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Brasil Abaixo de Zero

Flavio Feltrim

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Everything posted by Flavio Feltrim

  1. Seria coincidência a mudança de padrão observada nesse gráfico entre 1996 e 1998 com a Oscilação Multi-decadal do Atlântico? Vamos lá no tópico de ENSO discutir essa questão!
  2. Mas Urubici esta bem abaixo do nível de 850 hpa. Estaria ao redor de 915 hpa. Está certíssimo Allef, me equivoquei com a altitude de Urubici. Pensei q a altitude média era de uns 1300!
  3. Detalhe importante: ele relatou que no termômetro do carro marcava 0°C lá encima, mas ao chegar no centro de Urubici a temperatura está em 8°C sem chuva! Pelo visto existe uma inversão entre a camada de 800 e 850 hPa!
  4. Horizonte ? Onde seria ? Um distrito de Palmas, não ? Situado a 1300/1400m Eu não descartaria nem Inácio Martins, considerada a cidade com a sede mais alta do PR oficialmente! Valeu por postar aqui aquela matéria da Metsul de 2013 Nazar!
  5. Assino embaixo em sua análise Caio! Começo a ficar preocupado com a questão agrícola em muitas áreas do Brasil. O preço de vários alimentos já está inflacionado por problemas de quebra de safra, portanto talvez seja prudente quando forem ao mercado comprar um pacote a mais de café, feijão (que já está caro) e hortifrutis nas proximidades do evento.
  6. Mais especificamente se o índice estabilizar no patamar negativo ou começar a subir lentamente! De forma simplificada, a AAO é um índice que mede a movimentação dos ventos de oeste (westerlies) entre o polo e os trópicos, no nível de 700 hPa. As vezes os ventos são mais intensos dos trópicos para os polos; nesse caso estão alimentando o crescimento do gelo na Antártica levando ar quente para lá (ar mais quente e úmido sobre os polos = mais precipitação de neve e formação de gelo). Isso é quando a AAO está positiva. Quando a AAO negativa os ventos passam a soprar do polo para os trópicos; é quando abre a porta da geladeira. Diminui a produção de gelo nos polos e favorece a saída de massas polares para os trópicos. Resumindo: AAO positiva favorece o aumento do gelo na Antártica, AAO negativa favorece a saída de ar polar em direção aos trópicos. Aí é só ter circulação favorável (ciclones) no círculo polar para puxar ar frio na direção dos trópicos... Complementando, quanto mais baixo ( menor altitude ) é aferida o valor de pressão 700 mb entre os trópicos e o polo, mais negativo é o índice AAO, modificando os pesos na "gangorra barométrica " e causando as anomalias na movimentação dos ventos de oeste na referida altitude, como o Flavio Feltrim falou. Muitíssimo bem lembrado Danilo, obrigado! Não é fácil simplificar e sempre corremos o risco de generalizar ou faltar detalhes importantes!
  7. Exato! A explicação que comentei anteriormente refere-se a América do Sul... e como vc bem destacou, a ondulação dos jatos é importantíssima nessa dinâmica também!
  8. Mais especificamente se o índice estabilizar no patamar negativo ou começar a subir lentamente! De forma simplificada, a AAO é um índice que mede a movimentação dos ventos de oeste (westerlies) entre o polo e os trópicos, no nível de 700 hPa. As vezes os ventos são mais intensos dos trópicos para os polos; nesse caso estão alimentando o crescimento do gelo na Antártica levando ar quente para lá (ar mais quente e úmido sobre os polos = mais precipitação de neve e formação de gelo). Isso é quando a AAO está positiva. Quando a AAO negativa os ventos passam a soprar do polo para os trópicos; é quando abre a porta da geladeira. Diminui a produção de gelo nos polos e favorece a saída de massas polares para os trópicos. Resumindo: AAO positiva favorece o aumento do gelo na Antártica, AAO negativa favorece a saída de ar polar em direção aos trópicos. Aí é só ter circulação favorável (ciclones) no círculo polar para puxar ar frio na direção dos trópicos...
  9. Por enquanto ainda pouca ou nenhuma resposta do padrão da AAO. A esperança continua... A AAO ainda está em queda e a resposta só começa a vir quando ela para de cair (estabilizar). Enquanto estiver caindo ou subindo indica transição entre padrões, portanto, se ela estabilizar nesse patamar bem baixo é que teremos a resposta! Vejam bem esse gráfico: a AAO está em queda desde 15 de junho!!!! Não é o fato de estar negativa que favorece o frio apenas... não a toa, muitos aqui acham que o frio forte só foi até aquele evento do dia 12-13/06 e de lá para cá tivemos frio "normal"!
  10. A julgar por essas imagens, o CFS foi ótimo com as temperaturas (tirando um equívoco na Argentina em abril). Para a chuva, foi melhorando ao longo do ano mas ainda sim não foi ruim! Parabéns pelo levantamento Rodolfo!
  11. Como o Marcos já relatou, houve a junção entre as Américas Central e do Sul através do istmo do Panamá, devido ao movimento tectônico das placas que compõem a região. Antes disso, havia uma comunicação entre as águas do Atlântico e Pacífico nessa área e segundo registros paleoclimáticos, os Niños teriam começado apenas após essa junção, interrompendo o fluxo de correntes oceânicas no local. No livro "El tiempo y el clima" de Javier Martin-Vide ele relata com mais detalhes o assunto: http://www.casadellibro.com/libro-el-tiempo-y-el-clima/9788449700804/912382
  12. HOJE TIVE A 19 NEGATIVA, + 3 IGUALO A 200/2013 E +4 RECORDE. Acho que você vai bater esse recorde até o final do ano...
  13. Sim, Flávio. A titulo de acompanhamento, estou apenas mencionando as condições atuais de algumas variáveis que são relacionadas com o fenômeno ENSO, que serão atualizadas ao longo de dias, para acompanhar o "andar da carruagem", e traçar algo realmente conclusivo, mas apareceu o Mafili e tirou uma da minha cara...rs. Deixei para ele completar a frase, logo acima. Outro detalhe: é interessante os erros que cometem, e é de empresa grande, quando tentam sequenciar a ordem de resposta oceano-atmosfera ou vice-versa. Algumas teorias caem por terra, quando são observadas as práticas, principalmente na região do atlântico. Danilo, acho que entendi diferente o comentário do Mafili... penso que assim como eu, ele apenas confirmou/complementou as informações que você destacou. Como ele costuma ser sucinto (ou curto e grosso, como queiram), acaba sendo mal interpretado.
  14. O acoplamento oceano-atmosfera sempre teve um delay de alguns dias nessa região do Pacífico. No nosso caso (Brasil), dependendo da área (sul, sudeste, nordeste, etc) o delay varia de 1 a 3 meses. Resumindo: essa queda para acentuada da TSM em 3.4 vai começar a ter reflexos por aqui após 15 de agosto...
  15. Observem essa área de nuvens, pois a hora que ela chegar na serra a coisa vai ficar interessante!
  16. Exato Coutinho!!! Desenho sinótico previsto para o dia 16/07, percebam que o que se apresenta ao sul do Chile é uma forte baixa e não uma alta (seta vermelha): Já do lado do Atlântico, ao invés de uma grande baixa teremos uma grande alta, responsável pelo ar frio que a baixa ao norte impulsionará. Comparada ao dois eventos de frio anteriores, é como se tudo tivesse se deslocado para leste, como a MJO!
  17. Valeu Coutinho! Confesso que não á fácil encontrar meios didáticos para ensinar certas coisas sobre o clima, precisa ter um pouco de abstração também, principalmente quando temos que considerar aspectos tridimensionais!
  18. Valeu Rodolfo! Tive que preparar isso para usar em aula no mês passado, pois os alunos perguntavam porque o padrão de circulação estava tão propício ao frio naqueles dias e essa foi uma das explicações que mostrei. Aí essa semana resolvi observar a circulação atual para comparar e lembrei desse material. Mas deixei claro também que existem inúmeros outros fatores, como por exemplo a ondulação dos jatos e AAO negativa...
  19. Na figura que postei acima dias atrás, destacava a anomalia de pressão em 500 hPa entre América do Sul e Antártica, próxima da costa do Chile, como uma das responsáveis pelos bons e constantes eventos de frio que tivemos no final de abril e meados de junho. Essa alta, sincronizada com uma baixa no Atlântico, impulsionava ar polar direto para o sul do Brasil. Na figura abaixo, vejam o desenho sinótico parecido nos dois eventos e a área de alta indicada com a seta vermelha, coincidente com a anomalia de pressão em 500 hPa que destaquei com o quadro verde na figura anterior: A imagem de cima para o dia 28/04 e a de baixo para 11/06, pouco antes dos eventos de frio! A situação sinótica atual não tem sido favorável a frio constante como nesses dois eventos anteriores porque estamos sem essa anomalia de alta pressão no sul do Chile, favorecendo apenas os eventos fortes e curtos...
  20. Tempos interessantes mesmo... os dados são mensais? Em caso afirmativo, que ano e mês é aquele após 2015 com valor baixo destacado? Mensagem de 04 setembro de 2014. Pois é, Flávio. A resposta foi janeiro de 2017. Apenas recordando..... Bela lembrança! A tendência parece caminhar para esse desfecho de -0,7... veremos!
  21. Exato. Os Ensembles (GEFS, EPS, GEPS) trabalham com médias ponderadas, e mostram o quão confiável está a saída do operacional determínistico (GFS-ECMWF-CMC). Se uma saída do determínistico está em desacordo com o Ensemble, indica que a saída do determínistico não apresenta confiabilidade em tese. Sempre é interessante bater os dados dos dois tipos de modelos, para a atestar a instabilidade dos modelos. Perfeita explicação! A saída do determinístico que destoa do ensemble é o que chamamos de outlier...
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