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Brasil Abaixo de Zero

Vinicius Lucyrio

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Everything posted by Vinicius Lucyrio

  1. Vamos lá. Temos batendo a porta um evento de frio potencialmente histórico. Primeiro vamos a uma descrição dia a dia. Pretendo fazer um paralelo da última rodada do ECMWF e da 12Z do GFS. 04/07/2019 É quando a alta começa a subir pela Argentina. Neste dia, o tempo fica bem instável no Paraná e sul do Mato Grosso do Sul, com possibilidade de temporais e altos acumulados pela madrugada e manhã; durante a tarde, o risco passa a ser do centro do MS e SP, especialmente sul do estado. À noite, a alta já se encontra no centro da Argentina com 1032hPa (ECMWF), e o ar gelado começa a invadir o sul do RS. 05/07/2019 Durante a madrugada do dia 5, o ar polar arranca com força para o Sul do país, e com presença de precipitação e temperaturas entre -3 e -6°C em 850hPa, pode nevar em pontos da Campanha Gaúcha. Pela manhã, a massa polar avança mais e outras regiões do Rio Grande do Sul podem ter neve, desde a Campanha, passando pelo centro até a Serra Gaúcha; esta última pode ter precipitação invernal intensa nas encostas voltadas para sul e sudoeste. Em São Paulo, chove forte com possibilidade de ventos fortes e granizo. À tarde, a precipitação pode se tornar mais ampla e volumosa enquanto a alta continua a avançar pelo interior do continente. O amplo e forte cavado em 500hPa é a forçante para que boa parte desta precipitação ocorra, e o efeito orográfico permanece. Com os dados das simulações de hoje, a neve pode acumular em pontos como Gramado e São Francisco de Paula, além das áreas mais altas na Serra. A possibilidade de acumulação existe também para pontos mais altos no centro do RS e Planalto Médio. À noite, o ar polar já será sentido no Mato Grosso do Sul e sudoeste de São Paulo, com a linha de 0°C em 850hPa atingindo estas regiões. A janela de neve permanece por todo o dia no RS e Serra Catarinense, a partir do meio dia no Planalto Norte de SC; no sul do PR há chances a partir do fim da tarde. Entre o fim da tarde e noite há possibilidade de nevar até mesmo nas áreas mais baixas do leste do RS, incluindo a região metropolitana de Porto Alegre. A tarde do dia 5 deve ser especialmente gelada, provavelmente com temperatura abaixo de 0 antes das 3 da tarde nos pontos acima de 1300m na Serra Geral. Todo o Rio Grande do Sul, todo, sem exceção, deve ter temperaturas abaixo dos 10°C durante todo o dia. 06/07/2019 Durante a madrugada do dia 6, a temperatura sofre forte queda no Mato Grosso do Sul e em São Paulo, além do Triângulo Mineiro e sul de MG, e sul de GO. Em São Paulo, muitas estações terão a mínima absoluta deste evento neste dia, e que podem ser menores que as registradas no segundo pulso de julho de 2000 (15 a 18/07). Este prognóstico é perigoso d ser feito, mas há risco de geada negra no norte do Paraná e sudoeste de São Paulo devido ao vento que acompanha o avanço do ar polar. São Paulo capital pode ter mínima na casa dos 1-3°C na maior parte da cidade. Curitiba pode ir aos -2/-3°C. O desenho sinótico é de uma erupção polar clássica: alta centrada entre o Paraguai e o Mato Grosso do Sul, com bordas atingindo sem dificuldades o sul de GO e MT, Triângulo Mineiro e São Paulo, com uma baixa em superfície no Atlântico não tão distante da costa e um forte e amplo cavado em 500hPa orientado praticamente de forma meridional (norte-sul), com um cavado polar intenso em altos níveis, com o Jato Polar atingindo o sul de SP (o que é muito raro). Sobre a possibilidade de geada: é grande em toda a área cinza do mapa, em especial norte do Paraná, sul e leste do MS, sudoeste e centro de SP. Esta área em cinza é uma região com pouquíssimo conteúdo de vapor d'água na atmosfera, o que faz com que quase a totalidade do calor perdido para o espaço ao anoitecer não seja retido por moléculas de água e reemitidas, permitindo que a queda de temperatura seja consistente e intensa. É prudente que os órgãos competentes façam desde já alertas para que os produtores destas áreas se preparem. Sobre a neve: ela continua durante a madrugada, e cito a possibilidade de neve nos pontos mais altos da Serra do Mar na divisa entre o PR e SP. Essa é a extensão máxima da linha de 0°C em 850 apontada por ora: Durante a tarde, as temperaturas sobem, mas não muito. O céu permanece encoberto desde o norte do RS até o sul do PR, e leste de SP. As máximas devem ficar em torno de 12-16°C em grande parte do interior de SP, mesmo na presença de sol; na RMSP espera-se máxima na casa dos 11-13°C. A tarde deve ser fria também no Rio de Janeiro, todo o sul de MG e Triângulo. No Sul, temperaturas muito baixas mesmo onde houver sol; no norte do PR, máximas em torno de 12-14°C, e na Serra Geral entre 2 e 5°C. O sol mal baixa e a temperatura já deve atingir valores muito baixos, e a noite pode ser a mais fria desde 2000 no Sudeste, GO, MS e norte do Paraná. Com a temperatura abaixo de 0°C em 700hPa, durante a passagem do cavado, há alguma chance de precipitação invernal nos pontos mais altos da Serra da Mantiqueira entre a manhã e o começo da tarde. O modelo GFS aponta cenário similar, só que com menos precipitação. 07/07/2019 Deve ser a noite mais fria na maioria das regiões citadas. Áreas como Goiânia, Brasília e Belo Horizonte, além da Zona da Mata mineira, devem ter o fim do jejum forçado de frio, com mínimas não vistas há vários anos. Goiânia e Brasília estão no limite da confusão dos modelos, pois ainda é incerto, apesar da tendência. Interior de São Paulo, Mato Grosso do Sul, grande parte de Minas Gerais, Paraná e centro-sul de Goiás devem estar preparados para a geada, que pode ser muito forte/severa em vários locais; temperaturas abaixo de 0 nas baixadas destes locais são esperadas. Na Serra Geral, Planalto Norte de SC e sul do PR podem ter picos de -7/-9°C em vários locais. Temperaturas baixíssimas também podem ocorrer nas baixadas da Campanha Gaúcha. No litoral e leste de SP e RJ, as mínimas podem ser atrapalhadas pela nebulosidade. Durante a tarde a temperatura sobe mais, mas permanece abaixo dos 20°C no Paraná, centro, sul e oeste de SP, e sul de MG. Com a maritimização progressiva da alta, as mínimas permanecem muito baixas apenas nas baixadas no dia 8. Sobre comparações com eventos do passado, a onda de frio do ECMWF está cada vez mais próximo do pulso ocorrido em 16-18/07/2000 no desenho sinótico. O cenário está praticamente consolidado e passará apenas por ajustes nas próximas rodadas. Sobre as saídas do modelo CMC: ele é bom parâmetro para baixadas. Não leve tão a sério os valores para áreas tão amplas.
  2. O cenário mais próximo, mas ainda assim com diferenças importantes, é o segundo pulso de Julho/2000. NÃO SURTEM.
  3. Analisando o ensemble do GFS e ECMWF, posso afirmar que a bomba vem. Talvez seja a onda de frio mais ampla e forte em 19 anos. Sobre desenhos sinóticos parecidos, procurei incansavelmente nas reanálises e não achei nenhum parecido. Vai servir de referência para erupções futuras, porém, como o @VitorVM acabou de me dizer no grupo, pode ser uma decepção grande ou então uma surpresa boa. Aposto na segunda opção, mas diante da falta de precedentes fica difícil saber. Façam suas apostas. Caso o cenário não sofra reviravolta até as 12Z do GFS de amanhã, teremos bolão.
  4. O desenho sinótico difere bastante, especialmente das de jun/16, jul/00 e principalmente jun/94. Em jun/11 a alta subiu até bem mais ao norte do que se tem apontado até então.
  5. Mesmo atrasado, permita-me fazer uma correção, Renan: Poço dos Andes é o nome que foi dado por Carlos Girardi, em seu artigo de 1983, a uma "clareira" no Pacífico ao largo da costa do Chile, que é caracterizada pela ausência de nebulosidade (o que dava uma tonalidade negra as imagens de satélite, por isso 'poço'), com um ramo frontal a sudoeste semi-estacionário, e que segundo o autor, em uma época em que a modelagem ainda era luxo e a capacidade computacional era muito baixa, servia de prognóstico para geadas no Sul e possivelmente Sudeste nos próximos 3/4 dias. De fato, não é um fenômeno exclusivo de ondas de frio intensas, mas pode ser mais persistente quando há vários pulsos na sequência, como é o caso de agora. A ASPS tenta seguir seu curso natural, mas a ondulação em altos e médios níveis torna o quadro um tanto persistente. Em geral, a alta no Pacífico acompanha crista em altos níveis. Teremos esse perfil de ASPS persistente na costa do Chile mandando seus braços para cá, juntamente com uma crista amplificada em 250mb, até o dia 6.
  6. Update das 12Z: há suporte do GFS e CMC para um frio fora do normal. CMC chega a dar -10°C para a Serra Catarinense. Vamos acompanhando.
  7. A última rodada do Euro, apesar de ter praticamente ignorado o pulso de frio do dia 4, fortaleceu e ampliou a ação do pulso do dia 6. A considerar esta rodada, todo o Sul, São Paulo, e sul e Triângulo Mineiro teriam frio muito intenso entre os dias 6 e 8. No Sudeste, maior intensidade na manhã do dia 8 com possível geada ampla. No Sul, cenário consistente com mínimas na ordem de -8/-9°C em General Carneiro-PR, -9/-11°C nas baixadas da Serra Geral, -3°C em Curitiba e na casa dos -1/1°C no norte do Paraná. Será seguramente a maior onda de frio em 19 anos caso o cenário se mantenha nas próximas rodadas. Em superfície, se a posição da alta melhorar o frio se torna mais democrático ainda. Outros modelos globais, como GFS e CMC, seguem a tendência. Em se tratando de tendência, para o Sul é praticamente certo que algo de forte intensidade chegue, mas para o Sudeste o cenário ainda segue aberto e nebuloso. Para exemplificar, o meteograma com todas as simulações dos 50 membros do ECMWF para Caçador-SC e Pirassununga-SP:
  8. A chance existe, mas há um porém que tem aparecido nos modelos há alguns dias: a umidade advectada pelo ciclone pode gerar nebulosidade baixa na RMSP na próxima madrugada, apesar da alta garantir estabilidade. Vamos ficar na torcida.
  9. Mínimas de hoje aqui nos arredores de Matão-SP: 5,5°C Cordeirópolis 5,9°C Torrinha 6,0°C Borborema 6,2°C Corumbataí 6,3°C Itirapina 7,0°C Ariranha 7,2°C Limeira 7,3°C Pindorama 7,7°C Analândia 7,8°C São Carlos 8,2°C Pradópolis 8,4°C Bauru 8,4°C Rio Claro 8,8°C Ibitinga 9,6°C Ribeirão Preto Fonte: Inmet e Ciiagro Aqui em Matão a temperatura começou a cair ontem por volta das 14:00, que foi quando o céu ficou mais escuro a oeste e o vento aumentou. As 21:00 o céu já estava limpo e a temperatura caiu ainda mais. A mínima de ontem foi de 10,7°C às 23:55 e a de hoje foi 7,4°C. À tarde, a máxima não deve passar de 22°C. A expectativa é que a próxima noite seja mais fria em especial nas regiões de baixada e encosta,
  10. Essa diferença em relação ao previsto vai ser mais proeminente nas baixadas, como de costume. O modelo CMC costuma antecipar bem esse comportamento, vamos aguardar a 12Z. Em áreas rurais e algumas baixadas urbanas, há chances sim, Victor. Espero geada aqui em Itajubá e lá em Matão também, onde estarei durante a onda de frio.
  11. Pessoal, tenho tido muito pouco tempo por conta do semestre pesado na faculdade, mas vou tentar falar brevemente sobre a onda de frio. De 3 dias atrás até ontem, houve intensificação incremental dos modelos sobre a massa de ar frio que já está adentrando o continente. Entretanto, durante a madrugada os principais modelos (GFS e ECMWF) deram uma desintensificada, flutuação normal, não se assustem. Ainda acredito em nova intensificação dos modelos até a tarde de amanhã, como é de costume. Em comparação ao pico de maio de 2018, a intensidade em SP e MG pode ser a mesma ou até mais forte na que se aproxima. A principal diferença, além do desenho sinótico, é a amplitude que o ar frio alcança. Não deve ser tão ampla quanto a de 2018, então Goiânia, Brasília e arredores devem ver a chuva associada ao cavado frontal avançar mas sem tanto resfriamento na sequência. Por que estou falando da possibilidade de maior intensidade desta em relação à de 2018? Oras, a posição da alta no dia pico da onda de frio deve ser extremamente favorável à perda radiativa devido a estabilidade causada, além da atmosfera praticamente sem vapor d'água, o que inibe a retenção da radiação emitida pela superfície a partir do pôr do sol. Logo, centro-norte, leste e Vale do Paraíba em SP, além de parte do Triângulo Mineiro e sul de MG, podem ter mínimas até 4 a 6°C menores que as apontadas pelos modelos. Se depender do GFS, essa onda de frio vai ser mineira, pois maior parte do ar seco estaria nas regiões mineira que citei, incluindo Zona da Mata. ECMWF mostra uma ação um pouco mais restrita: Mantendo o cenário, ou intensificando um pouco, há possibilidade de geada em todo o sul de MG, centro-norte de SP e áreas o Triângulo Mineiro, tanto sábado quanto domingo.
  12. Favor continuarem a discussão sobre mudanças climáticas neste tópico: Esse tópico é para a discussão de teleconexões e previsões climáticas.
  13. @Sopron, eu era negacionista até entender a física por trás. Quando há uma maior concentração de gases do efeito estufa (fique claro, é um fenômeno natural, o aquecimento é provocado pelo desequilíbrio deste), há mais gases capazes de absorver a radiação de onda longa emitida pela superfície após o aquecimento dela pela radiação solar (de ondas curtas). Esses gases, absorvendo mais radiação, também reemitem mais radiação de onda longa, aquecendo mais a atmosfera e os oceanos. Os oceanos, estando aquecidos, liberam mais vapor, e conhecidamente o vapor d'água é um poderoso gás do efeito estufa. Então, resumidamente, temos o seguinte: mais CO2, CH4, entre outros na atmosfera liberando calor -> mais vapor d'água na atmosfera -> mais calor ainda retido na atmosfera. Então, mesmo alarmistas, as projeções podem fazer sentido pois os gases liberados não atuam sozinhos, eles provocam a retenção indireta de calor por outros compostos também. Isso que nem mencionei a energia que fica contida nos oceanos. A verdade é que gostamos do frio e não queremos aceitar que ele tende a ser mais raro.
  14. @Caco Pacheco veja o que eu falei sobre janeiro. Em nenhum momento citei dezembro, uma vez que esta tabela contém apenas dados de 2019. Mas sim, o fato de ter voltado à normalidade em dezembro* fez com que alguns tivessem a impressão de que o outono está começando, quando na verdade é apenas o verão voltando a ser verão e deixando de ser a fase seca da primavera. Edit*: em fevereiro, não em dezembro.
  15. Algumas mensagens foram movidas para o bate papo por não se encaixarem ao tema do tópico. Peço, por favor, que respeitem isso se não quiserem levar advertências ou mesmo suspensões.
  16. Fevereiro/2019 em Matão-SP (Vila Pereira) Depois de um início de mês tórrido, com a 3ª maior temperatura máxima da minha série (perde para duas marcas em fevereiro de 2014), a situação se normalizou e o mês conseguiu ainda fechar com anomalia negativa nas máximas e quase na média nas mínimas. Na média simples, a anomalia foi de -0,53°C. Itajubá-MG (Unifei) Em Itajubá, um mês praticamente dentro da média. Iniciou tórrido também, com quebra da maior temperatura máxima para fevereiro desde a instalação em abril de 2010 (a marca anterior era de 34,5°C em 2014). A média de mínimas foi a maior da série para o mês, fato que se deve, talvez, à chuva que ficou acima da média e pelo número alto de noites nubladas.
  17. Verão a todo vapor no estado de SP e sul de MG. Março vem tendo até agora, em muitas cidades, a maior taxa de precipitação/dia deste verão climático em Itajubá. Até hoje, a estação do Estiva, pertencente ao Cemaden, registrou 191mm, enquanto que a estação localizada no bairro Santo Antônio registrou 193mm. É visível o padrão que se segue e que, segundo o modelo europeu, não deve arredar o pé até pelo menos o dia 22. "Ah, mas algumas mínimas foram baixas neste mês!" sim, de fato, mas é bastante comum as mínimas caírem a 15~16°C em alguns dias no meses de verão por lá - o que torna o verão de lá bastante agradável no sentido de ter conforto térmico dentro das casas na maioria dos dias. Agora falando sobre a circulação no país como um todo, em março é comum que as primeiras altas mais fortes adentrem o continente, trazendo ar frio e provocando resfriamento em parte do Sul e oeste do MS. Uma dessas deve entrar por volta do dia 19, causando forte queda nas temperaturas no RS, SC, porção mais ao sul do PR, sul e oeste do MS, e também pode haver queda mais leve no sudoeste do MT e sul de RO. É o outono (transição de fato) querendo começar nestas regiões. Dando maior enfoque agora sobre regiões tropicais, não se espera a formação de nenhuma zona de convergência de umidade nos próximos dias devido à predominância de circulação anticiclônica em médios e altos níveis no Sudeste e Planalto Central. Toda a chuva prevista deve vir de áreas de instabilidade, ou pela maior atividade delas devido a aproximação de sistemas frontais pelo litoral.
  18. Há transição sim, Caco, duas ao ano, popularmente chamadas de outono e primavera. Esse negócio de transição verão-outono é uma complicação à toa. Aliás, em se tratando apenas de temperaturas: Interessante, vejo aqui um verão típico (exceto por janeiro, quente demais, o que pode ter causado essa impressão de que a volta à normalidade seja transição), sem transição nenhuma por ora.
  19. Eu sugeri a criação de um tópico só para esse assunto, o que daria mais destaque a isso e liberaria o monitoramento, mas o pedido foi completamente ignorado.
  20. Para amenizar as coisas, sugiro que crie um tópico para discutirmos estações climáticas e transições. Assim, evidenciaria o assunto e mais pessoas poderiam participar.
  21. Vou. Não tem nas regras algo claro sobre flood, mas existe a regra do bom senso também, essa é universal e não precisa ser verbalizada. Se eu vejo que a minha conduta incomoda mais do que agrada ao coletivo, eu simplesmente paro.
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