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Brasil Abaixo de Zero

Flavio Feltrim

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Posts posted by Flavio Feltrim

  1. Em 25/04/2024 em 10:36, Renan disse:

    Neste tópico eu me sinto o próprio aluno de graduação de geografia, na minha época lá na UFJF com meus outros colegas, e o Flávio sendo nosso professor de climatologia tentando botar ordem na sala que está desesperada, kkkkkkkkkk. Lembrei do meu saudoso professor de Climatologia, o Luiz Alberto, hoje aposentado.

     

    Naquela época, em 2005, ainda havia muita discussão na sala se as mudanças climáticas causadas pelo homem eram fato ou fake...bom, quase 20 anos se passaram e hoje em dia não dá mais para ter essa discussão, hehehe.

    Fico lisonjeado com a comparação a assino embaixo sobre as mudanças climáticas: não existe mais espaço para dúvidas sobre a nossa culpa e se estão acontecendo ou não! As evidências estão aí...

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  2. Como eu disse algumas páginas atrás, nenhum ano é igual ao outro... claro que em 2016 as condições globais eram diferentes, quiçá em 1998, mas não podemos desesperar tão cedo!

     

    A natureza pode mudar o percurso das coisas? Claro que pode! Inclusive resolver mais à frente acabar com a La Niña que se desenha no horizonte. Mas não é essa tendência que os dados observados mostram, nem os modelos...

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  3. Eu fico admirado no quanto muitos aqui são ansiosos e os humores oscilam com cada rodada do modelo, ao invés de se fixarem na persistência dos mesmos! As quedas sempre foram gradativas!

     

    A partir da primeira semana de maio teremos uma nova queda mais robusta (como foi dias atrás) na TSM do Pacífico e os modelos insistem a várias rodadas numa queda expressiva a partir da primeira semana de junho.

     

    O ano de 2016, considerado bom para o inverno, só negativou a região 3.4 no trimestre Maio-Junho-Julho e só entrou em La Niña no trimestre Julho-Agosto-Setembro. Já a SOI só ficou consistente no patamar positivo no final de maio (estamos no final de abril ainda) e só atingiu patamar de La Niña no final de junho em 2016! Sabe quanto foi a SOI mensal em abril de 2016? Fechou em -19. Abril de 1998 que também foi transição de forte El Niño para La Niña? -22.

     

    Sabe quanto abril vai fechar em 2024? Provavelmente na casa dos -7

     

    Portanto, muita calma nessa hora, deixem para arrancar os cabelos e decretar o fim das coisas lá em setembro!

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  4. Em 11/04/2024 em 18:43, RafaelBHZ disse:

     

    Rapaz, to nem pensando só em frio. Pra ser sincero, já estou pensando como vai ser com relação  às chuvas aqui MG no próximo verão com um La Niña colossal se formando. Se em jan/2020 tivemos quase 1000 mm aqui em BH e 2022 por exemplo tivemos cheias históricas no Rio Paraopeba, o que será que nos aguarda?

    Pensamento correto, até porque La Niña não é só sinônimo de frio (ainda mais nos tempos atuais). Inclusive, para muitos lugares do mundo a La Niña trás eventos extremos na mesma proporção do El Niño!

     

    Aqui no sul ela tem histórico associado ao frio, mas também à estiagens e concentração das chuvas, com bastante granizo também. Seguimos monitorando...

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  5. EITA! QUE TOMBO!

     

    Aproveitando... modelos de médio prazo estão insistindo numa queda mais acentuada da TSM no Pacífico Equatorial a partir do final de maio, com fortalecimento da queda em meados de junho.  Isso poderia acelerar o estabelecimento da La Niña antes do core do inverno!

     

    Membros isolados de diferentes modelos começaram a mostrar isso também.

     

    Como são previsões mais distantes, melhor manter os pés no chão!

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  6. Não levem a ferro e fogo essas saídas do ECMWF (e de outros também)! Primeiro: como já foi dito, ele projeta a partir do que vem observando do passado até agora, ou seja, representa o cenário de forte El Niño que tivemos recentemente, o que acaba "contaminando" as saídas. Vejam que isso é ensemble MEAN, ou seja, a média das saídas do ensemble dos últimos meses(sob forte El Niño) até agora.

     

    Segundo: olhem a temperatura acima do Pacífico Equatorial nas projeções a partir de agosto  - não aparece qualquer resquício de anomalias frias condizentes com a La Niña projetada pelo para a TSM. Acho improvável que a temperatura em 2 metros fique neutra ou acima da média estando a TSM com anomalias negativas logo abaixo.

     

    O modelo fica "viciado" porque é alimentado por valores de anomalia muito positivos, portanto não dá pra confiar nas projeções mais distantes! Eu mal confio no que está proposto para maio...

     

    Vejam abaixo qual era a projeção da TSM na região 3.4 que o ECMWF rodou em agosto de 2023 (membros em vermelho) e o que de fato ocorreu (linha azul). O modelo parece tender sempre para cenários mais aquecidos.

     

    ecmwf.png.09d89dac21d2364fa03bc277f519e788.png

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  7. Em 05/04/2024 em 17:26, Wagner97 disse:

    Alguém sabe me explicar a diferença entre estes dois mapas?

    IMG_8403.jpeg

    IMG_8402.jpeg

    A imagem de cima é a anomalia da TSM em relação a média do período 1981-2010. A imagem de baixo é a anomalia da TSM comparada a média global atual da TSM, ou seja: se a temperatura média global dos oceanos aumenta, as áreas que estão frias ficam mais frias porque a diferença é maior. Esse segundo mapa é bom para entendermos o contexto atual das anomalias em relação ao momento presente, o primeiro compara as anomalias com o contexto do passado.

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  8. Em 04/04/2024 em 21:06, Moretão disse:

     

    Flavio, quanto você espera de delay da atmosfera da região 3.4? Considera 1,5 m?

     

    A preocupação é com o fim do outono e com o inverno. Esse +1/+1,2°C vai refletir até quando?

     

    Acredito que o mês de Maio já está na maior parte, comprometido, não?

    Cada área do planeta responde num momento diferente. Exemplo: o noroeste do Paraná tem um delay entre a TSM da região 3.4 e as chuvas de uns 3 meses segundo estudos. Outros locais o delay é de 1 mês, e por aí vai...

     

    Eu acredito que a segunda metade de maio já será melhor para nós aqui no sul, não acredito que esteja totalmente comprometido!

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  9. Em 04/04/2024 em 14:59, Renan disse:


    Finalmente consegui entender esse gráfico , rsrsrs. Só mais uma pergunta: A passagem da fase úmida no caso dos setores 1 e 8 que são os nossos, então , favorece a instabilidade nas latitudes tropicais ? Diminui a chance de bloqueios atmosféricos? Em latitudes médias e altas a influência da MJO é qual ? 

    Que bom que conseguiu entender o gráfico de diagrama de fase, eu demorei um tempo pra entender! Quanto às suas perguntas, tentarei sintetizar:

     

    - A passagem da fase úmida no caso dos setores 1 e 8 que são os nossos, então , favorece a instabilidade nas latitudes tropicais ?  Sim! A MJO interfere diretamente na faixa equatorial, na ZCIT e nas células de Walker. 

     

    Diminui a chance de bloqueios atmosféricos? Ao interferir nas células de Walker, acabam influenciando na ondulação da corrente de jato subtropical, amplificando ou reduzindo os bloqueios. Quando a fase úmida está atuando em um local, um outro estará na fase seca justamente por conta de bloqueios e subsidências de altas pressões.

     

    Em latitudes médias e altas a influência da MJO é qual ?  No restante do globo a influência é mais indireta, se somando a outros fatores que acabam tendo mais peso. Ex: Antarctic Oscillation, Southern Annular Mode, etc.

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  10. Em 03/04/2024 em 20:43, edsr97 disse:



    Fim do sonho

    HAHAHAHAHAHA! Não sejamos dramáticos! Vai esfriar, não se preocupe... alguns posts atrás eu até comentei que o processo não é contínuo, que teremos muitas oscilações positivas ainda até que a TSM entre num patamar neutro e frio depois. Temos que ser menos geração Z (ansiosa e impaciente) kkkkkkkkkk

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  11. Em 01/04/2024 em 10:25, Renan disse:

     

    Bom dia, Flávio. Quando possível, poderia nos explicar um pouco sobre a oscilação madden-julian ? Eu sempre escuto falar sobre ele, mas ainda não consegui entender direito. Acredito que esse tópico também serve para deixar registrado todas as explicações para os fenômenos que interferem no clima. Um abraço.

    Claro! Tentarei resumir da forma mais didática possível: a Oscilação Madden-Julian é uma onda de propagação lenta (30 a 60 dias) que dá volta no planeta aumentando a instabilidade atmosférica. Apesar de "dar a volta" ela quase não aparece no Atlântico, é mais intensa no Pacífico e no Índico. Cada posição dela no globo, que é dividido em 8 fases, favorece ocorrência de chuvas em algum lugar. Para nossa região, geralmente as fases 1 e 8 são favoráveis às chuvas.

     

    Ela interfere basicamente nas Células de Walker, que são células da Circulação Geral da Atmosfera, de grande escala (global) e que tem papel fundamental durante eventos ENOS. Isso significa também que ela interfere principalmente na faixa tropical, entre 10 graus Sul e 10 graus Norte especificamente.

     

    A passagem da fase úmida da MJO favorece a instabilidade na ZCIT e consequentemente vai influenciar a ondulação do jato subtropical, interferindo também na formação de bloqueios mais ao sul. Veja abaixo a posição atual da MJO e a previsão de posição até dia 15 de abril:

     

    GFS e Ensemble:

     

    combphase_noCFSfull.gif.b11cd43d3e2a5969c20db729e497b2c9.gif

     

    CFS:

    NCFS.png.79a0498cb890ea2bd7892aeea251f1b4.png

     

    ECMWF Ensemble:

    ECMF_BC.png.5667dcadd9d1b2159fd06746afbf39b3.png

     

    Veja que hoje ela está na fase 1 indo para a 2, ou seja, está posicionada entre o leste da África e o oeste do Índico. A previsão dos 3 modelos diz que ela vai estar entre as fases 5 e 6 no dia 15 de abril, ou seja, entre o centro e o leste da Austrália. Ahhh, a distância que a linha fica do centro da imagem indica a intensidade! Ex: veja que no dia 17 de março, na parte de cima, ela estava bem positiva e posicionada na fase 6. Quando está no centro da imagem os efeitos são quase nulos.

     

    O grande problema da MJO é que ela ainda é pouco compreendida pela meteorologia, inclusive as previsões não são muito precisas quanto à posição e influência da MJO. Enfim, espero ter ajudado!

     

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  12. Em 31/03/2024 em 12:51, Leandro A M Leite disse:

    Não é esse resfriamento que interrompeu as ondas de calor? Em Cuiabá a chegada do outono astronômico trouxe chuvas mais regulares, e alguns dias de temperaturas amenas, após meses de calor quase permanente, enfim, vieram as águas de março e fecharam o longo verão térmico que teve início no fim de julho, em tese no inverno. 

    As regiões Niño interferem de forma diferente em cada parte do mundo. Não conheço estudos específicos para Cuiabá, mas pode ser que a região 1+2 influencie na capital mato-grossense sim. Sei, por exemplo, que a região 1+2 interfere nas chuvas de Lima no Peru e também em partes do Rio Grande do Sul. Já na costa leste da Austrália tem grande correlação com a região do Niño 4.

     

    Mas quando se trata do El Niño como um todo, a região 3.4 é a mais importante, mais estável, e oficialmente é quem define a intensidade dos eventos.

     

    Apenas lembrando as regiões Niño:

     

    FIGURA-02-Localizacao-das-regioes-de-Nino-no-Oceano-Pacifico.png.bde4484dd5346acdee18da552b59f11d.png

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  13. A MJO (Oscilação Madden-Julian) tá em fase ativa (circulei em verde), por isso o El Niño não está se rendendo. Isso interfere nos alísios, que estão bem fracos nos últimos dias, dificultando levar as águas mais frias que já predominam na região 1+2 para as regiões 3 e 3.4:

     

    uwnd850_cfs_eqtr.thumb.png.643a450e99d0dfc55aff70102cd42116.png

     

    A previsão para a primeira semana de abril, porém, é de uma reversão dessa situação e a continuidade da queda na TSM. Desse modo, provavelmente a partir da segunda semana de abril já teremos um cenário mais favorável de resfriamento.

     

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  14. Em 26/03/2024 em 10:18, Edison Bocorny Jr disse:

    Eu não gostei do inverno de 2016 por ter muitos dias de neblina aqui seguidos sem dissipar, isto que moro na RM Poa, nem estou falando da serra.

    Gosto de sol e até dia chuvoso, mas aquela sequência de até 7 dias sem a neblina dissipar e vários outros, não me agradou.

    Prefiro dias de bastante sol e até com vento, mesmo que seja lâmpada de geladeira.

    Te entendo... também sou da turma da lâmpada de geladeira que prefere ondas de frio com céu aberto! Claro, é de vez em quando é bom ter aqueles dias com céu cinzento e máximas baixas, mas prefiro que predominem os dias frio com céu limpo, até o humor fica melhor!

     

    Sou da turma -1°C/18°C e não da turma 7°C/10°C 🤣

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  15. Em 25/03/2024 em 13:22, Caco Pacheco disse:

    Tomara que seu "achômetro" faiê...

     

    Eu só sei que período frio 2024 será melhor que 2023, o que será nada demais...

     

    Mas ao menos, que saja um outono/inverno "DIGNO". Já tá valendo!

     

    De duas, uma:

     

    OU frio constante e contínuo, como 2011 (Imaginem um 96 ou 99? Uau!);

     

    OU certo "calorzinho" fora época, PORÉM NECESSÁRIO SURGIMENTO DE CAVALO POLAR, como 2017; (quiçá 2013!!! Pai do Céu!!!)

     

    P.S: Sei que, quanto a 2017, pessoal do Sul, com exceção NE de SC e PR, vão me matar

     

    Mas, se for pelo "MEU GOSTO", que venha 1994, 2016, 2021, 2000, 2013... 

     

    Fuerte Abraços

    2017 tivemos chuva congelada em Curitiba, mas no geral o inverno foi mediano... mas mantenho meu palpite pessimista de que esse ano será tipo 2010, assim não me decepciono e o que vier de melhor é lucro!

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  16. Em 19/03/2024 em 10:50, Caio César disse:

    Olhando para outros análogos do passado, resolvi adicionar 1954, 1965 e 1970 ao cardápio de anos possivelmente correlatos a este ano no que diz respeito ao comportamento da SST para a região do ENSO.

     

    Nessa perspectiva, a SST média destes anos combinados se comportou da seguinte maneira no JJA.

     

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    E a anomalia média de temperatura no JJA se deu assim:

     

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    Ou seja, analisando exclusivamente sob a ótica dos análogos e na perspectiva da previsão da SST no decorrer deste ano, esperando uma rápida transição de El Nino moderado a forte para uma possível La Nina moderada a forte, se espera um inverno climático com temperaturas abaixo da média para a maior parte do centro-sul do Brasil, e também na Argentina, no Chile e no Uruguai.

     

    Será um bom teste para comparar o desempenho dos modelos em relação ao uso dos análogos para previsão! Lá em outubro vemos como foi, mas não estou otimista como essas mapas que postou pq o mundo não é o mesmo nem se comparado a 2016 que não está tão longe!

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  17. Em 16/03/2024 em 12:31, Renan disse:

     

    Me dá uma alegria tremenda ver essa previsão. Mais importante do que os efeitos da La Niña forte no inverno, sabemos que ela terá influência tremenda em nossa primavera. Uma grande satisfação em sabermos que a próxima primavera não terá as bizarrices de calor que tivemos.

    Eu não teria tanta certeza disso... lembra da onda de calor histórica entre setembro e outubro de 2020? Estávamos sob efeito de uma La Niña já bem consolidada entre setembro e novembro!

     

    Claro que nenhum ano é igual ao outro, mas nos tempos atuais sempre ficarei com um pé atrás!

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  18. Em 12/03/2024 em 14:48, Caio César disse:

    Boa tarde!

     

    Quem me conhece sabe que gosto muito de trabalhar com anos análogos na SST. Ano passado deu certo:

     

     

    Vamos a primeira rodada de análogos que eu estou cogitando para esse ano.

     

    Com a perspectiva atual segundo os modelos eu estou trabalhando com 1973, 1988, 1998 e 2010 no radar.

     

    O mais forte análogo creio ser 2010, especialmente pelo comportamento da AMO.

     

    O mais fraco julgo ser 1998 que deve uma transição mais lenta/atrasada de um Super Nino para La Nina no decorrer do outono/inverno daquele ano. Especialmente Nino 1+2 que permaneceu "aquecido" até setembro/outubro. Quase desconsidero, mas mantenho numa plotagem para não deixar um viés muito pendente para as La Ninas com rápido estabelecimento pós um evento de El Nino, em 1998 a transição foi um pouco diferente do que agora se projeta. Mas por via das dúvidas...

     

    Em caso de considerarmos todos os análogos considerados para a projeção da SST (neste momento), o comportamento por analogia nos indicaria um inverno JJA promissor:

     

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    O comportamento esperado para a SST também seria bastante favorável, especialmente no Atlântico Sul.

     

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    Mas se tirarmos o análogo mais fraco que é 1998, deixando os outros anos, as perspectivas tendem a ficar ainda mais interessantes.

     

     

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    Na SST:

     

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    Vamos acompanhando porque esse JJA tem um cenário bem mais favorável do que vivenciado no último ano.

     

    Abs

     

     

    Ótima análise Caio, parabéns! Também acredito que 2010 tem bastante força como análogo de 2024, mas temos que considerar também o fato de que globalmente o clima não é mais o mesmo, com temperaturas globais mais elevadas e também as projeções de uma La Niña mais forte como o Coutinho lembrou.

     

    Enfim, nenhum ano é igual ao outro, podemos ter muitas surpresas boas... mas também e ruins!

     

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  19. Em 11/03/2024 em 12:38, LucianoD disse:

    2016

     

     

                             1+2      3       3.4     4

    02MAR2016     0.9     1.8     2.0     1.3

    09MAR2016     1.0     1.7     1.8     1.4

    16MAR2016     1.2     1.6     1.6     1.2

    23MAR2016     1.3     1.3     1.4     1.2

    30MAR2016     1.4     1.3     1.3     1.0

    06APR2016     1.0     1.2     1.1     0.8

    13APR2016     -0.1    0.9     1.1     0.6

    20APR2016     -0.2    0.3     1.0     0.8

    27APR2016     0.0     0.2     0.7     0.8

    04MAY2016     0.6     0.2     0.6     0.8

    11MAY2016     0.7     0.1     0.4      0.6

    18MAY2016     0.4     -0.4    0.0     0.5

    25MAY2016     0.2     -0.4    -0.2    0.4

    01JUN2016     0.3     -0.3    -0.2    0.3

    Seria  incrível um novo inverno 2016! Mas ainda acho que estamos mais para 2010...

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  20. Em 10/03/2024 em 21:56, RamirezFZ disse:

    Opa, assim torço também para que seja, é muito triste e até frustrante perder alguns registros oficiais nessas ocasiões, nos últimos anos não tem sido tão errático o funcionamento, mas nas datas referidas, há diversos pontos onde não adianta nem interpolar, alguns anos possuem semanas inteiras faltando :(
    Desconheço a data que você assumiu mas parabenizo o serviço, claramente melhorou nos últimos anos!

    ---

     

    Esse nome me é familiar, você por acaso participou de algum estudo relacionado a condições internas de residências urbanas? Juro que vi um nome similar referenciado em um trabalho de um colega engenheiro... Talvez esteja confundindo as coisas rsrs

     

    História longa essa! Mas tentarei resumir: a estação do INMET foi instalada no Centro Politécnico da UFPR nos anos 1970 através de um acordo de cooperação técnica. O acordo teve como responsável o Prof. Iwamoto (Dep. de Física) e tinha validade de 5 anos. Depois que venceu nunca mais foi renovado e a estação vinha funcionando irregularmente no campus, usando um espaço com escritório, luz, telefone, internet e água.

     

    A situação ficou crítica quando os últimos observadores meteorológicos concursados aposentaram por volta de 2017, ficando apenas um observador terceirizado para as leituras da convencional (e a automática já vinha falhando nos dias frios). Ao ver essa situação, eu como prof. da área de Climatologia resolvi refazer o acordo de cooperação, corri atrás de toda burocracia e entrei com o processo em outubro de 2019. O processo só foi concluído em março de 2021 porque a direção do INMET em Brasília demorou a assinar o acordo. Assim que assumimos a coordenação, três meses depois demitiram o terceirizado e Curitiba ficou sem observador na convencional e com a automática falhando nos dias frios.

     

    Eu e outro colega montamos um projeto de extensão às pressas para funcionar na estação e criamos um cronograma com a equipe para fazer a leitura de dados básicos da convencional para não perder informações até que o INMET viesse arrumar a automática. E assim foi, fiquei teimosamente cobrando o INMET e eles primeiro vieram trocar algumas peças pra ver se resolvia... não resolveu! Depois cobrei novamente e eles trocaram a estação inteira ano passado! Agora é torcer para o problema ter se resolvido!

     

    Quanto ao estudo das condições internas de residências, tenho um artigo feito a partir do TCC de uma aluna que foi publicado sobre esse tema na Revista Brasileira de Climatologia, talvez você tenha visto ele!

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