: o dado da baixada de Soledade é válido apenas para a baixada de Soledade e não para a cidade inteira! Para a cidade inteira precisa considerar os outros pontos que estão coletando dados também. O mesmo vale aqui em Curitiba onde temos inúmeras estações particulares e oficiais, portanto não posso escolher apenas o dado do Inmet ou da estação do Rodrigo Sguario e dizer que ele representa a cidade toda porque a estação do Sguario está numa baixada.

     

    Se a cidade só tem uma estação, então o que vale é apenas ela até que se tenham outros pontos de coleta (ou estimando por satélite). Espero que tenha compreendido que a ideia aqui é esclarecer sobre validação de dados para uma cidade inteira usando critérios geográficos, cartográficos e estatísticos. Encerro deixando uma questão para reflexão: se a área do meu município tem uma praia e uma montanha como na foto a seguir e tenho uma estação lá no cume e outra ao nível do mar, qual representa a temperatura desse município?

     

    mount-taranaki-credito-thinkstock-177324467-830-474.jpg

  11.  

    Concordo. Creio que o interesse é onde há mais gente. Mas, na área rural há plantações e aí reside outro fator: o econômico. Nas montanhas pode beneficiar o turismo.Impoortante monitorar todos os locais. Dando ênfase ao que interessa em termos demográficos e de agricultura. Já se discutiu tanto aqui o motivo do Inmet colocar estações de topo, chegando-se à conclusão que deva ser por motivo dos ventos. Creio devamos evoluir mais. Problema são os investimentos escassos. Até que nos últimos anos havíamos evoluido muito. Lembro que o Servicio Meteorologico Nacional da Argentina era melhor, nos anos 70, 80. Após, houve investimento do Inmet. Mas, há escassez. E no momento atual a ciência está sendo sucateada nos rescursos.

     

    Concordo plenamente! Quanto ao rural e ao turismo, infelizmente muitos desses locais monitorados são áreas sem estrutura turística ou são parques que possivelmente restringirão o acesso ao grande público ou plantações, inviabilizando investimentos. Enfim, o foco do meu post foi toda discussão e disputa que ocorre aqui sobre qual cidade é mais fria e qual dado tem mais validade. Mas acredito que num futuro não muito distante a melhora na resolução dos satélites e da computação vão ajudar bastante a solucionar essas questões.

  12. Gostaria de tentar contribuir geograficamente com as discussões insistentes e históricas que observo aqui no tópico de monitoramento desde que participo dele: as disputas sobre onde é mais frio e qual temperatura representa os locais. E antes que alguém me critique, já aviso que sou favorável a monitorar pontos remotos do Brasil em busca do frio, tanto que já contribuí com a compra de estações aqui no BAZ!

     

    Primeiramente, precisamos ter claro o que delimita o lugar representado: se estamos falando de um município X, então o que valerá como temperatura representativa desse local é a média das temperaturas registradas no mesmo, com todos seus microclimas. Nesse caso, o ideal seria termos muitos pontos de coleta, o que infelizmente não é possível. Exemplo típico do que leio aqui no fórum: a cidade tem 2 estações meteorológicas, uma do Inmet que fica no topo e uma particular na baixada. Quem representa a cidade? Oficialmente até pode ser a do Inmet, mas considerando que a estação da baixada foi instalada e calibrada respeitando os parâmetros meteorológicos, o correto seria considerarmos a média dessas duas estações para representar a temperatura da cidade e não usar apenas aquela que mostra o que queremos. Existem inúmeros microclimas dentro de uma cidade e temos que considerar a média de todos eles como representativa, não apenas aquela que nos convém!

     

    Outra situação muito comum que vejo no fórum: devemos considerar o monitoramento de locais inabitados? Eu acho que SIM, mas precisamos relativizar! Exemplo: mais de 90% da minha área urbana se localiza em um vale com altitude próxima ao nível do mar e em geral as temperaturas são elevadas quase o ano todo. Mas dentro da área do município tem uma montanha bem alta e tenho uma estação lá. Ela representa essa cidade? As pessoas dessa cidade se sentem representadas pelas informações geradas por essa estação? Caso a resposta seja não, então não posso dizer que essa é a cidade mais fria do país, ela apenas tem um ponto que é muito frio fora da área urbana. E precisamos de bom senso: não adianta colocar 50 estações nas montanhas e 5 na parte de baixa altitude, deve-se equilibrar a distribuição de forma homogênea e na dúvida sempre priorizar as áreas mais densamente ocupadas como representativas. Seria o mesmo que pegar a cidade do Rio de Janeiro mas oficialmente usar apenas uma estação no alto do Corcovado para representar a cidade e deixar de fora a do Forte de Copacabana.

     

    Outro detalhe: essa situação de frio registrada no alto da montanha continua 500 metros abaixo? E 1000 metros abaixo? Pergunto porque em algumas cidades do Brasil podemos ter a 1500 metros de altitude -5ºC, a 1000 metros -1ºC e a 500 metros +5ºC; mas em outros podemos ter os mesmos -5ºC a 1500 metros, porem +10ºC a 1000 metros e +15ºC a 500 metros... qual delas é realmente a mais fria? Digo isso porque precisamos diferenciar o que é um ponto mais frio de uma cidade mais fria.

     

    Enfim... todos que participamos desse fórum gostamos da mesma coisa, mas estamos dando mais importância para as diferenças do que aquilo que nos aproxima, que é justamente o FRIO. Reflitamos!

  13. Mais adeptos ao padrão já antecipado pelo GFS/Europeu para a próxima erupção:

     

    Mbar/Cosmo e Brams também já indicam uma erupção com ciclone.

     

    O que vamos acompanhar a partir de agora?

     

    Esperem muitas variações entre as rodadas, pois como os modelos vivem mudando e divergindo pela exata localização, tempo e formação do ciclone, a cada saída uma nova novela.

     

    A posição do ciclone vai mandar, e com ela todas as consequências da erupção de ar frio que virá. Ampla, restrita, forte, fraca: posicionamento e interação entre a alta e a baixa pressão vão influenciar muito o real potencial e amplitude desta nova incursão de ar frio.

     

    Com isso, muita, mas muita dança nos modelos a caminho...

     

    Assino embaixo!

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