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Uma coisa que aprendi em climatologia (e com El Niños) é que um evento NUNCA é igual ao outro! E como estamos vendo também, essa situação de oceanos fervendo é algo novo, portanto não temos em nosso histórico um evento ocorrendo nesse tipo de situação. Mas se palpite estiver valendo, o meu é de que não teremos situação parecida com 2014, assim como não acredito em super El Niño...
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Parece que nos próximos dias o El Niño finalmente vai dar uma engrenada! O curioso é que esse evento não tem se configurado muito "profundo", as águas mais aquecidas tem se concentrado bem superficialmente (acima de 150 metros de profundidade), o que poderia impactar na manutenção e fortalecimento. O mais curioso será observar esse evento no contexto atual de mares fervendo!
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Essas imagens mostram bem porque o El Niño 2023 está patinando para se consolidar: as áreas referentes à ODP insistem em ficar negativas, diferente de 2015, impactando diretamente na região 3.4. Outro detalhe: em 2015 o El Niño era do tipo misto, enquanto 2023 está parecendo um clássico canônico, com anomalias mais intensas na região 1+2. Se continuar assim, 2023 terá um Niño moderado a forte, longe do super El Niño que vinha sendo previsto! Agora, quanto ao contexto global, quanta diferença!!! Oceanos fervendo infelizmente 😭 Aguardando os próximos capítulos...
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Se não me engano, o ano com o menor máximo da história da Antártica foi 1986... como 2023 já bateu o recorde de mínimo teremos que aguardar até setembro para descobrir se vai bater 1986 (tem grande chance)!
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Precisa cair mais e se manter para garantir uma boa teleconexão com a atmosfera, senão o El Niño não se consolida... algumas variáveis ainda mostrando um pequeno enfraquecimento nos próximos dias! Oceano tá gastando muita energia "pra nada", nessa altura do ano eu já esperava que a região 3.4 estivesse entre 1.5 e 2 graus acima com a subida meteórica que a TSM teve meses atrás!
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Sobre o El Niño: alguns índices que acompanho parecem indicar que após a metade do mês de julho o evento perderá um pouco de força... vai ser curioso se de fato ocorrer! Vou preparar a pipoca!
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Muita calma nessa hora! O fato do gelo Antártico ter tido recorde de mínima não implica necessariamente que ele chegará assim no fim do ano. Temos que lembrar que o mínimo de gelo oceânico do polo sul ocorre em março e o máximo em setembro, portanto, existe chance dele recuperar como já ocorreu em anos anteriores, não dá pra ser determinista assim! Outro detalhe: geralmente os El Niños impactam no gelo polar, mas isso ocorre no mínimo do ano seguinte (março 2024), pois o polo sul já demonstrou que tem alta sensibilidade aos efeitos do Niño, vide o que ocorreu a partir do super evento 2015-16 que mudou totalmente a trajetória da Antártica que vinha em uma crescente. E lembremos que no mínimo de março esse ano estávamos sob efeito da La Niña ainda, portanto o que vem derretendo drasticamente o gelo do polo sul tem a ver com o aumento da temperatura global dos oceanos!
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O Bureau de Meteorologia da Austrália é muito BoM (desculpem o trocadilho), mas sempre tenderam ao quente e sempre foram os mais extremados. Não me admira eles darem esse leve "recuo" no último boletim... me preocupa mais o fato de nunca corrigirem essas superestimativas do modelo deles, parece que pegam a previsão de TSM da região 1+2 e colocam para a 3.4. Em tempo: a partir dessa semana a TSM do Pacífico Equatorial subirá bem, principalmente nas regiões 1+2 e 3, que podem influenciar uma subida da região 3.4 também, embora não tão expressiva. Já na primeira semana de julho existe uma tendência de queda nas regiões 1+2 e 3 que podem influenciar na estabilidade da região 3.4 (que está custando em se manter acima de +1 de anomalia). Continuando assim, esse El Niño será um evento moderado... o que parece certo é que será canônico, não Modoki. Apenas para reforçar onde ficam as regiões Niño:
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Muito bem colocado Bruno! Hoje temos que considerar que uma anomalia de +2 na região 3.4 não significa o mesmo gasto de energia que os mesmos +2 representavam nos El Niños anteriores, pelo simples fato de que hoje a TSM global está mais quente. O que faz a circulação global mudar é o diferencial entre a TSM do Pacífico Equatorial e seu entorno, deslocando as áreas de convergência e divergência da célula de Walker e consequentemente alterando a dinâmica global. Podemos dizer que as anomalias de hoje, proporcionalmente, são mais intensas que dos eventos anteriores. Ex: com oceanos mais quentes, para uma La Niña conseguir derrubar a TSM para patamares negativos baseados em normais climatológicas passadas (quando as temperaturas eram mais baixas), o esfriamento precisa ser mais intenso hoje do que nos anos 1980. Ou seja: uma área do oceano que hoje está com -2 de TSM (com base na média 1981-2010) precisa "esfriar mais" para ser considerada uma anomalia. Tudo isso demanda grandes perdas e ganhos de energia!
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Por enquanto vem se seguindo o script, inclusive acho até que a região 3.4 demorou pra alcançar a casa do +1 de anomalia de TSM. Dia 10 tá chegando, provavelmente esse aumento observado nas TSM's (regiões 1+2 e 3.4) vai estabilizar novamente (quiçá cair) nos próximos dias! Essa estabilidade/queda vai durar pelo menos até o dia 20 de junho.
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Com uma situação dessas (anomalia positiva da TSM no Tahiti e anomalia negativa em Darwin (áreas circuladas em verde) tem tudo para o IOS desabar mesmo!!!
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Difícil dizer o que vai ocorrer em uma região tão específica nesse momento... o que está para ser definido primeiramente é a intensidade e tipo de evento. Quanto ao tipo, parece estar se desenhando um Niño clássico (canônico) e não Modoki. Quanto à intensidade é o que venho repetindo: teremos mais certeza a partir do final de julho/início de agosto quando o padrão circulatório oceânico de inverno já estará bem estabelecido, embora eu ainda esteja acreditando num evento fraco a moderado (descarto Super El Niño nesse momento).
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Próximos dias finalmente a região 3.4 deve alcançar o patamar de +1, boa parte por influência do grande aumento recente da TSM na região 4, que compõe o índice. Os modelos piram nessa variabilidade toda... e a gente se diverte acompanhando! Não duvidaria nada desse El Niño acabar rápido e dar lugar para uma nova La Niña em 2024!
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Sim, o acoplamento está se configurando!!! Mas a queda atual da SOI é reflexo do súbito aquecimento ocorrido em abril, pois ela tem um delay em relação à TSM, ou seja, a queda da oscilação sul vem sempre em resposta ao aquecimento e não o contrário (pelo menos é o que historicamente sempre ocorreu). Com o estabelecimento da circulação pró-El Niño aí sim o sistema se retroalimenta...
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Sim, era sobre essa queda que eu comentava lá em 12 de abril, que a TSM não seguiria subindo como estava (na região 1+2). Acredito que agora ela vai se estabilizando, subindo e descendo conforme manda o figurino, assim como a região 3.4 também vai se estabilizando até alcançar o patamar entre 1 e 1.5 no final do ano. Mantenho meu palpite de um evento fraco a moderado, com ápice em novembro e não em dezembro como de costume. Final de julho/início de agosto teremos um horizonte mais confiável...
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