Jump to content
Brasil Abaixo de Zero

Flavio Feltrim

Members
  • Posts

    742
  • Joined

  • Last visited

  • Days Won

    1

Everything posted by Flavio Feltrim

  1. Olha aí Mafili que interessante: Chinese Scientists Claim: Peak Solar Activity Drove 2015/16 El Niño Chinese Academy of Science physicists find link between solar peaks and strong El Niños Abstract Recent SST and atmospheric circulation anomaly data suggest that the 2015/16 El Niño event is quickly decaying. Some researchers have predicted a forthcoming La Niña event in late summer or early fall 2016. From the perspective of the modulation of tropical SST by solar activity, the authors studied the evolution of the 2015/16 El Niño event, which occurred right after the 2014 solar peak year. Based on statistical and composite analysis, a significant positive correlation was found between sunspot number index and El Niño Modoki index, with a lag of two years. A clear evolution of El Niño Modoki events was found within 1–3 years following each solar peak year during the past 126 years, suggesting that anomalously strong solar activity during solar peak periods favors the triggering of an El Niño Modoki event. The patterns of seasonal mean SST and wind anomalies since 2014 are more like a mixture of two types of El Niño (i.e., eastern Pacific El Niño and El Niño Modoki), which is similar to the pattern modulated by solar activity during the years following a solar peak. Therefore, the El Niño Modoki component in the 2015/16 El Niño event may be a consequence of solar activity, which probably will not decay as quickly as the eastern Pacific El Niño component. The positive SST anomaly will probably sustain in the central equatorial Pacific (around the dateline) and the northeastern Pacific along the coast of North America, with a low-intensity level, during the second half of 2016. Fonte: http://dx.doi.org/10.1080/16742834.2016.1231567
  2. Exato! Coloquei os gráficos apenas pra acrescentar mais à discussão e porque o segundo gráfico (Kopp 2012) me lembra o taco de hóquei do Mann! Abraço
  3. BINGO! Atmosfera mais límpida, a priori, provoca menos precipitação... mas até que ponto??? Segundo alguns pesquisadores, não só o Clean Air Act diminuiu o material particulado, mas também houve uma diminuição significativa na atividade vulcânica no último século. O lance dos raios cósmicos como ativadores dos núcleos de condensação é a parte mais consistente desse mecanismo ao meu ver... deve ter relação com a carga elétrica das partículas em suspensão (você entende melhor esse assunto). Enfim... também concordo que nada é constante na natureza, assim como não existe clima normal, tudo depende da perspectiva (escalas espaço-temporais). Nós que tentamos linearizar uma coisa tão caótica como o clima para tetarmos entender, porque nossa compreensão é limitada.
  4. Quanto a ser uma questão mais política do que científica eu não tenho dúvida! Apesar do Renan ter comparado minha visão com a do Molion, acho ele muito radical para me comparar. Prefiro ficar encima do muro, questionar mais e acreditar menos. Quanto ao papel dos raios cósmicos como núcleos de condensação, penso que falta um pouco mais de empenho (e pesquisa) para corroborar esses dados, mas acho a influência deles bem plausível. Não podemos esquecer que nem só de raios cósmicos "nascem" as nuvens... em tempo: embora tenhamos menos raios cósmicos nos últimos 100 anos conforme Svensmark, aumentamos significativamente a quantidade de material particulado na atmosfera das mais variadas formas (exposição de solos devido ao desmatamento, emissões, etc). Resta saber se isso gerou compensação!
  5. Bem lembrado Mafili... a influência dos raios cósmicos entra no ponto que coloquei sobre o papel das nuvens ser pouco compreendido. E casa bem com os ciclos solares, não os de Schwabe de 11 anos, mas os de Gleissberg de até 110 anos (conhecido pelos chineses a séculos como sínodos). Vejam que curioso: dentro de cada Gleissberg cabem em média uns 9 Schwabes! E sempre o primeiro Schwabe e o último de cada ciclo de Gleissberg são bem fracos, o que está acontecendo atualmente e acontecerá no próximo ciclo solar. Fonte: http://sidc.be/silso/ssngraphics
  6. Pergunta difícil de ser respondida sem fazer um imenso post como resposta. Mas... tentando resumir: acredito que esteja ocorrendo aumento da temperatura global, porem, não acho que o ser humano seja o principal responsável por isso, nem o CO2. Pelas minhas pesquisas e leituras, estou convencido de que esse aumento da temperatura seja muito mais devido a uma variabilidade natural do que as atividades humanas, principalmente porque compreendemos pouco os mecanismos associados aos oceanos, Sol e nuvens no clima global. O vapor d'água é 5 vezes mais estufa do que TODOS gases atmosféricos juntos (O2, CO2, O3, CH4, etc), portanto qualquer alteração pequena na quantidade de radiação solar, por exemplo, tem potencial para ampliar o poder que o vapor tem devido ao seu calor específico. Assim como acredito que a maior contribuição humana são as alterações no uso do solo (substituição de florestas por pastagem e cidades) e não o CO2. Enfim, são tantos fatores e elementos que posso ter esquecido de algo...
  7. Sim! Mas apesar disso, ainda estamos em condição neutra! Ano que vem será um ano interessante...
  8. Então no Mont Everest é inverno pra sempre, já que lá o frio nunca abandona o lugar. Sem pé nem cabeça essa classificação. Felizmente climas não são classificados assim. Talvez o Coutinho não tenha se expressado corretamente, mas entendi o que ele quis dizer. O clima dos lugares é definido por médias de temperaturas coletadas a 2 metros de altura e não de altitude! E o que diferencia as estações do ano nesses locais é a diferença de temperatura (ou chuvas) medida ao longo do ano. Desse modo, se as temperaturas mudam seu padrão nos topos da serra catarinense conforme o Coutinho mencionou, isso demonstra a mudança de estação climática (não astronômica) no local. Portanto, se você tem estações medindo temperatura a 2 metros de altura em locais que estão a 1500 metros de altitude, o clima do local terá características desses 1502 metros de altitude. No caso do pico do Everest, mesmo sendo sempre muito frio devido a altitude, a diferença entre verão e inverno se dará pela diferença: Monthly Average Coldest temperature on Everest Summit (° C): July Aug Sept Oct Nov Dec Jan Feb Mar Apr May Jun -18 -18 -21 -27 -30 -34 -36 -35 -32 -31 -25 -20 Resumindo: mesmo sendo sempre muito frio, o pico do Everest tem nos meses de dezembro a fevereiro as temperaturas mais baixas, configurando assim o inverno!
  9. Hahahahahaha!!! Agora eu também vejo! Isso se chama pareidolia...
  10. Exatamente! Fora o aumento da área de neve e o já aumento do gelo oceânico que vem ocorrendo... o planeta buscando compensações!
  11. Artigo interessante falando que o aumento da neve na Antártica poderá segurar a elevação do nível do mar nos próximos anos: By Mid-Century, More Antarctic Snowfall May Partially Offset Sea-Level Rise August 24, 2016 Effect of Warming on Precipitation Has Been Masked by Natural Variability – So Far When Antarctica's air temperature rises, moisture in the atmosphere increases. That should mean more snowfall on the frozen continent. So why hasn’t that trend become evident in Antarctica's surface mass balance as climate models predict? In a new study, scientists used historical records and climate simulations to examine that question. They found that the effect of rising temperatures on snowfall has so far been overshadowed by Antarctica’s large natural climate variability, which comes from random, chaotic variations in the weather. By mid-century, however, as temperatures continue to rise, the study shows how the effect of human-induced warming on Antarctica's net snow accumulation should emerge above the noise. The expectation of more snowfall is something of a silver lining as temperatures rise. Global warming is already increasing sea level through melting ice and thermal expansion. The increase in snowfall over Antarctica could help reduce the amount of global sea-level rise by 51 to 79 millimeters, or about 2 to 3 inches, by the year 2100, according to the study. That would be a small but important benefit: the Intergovernmental Panel on Climate Change estimates global sea-level rise will be at least 10 times that by 2100 under the same high-emissions scenario used in the new study. Fonte: http://www.ldeo.columbia.edu/news-events/mid-century-more-antarctic-snowfall-may-partially-offset-sea-level-rise?platform=hootsuite
  12. Pois é! Curiosamente, após iniciada a era dos satélites nunca mais as anomalias ficaram negativas (a última foi em 1976)! Começam os satélites, a ODP muda para a fase quente, e por aí vai...
  13. Belas imagens! Mas pelo que consultei esse congelamento de 1895 não foi total como o de 1814, tanto que só permitia a travessia (como a dessa charrete) em alguns trechos e não foi possível fazer a famosa Frost Fair. Aproveito para postar um material muito bom e antigo que está na biblioteca do NOAA sobre o Tâmisa: http://docs.lib.noaa.gov/rescue/rarebooks_1600-1800/GB13985G7F761814.pdf
  14. Na realidade, pelas informações que conheço a última vez que o Tamisa congelou por completo foi em 01 de fevereiro de 1814. Mas teve um tal de "big freeze" em 1963 onde ele congelou parcialmente. Mas isso não era algo tão comum assim... entre os anos de 1309 e 1814 o Tâmisa congelou apenas 23 vezes. Em 1814 inclusive foi possível fazer uma feira de inverno sobre ele sem que rompesse (isso só aconteceu 5 vezes entre 1309 e 1814)!
  15. Sim, é bem interessante! Basicamente, a AMO é a medida da TSM do Atlântico Norte, da linha do Equador até o polo Ártico: What is the AMO? The AMO is an ongoing series of long-duration changes in the sea surface temperature of the North Atlantic Ocean, with cool and warm phases that may last for 20-40 years at a time and a difference of about 1°F between extremes. These changes are natural and have been occurring for at least the last 1,000 years. Fonte: http://www.aoml.noaa.gov/phod/amo_faq.php
  16. Parece resposta ao aquecimento se olharmos apenas esse período que mostrei Felipe.Também não acho que o Atlântico esteja sendo um mecanismo de mudança global, inclusive o post que fiz usando a AMO foi apenas para mostrar a sincronia com as temperaturas que você apresentou. O Atlântico tem um papel importantíssimo no clima global devido a corrente do Golfo (correia transportadora), mas não age sozinho. Veja como era antes de 1979: A cada 30/35 anos mais ou menos o Atlântico, assim como o Pacífico, variam entra fases quentes e frias. Perceba que a mudança de fase do Atlântico lá por 1996 (da fase fria para a quente) tem uma boa semelhança também com o gelo Ártico: Administradores, fiquem a vontade para mover esse assunto para o tópico de ENSO, continuei aqui apenas para dar continuidade na conversa com o Felipe. Se quiserem produzi os mesmos gráficos que postei aqui, é só pegar os dados do NOAA aqui: http://www.esrl.noaa.gov/psd/data/correlation/amon.us.long.data
  17. Seria coincidência a mudança de padrão observada nesse gráfico entre 1996 e 1998 com a Oscilação Multi-decadal do Atlântico? Vamos lá no tópico de ENSO discutir essa questão!
  18. Mas Urubici esta bem abaixo do nível de 850 hpa. Estaria ao redor de 915 hpa. Está certíssimo Allef, me equivoquei com a altitude de Urubici. Pensei q a altitude média era de uns 1300!
×
×
  • Create New...

Important Information

By using this site, you agree to our Guidelines.